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Ativo Permanente / Depreciação, Amortização e Exaustão

Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária

O presente quadro de crescimento das atividades produtivas em que atravessa


a economia nacional e os incentivos do governo para a aquisição e renovação
de ativos, de certa forma obriga os empresários a adotar controles sobre o
investimento realizado e sobre os cálculos exigidos legalmente, tais como
depreciação e amortização. Diante deste cenário extremamente competitivo, é
importante que as empresas busquem métodos, técnicas, sistemas e filosofias
que lhe permitam avaliar se a estrutura existente é ideal para o desempenho da
atividade e se o devido controle é realizado de maneira eficiente.
Empresas especializadas ou o próprio departamento contábil, exercem funções
e atribuições atinentes à tarefas de controlar fisicamente, contabilmente e
realizar os devidos cálculos matemáticos concernentes aos bens patrimoniais.

2. NORMATIZAÇÃO DO CONTROLE DE ATIVO IMOBILIZADO.


O primeiro passo a ser dado é o conhecimento e a conscientização de todos
os colaboradores de que o Ativo Imobilizado é o conjunto de bens destinados a
manutenção da atividade econômica da empresa, seja na produção de
riquezas ou no controle e administração destes.
A Gestão eficiente começa na implantação de Normas de procedimentos,
que determinarão condutas a serem obedecidas quando do cumprimento das
rotinas administrativas de aprovação, compra, entrada, registro, identificação e
outros, bem como a responsabilidade física dos bens.
Os procedimentos devem ser distintos entre a área que realiza o controle e
todas as demais áreas da empresa, definidos da seguinte maneira:

Procedimentos – Gestor do Ativo Imobilizado:


Entrada e registro;
Identificação dos bens;
Controles individuais ou coletivos;
Baixas e transferências;
Guarda de documentação;
Fiscalização do cumprimento da Norma;
Inventário físico;

Procedimentos das demais áreas:


Preenchimento do formulário de solicitação de compra de ativo;
Aprovação dos pedidos de compra;
Entrada dos bens na empresa;
Solicitação de transferência de bens;
Ordens de serviço;
Solicitação de baixa e vendas;
Utilização dos bens exclusivamente nos interesses da empresa;
O gestor deverá a todo instante promover e rever a Norma afim de que ela
se enquadre nos anseios e particularidades da empresa.

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2.1. FORMAÇÃO DO CUSTO DE AQUISIÇÃO DE UM BEM.
O custo de aquisição compreenderá todos os valores pagos até o bem ser
colocado em condições de uso, entretanto, os tributos pagos devem ser
analisados em relação aos seus efeitos finais, como por exemplo o ICMS sobre
máquinas e equipamentos aplicados na produção (gerar riquezas) que podem
ser recuperados em 48 parcelas, observando a proporcionalidade das saídas
tributadas sobre as não tributadas.
Conforme o pronunciamento do IBRACON (Instituto do Auditores
Independentes do Brasil) nº 07 de 2001, são considerados como componentes
do custo de aquisição.
“ O custo de um bem imobilizado compreende o seu valor de compra, incluindo
custos de desembaraço alfandegário e impostos não restituíveis sobre a
compra, e quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo em
condições operacionais para o uso pretendido; quaisquer descontos comerciais
e abatimentos são deduzidos para chegar ao valor da compra.
(PRONUNCIAMENTO IBRACON Nº 07 2001,06).
Sendo assim, compete ao gestor do ativo, juntamente com as demais áreas
da empresa, analisar a viabilidade econômica no investimento de determinado
bem.

O valor mínimo para imobilizar um bem do ativo é de R$326,61 (trezentos e


vinte e seis reais e sessenta e um centavos) ART. 301 do RIR/99.

TAREFAS DO GESTOR DE ATIVO IMOBILIZADO.


O Sucesso da implantação e o desenvolvimento deste trabalho estão
diretamente relacionados com o grau de envolvimento do seu gestor. O seu
perfil deve ser de um detetive incansável na busca de eventuais ocorrências
que prejudique a atividade operacional da empresa, e ao mesmo tempo possua
bom senso para resolução de situações encontradas no dia-a-dia. Cabe a ele
promover a Norma estabelecida e fiscalizar o seu cumprimento, relacionando-
se com todos os colaboradores da organização.
Através de cálculos pré-estabelecidos e estudos de mercado realizados pela
área competente, o gestor estará em sintonia com a direção da empresa,
analisando o retorno do capital investido, o tempo de retorno, as despesas
acessórias do investimento e a melhor maneira para adquiri-lo, quer seja por
leasing, financiamentos, à vista, etc.

3. CONSIDERAÇÕES.

É comum encontramos nas grandes organizações deficiências em uma área


tão importante como a de Gestão do Ativo Imobilizado, por isso, é necessário a
conscientização dos administradores quanto a eficiência sobre um item de
grande representatividade em seu Ativo.
Em países desenvolvidos, este trabalho é realizado de maneira constante,
pois uma estrutura patrimonial evoluída e que não gere custos desnecessários,
tais como manutenções freqüentes, produção parada, acidentes de trabalho,
entre outros, refletem diretamente nos resultados obtidos.

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4- OPERAÇÕES ENVOLVENDO O ATIVO PERMANENTE
Este grupo opõe-se ao Ativo Circulante. Enquanto no Ativo Circulante são
classificadas Contas que representam Bens e Direitos que estão em circulação
na empresa, no Ativo Permanente são classificadas Contas representativas de
Bens e Direitos que correspondem a:
4.1 - INVESTIMENTO: Recursos aplicados na aquisição de Títulos
representativos do Capital de outras empresas desde que a empresa tenha
intenção de ficar com esses Títulos por mais de um ano; obtenção de Bens
destinados a gerar Rendas para a empresa, independentemente das suas
atividades operacionais; aquisição de obras de arte etc.;
4.2 - ATIVO IMOBILIZADO: Recursos aplicados na aquisição de Bens de
uso da empresa, como Moveis e Utensílios, Veículos, Computadores, etc.
Classificam-se também, neste subgrupo, as Contas representativas de Bens
Imateriais, como a Conta Benfeitorias em Bens de Terceiros;
4.3 - ATIVO DIFERIDO: Recursos aplicados em Gastos que contribuirão
para a formação do Resultado de mais de um Exercício Social, como ocorre,
principalmente, com os Gastos de Organização, Reorganização ou
Modernização.

5 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO


5.1 – DEPRECIAÇÃO
Depreciação é a diminuição parcelada de valor que sofrem os Bens de Uso
da empresa, em decorrência do desgaste pelo uso, da ação da natureza e da
obsolescência.
Contabilmente, depreciar consiste em considerar como Despesa ou custo de
um período, parte do valor gasto na compra dos Bens de Uso da empresa.
Os Bens sujeitos a Depreciação são os corpóreos (tangíveis, matérias), como ,
por exemplo, Computadores, Moveis e Utensílios, Imóveis (construções),
Instalações, Veículos etc. Esses são Bens contabilizados em contas que
figuram no Ativo permanente, subgrupo Imobilizado.
As causas que justificam a Depreciação são:
Desgaste pelo uso: Você compra um automóvel hoje. Daqui a cinco ou
seis anos esse automóvel, sendo usado diariamente, não terá o mesmo
rendimento de quando novo.
Ação da Natureza: O próprio automóvel anteriormente citado, por ficar
exposto ao sol, a chuva, sofre essas influencias climáticas e se desgasta.
Obsolescência: Antigamente existiam as calculadoras manuais, grandes,
de difícil manejo e transporte. Hoje, com os novos inventos, temos calculadoras
muito mais eficientes e em tamanhos incomparavelmente menores.

O encargo de depreciação somente é computável no resultado do exercício a


partir da época em que o bem é instalado, posto em serviço ou em condições
de produzir.

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O valor da depreciação acumulada não poderá ultrapassar o custo de
aquisição do bem a que se refere corrigido monetariamente. O mesmo se
aplica à amortização e à exaustão.

Os encargos de depreciação dos bens do ativo imobilizado que tenham


ocorrido durante a fase pré-operacional serão escriturados no ativo diferido
para posterior amortização, no prazo mínimo de cinco anos e máximo de dez
anos.

Não é admitido o registro de quota de depreciação em relação aos seguintes


bens:

• terrenos, salvo em relação aos melhoramentos e contruções;


• prédios e construções não alugados nem utilizados por seu proprietário
na produção de seus rendimentos ou imóveis destinados à venda;
• bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de
arte ou antiguidades;
• bens em relação aos quais seja registrada quota de exaustão.

Os prazos usualmente admitidos, bem como as respectivas taxas de


Depreciação dos Bens mais comuns, são:

Anos
Taxa de
anual vida
útil
Edifícios 4% 25
Máquinas e Equipamentos 10% 10
Instalações 10% 10
Móveis e Utensílios 10% 10
Veículos 20% 5
Computadores e periféricos 20% 5

As taxas poderão ser


superiores se a empresa
comprovar, por laudo pericial,
a diminuição da vida útil do
bem.

DEPRECIAÇÃO DE BENS USADOS

A taxa de depreciação de bens usados, para fins de apuração do custo ou


despesa operacional das empresas tributadas pelo lucro real, tem parâmetros
fixados pela IN 103/84 da SRF, podendo a mesma ser calculada considerando
como prazo de vida útil o maior dentre:

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1. Metade do prazo de vida útil admissível para o bem adquirido novo;
2. Restante da vida útil do bem, considerada esta em relação á primeira
instalação para utilização.
Assim, por exemplo, um caminhão de carga, cuja vida útil é de 4 anos, se
adquirido após 3 anos de fabricação, poderá ser depreciado em 2 anos,
aplicando-se a taxa de 50% ao ano (ao invés de 25% a.a., que seria a taxa
para o caminhão novo).
DEPRECIAÇÃO ACELERADA CONTÁBIL (em função dos turnos)
Em relação aos bens móveis, poderão ser adotados, em função do número de
horas diárias de operação, os seguintes coeficientes de depreciação acelerada
(Lei 3.470/58, art. 69):

I – um turno de oito horas................................1,0;

II – dois turnos de oito horas............................1,5;

III – três turnos de oito horas............................2,0.

Portanto, a utilização da aceleração da depreciação contábil, quando há mais


de um turno diário de operação, poderá permitir uma contabilização maior de
encargos dedutíveis na apuração do resultado tributável.

Base: art. 312 do Regulamento do IR/99.

DEPRECIAÇÃO DAS PARTES E PEÇAS DE EQUIPAMENTOS SUBSTITUÍDOS

As contas que registram recursos aplicados para manutenção em almoxarifado


de partes e peças, máquinas e equipamentos de reposição, que têm por
finalidade manter constante o exercício normal das atividades da pessoa
jurídica, devem ser classificadas no ativo imobilizado.
As partes e peças que quando aplicadas em substituição das danificadas
resultarem em aumento de vida útil superior a um ano, prevista no ato de
aquisição do bem, deverão ser acrescidas ao valor desse bem. Caso contrário,
poderão ser computadas como custo ou despesa operacional (RIR/99, art. 301
e §§ 1º e 2º).

Métodos de Depreciação
Existem três métodos principais de depreciação:
1. Método Linear (ou Quotas Constantes)
É o método que contabiliza, como despesa ou custo, uma parcela constante do
valor do bem em cada período.
Exemplo: A empresa comprou, no início de janeiro, um veículo com vida útil
estimada de 5 anos pelo valor de $ 30.000,00, sem valor residual estimado.
Qual será o valor da depreciação?
No final do primeiro ano, deverá reconhecer a despesa de depreciação de
$ 30.000,00 : 5 = $ 6.000,00 por ano.
Para calcularmos o valor da depreciação mensal, para efeito de apuração de
resultados mensais, basta dividir o valor da depreciação anual por 12:
R$ 6.000,00 : 12 = R$ 500,00 por mês.

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Se considerarmos um valor residual de R$ 3.000,00 o valor anual da
depreciação será:
($ 30.000,00 - $ 3.000,00) : 5 = $ 5.400,00 por ano.
Para calcularmos o valor da depreciação mensal, para efeito de apuração
de resultados mensais, basta dividir o valor da depreciação anual por 12:
R$ 5.400,00 : 12 = R$ 450,00 por mês.
A contabilização do valor da depreciação mensal será efetuada da
seguinte forma: débito de despesa de depreciação e crédito da conta
Depreciação Acumulada, portanto o lançamento será:
Débito – Despesa de Depreciação $ 450,00
Crédito – Depreciação Acumulada $ 450,00

No final do primeiro ano, o Ativo Imobilizado da empresa deverá ser


apresentado no Balanço Patrimonial da seguinte forma:
Veículos $ 30.000,00
(-) Depreciação Acumulada ($ 6.000,00) $ 24.000,00
Desta forma, o leitor do balanço saberá a idade aproximada do Ativo
Imobilizado da empresa.

2. Soma dos Dígitos


Este método consiste em somar os algarismos desde a unidade até o
algarismo que representa o número de anos da vida útil do bem. No
exemplo do item anterior, sem considerar o valor residual, teríamos:
1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15
Quota do 1o. Ano = 5/15 x $ 30.000 = $ 10.000
Quota do 2o. Ano = 4/15 x $ 30.000 = $ 8.000
Quota do 3o. Ano = 3/15 x $ 30.000 = $ 6.000
Quota do 4o. Ano = 2/15 x $ 30.000 = $ 4.000
Quota do 5o. Ano = 1/15 x $ 30.000 = $ 2.000
soma = $ 30.000
Neste método, o valor mensal da depreciação:
no primeiro ano, seria de R$ 10.000,00 : 12 = R$ 833,33.
no segundo ano, seria de R$ 8.000,00 : 12 = R$ 666,67.
no terceiro ano, seria de R$ 6.000,00 : 12 = R$ 500,00.
no quarto ano, seria de R$ 4.000,00 : 12 = R$ 333,33.
no quinto ano, seria de R$ 2.000,00 : 12 = R$ 166,67.

3. Saldo Decrescente
Também denominado método de Matheson ou Exponencial, ou ainda
método da porcentagem fixa sobre o valor contábil.
Porcentagem anual = 1 – n valor residual
Custo do bem
Onde n é o número estimado de anos da vida útil do bem.
Usando o exemplo anterior e supondo um valor residual de R$ 1.500,
teríamos:
% anual = 1 – 5 1.500
30.000
% anual = 1 – 0,54928
% anual = 0,45072 ou 45,072%
Quota do 1o. Ano = 45,072% x 30.000 = $ 13.521,60

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Quota do 2o. Ano = 45,072% x 16.478,40 = $ 7.427.15
Quota do 3o. Ano = 45,072% x 9.051,25 = $ 4.079,58
Quota do 4o. Ano = 45,072% x 4.971,67 = $ 2.240,83
Quota do 5o. Ano = 45,072% x 2.730,84 = $ 1.230,84
Total = $ 28.500,00
Neste caso, a depreciação mensal seria de:
No primeiro ano = R$ 13.521,60 : 12 = R$ 1.126,80
No segundo ano = R$ 7.427,15 : 12 = R$ 618,93
No terceiro ano = R$ 4.079,58 : 12 = R$ 339,97
No quarto ano = R$ 2.240,83 : 12 = R$ 186,74
No quinto ano = R$ 1.230,84 : 12 = R$ 102,57
O incoveniente deste método é a necessidade de um valor residual para
proceder o cálculo da depreciação.

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