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HENRY FORD
Ford nasceu em 30 de julho de 1863 na cidade
de Springwells, hoje um distrito de Dearborn,
Estado do Michigan. Seu pai, William Ford, era
Irlandês, e veio para a América em 1847. Sua
mãe, nasceu nos Estados Unidos, filha de
holandeses, e morreu quando Ford tinha doze
anos de idade.
Nascido e criado numa fazenda, passou a
infância desmontando coisas, especialmente
relógios. Começou a carreira como mecânico,
engenheiro e, depois, tornou-se dono de um império com siderúrgicas, usinas,
navios, ferrovia e minas de carvão.
Educado na escola distrital de Greenfield, desde cedo interessou-se por
mecânica, abandonou a escola aos 15 anos quando se mudou para Detroit, e
aos 16 anos empregou-se como aprendiz na oficina de um vendedor de
máquinas. Casou-se (1888) com Clara Jane Bryant, e três anos depois (1891)
tornou-se um engenheiro da Edison Illumination Company, em Detroit, como
responsável pela manutenção do serviço elétrico da cidade e, nas horas vagas
planejou e construiu peça por peça um automóvel. No ano em que nasceu seu
filho, Edsel Bryant Ford, nascido em Detroit (1893), terminou de construir seu
primeiro automóvel, um veículo movido a gasolina (1893). Acionista minoritário
da companhia Detroit Automobile, viu-se impedido de pôr em prática seus
ambiciosos projetos e, por isso, fundou a Ford Motor Company (1903), que foi
dirigida por seu filho (1919-1943), Edsel Bryant Ford (1893-1943), e por seu
neto (1945-1980), Henry Ford II (1917-1987).
Apesar de empresário genial, era mau administrador. Gostava da fábrica e não
do escritório. Não tinha paciência para balanços, detestava banqueiros e
mantinha dinheiro vivo no cofre.
Não era muito bom em marketing. Durante 19 anos, produziu apenas o Modelo
T preto. Um dos slogans da campanha de vendas era exatamente esse: você
pode ter o Ford que quiser, desde que seja na cor preta. Lançou o Modelo A
em 1927, com mais cores, mas já estava sendo ultrapassado pela General
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quarenta centavos por nove horas de trabalho. Ele fez isso pois considerava
que, para se ter boa produtividade e aumento constante da produção, era
necessário pagar bons salários e não proporcionar uma jornada de trabalho
muito prolongada. Isso comprova que o pensamento de alguns trabalhadores,
que acreditavam na relação entre aumento da produção e crescimento de
desemprego, representava um grande equivoco, e que Taylor estava certo
quando afirmava exatamente o contrario, ou seja, o aumento da produção pode
produzir como resultados não somente a manutenção do emprego, mas
também o aumento dos salários.
Henry Ford era também defensor da idéia de que uma empresa deveria
dedicar-se à fabricação de apenas um produto, contemplando todos os
estágios do processo produtivo e chegando, inclusive, a dominar as fontes de
matéria-prima, que no seu caso específico eram a borracha, o ferro e o carvão.
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HENRI FAYOL
Jules Henri Fayol nasceu em Istambul, 29 de
Julho de 1841 – faleceu dia 19 de Novembro de
1925 em Paris. Fayol era filho de pais franceses.
Seu pai André Fayol, um contramestre em
metalurgia. Casou-se com Adélaïde Saulé e teve
três filhos, Marie Henriette, Madeleine e Henri
Joseph, o último sempre hostil às idéias do pai.
Fayol criou o Centro de Estudos Administrativos,
onde se reuniam semanalmente pessoas
interessadas na administração de negócios comerciais, industriais e
governamentais, contribuindo para a difusão das doutrinas administrativas.
Entre seus seguidores estavam Luther Guilick, James D. Mooney, Oliver
Sheldon e Lyndal F. Urwick.
Também direcionou seu trabalho para a empresa como um todo, ou seja,
procurando cuidar da empresa de cima para baixo, ao contrário das idéias
adotadas por Taylor e Ford.
Juntamente com Taylor e Ford são considerados os pioneiros da
administração. Sua visão, diferentemente de Taylor (trabalhador) e Ford
(dono), foi a de um Gerente ou Diretor. Em 1888, aos 47 anos, assumiu a
direção geral da mineradora de carvão francesa Commentry-Fourchambault-
Decazeville, em falência. Restabeleceu a saúde econômico-financeira da
companhia.
“Não existe nada rígido nem absoluto em matéria administrativa; tudo nela é
uma questão de medida. Quase nunca se aplicará o mesmo princípio duas
vezes em condições idênticas.” (Fayol)
Fayol fez a ligação entre a estratégia e a teoria empresarial e sublinhou a
necessidade de aprofundar a gestão e cultivar qualidades de liderança. Fayol
defendia que os mesmos princípios podiam ser aplicados em empresas de
dimensões diferentes e de todo o tipo - industriais, comerciais, governamentais,
políticas ou mesmo religiosas. Após 58 anos de estudos, pesquisa e
observação, reuniu suas teorias na obra Administração Industrial Geral
(Administration Industrielle et Generale), em 1916. Só foi traduzida para o
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F U N Ç Õ E S D A E M P R E
D E A C O R D O C O M H E N
E M P R E S A
F u n ç ãF o u n ç ãF o u n ç F ã uo n ç ãF o u n d ç e ã F o u nd eç ã o
T é c n C i c oa m e F r i c n i aa n l S c e e g i r ua C r a o n n ç t a A b d i l m i d i a n d i s e t r a
Prever
R e l a
c R i o e n l a a c d R i ao e n l a a c d R i ao e n l aa c d R i ao e n l a a c d i ao n a d
Organizar a
a p r o a d u c ço ã m o a p , r p a r s o ,a c u p r ra oa t o e s ç ã i n o v ee n t á r i o s ,
f a b r i c va e ç nã do e a, s g e r pê r n e c s i ae b r adv ale a ç n ã ç Comandar
o o sd , e c u s t o s
t r a n s f po r e m r m a çu c ã ta a o p s i bt a e i s n s r e g p i se t s r os os a e s e s t a t í
Coordenar
Controlar
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CHARLES HANDY
Irlandês, radicado na Inglaterra,
Charles Handy nasceu em 1932,
graduo-se em Oxford na Oriel
College. Trabalhou na Shell
International, na Malásia, e como
economista na cidade de Londres na
Anglo-American Corporation. Após
esta primeira experiência, resolveu
fazer o MBA na Sloan School
Management, no Instituto de
Tecnologia em Massachusetts (MIT)
nos Estados Unidos. Voltou para Londres a fim de coordenar a London
Business School, onde ainda hoje é professor convidado. Em meados dos anos
70, trabalhou no castelo de Windsor, antes de resolver dedicar sua vida como
escritor e consultor. Apelidado de o filósofo da gestão, Handy fala da
emergência de uma nova era marcada pela irracionalidade, paradoxos e
incertezas, que são títulos dos seus últimos três livros.
Reconhecido como um dos maiores expoentes em gestão e administração na
Europa, uma referência do mundo corporativo (alguns o chamam de 'o Drucker'
europeu) foi o primeiro a dar dimensão de “portifólio” para a carreira pessoal.
Cada profissional deveria desenvolver suas competências e preparar-se para
oferecê-las a diferentes empresas/clientes, como um portifólio. Segundo ele, a
tendência é as empresas trabalharem com apenas metade dos funcionários a
que estão habituadas. A outra metade será constituída do que ele denomina
"trabalhadores de portfólio", ou seja, especialistas em determinada área que
vendem suas competências profissionais a várias organizações. Essa situação
levará, provavelmente, à criação de mais empresas especializadas em
marketing pessoal, que farão a ligação entre as necessidades do mercado e a
oferta de competências.
Por isso, Handy também acredita que devemos nos preparar para ter várias
carreiras, nos conscientizar de que a era do emprego seguro acabou e assumir
a responsabilidade de criar uma sociedade melhor, mais justa, e não apenas
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maior ou mais rica. Precisamos nos levar mais a sério, investir em nós
mesmos, sem achar que se trata de um caminho aberto pelas empresas
apenas para obter maior comprometimento dos seus funcionários ou de uma
manifestação egoísta nossa, ditada pela necessidade de levar vantagem em
tudo.
Por causa disso, também desenvolveu o conceito da sigmóide. Segundo este
conceito, para se sustentar o sucesso, é preciso preparar a mudança e fazer
uma nova fase de investimento um pouco antes de se atingir o topo, o ponto
máximo do produto. Isto porque é neste ponto que você está mais capitalizado
para investir, além de estar com a auto-estima elevada e boa imagem pública.
Para Handy, as organizações do futuro serão os “três Is” – Informação,
Inteligência e Idéias. Nessas organizações, são grandes as exigências
relacionadas à gestão das pessoas.
“A organização sábia já se encontra consciente de que seu
pessoal sagaz não pode ser facilmente definido como
trabalhadores ou gerentes, mas como indivíduos,
especialistas, profissionais liberais, executivos ou líderes, e
que essas pessoas e a própria organização também
precisam ter uma obsessão pela busca do aprendizado se
quiserem acompanhar o ritmo da mudança”.
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