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CLOUD COMPUTING – UMA COMPILAÇÃO DE IDÉIAS SOBRE O TEMA

Cloud Computing ou Computação nas Nuvens é o termo usado para fazer referência
essencialmente à idéia de utilizarmos em qualquer lugar e independente de plataforma as
mais variadas aplicações por meio da internet e com as mesmas facilidades de tê-las instaladas
em nossos próprios computadores.

Segundo Taurion, o termo surgiu em 2006 em uma palestra de Eric Schimdt da Google,
sobre como sua empresa gerenciava seus data centers, atualmente a o termo está do cerne de
todo o movimento de profundas transformações do mundo da tecnologia (TAURION, 2009).

A computação na nuvem é o novo modelo de computação emergente que move todos


os dados e aplicações dos usuários para grandes centros de armazenamento. Com isso, as
aplicações e os sistemas de hardware são distribuídos na forma de serviços baseados na
internet. Fundamentada em conceitos já estabelecidos previamente, como a virtualização e o
modelo pay-per-use (CHIRIGATI, 2009).

Podemos considerar o Cloud Computing é o novo modelo de serviço disponível na


internet. O requisito para utilizar os serviços na nuvem é ter o computador conectado na
internet. Todos os serviços de processamento e armazenamento ficam disponíveis na grande
rede mundial, com isso podemos dizer que voltamos às antigas, onde temos um “terminal
burro” que deixa todo trabalho “pesado” na Cloud Computing.

Dentro daquilo que entendemos da Nuvem tudo se disponibiliza através de serviços e


a sua topologia se apresenta como Software como Serviço – Software as Service (SaaS), onde o
usuário ou o contratante não precisa se preocupar com licenças de uso para instalação,
resumidamente nesta modalidade, no máximo paga-se um valor periódico – tal como uma
assinatura – baseado somente nos recursos utilizados e/ou tempo de uso dos mesmos.

Isso significa essencialmente redução de custos, dado a simplicidade de contratação do


serviço, não há custos de instalação, atualização e manutenção, isto fica por conta do
fornecedor do serviço.

Dentro da topologia e características da nuvem ainda existem Plataforma como serviço


– Plataform as Service (PaaS), inclui todos os praticamente todos os recursos necessários a
operação, como armazenamento, banco de dados, escalabilidade, suporte a linguagem de
programação, segurança entre outros.

A Infra-estrutura como serviço – Infraestructure as Service (IaaS), semelhante a


topologia de plataforma, mas aqui o foco é na estrutura de hardware ou de máquinas virtuais,
com o usuário tendo o inclusive acesso a recursos do sistema operacional.

Existem ainda algumas outras variações como (DaaS) e (TaaS), onde o primeiro se
refere a serviços de Data Base e o outro diz respeito a Ensaios ou Testes em nível de execução.

Para muitos a computação nas Nuvens é uma mudança de paradigma, e como tal leva
certo tempo para sua adoção, além dos fatores relativos a cerne das tecnologias usadas um
fator determinante e que muitas empresas ainda fazem ressalvas é o fator segurança.

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Quanto a este tópico segundo (BRODKIN, 2008) faz um alerta e enumera 7 riscos que a
Computação nas nuvens enfrenta.

1 - Acesso privilegiado de usuários: Dados sensíveis sendo processados fora da


empresa trazem, obrigatoriamente, um nível inerente de risco. Os serviços terceirizados fogem
de controles “físicos, lógicos e de pessoal” que as áreas de TI criam em casa. “Consiga o
máximo de informação que você precisa sobre quem vai gerenciar seus dados. Solicite aos
fornecedores que passem informações específicas sobre quem terá privilégio de administrador
no acesso aos dados para, daí, controlar esses acessos,” orienta Brodkin.

2 - Cumprimento de regulamentação: As empresas são as responsáveis pela segurança


e integridade de seus próprios dados, mesmo quando essas informações são gerenciadas por
um provedor de serviços. Provedores de serviços tradicionais estão sujeitos a auditores
externos e a certificações de segurança. Já os fornecedores de cloud computing que se
recusem a suportar a esse tipo de escrutínio estão “sinalizando aos clientes que o único uso
para cloud é para questões triviais,” segundo Brodkin.

3 - Localização dos dados: Quando uma empresa está usando o cloud, ela
provavelmente não sabe exatamente onde os dados estão armazenados. Na verdade, a
empresa pode nem saber qual é o país em que as informações estão guardadas. Pergunte aos
fornecedores se eles estão dispostos a se comprometer a armazenar e a processar dados em
jurisdições específicas. E, mais, se eles vão assumir esse compromisso em contrato de
obedecer aos requerimentos de privacidade que o país de origem da empresa pede.

4 - Segregação dos dados: Dados de uma empresa na nuvem dividem tipicamente um


ambiente com dados de outros clientes. A criptografia é efetiva, mas não é a cura para tudo.
“Descubra o que é feito para separar os dados,” recomenda Brodkin. O fornecedor de cloud
pode fornecer a prova que a criptografia foi criada e desenhada por especialistas com
experiência. “Acidentes com criptografia pode fazer o dado inutilizável e mesmo a criptografia
normal pode comprometer a disponibilidade”.

5 - Recuperação dos dados: Mesmo se a empresa não sabe onde os dados estão, um
fornecedor em cloud devem saber o que acontece com essas informações em caso de
desastre. “Qualquer oferta que não replica os dados e a infraestrutura de aplicações em
diversas localidades está vulnerável a falha completa,” diz o Brodkin. Pergunte ao seu
fornecedor se ele tem a “a habilidade de fazer uma restauração completa e quanto tempo vai
demorar”.

6 - Apoio à investigação: A investigação de atividades ilegais pode se tornar impossível


em cloud computing, “Serviços em Cloud são especialmente difíceis de investigar, por que o
acesso e os dados dos vários usuários podem estar localizados em vários lugares, espalhados
em uma série de servidores que mudam o tempo todo. Se não for possível conseguir um
compromisso contratual para dar apoio a formas específicas de investigação, junto com a
evidência de que esse fornecedor já tenha feito isso com sucesso no passado.”, alerta Brodkin.

7 - Viabilidade em longo prazo: No mundo ideal, o seu fornecedor de cloud computing


jamais vai falir ou ser adquirido por uma empresa maior. Mas a empresa precisa garantir que

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os seus dados estarão disponíveis caso isso aconteça. “Pergunte como você vai conseguir seus
dados de volta e se eles vão estar em um formato que você pode importá-lo em uma aplicação
substituta,” completa o Brodkin.

Em relação a todas estas questões, cria-se a necessidade de ações, estudos e debates


de forma a estabelecer as melhores práticas e padrões para as empresas que oferecem
serviços de Cloud Computing, proporcionando assim um ambiente cada vez mais seguro para
comportar os dados e aplicações de empresas e também a manutenção da privacidade dos
dados de usuários comuns.

A preocupação nesse aspecto fez com que a entidade Cloud Security Alliance lançasse
a segunda versão de um documento com orientações para segurança nas nuvens (CSA, 2009)
publicado em dezembro de 2009, o relatório feito por especialistas na área de Cloud
Computing da indústria, acadêmicos e membros governamentais. Neste relatório contém os
principais problemas de segurança, as vulnerabilidades, os riscos e as recomendações para
garantir a segurança de clientes de empresas que oferecerão serviços de Cloud Computing, as
recomendações legais para a utilização e oferecimentos do serviço.

Ainda sobre a áurea do tema segurança, outros aspectos são primordiais, merecendo
destaques, eles são a: confidencialidade, integridade e disponibilidade.

Confidencialidade foi definida pela Organização Internacional de Normalização (ISO) na


norma ISO-17799 como "garantir que a informação seja acessível apenas àqueles autorizados a
ter acesso" e é uma pedra angular da segurança da informação. A confidencialidade é uma das
metas do projeto para muitos sistemas de criptografia, tornada possível graças à prática de
técnicas de criptografia moderna. Em um sistema que garante a confidencialidade, um terceiro
entra em posse de informações trocadas entre o remetente e o destinatário não é capaz de
extrair qualquer conteúdo inteligível.

Esta normalização indica que quanto à integridade da informação, esta visa garantir
que a informação outrora manipulada mantenha todas as características originais
estabelecidas pelo proprietário da informação, que inclui o controle de mudanças e a garantia
do ciclo de vida da informação. Finalizando a tríade básica da segurança conhecida por CID,
nos deparamos com a disponibilidade das informações, que igualmente busca garantir que a
informação esteja “sempre” disponível para o uso legítimo, ou seja, para os autorizados pelo
proprietário da informação.

Quando se tenta vender uma idéia seja ela muito boa ou não, vemos que podemos
cometer alguns erros se não analisarmos corretamente as vantagens e desvantagens,
principalmente em se tratando de novas tecnologias, mudanças de paradigmas, etc.

Uma pequena análise sobre as desvantagens da Nuvem incide primeiramente na sua


maior característica enquanto sistema distribuído, ela faz uso da grande rede, ou seja, ficamos
dependentes da conexão, o que fazer caso não haja a tão pretendida disponibilidade, ou haja
perda de conexão seja por responsabilidade do contratado ou do contratante? Naturalmente
pode haver utilização temporária off-line, mas por quanto tempo sua empresa está disposta a
esperar que o sistema normalize, ou quanto você pagará para que este intervalo seja

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realmente diminuído. Outra desvantagem não muito bem analisada é a variável de perda de
dados, um valor ignorado muitas vezes, por acreditar que uma pergunta não precisa ser
respondida, mas deve: “Será que nossos dados serão periodicamente copiados? E com qual
freqüência?” “Será que nossos dados podem ser recusados a qualquer momento?” “Em quanto
tempo caso afirmativo?” É determinante saber quais tipos de “crimes” podem me barrar de
acessar meus próprios dados, bem como se seus dados estão realmente protegidos no caso de
falha do sistema.

De acordo com algumas pesquisas a segunda maior preocupação com a Nuvem se dá


na comunicação de dispositivos periféricos conectados. Deve-se garantir antes de mergulhar
na Nuvem que todos os dispositivos conseguirão se comunicar e trabalhar bem com as
aplicações Cloud.

Existem ainda outros fatores que pelo menos aqui no Brasil parecem que não foram
completamente discutidos como as questões jurídicas quanto à propriedade dos dados, por
exemplo, entre outros.

Não há como negar o futuro das aplicações Cloud realmente em maior escala do que
vemos hoje em dia, seus benefícios financeiros quando se olha a fatura a ser paga no final do
mês, obviamente tanto quanto bem analisada tenha sido a solução implementada em cada
caso.

Lembrando de outras variantes também chamadas de vantagens na adoção de Cloud


Computing são a Escalabilidade ou Elasticidade que é a capacidade de aumentar ou diminuir
sua capacidade de processamento e poder pagar apenas por aquilo que realmente usou. Isso é
um sonho se levarmos em consideração que atualmente quando se precisa aumentar
principalmente o poder computacional de uma empresa sempre compra-se mais do que se
necessita, mesmo que por algum tempo esse “plus computacional” obtido fique sem uso, ou
seja você paga por algo para por algum período de tempo ficar sem consumi-lo, isso é muito
ruim de explicar para quem realmente assina o cheque. Neste aspecto é muito atraente pagar
pela demanda.

Há ainda outros fatores atraentes como agilidade na hora de configurar e


redimensionar o servidor, sem interferir nas aplicações. Garantia de servidores dedicados e
alguns consideram a segurança como vantagem. Se o hardware não é meu não preciso me
preocupar com relação à compatibilidade de instalação, configuração ou testes de ambiente,
coisa comum quando compramos mais infra-estrutura, periféricos para suprir nossa
necessidade, pois além de tudo temos de garantir que o aquilo que foi solicitado e comprado
realmente servirá depois de adquirido as nossas necessidades.

No mundo existem muitas empresas investindo pesado em Cloud Computing, nomes


de grandes da TI mundial adicionaram ao seu portfólio os serviços na Nuvem, como exemplo,
HP SaaS como o próprio nome sugere a sua solução para demanda de software, IBM SaaS na
mesma categoria da HP também investe pesado nas suas soluções, além destas cito a Cloud
Power da Microsoft com muitas soluções usando os já conhecidos aplicativos Office bem como
novos serviços para usuários finais como a Live ainda a XBOX Live para os gamers, sem citar
seu Windows Azure, sistema operacional na nuvem a infra-estrutura voltada não só para o

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cliente, mas também para o desenvolvedor que busca conquistar uma fatia deste mercado
ascendente, a gigante Oracle com seu Oracle On Demand que concentra todos os serviços
característicos sobre demanda, além do Google com seus serviços, todos obviamente na
nuvem, haja visto que a web é o cerne da empresa. Todas as empresas citadas influem
bastante na industria de Tecnologia e buscam através do investimento pesado e massivo os
convencer a adotarmos alguma solução de Cloud Computing. Este é o novo lobby levantado
por estas empresas e pelo mercado de TI em geral.

Em 2009 (ARMBRUST et al, 2009) olhando para o futuro começou a imaginar a


quantidade de novos serviços sendo utilizados na Nuvem, e prevendo que a diversidade das
aplicações cresceria muito mais, algumas serão listadas abaixo:

Aplicações móveis interativas: estes serviços tendem a utilizar o modelo em nuvem,


pois necessitam estar sempre disponíveis e requerem armazenamento de grandes
quantidades de dados. Sensores e, mais recentemente, o conceito de Internet of Things, farão
com que a produção de dados aumente e necessite ser armazenada em data centers
geograficamente próximos ao local onde serão utilizados;

Processamento paralelo em batch: muito embora as aplicações tipicamente utilizadas


em nuvem sejam interativas, o processamento em batch de grandes quantidades de dados é
um forte candidato para ser realizado nas nuvens;

Computação analítica de dados: um caso especial do processamento em batch é a


análise de dados de negócios. Neste sentido, uma grande tendência, atualmente, nas
empresas é entender o comportamento e o perfil de seus clientes a fim de oferecer novos
produtos e serviços. Este tipo de análise permite fundamentar as tomadas de decisões na
empresa e organizar estratégias de mercado;

Aplicações que requerem computação intensiva: vários pacotes matemáticos como


Matlab e Mathematica; E também modelos de otimização e planejamento requerem uma
capacidade de processamento bastante intensa. Tais aplicações podem fazer uso da nuvem
para realizarem cálculos complexos, evitando atualizações constantes de hardware nos data
centers corporativos;

Ampliação de data center corporativo sob demanda: devido à elasticidade e a


velocidade de alocar servidores nas nuvens, ganha-se à aplicação de ampliar, quando
necessário for, o data center corporativo, atendendo uma larga escala de requisições e
mantendo a continuidade dos negócios. Sem a necessidade de manter uma grande
infraestrutura ociosa só por garantia de serviço.

Esse olhar para o futuro de ARMBUST, atualmente já foi confirmado, algumas das
soluções que ele aponta já estão sendo implementadas, ou seja, já são realidade. A palavra
chave para o futuro continua sendo diversidade das aplicações, baseadas nos serviços já
existentes. Claro que todas essas soluções mesmo que já tenhamos ouvido falar delas aqui no
Brasil, façamos ressalvas, pois se no restante do mundo ainda resistem algumas empresas ao
novo paradigma, quanto mais a nossa realidade nacional, em que as empresas de forma geral

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ainda passam pelo amadurecimento tecnológico, seja de infraestrutura ou de


desenvolvimento.

Para relacionar o tema Cloud Computing e Sistemas Distribuídos, vamos lembrar que
todos os sistemas com base em grandes computadores são sistemas distribuídos, o
processamento fica distribuído em vários computadores em vez de ficar confinado em uma
única máquina.

Existem outras características relacionadas às duas tecnologias como o


compartilhamento de recursos, concorrência de processamento, escalabilidade e tolerância a
falhas entre outros. Usando estas características semelhantes além de obviamente a grande
rede (internet).

Finalizo esta compilação com o pensamento de Cezar


Taurion: “Cloud não é uma panacéia universal e sua adoção não é tão
simples assim. Demanda expertise e um planejamento adequado.
Cloud não se compra, se constrói o que se compra são serviços e
tecnologias que formam a base tecnológica que permite criar um
ambiente virtualizado, padronizado e automatizado, pilares do Cloud”.

Fontes de Pesquisa:

O que é Cloud Computing (Computação nas Nuvens), INFO WESTER.


Um estudo sobre os benefícios e riscos de segurança na utilização de Cloud
Computing, Fabrício Rodrigues Henrique da Silva.
Wikipedia – Computação em Nuvem -
http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem
Open Cloud Manifesto – www.opencloudmanifesto.org

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