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Pré-Vestibular Social

1 Grandezas Fı́sicas
De um modo geral, define-se grandeza como tudo aquilo que pode ser comparado com
um padrão por meio de uma medição.
Isto significa que , para medirmos alguma coisa necessitamos de um padrão que pos-
samos comparar com o que vamos medir. A ação de medir é uma comparação entre uma
quantidade conhecida com uma quantidade desconhecida. Por exemplo, se nós quisermos
saber a largura de uma folha de papel, nós provavelmente utilizaremos uma régua mili-
metrada. Ou seja, iremos fazer uma comparação de algo desconhecido (largura da folha)
com algo conhecido (quantidade de milı́metros da régua).
Existem duas classes de grandezas Fı́sicas muito importantes, são elas:

• Grandezas Escalares: São aquelas que ficam completamente definidas por meio
de um número acompanhado de uma unidade.
Exemplos de grandezas escalares: comprimento, área, volume, temperatura, pressão.
Portanto medidas como: 100 m (metros), -10 ◦ C (graus Celsius) e 2 h (horas), são
medidas escalares visto que o número e a unidade correspondente a medida(m, ◦ C e
h) já bastam para que a mesma fique bem definida.

• Grandezas Vetoriais: Para as grandezas vetoriais além do valor numérico é ne-


cessário que seja fornecida a orientação da mesma. Por exemplo se eu lhe disser
que existe uma caixa cheia de ouro a 10 m de você, só essa informação não basta
para que a caixa seja localizada, ela está localizada a 10 m, mas pode ser 10 m para
direita, esquerda, cima, baixo, diagonais, etc...
Neste caso dizemos que o objeto está localizado em uma certa posição.
Grandezas como: posição, força, deslocamento, são vetoriais.
As grandezas vetoriais para que possam ficar bem definidas é necessário sabermos 3
coisas sobre elas:

1. Intensidade ou módulo: é a “parte numérica”da grandeza, ou seja, quanto


ela vale. Falamos de uma força de intensidade igual a 20N (Newtons), uma
velocidade de módulo 100km/h; etc.
2. Direção: é o que existe de comum num feixe de retas paralelas. Definimos
um conjunto de retas paralelas como possuindo uma mesma direção, pode ser
vertical, horizontal, diagonal. Observe a figura 1, perceba que todas as retas
são umas paralelas às outras, isso quer dizer, que todas as retas possuem a
mesma direção.
3. Sentido: podemos pecorrer uma direção em dois sentidos. Da direita para a
esquerda, da esquerda para direita, de cima para baixo, de baixo para cima,
etc. (Figura 2)

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Figura 1: Retas paralelas, Figura 2: Retas paralelas
ou seja, de mesma direção. (de mesma direção), porém
com sentidos opostos.

1.1 Representação Gráfica de Vetores


Um vetor ~v (Figura 3) é representado graficamente através de um segmento de reta
orientado (uma flecha ou seta).
A vantagem dessa representação é que ela permite especificar a direção (esta é dada pela
reta que contém a flecha ou seta) e o sentido (especificado pela ponta da flecha ou seta).
Além disso, o seu módulo (indicado com v ou |~v |) será especificado pelo “tamanho”da
flecha, a partir de alguma escala escolhida por quem está construindo o vetor.
Como assim???
Está escala significa o seguinte, suponha que você tem que representar um força de 100N,
ora força é uma grandeza vetorial, portanto pode ser representada por uma flecha apon-
tando para algum lugar.
Até aqui tudo beleza, mas qual vai ser o tamanho desta seta?
O tamanho dependerá de qual escala você vai adotar, podemos por exemplo adotar uma
escala em que 1cm representa 10N então o seu vetor possuirá um “tamanho”igual a 10cm,
ou ainda podemos adotar uma escala em que 1cm represente 20N, então o “tamanho”deste
vetor será de 5cm.

Figura 3: Representação gráfica de um vetor.

OBS: Para distinguir grandezas escalares de vetoriais, colocamos uma setinha sobre
cada uma das letras que representam as grandezas vetoriais. (~a, F~ , ~v , etc)
Vale lembrar também que a seta não é um vetor, é apenas uma representação que nos
ajuda a entender e visualizá-lo.

1.2 Operações com Vetores


Lidar com grandezas escalares é muito fácil. Fazer adição de duas grandezas escalares é
simples. Por exemplo, 3kg acrescidos de 2kg dá 5kg.
Trabalhar com grandezas vetoriais já não é tão simples.
Mas, antes de começarmos a tratar das operações com vetores, é bom falarmos antes sobre
vetores iguais e vetores opostos.

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• Vetores Iguais ou Equipolentes: são vetores que possuem mesmo módulo, mesma
~ B,
direção e mesmo sentido. Na figura 4 podemos verificar que os vetores A, ~ Ce
~ D~
são iguais pois possuem o mesmo módulo, mesma direção e mesmo sentido.

• Vetores Opostos: são vetores que possuem mesmo módulo, mesma direção, porém
os sentidos são diferentes. Observe na figura 5, que quando um vetor é oposto ao
outro ele apresenta um sinal negativo na frente, isto não significa que o valor do
vetor é negativo, mas sim que este vetor possui um sentido contrário ao outro.

Figura 4: Vetores iguais ou Figura 5: Vetores opostos.


equipolentes.

Visto essas coisas vamos para as operações com vetores.

1.2.1 Adição de Vetores


Existem dois métodos de se realizar a soma de vetores. O método do Polı́gono e o método
do Paralelogramo.

• Método do Polı́gono: Este método consiste em apanharmos os vetores que quere-


mos somar e colocarmos um após o outro, ou seja, onde uma seta terminar, devemos
colocar a seguinte começando. E por fim o vetor soma será obtido ligando a origem
do primeiro vetor à extremidade do último. Observe na figura 6 que estamos fazendo
~+B
a operação: A ~ +C ~ = S,
~ note que o vetor S ~ liga a origem do primeiro vetor
(onde começa o primeiro) à extremidade do último (onde termina).

• Método do Paralelogramo: Esse método permite apenas somarmos dois vetores,


e ele é utilizado quando os vetores possuem as origens no mesmo ponto. Neste caso
traçamos retas paralelas a cada um dos vetores, passando pela extremidade do outro,
ou seja nós transladamos um dos vetores para a extremidade do outro, e dessa forma
caimos novamente na regra do polı́gono (figura 7).

Figura 6: Soma de Vetores: Figura 7: Soma de Vetores:


Método do Polı́gono. Método do Paralelogramo.

1.2.2 Subtração de Vetores


Existem duas formas de subtrairmos vetores:

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1. Procedemos de modo igual a soma vetorial, porem invertemos o sentido do vetor que
possuir o sinal negativo na frente.

2. Ou colocamos os dois vetores partindo da mesma origem e traçamos a seta começando


no segundo vetor e terminando no primeiro. Isto é, se formos fazer a operação
~ = ~a − ~b, nos traçariamos o vetor diferença (D)
D ~ partindo do ultı́mo vetor da
equação para o primeiro (de B para A).

A figura 8 exemplifica as duas formas de calcularmos a subtração de vetores.

Figura 8: Subtração de Vetores.

1.2.3 Casos Especiais


Podemos determinar de um modo muito simples o módulo do vetor resultante em três
casos:

• 1o caso: Quando os vetores possuem o mesmo sentido. Iremos proceder como numa
soma algébrica comum.

• 2o caso: Quando os vetores possuem sentidos opostos. Iremos proceder como numa
subtração algébrica comum.(Figura 9)

Figura 9: Soma e subtração de vetores de mesma direção.

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• 3o caso: Quando os vetores são perpendiculares (figura 10), ou seja, quando existe
um ângulo de 90◦ entre os dois vetores. Neste caso basta aplicarmos o TEOREMA
DE PITÁGORAS. O teorema de Pitágoras nos informa que num triângulo retângulo
a soma do quadrado dos catetos é igual a hipotenusa ao quadrado. R ~ 2 = ~a2 + ~b2 .

Figura 10: Soma de vetores perpendiculares.

1.2.4 Um pouco de trigonometria básica


Opa! Um pouco acima falamos sobre o Teorema de Pitágoras, mas afinal de que se trata
isso? Bom primeiramente, podemos dizer que o Teorema de Pitágoras se aplica quando
temos um triângulo retângulo, isto é, um triângulo no qual um dos ângulos seja igual a
90◦ (figura 11).

Figura 11: Triângulo retângulo.

O lado que fica na frente do ângulo de 90◦ chamamos de hipotenusa e aos outros dois
denominamos de catetos.

Figura 12: Identificação dos lados de um triângulo retângulo.

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Como já foi dito um triângulo retângulo, possui um ângulo de 90◦ . Mas não possui
somente esse ângulo, por ser um triângulo ele possui mais 2 ângulos.
Na figura 13 estão representados pelas letras gregas α(alfa) e β(beta).

Figura 13: Representação do ângulos internos do triângulo retângulo.

Pela figura podemos notar que a hipotenusa é o lado a e os lados b e c são os catetos.
Se observarmos os ângulos α iremos perceber que o cateto c esta colado ao ângulo α e o
cateto b está do outro lado do ângulo α.
Por isso podemos chamar c de cateto adjacente (colado) ao ângulo α e b de cateto
oposto ao mesmo ângulo. Da mesma maneira, porém de forma contrária, podemos consi-
derar c como cateto oposto ao ângulo β e b cateto adjacente ao ângulo β.
Até aqui tudo bem, mas de onde veio os conceitos de seno, cosseno e tangente?
Bom, para explicar sobre seno, cosseno e tangente, vamos supor que no triângulo da
figura 13 o valor do ângulo α seja igual a 37◦ . e agora você numa folha separada trace
um triângulo retângulo com os mesmos ângulos, do tamanho que você quiser, tanto faz
ser maior ou menor que este.
Agora é que vem parte interessante se você dividir o cateto oposto ao ângulo de 37◦
pela hipotenusa vai obter um resultado igual a 0,60 (ou muito perto disso).
Observe que não importa o tamanho do seu triângulo. Duvida??? Então experimente
traçar um triângulo menor ou maior do que o que você fez, e novamente divida o cateto
oposto ao ângulo de 37◦ pela hipotenusa.
Isto que você fez, foi nada mais, nada menos do que calcular o valor do seno do ângulo.
Em um triângulo retâgulo o valor de um cateto oposto a um ângulo (o valor do ângulo
pode ser qualquer um) dividido pela hipotenusa sempre vai dar um número, e esse número
irá sempre possuir o mesmo valor se o ângulo permanecer o mesmo e aumentarmos ou
diminuirmos o triângulo.
Isso define o seno:
cateto oposto
senα =
hipotenusa
.
Do mesmo modo podemos definir cosseno e tangente, sendo que:

cateto adjacente
cos α =
hipotenusa
e
cateto oposto
tgα =
cateto adjacente
DICA: Para ajudar a lembrar da relação de modo exato lembre se do macete
SohCahToa.

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1.3 Decomposição de Vetores
Nós vimos no que foi falado até aqui, como fazemos para somar ou subtrair vetores e
obtermos um outro vetor. Agora iremos ver como procedemos de forma contrária.
Seria como se já soubessemos fazer com vetores a operação 2 + 4 = 6 e agora quisemos
fazer o contrário, como se nós tivesemos o 6 e quisessemos transforma-lo em 2 + 4.
Para isso, vamos supor que só tenhamos o vetor ~a da figura 14, se nós colocarmos
na origem desse vetor um eixo cartesiano (aquele dos x e y, utilizado na matemática),
podemos pegar a “sombra”do vetor no eixo x e assim obteremos o vetor a~x , se pegarmos
a sombra do vetor no eixo y, obteremos o vetor a~y .

Figura 14: Decomposição de vetor.

E novamente resolvemos com o conhecimento que já possuimos de triângulos retângulos.


Ou seja, se quisermos saber o valor de a~x obteremos por:
ax
cosβ =
a
Passando para o outro lado multiplicando

cosβ × a = ax

Arrumando a equação, fica


ax = cosβ × a
De modo semelhante encontramos o valor de ay que é ay = senβ × a.

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