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§2º - homicídio qualificado (sempre que a lei fixar novos valores para a pena mínima e
máxima, será a versão do crime qualificado)
reclusão - 12 a 30 anos
- motivo torpe, nele incluído a paga ou promessa de recompensa: é atributo repugnante,
indecente, de quem visa ficar livre da vítima da maneira mais repulsiva possível,
eliminando-a. Me parece ser prévio, arquitetado, com outro fim. Exemplo: é o caso do
traficante que mata o rival para assumir os pontos de droga deste. Paga (presente) ou
promessa (futuro) = mercenário.
- motivo fútil: significa que o que desencadeou o homicídio foi fato infinitamente inferior
se comparado com a perda da vida. Me parece presente, no ato, por besteira. Exemplo:
pessoa que mata o dono do bar porque este não quis lhe vender bebida fiado.
OBS1: e sem motivo algum? DUAS TESES: MINOR = ausência de motivo é homicídio
simples por falta de previsão legal/ MAJOR = se motivo fútil é qualificadora, pior ainda
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§4º - homicídio culposo com causa de aumento (primeira parte) E doloso com
causa de aumento (parte final)
OBS: causa de aumento incidem tanto nas penas do simples quanto no qualificado, bem
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IMPORTANTE:
- Pode ocorrer homicídio simples e hediondo, quando se tratar de atividade típica de
grupo de extermínio = milicianos = dizem que são contra os criminosos (inciso I do art.
1º da Lei de Crimes Hediondos 8.072//90)
- Existe o homicídio qualificado-privilegiado quando as circunstâncias qualificadoras são
objetivas (incisos III e IV) e as do privilégio subjetivas (emoção etc). Exemplo: Filme
Tempo de Matar, Samuel Jackson se esconde no Tribunal de Justiça a noite e pela manhã
mata os dois estupradores de sua filha de 10 anos. Ele mata por relevante valor moral,
sob domínio de violenta emoção, após injusta provocação das vítimas (estupro da sua
filha), mas utilizando-se de emboscada
- Agora, se admitimos o caso acima, admitimos também, implicitamente, que há o
homicídio qualificado-privilegiado hediondo, já que a Lei 8.072 diz que todo homicídio
qualificado é hediondo, logo os do inciso III e IV também.
a) EO = induzr (mencionar à vítima que tire sua vida) ou instigar (fomentar a idéia da
vítima) ou auxiliar (prestar ajuda material)
b) ES = dolo, não cabe culpa (sem previsão legal)
c) SA = qualquer pessoa
d) SP = qualquer pessoa, desde que possa resistir; senão será homicídio
e) OJ = vida humana
f) OM = a pessoa contra a qual se volta o agente
g) T = apesar de ser crime material e exigir o resultado, não admite a tentativa por ser
crime condicionado à morte decorrente do suicídio ou, no mínimo, lesões corp
h) MC = quando há o suicídio ou as lesões corporais
IMPORTANTE:
- auxílio por omissão: DIVERGÊNCIA. CORRENTE 1: o verbo é comissivo, portanto não
admite omissão. CORRENTE 2: devia e não fez. Pai que sabendo das intenções suicidas
do filho nada faz. De certa forma auxiliou por omissão, já que não atrapalhou os desígnios
do filho.
- pacto de morte: A e B resolvem morrer juntos num quarto com gás de cozinha. Aquele
que abre a torneira sempre será homicida; se o outro sobreviver, tendo lesões graves,
será partícipe.
- roleta russa: quem sobreviver responde por participação em suicídio, sendo que o dono
da arma, se sobreviver, responde por homicídio. Se ocorrer lesões corporais graves, este
não será punido, já que a lei não sanciona a autolesão, sendo que os demais responderão
por participação em suicídio. Página1