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UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS

Cárie Dental

Profª Maria Helena de Carvalho Fabretti


Aluna: Giovanna Beatriz de Almeida Nanni
RGM: 256725
Turma: ODO210AN

MOGI DAS CRUZES - 2010


Cárie Dental

Descrever a formação e desenvolvimento da lesão


cariosa.

A cárie é uma doença transmissível e infecciosa. Ela acontece quando há a associação entre
placa bacteriana cariogênica, dieta inadequada, com excessos de açúcares, e higiene bucal
deficiente. Quando o açúcar entra em contato com a placa bacteriana, formam-se ácidos
que serão responsáveis pela saída de minerais do dente.

O processo da cárie está intimamente relacionado com a presença de placa bacteriana e


resulta na destruição do esmalte através da desmineralização dos prismas. A utilização de
flúor de várias maneiras resulta em um esmalte mais resistente devido à incorporação do
flúor na estrutura do cristal de apatita.

A lesão cariosa pode atingir o esmalte, a dentina, o cemento e a polpa, como também
incidir em qualquer face do dente de forma superficial ou profunda. Portanto, devemos
dizer: lesão cariosa do esmalte, lesão cariosa da dentina, lesão cariosa proximal, lesão
cariosa superficial, lesão cariosa profunda.

O processo em que a cárie se inicia é quando ácidos resultantes realizados pelas bactérias
dão origem a uma dissolução dos sais do cálcio que formam a dentina. Na produção desses
ácidos participam ativamente bactérias e enzimas. Os espaços entre os dentes, além de
irregularidades de formação, retêm freqüentemente detritos resultantes da própria
mastigação, resíduos esses de alto teor de hidratos de carbono (açúcar), os quais são
atacados por bactérias e fermentam. Resultam na produção de ácidos que abrem brechas
microscópicas na armadura dos dentes, as bactérias se infiltram e vão atacar as substâncias
orgânicas que formam a dentina.

Na lesão precoce, ou seja, antes de haver cavitação superficial do dente, a superfície do


esmalte mostra poucas mudanças, porém a lesão já está estabelecida mais internamente,
com 20 a 25% do componente mineral perdido. A cárie evolui lentamente porque uma
sucessão de desmineralização e remineralização pela saliva vai acontecendo na superfície
do esmalte, mantendo-a relativamente, ou aparentemente intacta, até que a
desmineralização ceda lugar à cavitação do esmalte.

A cárie desenvolve-se de maneira diferente, segundo a sua localização no dente. A cárie da


superfície lisa é a de desenvolvimento mais lento e constitui o tipo mais evitável e
reversível. Neste caso, a cavidade inicia-se como um ponto branco onde as bactérias
dissolvem o cálcio do esmalte. De um modo geral, é entre os 20 e os 30 anos de idade que
começam as cáries da superfície lisa.
Normalmente, é por volta dos 10 anos de idade que começam as cáries de orifícios e
fissuras nos dentes permanentes. Forma-se nas estrias apertadas da superfície mastigatória
dos molares ao lado da bochecha e é um tipo de cárie que avança rapidamente. Muitas
pessoas não conseguem limpar adequadamente estas áreas propensas à cárie porque as
estrias são mais apertadas do que as cerdas da escova de dente.

A cárie da raiz começa na camada de tecido ósseo que cobre a raiz (cemento), quando esta
fica exposta pelo retrocesso das gengivas. Em geral, afeta pessoas de meia-idade ou mais
velhos e, muitas vezes, a causa deste tipo de cárie reside na dificuldade em limpar as áreas
da raiz e no alto conteúdo de açúcares da dieta. A cárie de raiz pode ser a mais difícil de
evitar.

É lento o avanço da cárie no esmalte (a camada externa e dura do dente). Depois de


penetrar na segunda camada do dente, mais suave e menos resistente, denominada dentina,
a cárie estende-se rapidamente e avança para a polpa dentária, tecido com numerosos
nervos e vasos sanguíneos, que se encontra no mais profundo do dente. Embora uma cárie
possa levar entre 2 e 3 anos a penetrar no esmalte, num só ano pode passar da dentina à
polpa e inclusive afetar uma área muito maior. Por isso, a cárie da raiz que se inicia na
dentina pode destruir em pouco tempo grande parte da estrutura do dente.

A restauração do dente cariado é precedida pela remoção do tecido atingido, que


invariavelmente acaba por remover também tecido sadio ao redor da lesão. No
procedimento do preparo cavitário, o conhecimento da microarquitetura dos prismas do
esmalte possibilita conservar-se ao máximo a resistência original do tecido. O uso de
instrumentos rotatórios para se fazer a cavidade ocasiona rachaduras inevitáveis. Por isso
ácidos em diferentes concentrações podem ser utilizados para criar uma microporosidade
no esmalte sadio, permitindo o emprego de agentes restauradores adesivos, que conseguem
penetrar no tecido sadio para melhor retenção dos mesmos.

Fatores que colaboram para o desenvolvimento da


lesão.

O processo da cárie está intimamente relacionado com a presença de placa bacteriana e


resulta na destruição do esmalte através da desmineralização dos prismas. Além da placa
bacteriana, uma dieta inadequada com excesso de açúcares e má higiene bucal, contribuem
para a formação da lesão cariosa.

A placa bacteriana recobre praticamente todos os dentes erupcionados. Além das estruturas
superficiais formadas durante o desenvolvimento, o esmalte é recoberto em praticamente
todos os dentes erupcionados pela película adquirida. Esta película é constituída por
macromoléculas da saliva que aderem firmemente à superfície do esmalte. A placa
bacteriana forma-se na superfície do esmalte devido a complexas interações entre os
constituintes da saliva, principalmente bactérias, que aderem firmemente à película
adquirida, formando várias camadas. Embora a estrutura da placa varie de acordo com a
região do dente, basicamente é constituída por um grande número de bactérias do tipo
cocos, bacilos e filamentos.

Durante a mastigação ou mesmo pela escovação a placa bacteriana pode ser removida,
sendo que ela pode rapidamente se reformar. Deposição de mineral da placa origina a
estrutura denominada cálculo.

A prevenção da cárie baseia-se em favorecer a mineralização em lugar da


desmineralização, minimizando a formação de placa com higiene, enxaguatórios,
fluoretação e dieta balanceada.

A utilização de flúor de várias maneiras resulta em um esmalte mais resistente devido à


incorporação do flúor na estrutura do cristal de apatita.
Referência Bibliográfica

KATCHBURIAN, Eduardo.; ARANA, Victor. Histologia e Embriologia Oral, texto –


Atlas – Correlações Clínicas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004

BHASKAR, S. N.. Histologia e Embriologia Oral de Orban. 10ª ed. São Paulo: Artes
Médicas, 1989.

http://www.webodonto.com/html/a_expressoes_inadequadas_odontologia.htm - Web
Odonto

http://www.bucal.com.br/subDoencaCarie.asp - Bucal

http://www.dentistasrs.com.br/orientacao/como%20prevenir%20caries.htm - COI Clinica


de Odontologia Integrada

http://www.manualmerck.net/?id=120&cn=1014 - Manual de Merck

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