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ABR 1992 NBR 12285


Proteção contra incêndio em depósitos
de combustíveis de aviação
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
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Rio de Janeiro - RJ
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Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Procedimento

Origem: Projeto 00:001.03-056/1988


CB-08 - Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Transporte Aéreo
CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
CE-24:301.01 - Comissão de Estudo de Instalações Aeroportuárias
NBR 12285 - Fire protection in aircraft fuels tanks - Procedure
Copyright © 1992, Reimpressão da NB-1369, de NOV 1991
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Proteção contra incêndio. Depósito de 5 páginas
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
combustível. Aeroporto

1 Objetivo 3.1 Depósito de combustível

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a proteção Conjunto de instalações fixas compreendendo tanques, equi-
contra incêndio em depósitos de combustíveis de aviação, pamentos e edifícios de administração e manutenção, com
no que se refere ao controle, qualidade, quantidade e dis- a finalidade de receber, armazenar e distribuir combustíveis
tribuição dos sistemas de proteção contra incêndios. de aviação.

1.2 Esta Norma aplica-se também ao sistema de hidrantes, 4 Condições gerais


carreta de hidrantes, carro servidor, carro abastecedor e
gabinete de abastecimento, conforme a NBR 9719. 4.1 Classificação

2 Documentos complementares Os depósitos de combustíveis são classificados em:

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:


a) depósito de pequeno porte: depósitos que possuem
capacidade de armazenagem de até 200 m3;
NR-23 - Norma Regulamentadora do Ministério do
Trabalho
b) depósito de médio porte: depósitos que possuem
capacidade de armazenagem de 201 m 3 até
NBR 9695 - Pó químico para extinção de incêndio - Es-
1000 m3;
pecificação
c) depósito de grande porte: depósitos que possuem
NBR 9719 - Depósito de combustíveis em aeroportos -
capacidade de armazenagem de 1001 m3 em diante.
Especificação

NBR 10720 - Prevenção e proteção contra incêndio 4.2 Sinalização de segurança


em instalações aeroportuárias - Procedimento
4.2.1 Devem ser obrigatoriamente instaladas placas e sina-
NBR 7532 - Identificadores de extintores de incêndio - lizações do tipo regulamentar e outras de caráter prevencio-
Dimensões e cores - Padronização nista, conforme as alíneas:

3 Definições a) proibida a entrada de pessoas não autorizadas;

Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3.1. b) produtos perigosos - inflamáveis;
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c) proibido fumar; 4.3.3 Identificação de extintores de incêndio

d) localização e tipo extintor de incêndio; 4.3.3.1 Devem ser utilizados nos extintores identificadores
de tipos de classes de incêndio, bem como dos tipos de
e) alta-tensão; agentes extintores, conforme a NBR 7532, e identificadores
de localização nos locais de instalação deles.
f) velocidade permitida;
4.3.3.2 A simbologia a ser empregada deve ser conforme a
Tabela 1.
g) outras aplicáveis.
4.3.4 Manutenção e recarga
4.2.2 Devem existir sinalizações obrigatórias com dizeres
“NÃO FUME” e “INFLAMÁVEL”, em todas as vias de aces- Os extintores de incêndio devem ser regularmente inspe-
so ao local de armazenamento e distribuição de combus- cionados, mantidos e recarregados, conforme prescrevem
tíveis, inclusive com os respectivos símbolos internacio- as normas brasileiras para o assunto. Nos extintores recar-
nais da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) regados devem ser opostos os lacres de recarga, e de se-
agregados a elas. los de conformidade com as normas brasileiras ou com
marcas de conformidade.
4.3 Extintores de incêndio
4.3.4.1 Periodicidade das manutenções e recarga
4.3.1 Seleção de tipos por classe de incêndio
Os extintores de incêndio devem ser mantidos e/ou recar-
4.3.1.1 Para combustíveis da classe de incêndio “A” regados, obedecendo a periodicidade para cada tipo de ex-
tintor e local de instalação, conforme especificado em 4.3.4.2
Incêndio envolvendo materiais combustíveis sólidos, tais e imediatamente quando constatadas uma ou mais irregu-
como: madeira, tecidos, papéis, borrachas, plásticos ter- laridades ou inadequado estado de conservação.
moestáveis e outras fibras orgânicas, etc., que queimam
em superfície e profundidade, deixando resíduos. Proteger 4.3.4.2 Extintor de pó químico
com extintor de água pressurizada dos tipos:
a) portátil instalado em equipamentos móveis:
a) portátil: 10 L de capacidade (AP-10);
- os extintores portáteis instalados em equipamentos
móveis (carreta de hidrantes, carro abastecedor e
b) sobre rodas: 75 L de capacidade (AP-75).
servidor) devem sofrer manutenções a cada pe-
ríodo de três meses. Esta manutenção compreende
4.3.1.2 Para combustíveis da classe de incêndio “B” o peneiramento do agente extintor pó químico, a
pesagem do gás expelente, inspeção do corpo,
Incêndio envolvendo líquidos e/ou gases inflamáveis ou com- cilindro e das demais peças que compõem o apa-
bustíveis, plásticos, termoplásticos, graxas inflamáveis, etc., relho;
que se liquefazem por ação do calor e queimam somente
em superfície. Proteger com extintor de pó químico dos - a cada período de um ano deve ser recarregado
tipos: com nova carga de pó químico, conforme a
NBR 9695;
a) portátil: 12 kg de capacidade (P-12);
b) portátil instalado em locais fixos:
b) sobre rodas: 100 kg de capacidade (P-100).
- os extintores portáteis instalados em prédios do
4.3.1.3 Para combustíveis da classe de incêndio “C” depósito de combustíveis de aviação do gabinete
de abastecimento, etc. devem sofrer manutenção
Incêndio envolvendo equipamentos elétricos energizados. a cada período de seis meses;
Proteger com extintores de gás carbônico dos tipos:
- esta manutenção compreende o peneiramento do
a) portátil: 6 kg de capacidade (CO2 6 kg); agente extintor pó químico, a pesagem do gás ex-
pelente, inspeção do cilindro e das demais peças
que compõem o aparelho;
b) sobre rodas: 25 kg de capacidade (CO2 25 kg).
- a cada período de um ano deve ser recarregado
4.3.2 Qualidade
com nova carga de pó químico, conforme a
NBR 9695, e com serviço de recarga com marca
Os extintores de incêndio devem obedecer as caracterís- de conformidade para recarga de extintores;
ticas construtíveis e do agente extintor exigidos pelas nor-
mas brasileiras, para os tipos: - os extintores de incêndio devem ser instalados e
mantidos a uma altura de 1,60 m do solo;
a) extintor de incêndio de pó químico;
c) sobre rodas:
b) extintor de incêndio de água pressurizada;
- os extintores instalados no depósito de combus-
c) extintor de incêndio de gás carbônico (CO2). tíveis de aviação e no pátio de estacionamento de
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aeronaves devem sofrer manutenção e recarga, 4.3.5 Vistoria periódica de extintores de incêndio
no mínimo, após o período de um ano. O pó químico
a ser substituído deve ser conforme a NBR 9695, Os extintores de incêndio dos tipos portáteis e/ou sobre ro-
e o cilindro de gás expelente deve ser reabastecido das devem ser vistoriados e submetidos a ensaios hidrostá-
ou complementado, e deve ter a identificação con- ticos a cada período de cinco anos, e apostos neles os
forme prescrevem as normas brasileiras sobre o “selos de conformidade” e de “vistoriados”, por empresas
assunto. ou organizações concessionárias da marca de conformi-
dade.
Nota: Recomenda-se, para melhor funcionamento destes extinto-
res de pó químico, que mensalmente eles sejam retirados 4.3.6 Controle do extintor de incêndio
dos seus pontos de instalação e virados de cabeça para
baixo, pelo menos duas vezes. Esta prática proporcionará a Os extintores de incêndio devem ser rigorosamente con-
descompactação do agente extintor existente no seu interior, trolados em ficha de controle de extintor, própria, conforme
tornando-o mais eficaz durante o seu eventual emprego. determina a NR-23, de acordo com os modelos apre-
sentados na NBR 10720.
4.3.4.3 Demais extintores de incêndio
Nota: Esse controle não exime o requisito obrigatório de utilização
Em conformidade com as práticas de manutenção e recar- da “etiqueta de serviço” afixada no extintor de incêndio e dos
ga de extintores de incêndio, aplicam-se as periodicidades lacres de recarga e selos de conformidade anteriormente re-
acima referidas. feridos. Nesta etiqueta de serviço, são registradas, no ver-
so, também as inspeções periódicas realizadas nele.
Nota: Recomenda-se que nos extintores instalados em locais su-
jeitos a intempéries sejam protegidos com capas ou abrigos 4.3.7 A área de risco a proteger e a distância a percorrer
destinados a este fim, com o intuito de evitar a sua destruição pelo operador, dependendo do tipo do depósito e do extintor
prematura, garantindo assim a sua confiabilidade funcional. de incêndio, são conforme a Tabela 2.

Tabela 1 - Simbologia para identificação dos extintores de incêndio

Agente do
extintor Pó químico Água Gás carbônico Espuma Halon
pressurizada (CO2) mecânica
Tipo

Portátil

Sobre rodas

Tabela 2 - Área de risco a proteger e distância a percorrer

Tipos de depósitos de combustíveis de aviação

Extintor de Pequeno Médio Grande


incêndio
Área de Distância a Área de Distância a Área de Distância a
proteção percorrer proteção percorrer proteção percorrer
(m2) (m) (m2) (m) (m2) (m)

Portátil 200 20 150 15 100 10


(15)

Sobre 200 50 1000 30 500 20


rodas (22,5) (750) (22,5)

Notas: a) Para aplicação desta Norma a distância a percorrer pelo operador é determinada entre os pontos de insta-
lação dos equipamentos a proteger e a do aparelho extintor.

b) As áreas e as distâncias entre parênteses são valores regulamentados pelo Ministério do Trabalho através
do SESMT - Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho.
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4.3.8 Carreta de hidrante para combustível 4.4.2 Sistema de proteção por espuma

Deve ser protegida com dois extintores, tipo pó químico, Todo e qualquer tanque do tipo vertical que armazene com-
com 12 kg de capacidade. bustível de aviação em depósito de pequeno, médio ou
grande porte deve ser protegido com sistema fixo de prote-
4.4 Sistemas fixos de combate a incêndio ção por espuma mecânica. O sistema deve ter no mínimo
as características de 4.4.2.1 a 4.4.2.6.
Os depósitos de combustíveis de aviação devem ser prote-
gidos com os fixos de combate a incêndio descritos em 4.4.2.1 Constituição
4.4.1 e 4.4.2.
Consiste em reservatório para armazenar o líquido gerador
4.4.1 Sistema de proteção por hidrantes de incêndio de espuma (LGE), de canalização e de câmara de espuma
a ser afixada no costado do tanque vertical.
Os depósitos de combustíveis de aviação de portes médio
e grande devem ser protegidos por sistema de proteção por 4.4.2.2 Reservatório de LGE
hidrantes, projetado, construído e mantido em conformidade
com as normas brasileiras prescritas para o assunto e com O reservatório destinado a armazenar o LGE não pode ter
requisitos especificados em 4.4.1.1 a 4.4.1.5, a serem capacidde de estocagem inferior a 1 m3. Deve ser dimen-
observados nos depósitos de combustíveis. sionado no sentido de garantir uma duração mínima de des-
carga de espuma através do sistema de 20 min.
4.4.1.1 Bomba de incêndio
4.4.2.3 Água
4.4.1.1.1 As bombas de incêndio devem possuir duplo acio-
namento, isto é, com fontes de energia diferentes (motores A água utilizada para formação com LGE da solução aquo-
elétrico e a explosão), de modo a não haver risco de inter- sa deve estar em quantidades disponíveis, para um tempo
rupção de operação do sistema. de duração de descarga de espuma de 20 min.

4.4.1.1.2 Alternativamente é aceitável um sistema com uma 4.4.2.4 Taxa de aplicação da solução aquosa (água + LGE)
única bomba com motor elétrico, alimentada por um sis-
tema de energia elétrica de emergência (grupo diesel-ge- A taxa de aplicação de solução aquosa geradora de es-
rador de emergência). puma, nas câmaras de espuma fixa nos tanques, deve ser
no mínimo de 5 L/min/m2 de área a proteger.
Nota: Os conjuntos moto-bombas devem ser projetados de forma
que a pressão no ponto mais distante seja de 1,029 MPa 4.4.2.5 Câmaras de espuma
(10,5 kg/cm2), e a vazão seja correspondente à área de ris-
co a proteger, entretanto nunca inferior a 1000 L por min
4.4.2.5.1 Devem ter o seu rendimento calculado de acordo
(L/min).
com as vazões necessárias, devendo ser instaladas de
4.4.1.2 Reservatório de água modo a permitir que a espuma cubra a superfície protegida
rapidamente. Os defletores e deslizadores devem permitir
Devem ter capacidade para armazenar a água para com- a aplicação suave da espuma, de modo que ela não mergulhe
bate a incêndio durante 30 min, sem considerar o tempo de no combustível de aviação mais do que 25 mm.
reposição do líquido do reservatório.
4.4.2.5.2 O número mínimo de câmaras de espumas a se-
4.4.1.3 Válvula de bloqueio rem instaladas em tanques verticais de teto cônico ou fixo
deve ser conforme a Tabela 3.
Devem existir válvulas de bloqueio localizadas de tal ma-
neira que pelo menos dois lados de uma malha que envol- Tabela 3 - Número de câmaras de espuma em tanques
va as instalações dos depósitos de combustíveis possam verticais
ficar em operação no caso de rompimento ou bloqueio dos
outros dois. As válvulas de bloqueio devem ser do tipo de Diâmetro do tanque (m) Câmaras
haste ascendente, com rosca externa, e devem ficar em
condições de rápido e fácil acesso para sua operação, ins- Até 24 (inclusive) 1
peção e manutenção.
De 25 a 36 (inclusive) 2
4.4.1.4 Mangueiras e esguichos
De 37 a 42 (inclusive) 3
Devem ser de comprimento máximo de 30 m e diâmetro de
63 mm (2 1/2") e esguicho com requinte de 19 mm do tipo De 43 a 48 (inclusive) 4
para produzir jatos sólidos e neblina, com um mínimo de
30 m de coluna manométrica. Acima de 49 Uma câmara adicional para
cada 350 m2 de área
Nota: Este comprimento de 30 m pode ser atingido com dois lan-
ces de mangueira de 15 m.
Notas: a) As câmaras de espuma devem ser instaladas no máximo
a cada 26 m de circunferência.
4.4.1.5 Esguichos especiais
b) Nos tanques de teto flutuante, a espuma deve ser aplica-
Devem ser previstos esguichos monitores, com uma vazão da no espaço entre o costado e a parede anelar de con-
mínima de 21 L/min/m2 de área a proteger. tenção instalada sobre o teto.
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4.4.2.6 Líquido gerador de espuma (LGE) te a incêndio, que deve manter-se devidamente treinada,
apta para combater princípios de incêndio e/ou emergências
O LGE deve ser específico para combate a incêndio em hi- nesses locais.
drocarbonetos, podendo ser de composição sintética, protéi-
ca e/ou fluoroprotéica. Devem ser utilizadas as seguintes
4.6.2 Essas brigadas devem participar, inclusive, dos exer-
concentrações de solução aquosa:
cícios simulados e treinamentos coletivos eventualmente
a) sintética - 6%; programados.

b) protéica e fluoroprotéica - 3%. 4.7 Plano para combate inicial a incêndios em depósitos
4.5 Meios de alarme contra incêndio
O responsável pelo depósito de combustível de aviação
Deve ser previsto um sistema de alarme que possibilite se- deve elaborar esse planejamento, estabelecendo os proce-
rem tomadas providências cabíveis para que uma anormali- dimentos de detecção e alarme de incêndio, combate ini-
dade seja sanada, conforme a NBR 10720. cial ao incêndio e demais providências nessas situações
de emergência, enviando cópia à administração do aeroporto
4.5.1 Depósito de pequeno porte
e ao corpo de bombeiros da localidade.
No mínimo deve contar com um sistema manual de alarme
de princípios de incêndio, através de sirene que caracterize 4.8 Sistema de aterramento
o local do depósito. Deve contar também com telefone para
solicitar o apoio do corpo de bombeiros local. Depósitos de combustível de aviação de pequeno, médio
ou grande porte devem possuir equipamentos ligados à terra,
4.5.2 Depósitos de médio e grande portes
para evitar despreendimento de centelhas, geradas quando
Devem contar com sistema automático de detecção e alar- da movimentação, oscilação, queda livre de líquidos com-
me de incêndio, além de possuírem sistema de telefone pa- bustíveis ou de superfícies metálicas em atrito com o ar.
ra imediata ligação com o corpo de bombeiros da localidade,
e o seu pessoal deve ser dotado de sistema de radiocomu- 4.9 Dispositivos de liberação de pressões internas
nicações de emergência. excessivas

4.6 Brigada de combate a incêndio


Todos os tanques de superfície devem ter dispositivos que
4.6.1 Os depósitos de combustíveis de aviação de pequeno, liberem pressões internas excessivas, causadas pela ex-
médio e grande portes devem possuir brigadas de comba- posição à fonte de calor.

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