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filme retrata a importância de aproveitar o melhor que temos para alcançar o sucesso.
Destacamos a seguir cenas que evidenciam melhor o comprometimento do ser
humano em todos os momentos de sua vida para atingir seus propósitos. No decorrer da
infância do protagonista observamos um lar administrado por uma gestora (mãe) que
mesmo sem saber ler direcionava seus filhos para o aprendizado para que eles não
cometessem os mesmo erros que ela tivera no passado. Ela valorizava a competência e a
criatividade, onde observamos a necessidade de acreditar no potencial de cada
individuo. Vemos também que ele tem suas limitações e momentos de agressividade,
porem devemos ser flexíveis e tentar colaborar para a solução do problema.
Na cena que o jovem passa para a universidade mais uma vez é mostrado a
importância do apoio das pessoas para motivá-lo a passar na prova. Em outro momento
vemos o exemplo de sua determinação quando ele passa pelo processo seletivo e entre
125 estudantes o professor o escolhe devido à importância que devemos dar as pessoas
qualificadas e que principalmente não tenham medo de arriscar.
Na hora da cirurgia absorvemos o exemplo de planejamento estratégico que é a
sincronia de uma equipe bem preparada e que faz o uso frequente do treinamento.
Resultando assim, o sucesso de qualquer organização.
As responsabilidades do RH e da empresa no processo seletivo
Por Patrícia Bispo para o RH.com.br
Patrícia Bispo
Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade
Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política,
especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado
de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável
pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e
www.guiatamandare.com.br.
+ textos de Patrícia Bispo
A realização de um processo seletivo requer muito mais do que captação de um
profissional que atenda às necessidades do contratante. No decorrer da seleção, torna-se
imprescindível que tanto a organização quanto o profissional que conduz o processo,
notadamente aquele que atua em Recursos Humanos, tenham ciência de que
determinados procedimentos podem culminar em processos jurídicos. Isso se torna
explicito em casos que tramitam nos Tribunais Regionais do Trabalho e que dão ganho
de causa aos profissionais que tenham sido lesados por atos ilícitos. Infelizmente, há
casos em que condutas adotadas por quem atua na área de RH são revestidas pela falta
de habilidade no exercício da atividade técnica.
Para trazer esse tema à toma - a responsabilidade do RH e da empresa nos processos
seletivos, o RH.com.br entrevistou Simone Murta, advogada e consultora de Recursos
Humanos com vasta experiência em processos seletivos. "Mesmo que o dano seja
causado por imperícia, que é a falta de habilidade no exercício de atividade técnica, de
um profissional de RH, a organização responde pelo que era chamado de culpa in
contraendo, ou seja, é responsável pelos profissionais que contrata e, em seu nome,
desenvolvem qualquer atividade", pontua. A entrevista foca pontos indispensáveis que
devem ser levados em consideração, quando o processo de recrutamento e seleção tem
início. Confira a entrevista na íntegra e tenha uma agradável leitura!
RH.com.br - Em 2010, uma pessoa desligou-se do emprego porque foi aprovada para
uma vaga em outra empresa. No entanto, a organização que realizou a seleção cancelou
a contratação. O caso parou no Tribunal Regional do Trabalho e o profissional recebeu
uma indenização por danos morais. Existe responsabilidade civil para as organizações
que adotam procedimentos semelhantes?
Simone Murta - Sim, a empresa pode ser responsabilizada por todo dano causado a um
candidato. A responsabilidade civil incide sobre todos e implica no dever de reparar
danos materiais ou extrapatrimoniais causados aos outros. No caso citado, uma vez
comprovado que a empresa de fato causou danos ao candidato - materiais, como o
prejuízo financeiro em decorrência do desligamento do antigo emprego, e morais, como
a decepção, a frustração, as expectativas frustradas - a justiça deve ser acionada e a
empresa condenada à reparação dos danos. Portanto, a empresa deve ponderar e cercar
de cuidados o processo de contratação, considerando a efetiva necessidade de pessoal
para evitar o envolvimento e eventuais danos a candidatos a empregos.
RH - Que tipo de penalidades uma empresa que adota uma postura semelhante pode
receber?
Simone Murta - O mais usual é a conversão em perdas e danos, sendo a empresa ser
obrigada a indenizar pecuniariamente os danos percebidos pelo candidato lesado. A
dificuldade está em quantificar o dano moral, ficando a cargo dos juízes arbitrarem um
valor que sirva ao mesmo tempo de compensação para a vítima e de desestímulo, para
que a empresa não repita a conduta causadora do dano. Mas o candidato pode pleitear a
própria efetivação do contrato de trabalho, passando à empresa o ônus de comprovar a
impossibilidade da contratação. Mas nem sempre isso é adequado, pois pode haver
discriminação em relação ao novo empregado, dificultando o relacionamento
interpessoal no ambiente de trabalho.
RH - Mesmo que o erro em uma seleção seja apenas oriundo da área de RH, a empresa
também fica sujeita a penalidades previstas por lei?
Simone Murta - A empresa responde pelos atos de seus funcionários, já que estes agem
em nome dela. É contra a empresa que será ajuizada a ação. Mesmo que o dano seja
causado por imperícia, que é a falta de habilidade no exercício de atividade técnica, de
um profissional de Recursos Humanos, a organização responde pelo que era chamado
de culpa in contraendo, ou seja, é responsável pelos profissionais que contrata e, em seu
nome, desenvolvem qualquer atividade. Há divergências se a empresa tem direito de
regresso em relação ao empregado. Neste caso, por se ratar de responsabilidade
subjetiva, a culpa do funcionário deverá ser comprovada. Em minha opinião, a empresa
deve ser responsabilizada, pois deve cuidar para contratar e formar profissionais
competentes. Além disso, se é a organização que aufere os lucros, é ela que deve arcar
com eventuais condenações. Apenas se for possível comprovar que o funcionário agiu
com dolo, com a intenção de causar o dano, deverá ser responsabilizado.
RH - Em sua opinião qual o caso de processo de seleção que a senhora já tomou ciência
e que considera mais grave, diante do ponto jurídico?
Simone Murta - Temos notícias de situações absurdas que vão desde pedir que os
candidatos tirem os sapatos durante uma dinâmica até candidatos que são dispensados
após terem apresentado toda a documentação, feitos os exames médicos e abertura de
conta salário. São graves todas as situações nas quais se verificam desrespeitos aos
candidatos. Antes de abordar um candidato, tomar o seu tempo com entrevistas e
dinâmicas, fazer promessas, é preciso considerar que ali está uma pessoa, muitas vezes
fragilizada, que tem expectativas, sentimentos e direitos que, uma vez violados, deverão
ser reparados.