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Equações homogêneas.
Uma equação diferencial linear de 2ª ordem ´e homogˆenea se ela pode ser escrita como
d2y dy
2
p (t ) q(t ) y 0
dt dt
Para as equações lineares homogêneas ´e válido o princípio da superposição que diz que se
y1(t) e y2(t) são soluções da equação então
y(t ) C1 y1 (t ) C2 y2 (t )
d 2 y dy
dt 2 p (t ) q (t ) y f (t )
dt
y (t0 ) y0
y´(t0 ) y´0
para p(t); q(t) e f(t) funções contínuas em um intervalo aberto I contendo t0 tem uma única
solução neste intervalo. e estamos assumindo que p(t) e q(t) são limitados num intervalo em
torno de t0,
Soluções fundamentais
Considere, agora, o problema de valor inicial
d 2 y dy
dt 2 p (t ) q (t ) y f (t )
dt
y (t0 ) y0
y´(t0 ) y´0
em que y0 e y´0 são condições iniciais dadas no problema. e estamos assumindo que p(t) e q(t)
são limitados num intervalo em torno de t0.
Vamos determinar condições sobre duas soluções y1(t) e y2(t) para que existam constantes C1 e
Substituindo-se t = t0 na solução
y(t ) C1 y1 (t ) C2 y2 (t )
e na derivada de y(t),
dy(t ) dy (t ) dy (t )
C1 1 (t ) C2 2 (t )
dt dt dt
obtemos o sistema de equações lineares
C1 y1 C2 y2 y (0)
dy1 dy2 dy (0)
C
dt
1 C 2
dt dt
y1 (t0 ) y1 (t0 ) y0
C
A dy1 dy2 X 1 B dy0
(t0 ) (t0 ) C2
dt dt dt
dy0
Se a matriz do sistema A é inversível, então para todo par de condições iniciais ( y0 ; ) o
dt
sistema tem uma única solução (C1; C2) (A solução ´e X = A-1B). Mas uma matriz quadrada é
inversível se, e somente se, o seu determinante é diferente de zero
Ou seja, se
y1 (t0 ) y1 (t0 )
det dy1 dy2 0
(t0 ) (t0 )
dt dt
dy0
então para todo par de condições iniciais ( y0 ; ) existe um único par de constantes (C1; C2) tal
dt
que y(t ) C1 y1 (t ) C2 y2 (t ) é solução do problema de valor inicial
Assim para encontrar a solução geral de uma equação diferencial linear homogênea de 2ª ordem
d2y dy
precisamos encontrar duas soluções fundamentais da equação 2
p(t ) q(t ) y 0 ou
dt dt
seja, duas soluções y1(t) e y2(t) tais que em um ponto t0 R
y1 (t0 ) y1 (t0 )
det dy1 dy2 0
(t0 ) (t0 )
dt dt
Dizemos que duas funções y1(t) e y2(t) são linearmente dependentes (L.D.) em um intervalo I,
se uma das funções é um múltiplo escalar da outra, ou seja, se
y1 (t ) y2 (t )
Caso contrário, dizemos que elas são linearmente independentes (L.I.). Se duas funções são
L.D. em um intervalo I, então:
y1 (t0 ) y1 (t0 )
det dy1 dy2 0
(t0 ) (t0 )
dt dt
y(t ) e rt dy d2y
rert r 2e rt
dt dt 2
Assim obtermos:
ar 2ert brert ce rt 0
ar 2
br c .ert 0
d2y dy
Como e rt 0 , então y(t ) e rt é solução de a 2
b cy 0 se, e somente se, r é
dt dt
solução da equação
ar 2
br c 0
d2y dy
que ´e chamada equação característica de a 2
b cy 0
dt dt
Como uma equação de 2ºgrau pode ter duas raízes reais, somente uma raíz real ou duas raízes
complexas, usando a equação característica podemos chegar a três situações distintas.
d2y dy
Se a equação característica de a 2
b cy 0 ) tem duas raízes reais (distintas), r1 e r2,
dt dt
então
y1 (t ) e r1t e y2 (t ) e r2t
São soluções fundamentais, pois
e ( r1 r2 )t (r2 r1 ) 0
Assim no caso em que a equação característica tem duas raízes reais distintas r1 e r2,
y” – y’ – 30y = 0
1. 1
2 2 dQ Q
6. y' xy 1 x
3
, 10. R V
2. y’ + y2senx = 0 dt C
y0 = -2 y” – 2y’ +10y = 0
e x e x 11.
3. y' , 7. y’ – 15 y = 0, y(0) = 2
3 4y dy 3x 2 x 2
12. , y0 = -1
y0 = 1
8. P” – 6P’ + 9P = 0
dx 2y 1
dy x e x
4. z” +16 z = 0 9. dy x2
dx y e y 13.
5. I ” + 3I ’ = 0 dx 1 y 2