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Curso de Coordenadores
I. INTRODUÇÃO:
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II. O COORDENADOR
Porém não é isso que vem acontecendo. Nos últimos períodos – muito disso
reflexo de uma conjuntura mais ampla e complexa da correlação de forças na luta de
classes – estamos vivendo um profundo descenso da classe trabalhadora,
consequentemente descenso do ME, o que faz com que as escolas de agronomia tenham
uma capacidade muito limitada de mobilização dos estudantes, acarretando em grupos
pequenos, com dificuldades teóricas, metodológicas e o pouco desprendimento dos
militantes, seja por demandas pessoais, profissionais ou acadêmicas, mas acabam
inviabilizando a participação da militância orgânica e mais madura nesses espaços, o que
leva a participação de indivíduos/militantes novos no movimento estudantil, ou ainda os
que estão tendo seu primeiro contato.
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do Movimento Estudantil e principalmente sobre a FEAB e deverá estar
preparado e seguro para responder de forma adequada.
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IV. OS COORDENADORES NOS EVENTOS
Diante de toda a energia gasta para organizar esse coletivo e a importante função
que o curso acaba cumprindo, é sempre necessário uma profunda avaliação de como
seria a participação dos coordenadores do começo ao fim, para potencializar a sua
atuação nos eventos, mas também para além desses espaços.
As tarefas extra-coordenadores devem ser avaliadas com muito cuidado, para que
não desgaste os indivíduos e não comprometa os encontros diários de avaliação e
planejamento que os coordenadores devem realizar para mantes sua organicidade, ou
qualquer outra tarefa que seja de exclusividade dos coordenadores
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V. DINÂMICAS DE GRUPOS1
Sobre Grupos:
A humanização de nossa espécie não se constitui como obra do acaso. Ela é fruto de um
complexo processo histórico de desenvolvimento do nosso aparato biológico e psicossocial,
resultando daí que não é possível compreender o ser humano fora desse contexto.
Esta primeira reflexão tem o objetivo de nos recordar que a presença de muitos outros é
fundamental para nossa existência e que essa presença, mais e mais, pode e deve ser objeto de
nossas reflexões e aprendizados.
Relações Intersubjetivas
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NECESSIDADES
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Distintas matizes e intensidades particulares
Fundamento motivacional do vínculo
Interdependência dos elementos constituintes
Importância das primeiras experiências sociais
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Compreendendo que os grupos se organizam em função das necessidades e que estas
não são homogêneas, não são vividas com a mesma intensidade por todos os seus integrantes,
imediatamente se coloca a questão do poder e do controle nos grupos.
Papel do Coordenador:
Papel do Coordenador
Criar
Fomentar
Manter
Diálogo
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O coordenador de um grupo ao estabelecer como objetivos de sua ação a criação, o
fomento e a manutenção de relações dialógicas, precisa ter em mãos instrumentos que favoreçam
a formação dos vínculos entre o grupo e a tarefa que precisa ser realizada. A utilização de
instrumentos, de técnicas de trabalho grupal na perspectiva da FEAB não acontece numa
perspectiva linear e estática. O trabalho acontece tendo por base a dialética e se organiza pela
idéia de uma espiral. Todo momento vivido pelo grupo sustenta o momento seguinte. Este
processo permite que elementos como didática, aprendizagem, comunicação e operatividade
sejam coincidentes e, desse modo, mantenham em ação a memória das experiências que
permitirão vitórias capazes de motivar a ação e a busca de novos êxitos. O coordenador deve
lembrar sempre que triunfar motiva a ação e a busca de novos êxitos. O fracasso ensina a perder
e ensina também que o esforço pode ser inútil. Um coordenador de grupo, na perspectiva de luta
da FEAB, deve trabalhar de maneira que os efeitos de sua ação colaborem para a reprodução do
interesse dos participantes em adquirir e produzir novos conhecimentos, para que os participantes
assumam um compromisso efetivo com as ações estabelecidas e valorizem positivamente a
participação de todos e mobilizem a ação transformadora.
Plano de trabalho:
Assim, planificar - organizar um plano de trabalho – é a primeira das atividades que estão
sob a responsabilidade dos Coordenadores dos GD´s. A perspectiva da ação dialógica, conforme
proposta por Paulo Freire, permite que as linhas de trabalho estabelecidas pelos coordenadores
sejam flexíveis, de modo a incluir muitas das perspectivas trazidas pelos companheiros que
chegam para o CONEA/EREA.
No material que foi produzido durante o I EREA-SUL, sobre coordenação de grupos, está
presente a ideia de que:
“Um coordenador de grupo, na perspectiva de luta da FEAB, deve trabalhar de maneira que os
efeitos de sua ação colaborem para a reprodução do interesse dos participantes em adquirir e
produzir novos conhecimentos, para que os participantes assumam um compromisso efetivo
com as ações estabelecidas e valorizem positivamente a participação de todos e mobilizem a
ação transformadora.”
É a partir desta perspectiva que sugerimos algumas linhas gerais para a organização do
plano de trabalho para a coordenação dos GD´s.
3 As estratégias devem levar em conta questões como: perfil geral do grupo – idade, sexo, número de pessoas,
proveniência, entre outros - as motivações mais gerias que potencialmente estão presentes nesse grupo, o tempo que
se dispõe para a realização do GD, o espaço físico e os materiais de apoio que estão à disposição para realização do
GD. Constituem estratégias: debate em pequenos grupos, debates em grande grupo, encenações, leitura de textos,
audição de músicas, assistência a filmes...
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Com as estratégias escolhidas, é preciso listar os instrumentos que serão necessários à
realização dessas estratégias.
Dinâmicas:
Iniciando o GD, no primeiro dia, é importante prever uma dinâmica que num só momento
seja capaz de produzir a apresentação e a integração entre os participantes. Neste primeiro GD é
importante que os coordenadores conheçam um pouco quais são as expectativas dos
participantes com relação ao CONEA/EREA e ao próprio GD.
Com o grupo “aquecido” para a discussão é importante que o coordenador tenha em mãos
propostas de dinâmica que permitam a manifestação de todos os companheiros que estão no GD.
As discussões, os debates, diálogos e trocas de ideias não podem, num GD, ser um fim em
si mesmo. Elas devem gerar elementos capazes de refletir criticamente a realidade e gerar
propostas capazes de intervir, de modo consequente, sobre a realidade em questão. Por isso é
importante que ao longo do processo de discussão exista algum tipo de registro escrito das
manifestações realizadas pelos diversos companheiros que estão no GD.
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anotações referentes à discussão desenvolvida pelo grupo. Também essa “dinâmica breve” para
síntese do GD, deve permitir aos companheiros participantes uma totalização motivadora de tudo
o que foi debatido.
1. Dinâmicas de apresentação
2. Dinâmicas de integração
3. Dinâmicas de problematização
4. Dinâmicas de debate
5. Dinâmicas de síntese
6. Dinâmicas de descontração
7. Dinâmicas de encerramento
Sugestão de Rodeiro:
TEMA:
OBJETIVO:
• Apresentação e integração:
• Discussão:
• Síntese:
Instrumentos:
Materiais:
Elementos de avaliação:
Auto-avaliação da coordenação: