Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Barretos-SP
2007
1
André Henrique Ribeiro
Barretos-SP
2007
2
FOLHA DE APROVAÇÃO
_________________________________
Prof. Dr. Ângelo Rubens Migliore Junior
Fundação Educacional de Barretos
_________________________________
Prof. Artur Gonçalves
Fundação Educacional de Barretos
________________________________
Prof. Marco Pastore
Fundação Educacional de Barretos
_________________________________________
Prof. Msc. Antonio de Paulo Peruzzi
Coordenador dos Trabalhos de Conclusão de Curso
3
DEDICATÓRIA
4
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus, pois sem sua permissão nada seria possível.
Aos meus pais, que são os principais responsáveis pela minha formação moral,
sempre me mostrando os caminho certos à seguir, em especial a minha mãe por todo seu
esforço e dedicação para que eu chegasse até aqui.
Aos meus irmãos, que sempre me motivaram à continuar meus estudos e que
torcem muito por mim.
5
“Se queremos progredir, não devemos repetir a
história, mas fazer uma história nova”
Gandhi
6
RESUMO
7
ABSTRACT
This study compares a school building with four floors and three diferent
structural systens, in situ molded concrete with rigid connection, precast concrete with
articuled connection and precast concrete with semi-rigid connection. First off all the
building was projected with a conventional system in situ molded concrete with rigid
connection. From global stability coefficient found in this system the others two systens
were fitted to have the same global stability coefficient. With this adjustment, the
columns section and beam section were changed in each one systens increasing the use
of steel and concrete. The analysis were realized through of TQS 12.6.7 program where
was made also the elements detailed designs. This study introduce costs relative
september 2007 and still introduce the concrete use, steel use and wood use for each
system. For this study the structural system with semi-rigid connection introduce a little
larger time of execution, however the cost was 40% minor that system of articuled
connection.
8
LISTAS DE FIGURAS
9
LISTA DE TABELAS
10
SUMÁRIO
RESUMO ............................................................................................ 07
ABSTRACT ........................................................................................ 08
1. INTRODUÇÃO .............................................................................. 12
2. OBJETIVO ...................................................................................... 14
4. METODOLOGIA ........................................................................... 22
5. RESULDADOS .............................................................................. 32
6. CONCLUSÕES .............................................................................. 50
11
1. INTRODUÇÃO
13
2. OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é analisar uma mesma obra de concreto armado com
três sistemas construtivos diferentes, de modo a quantificar índices relativos para cada
sistema. Os sistemas construtivos estudados envolvem estrutura pré-moldada de
concreto com ligações articuladas e estrutura pré-moldada de concreto com ligações
semi-rígidas. Para efeito de comparação, é também analisado o sistema convencional de
estrutura de concreto moldado no local.
14
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
15
número de elementos a serem produzidos na construção, ou seja, onde há uma produção
mínima para viabilizar a implantação de uma micro-fábrica.
3.3 Ligações
17
3.4 Ligação articulada
18
3.6 Elementos da ligação
19
Figura 2 – Característica de ligação viga-pilar com almofada de elastômero e chumbador
(adaptada de Ferreira e El Debs (2001))
20
robusta para apontá-la como uma estrutura de nós indeslocáveis ou praticamente
indeslocáveis. O calculo do Gama Z é apresentado na NBR 6118:2003 pela equação:
1
∆M d
γz = 1−
M 1, d
21
5. METODOLOGIA
5.1 Arquitetura
22
Figura 3 – Planta de arquitetura do edifício estudado
23
5.2 Carregamentos da estrutura
A NBR 6118:2003 admite o concreto com um fck mínimo de 20MPa, mas neste
presente trabalho optou-se por utilizar fck de 25MPa. O motivo pelo qual optou-se para
utilizar um fck mais alto é para diminuir a diferença de resistência do concreto entre a
estrutura de concreto moldado no local e a estrutura pré-moldada de concreto que neste
trabalho é de 35MPa.
5.4.3 Pilares
25
com os elementos de viga proporciona travamento à estrutura, caracterizando um menor
esforço a flexão comparando com estrutura pré-moldada. As cargas de lajes e vigas são
transferidas para os pilares. O programa TQS, com o qual o presente trabalho foi
realizado, utiliza métodos diferentes para análise e dimensionamento do elemento, que
variam de acordo com a esbeltez do pilar.
5.4.4 Vigas
O fck adotado para essa estrutura é de 35MPa. O motivo pelo qual foi adotado
esse fck é que em alguns tipos de obras o mínimo permitido pela NBR 6118:2003 é uma
resistência mínima de 30MPa e como as fábricas precisam de agilidade na produção é
promovida a padronização da resistência característica do concreto otimizando a
produção.
26
O consolo do pilar é representado por uma viga com comprimento de metade do
comprimento real do consolo, ou seja, em caso do tamanho do consolo ser igual a 30
cm, no modelo TQS é inserida uma viga engastada ao pilar com 15 cm de comprimento.
A viga real apoiará nesse elemento e, utilizando a ferramenta de engastamento será
adotado fator de engastamento de zero para o caso de estrutura com ligação articulada.
A simulação descrita para o comprimento do consolo é para representar a excentricidade
existente na ligação entre viga e consolo de pilar, o que acarreta em esforços de flexão
permanentes no pilar, principalmente em pilares da extremidade.
5.5.3 Pilares
5.5.4 Vigas
27
não apresenta esforços relativo a momento negativo, o que acarreta em uma solicitação
de momento positivo muito maior em relação às vigas de estrutura moldada no local.
O fck adotado para esta estrutura é 35MPa, o mesmo que para a estrutura pré-
moldada de concreto com ligação articulada.
A segunda situação é quando a capa já esta curada. Nesta etapa, são inseridas
cargas permanentes de segunda fase que são alvenarias e equipamentos e também já é
considerada a carga acidental. A partir deste estágio as vigas passam a trabalhar como
engastadas, mas vale lembrar que o engastamento vale apenas para as cargas
permanentes de segunda fase e cargas acidentais, não sendo válido para peso próprio
dos elementos e nem para as ações permanentes de primeira fase.
28
baixo da viga, o que implica em dizer que a viga é articulada na extremidade onde a
tração é aplicada em baixo e engastada na outra extremidade.
5.6.3 Pilares
5.6.4 Vigas
Existem dois tipos de taxa de aço que podem ser determinadas, uma delas é o
consumo total aço em relação ao volume total de concreto que aqui neste trabalho será
denominado como taxa de aço I, a outra taxa é a de consumo de aço em relação a área
total do edifício aqui denominada de taxa de aço II. São determinadas pelas equações:
Esta é uma taxa que determina o consumo de forma em relação à área total do
edifício. Será incluído neste estudo apenas a análise de formas de vigas e pilares. Esta
taxa não existirá no detalhamento de edifício com ligações articuladas, uma vez que,
não será necessária a utilização de concretagem no local devido ao método construtivo
utilizado. Esta taxa é determinada pela equação:
O índice relacionado à mão de obra é o custo total da mão de obra para cada
sistema estrutural. Foi obtido este custo através de planilhas de preços da construção
civil fornecido pelo FDE – Fundo de Desenvolvimento da Educação, para o sistema
30
moldado no local e através de consulta a empresas especializadas em estruturas pré-
moldadas de concreto.
31
6. RESULTADOS
Para o edifício moldado no local a ligação entre viga e pilar é rígida. No pré-
moldado com ligação articulada foram articuladas as duas extremidades das vigas e, por
último, para representar o modelo pré-moldado com ligação semi-rígida sob efeito de
ações horizontais, foi articulada apenas uma extremidade da viga e a outra extremidade
foi considerada como rígida.
32
5.1.1 Exemplo de estrutura moldada no local
A Figura 5 apresenta o esquema estático das estruturas e o local de aplicação das cargas
em dois pórticos diferentes, um de apenas um pavimento e outro com dois
pavimentos.
Figura 6 - Diagramas
33
O deslocamento horizontal no topo do pórtico 1 foi de δ =0,04 cm. Para o
pórtico 2 os resultados dos deslocamentos horizontais foram de δ=0,29 cm no topo do
pilar e de δ=0,16 cm à meia altura como apresentado na Figura 7.
Figura 7 – Deslocamentos
34
modelo apresenta cerca do dobro de momento na base do pilar se comparado ao modelo
anterior. Já as reações verticais não aparecem devido à ligação articulada da estrutura.
Figura 9 – Diagramas
Figura 10 - Deslocamentos
35
5.1.3 Exemplo de estrutura pré-moldada com ligação semi-rígida
36
Figura 12 – Diagramas
Figura 13 - Deslocamentos
37
5.2 Edifícios estudados
Devido ao fato da estrutura ser simétrica, foi disposta apenas metade da locação
e da forma de vigas para melhor visualização dos elementos. A locação completa com
todos os pilares pode ser observada na Figura 3. As figuras 14 a 16 apresentam a
identificação e dimensões de pilares e vigas do edifício moldado no local estudado.
38
Figura 15 – Identificação e seção das vigas do 1º, 2º e 3º pavimentos
No sistema pré-moldado é usual identificar cada uma das vigas, mas para
facilitar esta visualização é apresentado apenas a identificação de uma das vigas de cada
eixo. As figuras 17 a 19 apresentam a identificação e dimensões de pilares e vigas do
edifício pré-moldado com ligação articulada estudado.
40
Figura 18 – Identificação e seção das vigas do 1º, 2º e 3º pavimentos
41
Com esta configuração foi obtido um coeficiente Gama Z de 1,08 na direção X
horizontal e 1,18 na direção Y vertical. O deslocamento médio de 0,8 cm na direção X e
2,5 cm na direção Y.
42
Figura 21 – Identificação e seção das vigas do 1º, 2º e 3º pavimentos
43
Com esta configuração foi obtido um coeficiente Gama Z de 1,07 na direção X
horizontal e 1,18 na direção Y vertical. O deslocamento médio de 0,7 cm na direção X e
2,7 cm na direção Y.
P1A=P6A=P1D=P6D – 4x
P1B=P6B=P1C=P6C – 4x
V201=V204 – 2x
V202=V203 – 2x
V205=V206 – 2x
V501=V504 – 2x
V502=V503 – 2x
V505=V506 – 2x
44
Tabela 1 – Quantidade de materiais por tipo de ligação
Elemento Material Rígida Articulada Semi-rígida
Aço (kgf) 8.380 10.590 10.298
Vigas Concreto (m3) 84,17 123,36 118,24
Forma (m2) 900,00 0 37,44
Tabela 2 – Taxa de consumo por tipo de ligação para cada tipo de elemento
Elemento Material Rígida Articulada Semi-rígida
Concreto (m3/m2) 0,0339 0,0497 0,0476
Viga Aço I (kgf/m3) 99,56 85,85 87,09
Aço II (kgf/m2) 3,37 4,26 4,14
Forma (m2/m2) 0,362 0 0,013
45
Tabela 4 – Preço unitário de material e serviço
Código Descrição Unidade Preço (R$)
Viga R$ 117.350,10 - -
Pilar R$ 65.009,80 - -
46
Consumo de Concreto (m3)
300
250
200
150
279,16
100 181,08
132,67
50
0
Rígida Articulada Semi-rígida
Rígida Articulada Semi-rígida
47
rígida o consumo de concreto foi de aproximadamente 181m3, sendo cerca de 27%
maior do que o sistema com ligação semi-rígida.
Outro fator que deve ser levado em conta na escolha de qual sistema estrutural
adotar é o tempo de execução da obra. O tempo relativo à preparação do canteiro de
obra será considerado o mesmo de um mês para os três sistemas estudados. Admite-se
que no sistema estrutural moldado no local onde a ligação é rígida, o tempo de execução
48
de cada laje de pavimento seja de um mês o que resulta em quatro meses de execução
da obra. No total, a estrutura do edifício moldado no local é executada em
aproximadamente cinco meses.
49
6. CONCLUSÕES
Finalmente, através deste trabalho foi possível concluir que, para estruturas
semelhantes à apresentada no presente trabalho, o sistema mais adequado é o sistema de
ligação semi-rígida.
50
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
51
SOARES, A.M.M.; HANAI, J.B. (2001) – Análise estrutural de pórticos planos de
elementos pré-fabricados de concreto considerando a deformabilidade das ligações.
n17, p. 29-57. São Carlos. Cadernos de Engenharia de Estrutura. Disponível em
<http://www.rza.ind.br/ArquivosSite/AnalisePorticos.pdf> Acesso em 16 ago. 2007.
52