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Introdução
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2. A Deficiência Mental – Sua Definição
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• Corrente Sociológica ou Social – deficiente mental é “aquele que apresenta, em
maior ou menor medida, dificuldade para se adaptar ao meio social em que vive
e para levar a cabo uma vida autónoma”;
Para além das correntes apresentadas, podem ainda destacar-se outras duas, as
quais são:
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• Corrente Pedagógica – esta corrente remete para o facto do deficiente mental ser
o “indivíduo que tem uma maior ou menor dificuldade em seguir o processo
regular de aprendizagem e que por isso tem necessidades educativas especiais,
ou seja, necessita de apoios e adaptações curriculares que lhe permitam seguir o
processo regular de ensino” (Bautisa, 1997, p. 211).
QI = IM x 100
IC
Deficiência Mental QI
1.Limite ou “borderline” 68 – 85
2. Ligeira 52 – 68
3. Média 36 – 51
4. Severa 20 – 35
5. Profunda inferior a 20
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3.1. – Deficiência Limite ou “Borderline”
A divergência de autores é mais que muita no que se refere ao que deverá ser
ou não incluído nesta categoria. De facto, não se poderão mesmo considerar deficientes
mentais as crianças aqui agrupadas, uma vez que estas possuem muitas possibilidades,
manifestando apenas um atraso nas aprendizagens ou algumas dificuldades concretas.
Poderão aqui ser introduzidas as crianças provenientes de ambientes socioculturais
desfavorecidos.
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3.4. – Deficiência Mental Grave
Estes indivíduos necessitam de auxílio por parte de outrem uma vez que o seu
grau de autonomia, quer a nível social quer a nível pessoal, é bastante precário,
apresentando, na maioria das vezes, problemas psicomotores importantes.
Apesar disso, poderão aprender algum sistema de comunicação, embora a sua
linguagem verbal será sempre muito reduzida. Por fim, poderão ser treinados em
algumas actividades básicas da vida diária e em aprendizagens pré-tecnológicas
simples.
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• Limitado – Estes apoios são intensivos e caracterizados pela sua duração algo
contínua, sendo este por tempo limitado mas não intermitente. A título de
exemplo, são incluídos, neste caso, os treinos de deficientes para o mundo
laboral.
Nos indivíduos com Deficiência Mental, tal como nos outros indivíduos, o
comportamento pessoal e social é muito variável e não se pode portanto falar de
características iguais em todos os indivíduos com deficiência mental (Bautista, 1997).
Não existem indivíduos com Deficiência Mental ou não, que possuam as
mesmas experiências ambientais ou a mesma constituição biológica. Assim, a variedade
é enorme e, enquanto nuns é notável o atraso no desenvolvimento, outros apresentam
um aspecto saudável, para além de toda uma série de características em que a diferença
entre uns e outros é enorme.
Através de alguns estudos experimentais, foi demonstrada a existência de
algumas características que distinguem os indivíduos com Deficiência Mental dos
outros, características estas que se não foram tidas em conta poderão por em questão o
desenvolvimento dos indivíduos.
Quiroga (s/d, citada por Bautista, 1997, p.217) destaca, como mais
significativas, as seguintes:
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a) Físicas:
- Falta de equilíbrio;
- Dificuldades de locomoção;
- Dificuldades de coordenação;
- Dificuldades de manipulação.
b) Pessoais:
- Ansiedade;
- Falta de auto-controlo;
- Tendência para evitar situações de fracasso mais do que para procurar o
êxito;
- Possível existência de perturbações da personalidade;
- Fraco controlo interior.
c) Sociais:
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- Dificuldades psicomotoras;
- Dificuldades sensoriais;
- Dificuldades nas relações sociais;
- Dificuldades de autonomia;
- Dificuldades de linguagem.
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Segundo Maistre (1981, citado por Bautista, 1997, p. 219), “para que possa
haver educação, é necessário, em primeiro lugar, que possamos comunicar com o
educando e, em segundo, que este consiga reconstituir os conhecimentos”.
Isto levanta-nos uma dificuldade de grande importância, ou seja, é difícil
comunicar com estas crianças porque, por um lado, teremos de entrar no seu mundo de
objectos e representações e, por outro, no mundo das pessoas normais existe um campo
de experiências que estão fora do alcance da criança com Deficiência Mental.
Esta dificuldade para estabelecer comunicação faz com que o tipo de educação
que lhes transmitimos, deva basear-se numa série de estratégias diferentes das utilizadas
normalmente com crianças sem Deficiência Mental (Bautista, 1997).
A terceira grande dificuldade no desenvolvimento de um indivíduo com
Deficiência Mental é derivada ao seu reconhecimento como pessoa. “Estas crianças não
possuem determinados meios para se poder afirmar como pessoa e, consequentemente,
está sujeita a não ser respeitada como tal e a ser tratada, por vezes como um
objecto”(Bautista, 1997, p. 219).
Em muitos casos é frequente verificar uma atitude de super protecção por parte
dos pais, que surte efeitos negativos no programa educativo que lhe está a ser aplicado.
Outro aspecto em que é preciso ajudar o indivíduo com Deficiência Mental é
na integração do seu esquema corporal, pois “se não conseguir compreender os termos
que simbolizam as relações espaciais, não poderá compreender os sistemas
convencionais que regulam a vida social e viverá à margem desta, em muitas ocasiões”
(Maistre, 1981, citado por Bautista, 1997, p. 219).
O atraso da linguagem é também um factor negativo no desenvolvimento da
personalidade, uma vez que não poderá fazer-se compreender, e como tal, é muitas
vezes alvo de troça, que consequentemente irá influenciar em iniciativas em que lhe seja
necessário utilizar a linguagem.
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• A Educação em casa, em que as crianças estão em permanente contacto com os
pais ou com as amas, que corresponde às primeiras etapas da vida, sendo de uma
grande importância para o seu desenvolvimento. É nestas primeiras fases de
desenvolvimento da criança, que a acção pedagógica tem maiores hipóteses de
eficácia.
- Sociabilização;
- Independência;
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- Destreza;
- Domínio do corpo;
- Capacidade perceptiva;
- Capacidade de representação mental;
- Linguagem;
- Afectividade.
No que concerne à origem desta disfunção são inúmeras as causas que poderão
provocar o referido défice, como tal, apresentamos a seguinte classificação (Bautista,
1997, p. 213):
– Factores Genéticos
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Estes factores actuam antes da gestação, isto é, a origem da deficiência está já
determinada pelos genes. São factores de tipo endógeno, isto é, actuam no interior do
ser e existem dois tipos de causas genéticas conhecidas:
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– Factores Extrínsecos
- Radiações;
- Perturbações Psíquicas;
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c) Síndrome de Sofrimento Cerebral, provocado por placenta prévia,
traumatismo obstétrico, arrefecimento, hemorragia intracraniana, …;
d) Infecções (meningite, encefalite, …);
• Factores Pós-Natais – são factores que actuam após o nascimento, tais como:
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“Um aluno com escores mais baixos do que 98 por cento dos seus
companheiros da mesma idade (dois desvios padrões abaixo da média) é considerado
intelectualmente subnormal” (Pereira, 1993, p. 125).
A adaptação social, é um conceito muito menos definido, embora se tenha
vindo cada vez mais a tentar medi-lo. O ato de educação para todas as crianças com
Deficiência Mental, exige uma avaliação abrangente que incluísse tanto medidas de
comportamento adaptador quanto de inteligência.
Actualmente utilizam-se duas medidas de comportamento adaptador, embora
com algumas semelhanças, elas têm diferenças importantes.
A Escala de Comportamento Adaptador da AAMD (Lambert et al., 1975,
citados por Pereira, 1993, p.125) é uma ampliação de uma outra desenvolvida pela
Associação Americana de Deficiência Mental, planeada para a população com
Deficiência Mental.
Esta escala é dividida em duas partes, uma contém dez áreas de competência
incluindo funcionamento individual, desenvolvimento físico, desenvolvimento da
linguagem, e actividades vocacionais.
A outra parte contém doze áreas de comportamento desajustado, incluindo
comportamento anti-social, desconfiança, devaneios, maneiras inadequadas, hábitos
inaceitáveis ou excêntricos e hiperactividade, esta escala é normalmente completada por
um professor e padronizada a partir de uma amostra de mais de 2600 crianças, incluindo
crianças típicas identificadas como Deficientes mentais educáveis, treináveis e
deficientes educacionais (Pereira, 1993).
O Inventário de Comportamento Adaptador para Crianças é uma segunda
medida, sendo esta uma subsecção do Sistema de Avaliação Pluralístico Multicultural,
desenvolvido por Mercer e Lewis (1978, citados por Pereira, 1993).
Contendo este mais de duzentos itens organizados em seis áreas de
competência, como por exemplo, a família, comunidade, relacionamento com
companheiros, papeis não académicos, assalariado/consumidor e sustento próprio. Esta
escala é então padronizada a partir de uma amostra de mais de duas mil crianças
divididas em grupos de negros, hispânicos e brancos.
Segundo Pereira (1993), a diferença entre as duas escalas é que a primeira
focaliza o comportamento dentro do ambiente escolar, enquanto que a segunda focaliza
o comportamento fora da escola. Por isso é possível que uma criança possa ter um
resultado razoável na primeira escala (Comportamento Adaptador da AAMD), e um
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baixo resultado na segunda escala (Inventário de Comportamento Adaptador para
Crianças), resultante de um comportamento dentro do ambiente escolar.
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aproximadamente 75-70 ou inferior, com base em escalas com uma média de 100 e um
desvio-padrão de 15.
Os resultados dos testes de inteligência constituem apenas uma parte de todo o
processo de avaliação da inteligência, sendo, portanto necessário servir-se de outros
meios de avaliação e utilizar o juízo clínico para determinar se um dado resultado de QI
é válido, ou não, para um determinado indivíduo.
Dado que o funcionamento de um indivíduo em situações de vida diária deve
ser consistente com o rendimento obtido em medidas estandardizadas, se não se observa
essa congruência, deve pôr-se em causa a validade das medidas obtidas através dos
testes (Alonso e Bermejo, 1998).
Durante algum tempo falou-se de comportamento adaptativo, este
comportamento levantou alguns problemas uma vez que pretendia generalizar, num
único conceito e, inclusivamente, por vezes traduzido num só numero tal como o QI,
dimensões diversas do indivíduo, com conteúdos de índole muito variada.
Actualmente fala-se de competências adaptativas, estas propõem-nos dez
áreas; comunicação, independência pessoal, vida diária, capacidades sociais, utilização
da comunidade, autonomia, saúde e segurança, capacidades académicas funcionais,
tempo livre e trabalho.
Sendo assim, é necessário avaliar cada uma delas.
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- Considerações Psicológicas e Emocionais
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interpretação inadequada de sintomas). Por tal motivo podem necessitar um treino
individualizado nesse campo.
Segundo Alonso e Bermejo (1998), o diagnóstico do estado de saúde de
qualquer pessoa requer a colaboração do paciente. No caso de pessoas com
incapacidade podem existir problemas derivados de:
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A etiologia não é uma fatalidade, um indivíduo pode apresentar uma condição
susceptível de causar Deficiência Mental, e no entanto, apresentar um nível de
desenvolvimento que não se enquadre dentro deste diagnóstico.
É por isso importante realizar uma avaliação psicossocial para identificar
possíveis factores sociais, comportamentais e educativos que possam ser responsáveis
ou contribuir para a ocorrência da Deficiência Mental (Alonso e Bermejo, 1998).
É então necessário adquirir informação sobre a história social, educativa e
psicológica dos pais. O exame físico pode evidenciar uma clara etiologia associada à
Deficiência Mental, como o síndroma de Down, no entanto não existe uma etiologia
clara ou uma alteração biomédica concreta.
– Considerações Ambientais
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Este passo requer uma equipa interdisciplinar que determine a intensidade dos
apoios de que um sujeito necessita em cada uma das dimensões anteriormente referidas.
Os apoios definem-se como todos os recursos e estratégias que promovem os
interesses e as causas dos indivíduos com ou sem incapacidades, que os capacitam para
aceder a recursos, formação e relações integrados em contextos de trabalho e de vida e
que incrementam a sua dependência, produtividade, integração na comunidade e
satisfação (Alonso e Bermejo, 1998).
Os apoios podem provir de diferentes fontes, como seja o próprio individuo
(capacidades, competências, informação), outros (família, amigos, companheiros), a
tecnologia (ajudas técnicas), ou serviços (reabilitação). A sua intensidade e duração
podem variar em função das pessoas, situações e momentos vitais.
Tal como referem Alonso e Bermejo (1998), “o objectivo principal dos apoios
é fomentar a integração e a presença comunitária com êxito, daí que, sempre que seja
possível, recomenda-se a utilização de apoios naturais”.
Alonso e Bermejo (1998), propõem uma série de orientações para assegurar a
sua eficácia:
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sem instrução. A “criança com desenvolvimento normal” aprende muitas coisas sem
instrução específica do professor. Porém, a criança com Deficiência Mental requer
atenções específicas, uma vez que apresenta várias dificuldades no seu processo de
desenvolvimento.
Algumas das dificuldades com que nos deparamos no desenvolvimento de uma
criança com Deficiência Mental são ao nível psicomotor, sensorial, das relações sociais,
da autonomia, da linguagem.
No momento de planificar qualquer intervenção educativa, devemos pensar
nessas dificuldades e, consoante as possibilidades e limitações de cada indivíduo,
estabelecer o programa, as estratégias e métodos de ensino mais adequados.
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dos alunos e seleccionar aqueles que o ajudam a detectar o nível de aprendizagem de
cada um.
Assim sendo, o professor deve ter em consideração que o nível de
desenvolvimento não é o mesmo em todos os alunos e, por isso, deverá respeitar os
ritmos de cada aluno.
Devemos ter sempre em consideração que os alunos não têm iguais níveis de
desenvolvimento. Existem diversos alunos que apresentam maiores dificuldades do que
outros.
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As actividades que proporcionamos aos alunos não devem estar desajustadas às
suas possibilidades de realização. Podemos recorrer a actividades, com diferentes graus
de dificuldade para ensinar um mesmo conteúdo; actividades de grupo que favoreçam a
aprendizagem; actividades de escolha por parte dos alunos, proporcionando o desafio e
o prazer; actividades individuais, fomentando a autonomia (Bueno e Resa, 1995, citados
por Morato, 1995).
É muito importante criar motivação nos alunos, principalmente nos alunos com
necessidades educativas especiais. Salientando, um aluno com Deficiência Mental que
não possua alguma motivação e interesse, acabará por cair no desânimo e no sentimento
de fracasso, quando por algum motivo não consegue realizar as actividades.
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– Princípio de Estruturação: o ensino deve ser subdividido em pequenas
etapas, para que a criança avance a pouco e pouco e alcance os
objectivos;
Segundo Marie Maistre (1981, citada por Bautista, 1997, p. 218), “para que
possa haver educação, é necessário, em primeiro lugar, que possamos comunicar com o
educando e, em segundo, que este consiga reconstruir os conhecimentos”.
Isto levanta-nos algumas dificuldades. Primeiro porque é difícil comunicar com
crianças portadoras de Deficiência Mental pois teremos que entrar no seu mundo e, cá
fora, existe um outro onde existem experiências fora do alcance da criança com
deficiência.
Esta dificuldade faz com que a comunicação que estabelecemos com as crianças
com Deficiência Mental se faça através de estratégias, diferentes daquelas utilizadas
com crianças com desenvolvimento normal com crianças com Deficiência Mental
devemos adoptar estratégias que permitam “educar a percepção, motricidade e
linguagem e que consistirão no treino da capacidade para efectuar as diferenciações e as
estruturações necessárias para que as aprendizagens escolares possam revestir-se de
significado para a criança e possam chegar a ser objectos, ou seja, possam fazer parte
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não apenas do seu meio ambiente mas também do seu próprio meio” (Maistre, 1981,
citada por Bautista, 1997, p.218).
Ao conhecermos os alunos com deficiência e, ao compreendermos como eles
pensam e como são capazes de utilizar o que aprenderam, sabemos como os podemos
ajudar e, assim delinear as estratégias que mais se adequam a estas.
O professor deverá:
Deixar que a criança experimente o sucesso;
Proceder de modo sistemático (as aulas devem ter uma sequência, onde
o assunto mais fácil antecede o mais difícil);
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Repetir as experiências para desenvolver a aprendizagem (crianças com
Deficiência Mental parecem necessitar de repetições de uma
experiência para retê-la);
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Manter a sala de aula arrumada de uma maneira simples, não alterar a
arrumação da mesma, facilitando a orientação da criança;
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vezes, inaceitável dessas crianças. O professor passa a lidar com problemas criados pela
linguagem inadequada, pela falta de atenção, pelo facto das crianças não ficarem
sentadas nas suas carteiras e, às vezes, pelo comportamento agressivo. (Kirk e
Gallagher, 1987, p. 156)
Gresham (1981), citado por Kirk e Gallagher (1987, p. 156), propõe algumas
técnicas que poderão ser úteis:
Reforço diferencial: recompensando os comportamentos apropriados e
ignorando o comportamento a ser criticado;
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O professor assume um papel essencial na educação e desenvolvimento das
crianças com Deficiência Mental. Este deve, por isso, apoiar a criança e ajudá-la nesse
processo. Para isso, deve adoptar estratégias adequadas à criança com Deficiência
Mental, não esquecendo porém as outras crianças e não tratar esta de forma diferente
como uma “coitada”.
9. Conclusão
Através da elaboração deste trabalho, ficámos elucidados acerca, não apenas das
causas que provocam esta disfunção mas, sobretudo da intervenção e procedimentos a
efectuar junto destas crianças pois, como qualquer um de nós, elas necessitam de apoio
e carinho para poderem triunfar na sua vida pessoal e social.
O que à primeira vista poderá ser considerado como uma condicionante e apenas
uma patologia, poderá vir a tornar-se no desencadear de novos horizontes e no
desenvolvimento de capacidades ás quais não estaríamos á espera de observar, pois
estas crianças, não obstante ás suas restrições têm tendência para se potencializar em
áreas especificas, podendo mesmo vir a integrar no mundo laboral.
Uma criança ou jovem com deficiência mental quer o mesmo que uma criança
“normal”:
Um amigo: alguém com quem falar, com quem compartilhar coisas importantes;
Conforto: alguém para tocar, alguém que através de um gesto diz “gosto de ti”;
Aprovação: mensagens de outras pessoas que lhe digam “és fixe”;
Afeição: sentirem que são amados;
Dignidade: que digam que são pessoas de valor .
Em suma, não deverá ser negada possibilidade aos deficientes mentais de
integrarem o mundo do ensino, devendo ser-lhes concedida a oportunidade de se
desenvolverem e actuarem á semelhança de todos.
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10. Bibliografia
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KIRK, S.; GALLAGHER, J. (1987) – Educação da Criança Excepcional.
São Paulo: Martins Fontes Ltda;
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Anexos
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(Actividades que podem ser
desenvolvidas com indivíduos
portadores de Deficiência
Mental)
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Actividades que podem ser desenvolvidas indivíduos portadores de
Deficiência Mental
Material: 1 bola.
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Jogo “da mancha contagiosa” – a turma encontra-
se dispersa no terreno de jogo, limitado. Um dos
alunos é o “manchador” e este vai ter como função
tocar nos companheiros. Os companheiros tocados
passam assim a ser “manchadores”. O jogo termina
quando se formar uma mancha ou seja, quando
todos os alunos estão tocados.
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“Jogo da muralha” – o espaço encontra-se
limitado por duas linhas paralelas. Os alunos
encontram-se atrás de uma destas linhas. No
meio do campo encontra-se um aluno, “o
guardião”, que tem por função gritar uma
palavra-chave pré estabelecida por todos, que
fará com que os seus companheiros se
desloquem para a linha oposta. Este aluno
central tem por objectivo tocar os seus
companheiros. Os alunos tocados vão fazer parte
da muralha, ou seja vão colocar-se na linha central a exercer a função de guardião.
O jogo termina quando todos os jogadores forem tocados.
Objectivo: desenvolver habilidades motoras.
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“Jogo do lencinho” – a turma encontra-
se dividida em dois grupos colocados
frente a frente, atrás de duas linhas
distanciadas. Os jogadores numeram-se,
em secreto evitando que os seus números
sejam conhecidos por a outra equipa. No
meio deste percurso encontra-se um
aluno, que tem por função segurar o
lencinho, e chamar por um número
compreendido entre o número total de
jogadores. Os jogadores dos números mencionados correm em direcção ao portador do
lencinho e apanham-no, conseguindo regressar à posição inicial sem que seja tocado por
o adversário. Sempre que uma equipa ganha o lencinho este soma pontos, ganhando a
equipa que soma mais.
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o gato vai ter de se deslocar silenciosamente, passados cinco segundos o gato vai ter de
miar e assim sucessivamente.
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quando o jogador com bola atirara-a para o ar e ao mesmo tempo diz o nome do jogador
que vai apanhar a bola, este por sua vez quando a agarra, grita pés quietos e os
jogadores não se podem mexer. O portador da bola, pode dar três passos de gigante para
assim se aproximar dos jogadores e vai tentar acertar com a bola naquele que estive
próximo. Se ele falhar será atribuído um ponto ao jogador que lançou a bola. Ganha o
jogador que conseguir mais pontos.
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presa nos calções e espalham-se pelo terreno de jogo. Ao sinal os jogadores tentarão
apanhar o maior número de fitas sem que a sua seja tirada. Não é permitido segurar a
fita com as mãos. Ganha o jogador que apanhar mais fitas sem que a sua seja retirada.
Se todos já tiverem perdido a sua fita ganha aquele que tiver mais fitas em seu poder.
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ser tirado das mãos do jogador, mas pode ser apanhado quando está fora das mãos dos
jogadores. Sempre que o arco sair de campo, ele passa para a equipa contrária ao da sua
posse antes de sair de campo. Ganha a equipa que fizer mais pontos.
Material: um terreno de jogo com mais ou menos 15x30m. Duas bandeiras, uma para
cada lado, e um pequeno arco.
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Descrição: Quadrados desenhados no solo que apresentam diversos valores. As
crianças encontram-se atrás de uma linha com um “saquinho” cada. Tentam acertar nos
quadrados com o intuito de obter a maior pontuação.
Material: “Saquinhos”.
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