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Alimentos que parecem baixar o colesterol

por Adrienne Forman, M.S., R.D.

Introdução a Alimentos que parecem baixar o colesterol


Muitos alimentos e suplementos parecem baixar o colesterol. Mas eles realmente
funcionam? Às vezes, a resposta é negativa e, outras vezes, não sabemos. Em
alguns casos, estudos que sustentam as afirmações de que um certo alimento reduz
o colesterol são realizados pelas próprias pessoas que vendem o produto. Em
outros casos, esses estudos são muito mal elaborados. Outras vezes, os estudos
realizados para testar se um alimento diminui o colesterol são simplesmente
inconclusivos.
Os alimentos discutidos nas próximas seções são aqueles que os médicos não
recomendam por uma série de razões. Se quiser arriscar e experimentá-los para ver
se funcionarão em você, fale primeiro com seu médico. E anote sempre que testar
seu nível de colesterol no sangue para verificar se teve algum progresso durante o
consumo desses alimentos ou suplementos.
A linhaça é um suplemento à base de uma planta que contém ácidos graxos com
ômega-3. Leia mais para conhecer os possíveis benefícios da linhaça nos níveis de Algumas sementes, extratos e
colesterol.
compostos parecem baixar o
Linhaça colesterol, mas eles devem ser
consumidos com uma certa
A linhaça é a principal fonte vegetal de ácido graxo ômega-3 alfa-linolênico (AAL).
precaução
Ela também possui fibra solúvel, que tem um efeito protetor sobre a doença
coronariana. O AAL, encontrado somente nos alimentos vegetais, é considerado um ácido graxo essencial porque o corpo
não consegue produzi-lo - ele precisa ser fornecido através de dieta. Além da linhaça e do óleo de linhaça, outras fontes
excelentes de AAL incluem nozes pecan, óleo de canola, óleo de soja e verduras.
Conforme o Instituto de Medicina, as mulheres deveriam ingerir 1,1 g de AAL por dia, e os homens, 1,6 g, que estão de
acordo com a quantidade consumida por um adulto americano.

Nosso corpo pode transformar parte do AAL - cerca de 15% - em DHA (Ácido docosahexaenóico) e EPA (Ácido
eicosapentaenóico), os Ácidos graxos com ômega-3 encontrados no peixe, mas uma dieta rica em gordura trans e gordura
poliinsaturada pode inibir essa conversão. Por isso, não conte com o AAL como principal fonte de DHA e EPA.
O AAL não é tão bom para seu coração, como o DHA e o EPA? Alguns estudos mostraram que o consumo superior a 2,8 g
de AAL por dia reduz o risco de doença cardiovascular. O Nurses' Health Study (o famoso, Estudo Americano das
Enfermeiras), descobriu que as mulheres que consumiam mais AAL (uma média de 1,4 g por dia) apresentavam uma
redução de 45% no risco de infarto fulminante, comparadas às mulheres que consumiam quantidade menor (uma média de
0,7 g por dia). Entretanto, apesar dessa evidência, não há certeza de que a linhaça ou o óleo de linhaça diminua os níveis
de colesterol no sangue.
O gugul, o extrato da resina de uma árvore, também teria o efeito de baixar o colesterol. Vá para a próxima seção para ver
se as pesquisas confirmam essas informações.
Gugul
Gugul é um extrato da resina de uma árvore nativa da Índia. Uma forma do extrato, o gugulipídio, foi tradicionalmente usado
para diminuir o colesterol total, o colesterol LDL e os triglicerídeos, e para aumentar o colesterol HDL. Entretanto, em 2003,
um estudo bem elaborado descobriu que tomar de 1 a 2 g de gugulipídio por dia realmente aumentava o colesterol LDL e
não diminuía o colesterol total, o colesterol HDL ou os triglicerídeos. Além disso, algumas pessoas apresentaram erupções
na pele. Por enquanto, não há prova suficiente que sustente o uso do gugul para tratar níveis altos de colesterol no sangue.

Assim como o gugul, a lecitina é um suplemento alimentar que dizem que baixa o colesterol. Ao contrário do gugul, a
lecitina pode ser encontrada em muitos alimentos comuns.

Leia a próxima seção para saber se a lecitina apresenta algum benefício comprovado de redução de colesterol.
Lecitina
A lecitina, um pó produzido comercialmente a partir da soja, é usada como emulsificante para impedir que a água e a
gordura se separem nos alimentos e pode ser encontrada na margarina, chocolate, alimentos assados e cereais. Ela
também pode ser encontrada naturalmente na gema de ovo. Além disso, o fígado humano produz a lecitina, e o cérebro e
os nervos possuem uma grande quantidade dessa substância, importante para a realização da transmissão dos impulsos
nervosos através do corpo. Como parte da estrutura das lipoproteínas, a lecitina funciona no transporte dos triglicerídeos e
do colesterol pelo sangue.
A lecitina é um suplemento alimentar popular, que supostamente melhora a memória, além de ajudar com uma série de
doenças, como artrite, cálculos biliares e doenças da pele, entretanto, as evidências científicas que sustentam essas
afirmações são inconclusivas. Os suplementos de lecitina também foram usados como um método para baixar o colesterol
no sangue, mas um pequeno estudo em homens com níveis elevados de lipídios no sangue descobriu que, após quatro
semanas consumindo 20 g de lecitina por dia, não houve efeito significativo no colesterol total, no colesterol LDL, no
colesterol HDL ou no triglicerídeos.
Um dos produtos da digestão da lecitina no corpo é o ácido linoleico, um ácido graxo poliinsaturado. Como a gordura
poliinsaturada pode diminuir o colesterol no sangue, é possível que o ácido linoleico seja o responsável pelo efeito de
redução do colesterol, comumente atribuído à lecitina. Nesse caso, os óleos vegetais constituem uma fonte mais
econômica de ácido linoleico do que os suplementos de lecitina, pois os óleos vegetais podem fornecer mais ácido linoleico
pelo mesmo valor.

Assim como a lecitina, o suplemento de policosanol origina-se de alimentos naturais. Veja a próxima seção para aprender
sobre os possíveis benefícios e eficácia do policosanol.
Policosanol
O policosanol, uma mistura de compostos naturais, geralmente se origina da cana-de-açúcar, mas também pode se derivar
da cera de abelha, do germe de trigo ou do farelo de arroz. É considerado um suplemento alimentar para baixar o
colesterol. Mais de 80 estudos, a maioria realizada por um único instituto de pesquisa em Cuba, sugerem que de 5 a 40 mg
por dia de policosanol podem diminuir o colesterol LDL em até 30%, assim como baixar o colesterol total e aumentar o
colesterol HDL. Entretanto, um estudo alemão recente descobriu que o policosanol da cana-de-açúcar não teve efeito
significativo no colesterol total, colesterol LDL, colesterol HDL ou triglicerídeos, e que o policosonal não é recomendado
pelos médicos.
Antes de optar por tomar um suplemento de policosanol, você precisa saber algumas coisas. Além da evidência conflitante
e de sua efetividade no tratamento do colesterol alto, os efeitos a longo prazo são desconhecidos. A quantidade de
policosanol nos diferentes suplementos não é padronizada e alguns produtos podem conter outros ingredientes.

A levedura vermelha do arroz também é um subproduto da planta. Continue lendo para descobrir os possíveis benefícios e
armadilhas desse suplemento que existe há séculos.
Levedura vermelha do arroz
O arroz fermentado pela levedura vermelha foi usado durante séculos na China como corante, intensificador de sabor e
ingrediente principal em vários países asiáticos. Alguns tipos de levedura vermelha do arroz chinês produzem compostos
chamados de monacolinas, que inibem a produção de colesterol pelo corpo. Acredita-se que um desses compostos, a
monacolina K (também conhecida como mevinolina ou lovastatina), é particularmente eficaz na redução dos níveis de
colesterol. Lovastatina é o nome genérico para o medicamento controlado, redutor de colesterol, Mevacor.

O arroz fermentado pela levedura vermelha era vendido como um suplemento natural para diminuição de colesterol, além
de ser o ingrediente ativo no suplemento alimentar patenteado Colestin. Em um estudo de 1999, surgiu uma evidência de
que o Colestin diminuía o colesterol LDL em 22%, sugerindo uma forma mais barata de reduzir o colesterol do que tomar
medicamentos controlados. Mas em 2001, um tribunal Federal dos Estados Unidos, com o apoio do FDA, proibiu o
Colestin, pois continha o mesmo ingrediente ativo, a monacolina K (lovastatina) do medicamento Mevacor. Como
conseqüência, os fabricantes do Colestin substituíram o arroz fermentado pela levedura vermelha pelo policosanol. Em
junho de 2005, o Colestin foi reformulado com uma mistura registrada de planta natural e óleos marinhos chamada de
Lipidol.

Os suplementos de arroz fermentado pela levedura vermelha ainda existem à venda hoje, embora talvez você tenha que
procurar na Internet para encontrá-los, e pode ser que os produtos não sejam padronizados. Muitos produtos com arroz
fermentado pela levedura vermelha não contêm monacolina K, embora ela ainda esteja presente em alguns deles. Os
médicos não recomendam o arroz fermentado pela levedura vermelha especificamente devido à falta de padronização.

Um dos alimentos mais populares usados para diminuir o colesterol é a soja. Mas ela realmente funciona? Veja a próxima
seção para explorar os aspectos saudáveis da soja.

Soja
Ao longo dos anos, a soja ganhou bastante atenção por seu papel importante na redução do colesterol no sangue. Em
1995, uma avaliação de 38 ensaios clínicos descobriu que, em média, a proteína de soja diminuiu o colesterol total em mais
de 9% e o colesterol LDL em aproximadamente 13%. Entretanto, a resposta à proteína de soja dependia do nível de
colesterol no sangue antes do início do tratamento. As pessoas com níveis de colesterol total superiores a 335 mg/dia
tiraram maior proveito, enquanto as com níveis de colesterol inferiores a 260 mg/dia apresentam apenas uma diminuição
modesta dos níveis
Em 1999, com base nas pesquisas feitas, o Food and Drug Administration aprovou os produtos que continham no mínimo
6,25 g de proteína de soja por porção afirmando que as dietas pobres em gordura saturada e colesterol que incluem 25 g
de proteína de soja por dia podem reduzir o risco de doença cardíaca.
Mas nem todas as pesquisas realizadas nos últimos dez anos concluíram que a proteína de soja diminui o colesterol. Em
2006, o Comitê de Nutrição da Associação Americana para o Coração analisou 22 estudos sobre a proteína de soja e
descobriu que uma grande quantidade dela - na verdade, cerca de metade da proteína diária total consumida em um dia -
diminuía o colesterol em apenas 3%, aproximadamente. Ao avaliar 19 estudos sobre as isoflavonas, um componente da
soja, o Comitê não encontrou evidências de redução do colesterol LDL.
Os efeitos benéficos da soja podem estar na substituição dos produtos de origem animal, que são ricos em gordura
saturada e colesterol, por produtos de soja, como tofu, nozes de soja e hambúrguer de soja, que são pobres em gordura
saturada e ricos em gordura poliinsaturada, fibra e nutrientes.

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