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7 – Controle de fornecedores

7.1 – Cadastramento de fornecedores

O controle de fornecedores é o monitoramento das empresas que transacionam(fazem


negócio) com a Administração e tem como objetivo atuar como uma ferramenta eficaz de
controle, acompanhamento e fiscalização destas atividades.

CADEIA DE SUPRIMENTOS X CADEIA LOGÍSTICA

A Cadeia de Suprimentos engloba as seguintes atividades: aquisição, guarda e


movimentação dos materiais com o objetivo de atender à demanda prevista.

CADEIA DE SUPRIMENTOS
Antes

F
O
R
N C
E L
C I
FABRICANTE SISTEMA DE
E E
DISTRIBUIÇÃO
D N
O T
R E
E
S

Fornecimento Planejamento e Controle Distribuição Física


Físico da Produção

FLUXO DOMINANTE DE PRODUTOS E SERVIÇOS

FLUXO DOMINANTE DE DEMANDA E DE PROJETOS E INFORMAÇÕES

Figura 7.a

“O termo Logística foi adotado pelas empresas para caracterizar a integração e a


sincronização das atividades que compõem os processos de suprimentos, produção ou
prestação de serviços e distribuição de produtos.

O encurtamento das distâncias físicas, a velocidade na troca de informações, o avanço


tecnológico, as altas taxas de consumo, o grau de exigências dos consumidores, entre outros
fatores obrigaram as empresas a buscarem novas formas de gestão.

Assim, as empresas tiveram que se tornar mais ágeis na tomada de decisões e rápidas para se
adaptarem as novas condições. Trocar modelos de produtos rapidamente sem deixar rastros
de estoques ultrapassados, atender as demandas e exigências dos mercados no momento

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certo, na qualidade requerida e a preços competitivos significam a sobrevivência e
continuidade do negócio.”

CADEIA LOGÍSTICA

Depois

LOGÍSTICA EMPRESARIAL
M
A
T SUPRIMENTOS DISTRIBUIÇÃO
É
R
I Distribuição
A Fornecedores
S
PRODUÇÃO
-
P
R Parceiros Pontos de
I Venda
M
A
S Consumidores

Figura 7.b

Classificação de fornecedores

Podemos classificar como Fornecedor toda a Empresa interessada em suprir as


necessidades de outra em termos de:

 Matéria-Prima;
 Produtos (resultado de processos de produção, manufatura e/ou
industrialização)
 Serviços; e
 Mão-de-Obra

A eficiência de um Departamento ou Setor de Compras está diretamente ligada ao grau de


atendimento da demanda e ao relacionamento entre o comprador e o fornecedor, que devem
ser os mais adequados e convenientes. Dentro de uma classificação podemos ter:

a) Fornecedores Monopolistas – São os fabricantes de produtos e


prestadores de serviços exclusivos atuantes dentro do Mercado.

b) Fornecedores Habituais – São normalmente os fornecedores


tradicionais que sempre são consultados numa coleta de preços, eles possuem uma linha de
produto/serviço padronizada e bastante comercial. Geralmente são os fornecedores que
prestam melhor atendimento, pois sabem que existe concorrência e que seu volume de vendas
está ligado a qualidade de seus produtos e ao tratamento dado ao cliente.

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c) Fornecedores Especiais - São os que ocasionalmente poderão
prestar serviços, mão-de-obra e até mesmo a fabricação de produtos, que requerem
equipamentos especiais ou processos específicos e que normalmente não são encontrados
nos fornecedores habituais.

Esta classificação é bastante genérica e acadêmica, existe um grau de dependência nessa


classificação que variará de acordo com o grau de necessidade e importância dos
produtos/serviços a serem adquiridos, que pode ser diretamente ligado às características do
fornecedor, ou seja:

a) Se é um fabricante, revendedor, distribuidor, ou representante;


b) Se o produto a ser adquirido é especial ou de linha normal ;
c) Se todo o processo de fabricação é realizado internamente, não dependendo de
terceiros;
d) Se existem lotes mínimos de fabricação ou independente das quantidades
vendidas;
e) Grau de assistência técnica;
f) Análise de capacidade de produção e qualidade dos produtos fornecidos
anteriormente;
g) Análise da procedência da Matéria-Prima e qualidade.

Com exceção de fornecedores do tipo monopolista, o Setor ou o Departamento de Compras


deve manter em seu Cadastro um registro de no mínimo 03 (três) fornecedores para cada tipo
de Material/Serviço. Não é recomendável uma empresa depender do fornecimento de
apenas uma fonte, sem qualquer alternativa. As inúmeras vantagens que esse critério pode
acarretar para a Área de Compras seriam:

 Maior segurança no ciclo de reposição de material e no fornecimento


do serviço;
 Maior liberdade de negociação e consequentemente um potencial de
redução de preço de compra;
 Maiores oportunidades de os fornecedores se familiarizarem com as
necessidades da empresa.

Existem algumas situações em que não há vantagens em trabalhar com mais de um


fornecedor, são os casos dos Fornecedores Monopolistas, das situações de produtos
patenteados ou de processo de fabricação exclusivo. Uma das alternativas bastante
utilizadas são as alternâncias de fornecedores, reciclando-os a cada determinado período.

Um dos processos primordiais do Setor ou Departamento de Compras é o Cadastro de


Fornecedores, quando então existem condições de escolher o fornecedor ou prováveis
fornecedores de determinado produto. Através desse Cadastro é que se realizará a seleção
dos fornecedores que atendam às condições básicas de uma boa aquisição: preço, prazo
para entrega, prazo de execução, qualidade e condições de pagamento.

O Departamento ou Setor de Compras deve possuir 02 (dois) tipos de cadastro, um por


fornecedor e outro por tipo de material, dos quais apresentamos modelos. O Cadastro de
fornecedor reúne fichas de diversos fornecedores, contendo seus dados cadastrais e
especificando os materiais que fabricam, ou que representam. O Cadastro de Material
são fichas em que se identificam os fornecedores aprovados e dos quais se pode
adquirir. A necessidade desses dois cadastros é devida a situações em que o comprador
desconhece o fornecedor de determinado produto; nesse caso ele deve consultar o cadastro de
material.

Uma excelente fonte de informação sobre a “PERFORMANCE”(desempenho) do fornecedor


é também acompanhar as suas entregas, tendo como finalidade registrar as compras

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efetuadas, os recebimentos, as devoluções, as alterações ou variações de preço e condições
de pagamento, os cancelamentos e as alterações de prazos de entrega.

7.1.1 – Seleção e avaliação de fornecedores

Selecionar fornecedores é reunir um grupo, do maior tamanho possível, que preencha todos
os requisitos básicos e suficientes, dentro das normas e padrões pré-estabelecidos como
adequados. O objetivo principal é encontrar fornecedores que possuam condições de
fornecer os produtos necessários dentro das quantidades, dos padrões de qualidade
requeridos, no tempo determinado, com menores preços e/ou competitivos e nas melhores
condições de pagamento. E que os fornecedores selecionados sejam confiáveis como uma
fonte de abastecimento contínua e ininterrupta.

O comprador funciona como interface entre o provável fornecedor e a empresa, ou seja, coleta
dados e informações cadastrais, visita às instalações, recebe amostra do produto a ser
fornecido. Esses parâmetros de avaliação seriam:

a) Quanto ao preço;
b) Quanto à qualidade;
c) Quanto às condições de pagamento;
d) Quanto às condições de embalagem e transporte.

Após a aprovação e o preenchimento de todos os quesitos, dá-se início ao fornecimento


normal. Deve-se então fazer a análise inicial das entregas para avaliar se há:

a) Cumprimento dos prazos de entrega estabelecidos;


b) Manutenção dos Padrões de Qualidade estabelecidos;
c) Política de Preços determinada;
d) Assistência Técnica.

Pode-se classificar um bom fornecedor quando ele é honesto e justo em seus


relacionamentos com os clientes, tem estrutura e “know-how”(experiência) suficiente, tem
condições de satisfazer as especificações do comprador, nas quantidades desejadas e nos
prazos necessários, tem sólida posição financeira, preços competitivos, constante necessidade
de desenvolvimento de seus produtos, e conclui que seus interesses são alcançados quando
atende melhor seus clientes.

7.1.1.1 – Fatores considerados para escolha de fornecedores

a) Habilidade técnica – O fornecedor tem a habilidade técnica para produzir ou fornecer


o produto desejado? O fornecedor tem um programa de desenvolvimento e melhoria
para o produto? O fornecedor pode auxiliar na melhoria dos produtos? Essas
perguntas são importantes, pois, muitas vezes, o comprador depende do fornecedor no
sentido de que ele forneça as melhorias de produto que poderão aumentar ou reduzir o
custo dos produtos comprados. Algumas vezes, o fornecedor pode sugerir mudanças
na especificação do produto que irão melhorá-lo e reduzir seu custo.

b) Capacidade de produção – A produção deve ser capaz de satisfazer às


especificações do produto de forma consistente, ao mesmo tempo produzindo o menor
número possível de defeitos. Isso significa que as dependências utilizadas para
produção do fornecedor devem ser capazes de oferecer a qualidade e a quantidade
exigidas. O fornecedor deve ter um bom programa de controle de qualidade, pessoal
de produção competente e capaz, e bons sistemas de planejamento e controle de
produção, para garantir uma entrega pontual. Esses elementos são importantes porque
garantem que o fornecedor possa suprir a qualidade e a quantidade desejadas.

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c) Confiabilidade- Ao selecionar um fornecedor, é desejável que se escolha um
fornecedor confiável, reputado e financeiramente sólido. Se a relação deve continuar,
deve haver uma atmosfera de confiança mútua e a garantia de que o fornecedor tem
solidez financeira para permanecer no negócio.

d) Serviço pós-venda – Se o produto tem natureza técnica ou provavelmente necessitará


de peças de reposição ou apoio técnico, o fornecedor deve ter um bom serviço de
atendimento pós-venda. Isso deve incluir um atendimento bem organizado e um
estoque adequado de peças sobressalentes.

e) Localização do fornecedor – Algumas vezes, é desejável que o fornecedor esteja


próximo ao comprador, ou pelo menos que mantenha um estoque local. Uma
localização próxima auxilia na redução dos tempos de entrega e significa que os
produtos em falta podem ser entregues rapidamente.

f) Outras considerações – Algumas vezes, outros fatores, tais como termos de crédito,
negócio recíproco e disposição do fornecedor no sentido de reservar um estoque para
o comprador, devem ser considerados.

g) Preço – O fornecedor deve ser capaz de oferecer preços competitivos. Isso não
significa necessariamente o menor preço. Esse aspecto considera a capacidade do
fornecedor para fornececer as mercadorias necessárias na quantidade e na qualidade
exigidas, no tempo desejado, e também quaisquer outros serviços necessários.

7.1.2 – Identificação de fornecedores


Uma das principais responsabilidades do Departamento ou Setor de Compras é continuar
a pesquisa de todas as fontes disponíveis de fornecimento. A seguir, estão alguns fatores que
podem ajudar na identificação de fontes de fornecimento:

Pessoal de vendas da empresa fornecedora;


Catálogos;
Revistas especializadas;
Listas telefônicas especializadas;
Informação obtida junto ao pessoal de vendas da empresa compradora;
Internet (sites de busca)

7.2 – Qualificação de fornecedores

Na avaliação de potenciais fornecedores, a Empresa adota fatores qualitativos cuja


determinação exige alguma ponderação, e são estabelecidos de forma descritiva, das quais
podemos exemplificar: competência técnica e capacidade de instalação para atender a
produção desejada, qualificação econômico-financeira, regularidade fiscal, dentre outros
que combinados acabam por construir um Método de Classificação que geralmente leva a
seleção das melhores empresas.

Também podemos adotar outros critérios, tais como:.

a) Critérios para a seleção de empresas críticas, ou sejam, aquelas que


são responsáveis pelos produtos estratégicos indispensáveis à boa atuação da empresa;
b) Avaliação de desempenho de entrega de produtos e serviços (indicadores da
qualidade quantidade prazo e outros aspectos);
c) Item 7.4.1 da Norma Brasileira da ABNT NBR ISO 9001: 2000, que trata do
Processo de Aquisição e se reporta também sobre a seleção de Fornecedores, segundo
o Sistema de Gestão da Qualidade;
d) Processo de Aquisição;

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e) Desenvolvimento do Sistema da Qualidade de Fornecedores, Prestadores de
Serviço;
f) Informações da Aquisição;
g) Verificação do Produto Adquirido;
h) Qualidade dos Produtos Recebidos;
i) Acompanhamento / Monitoramento dos Fornecedores, Prestadores de Serviço;

7.3 – Administração de fornecedores na PCRJ

As empresas interessadas em obter o seu respectivo cadastro deverão entrar no ícone do “e-
licitações”, através do endereço eletrônico: http://www.rio.rj.gov.br e efetuar o download do
formulário para cadastramento, das Normas de Material 200 e 204 e do Guia para
Cadastramento de Empresas.

A documentação deverá ser entregue na Rua Afonso Cavalcanti, 455 - Anexo I - Térreo –
Posto Avançado da Secretaria Municipal de Administração - Cidade Nova - Rio de Janeiro -
CEP 20.211-901, no horário de atendimento de 10 às 16:00h.

7.3.1 - Conceituação

É o conjunto de informações detalhadas, ordenadas segundo técnicas específicas ,


relativas à identificação, às condições técnicas e comerciais, à situação econômico-
financeira e à conduta de fornecedores e/ou prestadores de serviço para com a
Administração Pública Municipal.

7.3.2 – Objetivos do cadastramento

Manter atualizados os assentamentos cadastrais das empresas que transacionam com a


Municipalidade, gerenciando informações inerentes as sanções aplicadas e emitir os
respectivos Certificados de Registro Cadastral, segundo critérios estabelecidos, sendo
inscritos e classificados por categorias, tendo-se em vista sua especialização,
subdivididas em grupos, segundo a qualificação técnica e econômica avaliada pelos elementos
constantes da documentação relacionada nos artigos 30 e 31 da Lei Federal nº 8.666/93 e
suas alterações.

7.3.3 – Fundamentação legal

7.3.3.1 - Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações

Art. 32 - .....

§2º - “O certificado de registro cadastral a que se refere o §1º, do artigo 36, substitui os
documentos enumerados nos artigos 28 a 31, quanto às informações disponibilizadas em
sistema informatizado de consulta direta indicado no Edital, obrigando-se a parte a declarar sob
as penalidades legais, a superveniência de fato impeditivo da habilitação.”

§ 3º - A documentação referida neste artigo poderá ser substituída por Registro Cadastral
emitido por órgão ou entidade pública, desde que previsto no Edital e o registro tenha sido feito
em obediência ao disposto nesta Lei.
Art. 34 - Para os fins desta Lei os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem
freqüentemente licitações manterão registros cadastrais para efeito de habilitação, na forma
regulamentar, válidos por, no máximo, um ano.

§1º - O registro cadastral deverá ser amplamente divulgado e deverá estar permanentemente
aberto aos interessados, obrigando-se a unidade por ele responsável a proceder, no mínimo
anualmente, através da imprensa oficial e de jornal diário, a chamamento público para a
atualização dos registros existentes e para o ingresso de novos interessados.§2º - É facultado

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às unidades administrativas utilizarem-se de registros cadastrais de outros órgãos ou entidades
da Administração Pública.

Art.. 35 - Ao requerer inscrição no cadastro, ou atualização deste, a qualquer tempo, o


interessado fornecerá os elementos necessários à satisfação das exigências do art.. 27 desta
Lei.

Art.. 36 - Os inscritos serão classificados por categorias, tendo-se em vista sua especialização,
subdivididas em grupos, segundo a qualificação técnica e econômica avaliada pelos elementos
constantes da documentação relacionada nos arts. 30 e 31 desta Lei.

§1º - Aos inscritos será fornecido Certificado, renovável sempre que atualizarem o registro.

§2º - A atuação do Licitante no cumprimento de obrigações assumidas será anotada no


respectivo registro cadastral.

7.3.3.2 – Legislação Municipal:

 Decreto Municipal n 14.298/95 e suas alterações, que trata da organização das


Comissões de Licitação e de Habilitação Cadastral;

 Decreto Municipal nº 15.307/96, que dispõe sobre o Registro Geral de Cadastro de


Empreiteiros e dá outras providências;

 Decreto Municipal nº15.814/97,que dispõe sobre o Cadastramento exclusivo no âmbito


da SMA e também do Registro;

 Decreto Municipal nº 22.167/02, que trata sobre as minutas padrão e aceitou o


Certificado de Registro Cadastral do Município, do Estado do Rio de Janeiro;

 Decreto Municipal nº 23.445/03, que dispõe sobre o atendimento ao artigo 27, inciso V,
da Lei federal nº 8.666/93;

 Normas de Material nº 200 e 204 - que dispõem sobre o Cadastramento de


Fornecedores, Prestadores de Serviço e de Empreiteiros.

7.3.4 – Análise dos candidatos

Para melhor qualificação dos fornecedores, prestadores de serviços e empreiteiros, as


Comissões de Habilitação Cadastral , órgãos colegiados (formados por mais de um órgão)
efetuam a análise sob os aspectos estabelecidos nos artigos 28 a 31 da Lei Federal nº
8.666/93, que trata das Licitações e Contratos Administrativos.

• Análise de Documentos inerentes à Habilitação Jurídica;


• Análise Contábil (Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis);
• Classificação da Empresa segundo o Ramo de Atividade, por Código de Materiais
ou de Serviços, que são concedidos após análise dos documentos fazendários pelas
Comissões de Habilitação Cadastral da Coordenadoria Geral do Sistema de Infra-
estrutura e Logística;

Algumas atividades específicas dependem de documentação própria, como por


exemplo: Equipamento de Proteção Individual, que necessita da emissão de Certificado de
Registro e de Aprovação junto ao Ministério do Trabalho.

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7.3.4.1 – Documentos para habilitação

I - DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA HABILITAÇÃO EM LICITAÇÕES


• Habilitação Jurídica;
• Qualificação técnica;
• Qualificação econômico-financeira;
• Regularidade fiscal.

II - DOCUMENTOS EXIGIDOS EM CADA MODALIDADE LICITATÓRIA


• Convite;
• Tomada de Preços;
• Concorrência;
• Pregão;

Unidade 8 – Aquisições

8.1 – Requisições

O Ciclo de Compras no âmbito desta Municipalidade se dá em estrita observância ao


princípio da Licitação (seleção da proposta mais vantajosa para a Administração) e deverá
sempre que possível atender ao princípio da padronização de material/serviços estabelecidos
pelo Órgão Central do Sistema de Infra-estrutura e Logística da Secretaria Municipal de
Administração.
Administração.

8.1.1 – Objetivos da função Compras


Essa função é responsável pelo estabelecimento do fluxo dos materiais na firma
(cronograma de entregas) , pelo seguimento (acompanhamento) junto ao fornecedor, e
pela agilização da entrega. Prazos de entrega não cumpridos podem criar sérias
perturbações para os departamentos de produção e vendas, mas a função de compras pode
reduzir o número de problemas para ambas as áreas, além de adicionar lucros.

Os objetivos da função de compras podem ser subdivididos em quatro categorias:

• Obter mercadorias e serviços na quantidade e com a qualidade necessárias.


• Obter mercadorias e serviços ao menor custo.
• Garantir o melhor serviço possível e pronta entrega por parte do fornecedor.
• Desenvolver e manter boas relações com os fornecedores e desenvolver fornecedores
potenciais.

Para satisfazer a esses objetivos, devem ser desempenhadas algumas funções


básicas:
• Determinar as especificações de compra: qualidade certa, quantidade certa e entrega
certa(tempo e lugar).
• Selecionar o fornecedor(fonte certa).
• Negociar os termos e condições de compra.
• Emitir e administrar pedidos de compra.

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8.1.2 – Ciclo de compras

O Ciclo de Compras consiste nos seguintes passos:

1. Receber e analisar as requisições de compra;


2. Selecionar fornecedores (encontrar fornecedores potenciais, emitir solicitações para
cotações, receber e analisar cotações e selecionar o fornecedor adequado);
3. Determinar o preço correto;
4. Emitir pedidos de compra;
5. Efetuar acompanhamento para garantir que os prazos de entrega sejam cumpridos
(diligenciamento);
6. Receber e aceitar as mercadorias;
7. Aprovar a fatura para pagamento do fornecedor.

Receber e analisar as requisições de compra – As requisições de compra têm início


com o departamento ou a pessoa que será o usuário final. No mínimo, as requisições de
compra contêm as seguintes informações:

• Identidade do requisitante, aprovação assinada, e conta em que será debitado


o custo;
• Especificação do material;
• Quantidade e unidade de medida;
• Data e local de entrega exigidos;
• Qualquer outra informação complementar necessária.

Selecionar fornecedores – Identificar e selecionar fornecedores são importantes


responsabilidades do departamento de compras. Para itens rotineiros ou para aqueles que
nunca foram comprados antes, deve-se manter uma lista de fornecedores aprovados. Se o
item não foi comprado antes ou se não houver um fornecedor aceitável em arquivo, deve-
se fazer uma pesquisa. Se o pedido é de pequeno valor ou para itens padronizados, um
fornecedor provavelmente poderá ser encontrado num catálogo, num jornal especializado
ou numa lista telefônica.

Solicitação de cotações – Para itens maiores, é geralmente desejável emitir uma


solicitação de cotação. Trata-se de um requerimento por escrito que é enviado a um
número suficiente de fornecedores para garantir que cotações competitivas e confiáveis
sejam recebidas. Nâo se trata de um pedido de venda. Depois que os fornecedores
completam e devolvem as cotações ao comprador, as cotações são analisadas quanto ao
preço, obediências às especificações, termos e condições de venda, entrega e termos de
pagamento. Para itens cujas especificações podem ser descritas precisamente, a escolha
é provavelmente feita com base no preço, entrega e termos de venda. Para itens cujas
especificações não podem ser descritas com precisão, os itens cotados irão variar. As
cotações devem ser avaliadas quanto a sua adequação técnica. A escolha final baseia-se
num equilíbrio entre os fatores técnicos e o preço. Geralmente, tanto o departamento
requisitante quanto o departamento de compras estão envolvidos na decisão.

Determinação do preço certo – Essa é uma responsabilidade do departamento de


compras, intimamente ligada à seleção dos fornecedores. O departamento de compras
também é responsável por negociar o preço, e tentará obter o melhor preço junto ao
fornecedor.

Emissão de uma ordem de compra – Ordem de compra é uma oferta legal de compra.
Uma vez aceita pelo fornecedor, ela se torna um contrato legal para entrega das
mercadorias de acordo com os termos e condições especificados no contrato de compra. O
pedido de compra é preparado com base na requisição de compra ou nas cotações, e
também em qualquer outra informação adicional necessária. Envia-se uma cópia ao
fornecedor ; o departamento de compras retém uma cópia, e outras são enviadas para

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outros departamentos, tais como o de contabilidade, o departamento requisitante e o
departamento de recepção.

Acompanhamento e entrega – O fornecedor é responsável pela entrega pontual dos itens


pedidos. O departamento de compras deve garantir que os fornecedores realmente
entreguem pontualmente. Se houver dúvida quanto ao cumprimento dos prazos de entreg,
o departamento de compras deve descobrir isso a tempo de tomar medidas corretivas. Isso
pode envolver a agilização do transporte, fontes alternativas de suprimentos, um trabalho
junto ao fornecedor para sanar seus problemas ou a reprogramação da produção.

O Setor ou o Departamento de Compras também é responsável por trabalhar com o


fornecedor quando houver quaisquer mudanças nas exigências de entrega. A
demanda de itens muda com o tempo, e pode ser necessário agilizar alguns itens ou
atrasar a entrega de alguns pedidos. O comprador deve manter o fornecedor informado
sobre as verdadeiras exigências, de modo que o fornecedor seja capaz de prover o que é
necessário no tempo certo.

Recepção e aceitação das mercadorias – Quando as mercadorias são recebidas, o


departamento de recepção as inspeciona para garantir que foram enviados os itens
corretos, na quantidade certa e que não foram danificados no transporte. Usando a sua
cópia do pedido de compra e a bill of lading (conhecimento
(conhecimento de transporte) fornecida pelo
transportador, o departamento de recepção aceita as mercadorias e escreve um recibo,
observando qualquer variação. Se for necessária outra inspeção, por exemplo, do controle
da qualidade, as mercadorias são enviadas ao departamento correspondente ou retidas
para inspeção. Se as mercadorias recebidas estiverem danificadas,o departamento de
recepção avisará o departamento de compras e reterá as mercadorias para outras
providências. Desde que as mercadorias estejam em ordem e não exijam mais inspeções,
elas serão enviadas para o departamento solicitante ou para o estoque.
Uma cópia do recibo é então enviada para o departamento de compras, observando
qualquer variação ou discrepância em relação ao pedido de compra. Se o pedido é
considerado completo, o departamento de recepção fecha sua cópia do pedido de compra
e avisa o departamento de compras. Se não estiver completo, o pedido de compra é
mantido aberto, esperando para ser completado. Se as mercadorias também foram
inspecionadas pelo departamento de controle da qualidade, os responsáveis por esse setor
também avisarão ao departamento de compras sobre a aceitação ou não aceitação das
mercadorias.

Aprovação da fatura do fornecedor para pagamento – Quando é recebida a fatura do


fornecedor, há três informações que devem concordar: o pedido de compra, o relatório de
recebimento e a fatura. Os itens e as quantidades devem ser os mesmos em todos os
documentos; os preços e suas extensões devem ser os mesmos no pedido de compra e
na fatura. Todos os descontos e termos do pedido original de compra devem ser
comparados com a fatura. É função do departamento de compras verificar esses aspectos
e resolver quaisquer diferenças. Uma vez aprovada, a fatura é enviada ao departamento de
contas a pagar.

O Ciclo de Compras, no âmbito da PCRJ, PCRJ, se realiza descentralizadamente e hoje


abrange 62 (sessenta e duas) Comissões Permanentes de Licitação, 21 (vinte e um)
Pregoeiros já efetivamente designados que através da utilização do Sistema FINCON –
Módulo Administrativo formalizam os processos licitatórios, tendo como regulamentos
norteadores o Manual de Normas e Procedimentos do Controle Interno editado pela
Controladoria Geral do Município, Normas da Coordenadoria Geral do Sistema de Infra-
estrutura e Logística e legislação específica vigente.

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8.1.3 – ESTABELECIMENTO DE ESPECIFICAÇÕES

A primeira preocupação da função de compras – o que comprar – não é necessariamente


uma decisão simples.
simples. Por exemplo, uma pessoa que decide comprar um carro deve
considerar como o carro será utilizado, com que freqüência, quanto está disposta a pagar e
assim por diante. Só então a pessoa pode especificar o carro que precisa e fazer a “melhor
compra”. Essa seção considera os problemas que as empresas enfrentam quando
desenvolvem especificações de produto e os tipos de especificações que podem ser utilizadas.

Na compra de um item ou serviço de um fornecedor, vários fatores estão incluídos no


pacote comprado. Eles devem ser considerados quando as especificações estão sendo
desenvolvidas e podem ser divididos em três categorias amplas:

• Exigências de quantidade;
• Exigências de preço;
• Exigências funcionais.

Exigências de quantidade – Em primeiro lugar, a demanda de mercado determina as


quantidades necessárias. A quantidade é importante porque influenciará o modo como o
produto será projetado, especificado e fabricado. Por exemplo, se a demanda for apenas
de um item, ele seria projetado para ser fabricado num custo mínimo, ou então um item
padronizado adequado seria selecionado. Entretanto, se a demanda fosse de vários
milhares, o item seria projetado para tirar proveito das economias de escala
(aproveitamento sem desperdício ), satisfazendo assim às necessidades funcionais a um
preço melhor.
Exigências de preço - A especificação de preço representa o valor econômico que o
comprador atribui ao item – a quantia que está disposto a pagar. Se o item deve ser
vendido a um preço baixo, o fabricante não estará disposto a pagar um preço muito alto por
uma peça componente. O valor econômico atribuído ao item deve relacionar-se com a
utilização do item e com seu preço antecipado de venda.

Exigências funcionais – As especificações funcionais estão relacionadas com a utilização


final do item e com seu desempenho esperado. Por sua própria natureza, as
especificações funcionais são as mais importantes de todas, governando todas as outras
categorias.
Em certo sentido, as especificações funcionais são as mais difíceis de definir. Para
obter sucesso, elas devem satisfazer a necessidade ou o propósito real do item.

Especificações funcionais e qualidade – As especificações funcionais estão intimamente


ligadas à qualidade de um produto ou serviço. Há muitas definições de qualidade, mas
todas giram em torno da idéia de satisfação do usuário.

Fornecer satisfação ao usuário implica quatro fases:

1. Qualidade e planejamento do produto;


2. Qualidade e projeto do produto;
3. Qualidade e produção;
4. Qualidade e utilização.

O Planejamento do produto é responsável por decisões sobre quais produtos e serviços


uma empresa deve colocar no mercado.
mercado. Esse planejamento deve decidir sobre que
segmento do mercado servir, sobre as características do produto e o nível de qualidade
esperado por esse mercado, sobre preço e o volume esperado de vendas.

O resultado dos estudos mercadológicos da empresa é uma especificação geral do produto,


que delineia o desempenho, a aparência, o preço e o volume de vendas esperado. Depois, é
tarefa do projetista de produto acrescentar ao projeto o nível de qualidade descrito na

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especificação geral. Se isso não for feito adequadamente, o produto pode não ter sucesso no
mercado.

Para produtos manufaturados, é responsabilidade da produção, no mínimo, satisfazer às


especificações determinadas pelo projetista de produto. Se o item for comprado, é
responsabilidade do departamento de compras garantir que o fornecedor possa oferecer o nível
de qualidade exigido. Para as funções de compra e produção, qualidade significa conformidade
com as especificações ou exigências.

Para o usuário final, a qualidade está relacionada com a expectativa do desempenho do


produto. Os clientes não se preocupam em saber por que um produto ou serviço apresenta
defeitos. O que eles esperam é satisfação. Se o produto é o que os consumidores desejam,
bem projetado, bem feito, com assistência adequada, a qualidade é satisfatória.

As especificações funcionais devem definir o nível de qualidade necessário. Devem


descrever todas as características de um produto determinadas por seu uso final.

Função (Uso), quantidade, serviço e preço são fatores inter-relacionados. É difícil especificar
um desses elementos sem levar em conta os outros. Na realidade, a especificação final é um
equilíbrio entre todos eles, e a especificação bem sucedida é a melhor combinação do
conjunto. Entretanto, as especificações finais são, em última análise, aquelas que orientam as
outras. Se o produto não tem um desempenho adequado em relação ao preço, não terá bons
índices de vendas.

8.1.4 – Descrição e especificação funcional

A especificação funcional pode ser descrita dos seguintes modos, ou por uma
combinação deles:

1. Por marca;
2. Por especificação de características físicas e químicas, material e método de produção,
e desempenho;
3. Por desenhos de engenharia;
4. Outros.

Descrição por marca

A descrição por marca é freqüentemente usada no atacado ou varejo, mas também é


extensivamente utilizada na produção. Isso acontece especialmente nas seguintes
circunstâncias:

• Os itens são patenteados, ou o processo é secreto;


• O fornecedor tem sobre o produto um conhecimento especializado que o
comprador não tem;
• A quantidade comprada é tão pequena que para o comprador não vale a pena
o esforço de desenvolver especificações;
• O fornecedor, por meio de um esforço de publicidade ou venda direta, fez os
clientes ou o staff do comprador preferirem seus produtos.

Na compra por marca, o cliente deposita sua confiança na reputação e na integridade do


fornecedor. A suposição é de que o fornecedor quer manter a reputação da marca e
manterá e garantirá a qualidade do produto, de modo que, adquirindo o produto de novo, o
comprador tenha a mesma satisfação.

A maioria das objeções à compra por marca está centrada nos custos. Itens de marca,
como um grupo, geralmente têm níveis de preço mais altos que aqueles que não são
caracterizados por uma marca. Pode ser menos dispendioso desenvolver especificações

12
para produtos genéricos do que confiar nas marcas. Outra desvantagem importante da
especificação por marca é que ela restringe o número de fornecedores potenciais,
reduzindo assim a competição. Conseqüentemente, a prática usual, quando a
especificação é por marca, é pedir o item pelo nome da marca ou equivalente. Em teoria,
isso permite a competição.

Descrição por especificação

Há várias maneiras de descrever um produto, mas elas geralmente incluem um ou mais


dos elementos a seguir. Independentemente do método utilizado, a descrição por
especificação depende de o comprador descrever detalhadamente o que deseja:

• Características físicas ou químicas – O comprador deve definir as


propriedades físicas e químicas dos materiais desejados. Produtos derivados
do petróleo, produtos farmacêuticos e tintas são geralmente especificados
dessa maneira.

• Material e método de produção – Algumas vezes, o método de produção


determina o desempenho e a utilização de um produto. Por exemplo, o aço
laminado a quente e o aço laminado a frio são produzidos de formas diferentes
e têm características diversas.

• Desempenho – Esse método é utilizado quando o comprador está


principalmente interessado no desempenho que se exige do produto, e está
preparado para fazer com que o fornecedor decida como atingir esse
desempenho. Por exemplo, uma bomba de água pode ter a especificação de
capacidade de bombear muitos litros por minuto. As especificações de
desempenho são geralmente fáceis de preparar e tirar vantagem do
conhecimento específico do fornecedor.

Qualquer que seja o método da especificação, a descrição por


especificação, tem várias características:

Para serem úteis, as especificações devem ser cuidadosamente desenvolvidas. Se são


descritas de forma muito vaga, podem não determinar um produto satisfatório. Se são
demasiadamente detalhadas e elaboradas, seu desenvolvimento é custoso, sua inspeção é
difícil, podendo esses fatores desencorajar possíveis fornecedores.

As especificações devem permitir múltiplas fontes e licitações competitivas.

Se forem usadas as especificações de desempenho, o comprador tem a garantia de que,


se o produto não apresentar os resultados necessários, o vendedor será responsabilizado.
Esse tipo de especificação fornece um padrão para medir e verificar os materiais
fornecidos.

Nem todos os itens se prestam a especificações. Por exemplo, pode não ser muito fácil
especificar esquemas de cores ou a aparência de um item.

Um item descrito por especificação pode ser muito mais caro e, apesar disso, não ser mais
adequado que um produto padronizado oferecido pelo fornecedor.

Se as especificações são fixadas pelo comprador, seu desenvolvimento pode ser custoso.
Esse tipo de especificação será utilizada apenas quando houver um volume suficiente de
compras que compense o custo, ou quando não for possível descrever o que se deseja de
nenhuma outra forma.

13
Há duas fontes principais de especificações:

1. Especificações do comprador;
2. Especificações padronizadas

Especificações do comprador – Especificações desenvolvidas pelo comprador são


geralmente caras e seus desenvolvimento exige muito tempo. As empresas geralmente
não usam esse método, a não ser que não haja uma especificação padronizada adequada,
ou então que o volume de trabalho a torne economicamente viável.

Especificações padronizadas - Têm sido desenvolvidas como resultado de muito estudo


e esforço por parte das agências governamentais e não governamentais. Geralmente,
aplicam-se a matérias-primas ou a produtos ainda não finalizados, a partes componentes
ou à composição do material.

Há muitas vantagens na utilização de especificações padronizadas. Em primeiro lugar, elas


são amplamente conhecidas e aceitas e, devido a isso, são prontamente disponibilizadas
pela maioria dos fornecedores. Em segundo lugar, como são amplamente aceitas,
produzidas e vendidas, os produtos que a elas obedecem têm custo mais baixo que o dos
itens não padronizados. Finalmente, como foram desenvolvidas com a colaboração de
muitos fabricantes e usuários, elas são geralmente adaptáveis às necessidades de muitos
compradores.

Desenhos de engenharia

Os desenhos de engenharia descrevem detalhadamente a exata configuração das peças e


do conjunto. Também fornecem informações sobre o acabamento, as tolerâncias e o
material a ser usado. Esses desenhos são um método importante de especificar o que se
deseja, sendo amplamente usados quando não há nenhuma outra maneira de descrever a
configuração das peças ou o modo como elas se encaixam. São produzidos pelo
departamento de desenho de engenharia, e seu desenvolvimento implica altos custos.
Apesar disso, essas especificações fornecem uma exata descrição da peça exigida.

Outros

Existem vários outros métodos de especificação, inclusive a famosa frase: “Quero um


igualzinho àquele último.”Algumas vezes usam-se amostras, por exemplo, quando as cores
ou padrões devem ser especificados. Muitas vezes, vários métodos podem ser utilizados, e
o comprador deve escolher o melhor.

O método de descrição é a comunicação com o fornecedor. Sua qualidade afetará o


sucesso da compra e, algumas vezes, o preço pago.

Observação: A técnica para especificação de materiais é tratada na Unidade 2 desta apostila.

8.2 – Licitação e contratação

• DEFINIÇÕES SOBRE LICITAÇÃO:

a) Segundo o Art. 3º da Lei Nº 8.666/93(Lei de Licitações e Contratos Administrativos) – A


licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da
isonomia (igualdade, pelas mesmas Leis) e a selecionar a proposta mais
vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita
conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa

14
(integridade), da vinculação ao instrumento convocatório (Edital, Carta-Convite e
seus anexos), do julgamento objetivo e dos que lhe são correlatos.

b) É o processo formal de aquisição executado por órgãos públicos, desenvolvido


conforme os preceitos estabelecidos para tal fim, como o objetivo de atender às
necessidades da administração pública quanto à compra e ou contratação de
produtos, bens e serviços.

• DEFINIÇÃO SOBRE CONTRATAÇÃO:

É o ato formalizado, através de contrato, pela Administração(contratante) e o


fornecedor(contratado) onde seu conteúdo expressa um acordo de vontades para a
formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas.

Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para a sua


execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades
das partes, em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam.

Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou


jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar
necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração
para dirimir qualquer questão contratual.

8.2.1 - CAF E RGCAF

8.2.1.1 – CÓDIGO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E CONTABILIDADE PÚBLICA DO


MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO - CAF

• Este Código estabelece normas e princípios de Administração Financeira e


Contabilidade Pública, aplicáveis à Administração Direta e ás Autarquias do Município
do Rio de Janeiro e foi instituído pela Lei Municipal nº 207, de 19 de dezembro de
1980.

• Aplica-se também este Código, no que couber, aos demais órgãos da Administração
Indireta e às Fundações instituídas pelo Poder Público, excetuados os
estabelecimentos de crédito e as instituições financeiras.

• São consideradas normas complementares a este Código:

1. os regulamentos do Poder Executivo;


2. as resoluções e outros atos normativos do Secretário Municipal de Fazenda;
3. as deliberações e decisões do tribunal de Contas do Município, quando a lei
lhes atribua, expressamente, eficácia normativa;
4. as resoluções e outras normas expedidas pela Controladoria Geral do
Município;
5. os pareceres normativos aprovados pelo Prefeito.

• Na execução do presente Código observar-se-ão, sempre, a padronização e a


uniformidade dos critérios administrativos, técnicos e jurídicos pertinentes à
Administração Financeira e à Contabilidade Pública do Município.

8.2.1.2 – REGULAMENTO GERAL DO CÓDIGO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E


CONTABILIDADE PÚBLICA - RGCAF

• Este Regulamento-Geral estabelece normas e princípios de Administração Financeira e


Contabilidade Pública, aplicáveis à Administração Direta e ás Autarquias do Município
do Rio de Janeiro e foi aprovado pelo Decreto Municipal nº 3.221, de18 de setembro de

15
1981 e teve aprovada a consolidação de todas as alterações ocorridas até aquela data
pelo Decreto Municipal nº 15.350, de 06 de dezembro de 1996.

• Aplica-se também este Regulamento-Geral, no que couber, aos demais órgãos da


Administração Indireta e às Fundações instituídas pelo poder público, excetuados os
estabelecimentos de crédito e as instituições financeiras.

• Consideram-se normas complementares deste Regulamento-Geral:

1. as resoluções e outros atos normativos do Secretário Municipal de Fazenda;


2. as deliberações e decisões do Tribunal de Contas do Município, quando a lei
lhes atribua, expressamente, eficácia normativa;
3. as resoluções da Controladoria Geral do Município, bem como as portarias e
circulares de seus órgãos ;
4. os pareceres normativos aprovados pelo Prefeito.

• Na aplicação do presente Regulamento-Geral observar-se-ão, sempre, a padronização


e a uniformização dos critérios administrativos, técnicos e jurídicos pertinentes à
Administração Financeira e à Contabilidade Pública do Município.

8.2.2 –Ciclo de compras na PCRJ – Sistemas informatizados

I) PORTAL DE DIVULGAÇÃO - E-LICITAÇÕES

• Sistema de Divulgações, via Internet, criado pela Secretaria Municipal de


Administração, desde Outubro de 2002, que tem como objetivo principal ampliar o
número de potenciais fornecedores interessados em participar das Licitações no
âmbito desta Municipalidade, com vista a dar maior transparência e propiciar a
qualquer cidadão interessado o acesso aos instrumentos convocatórios dos diversos
órgãos da PCRJ, consultar os catálogos de materiais e de serviços, consultar situação
de uma determinada empresa através do CNPJ, cadastrar-se para receber Editais e
Convites através de Mala Direta e acessar outros Portais de Compras existentes cujos
endereços eletrônicos foram disponibilizados.

• O Decreto Municipal nº 24.713, de 13/10/2004, publicado no D.O . Rio de 14/10/2004,


tornou obrigatória a divulgação dos certames licitatórios no Portal de todos os órgãos
da Municipalidade.

II ) SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E REGISTRO DE PREGÃO PRESENCIAL –


SARP

Sistemas Corporativo, acessado via intranet, com o objetivo de auxiliar os Pregoeiros da


PCRJ e suas Equipes de Apoio no rito procedimental dos certames sob a modalidade de
Pregão, no modo Presencial.

III ) SISTEMA DE CONTROLE DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E CONTÁBIL DO


MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO – FINCON

Sistema Corporativo responsável pelo controle e execução dos processos de despesa que
são formalizados através de licitações, dispensas ou inexigibilidades

IV) SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS DE MATERIAL – SIGMA

Sistema Corporativo responsável pelo Cadastro de Bens e Serviços adotado pela


Municipalidade, Cadastro de Fornecedores, Prestadores de Serviço, Empreiteiros e de
organizações Não-Governamentais, Gestão de Estoques e Cadastro de Produtos com vista

16
a homologação de marcas , após realização de ensaios e testes junto a entidades
laboratoriais conveniadas.

Este Sistema gerencia as sanções aplicadas as empresas que transacionam com esta
Urbe.

8.2.3 – MODALIDADES DE LICITAÇÃO

De acordo com a sistemática da Lei 8.666/93 (Art.22), são 06 (seis) as modalidades de


licitação:

1. Concorrência;
2. Tomada de Preços;
3. Convite;
4. Concurso;
5. Leilão; e
6. Pregão

CONCORRÊNCIA

DEFINIÇÃO

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados, que, na fase inicial de habilitação


preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital
para execução de seu objeto. (§1º do Art.22 da Lei 8.666/93)

TOMADA DE PREÇOS

DEFINIÇÃO

É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que


atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à
data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. (§2º do Art.22 da
Lei 8.666/93)

CONVITE

DEFINIÇÃO

É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto,


cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade
administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o
estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem
seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas de apresentação da
proposta. (§3º do Art.22 da Lei 8.666/93)

CONCURSO

DEFINIÇÃO

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico,


científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores,
conforme critérios constantes de edital publicados na imprensa oficial com antecedência
mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. (§4 do Art.22 da Lei 8.666/93)

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LEILÃO

DEFINIÇÃO

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens inservíveis


para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para
alienação de bens imóveis prevista no artigo 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou
superior ao valor da avaliação. (§5º do Art.22 da Lei 8.666/93)

PREGÃO

DEFINIÇÃO

É a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, independente do


valor estimado da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de
propostas e lances sucessivos e verbais em sessão pública.

8.2.4 - TIPOS DE LICITAÇÃO

De acordo com a sistemática da Lei Federal nº 8.666/93 (Art.45), são quatro os tipos de
licitação, e que serão convenientemente combinados com as modalidades de licitação:

1. a de menor preço;
2. a de melhor técnica;
3. a de técnica e preço; e
4. a de maior lance ou oferta.

MENOR PREÇO

Quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar


que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações
do Edital ou Convite e ofertar o menor preço. (Inciso I do artigo 45 da Lei 8.666/93)

MELHOR TÉCNICA

Acerca da matéria, cita o Doutor Marçal Justen Filho o seguinte:


“A Administração pode subordinar o julgamento da proposta a critérios de boa ou melhor
técnica. Quando isso ocorrer, deverão ser indicados os critérios de julgamento das
questões técnicas.”

TÉCNICA E PREÇO

Serão analisados os dois parâmetros para julgamento das propostas, onde deverá ser
atribuída a pontuação mínima para técnica e fixado o valor máximo para o preço. Quando
então será considerado vencedor, o licitante que apresentar a melhor média (considerando
as notas da proposta técnica e proposta de preços, através da média ponderada). Abaixo,
exemplo de fórmula para fins de pontuação de proposta técnica:

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MP = PCxP1+PTxP2
P1+P2

Legenda:
MP = Média Ponderada
PC = Proposta Comercial
P1 = Peso da PC
PT = Proposta Técnica
P2 = Peso da PT

MAIOR LANCE OU OFERTA


“Nos casos de alienação ou concessão de direito real de uso.”

Nestes casos será levado em conta o maior retorno pecuniário à Administração.

8.2.5 – RITO PROCEDIMENTAL DAS LICITAÇÕES

DA OBRIGATORIEDADE DA PUBLICIDADE NAS LICITAÇÕES PÚBLICAS

A validade da licitação depende de ampla divulgação de sua existência (através do


Diário Oficial e jornal de grande circulação), efetivada com antecedência que assegure a
participação dos eventuais interessados. A falha na divulgação do instrumento
convocatório constitui indevida restrição à participação dos interessados e vicia de nulidade
o procedimento licitatório, devendo ser pronunciado a qualquer tempo.

HABILITAÇÃO DAS EMPRESAS NAS LICITAÇÕES

Consoante ao disposto no artigo 27 da Lei 8.666/93 e suas alterações,

“Para habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente a: Habilitação


Jurídica, Qualificação Técnica, Qualificação Econômico-Financeira, Regularidade Fiscal e
cumprimento ao disposto no inciso XXXIII do artigo 7º da Constituição federal(Proibição de
trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a
menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos)

- habilitação jurídica

A habilitação jurídica (artigo 28) se presta, basicamente, a verificar se o licitante possui


existência regular, tem capacidade para assumir direitos e obrigações, e se está isento de
penalidades administrativas que o impediriam de participar do certame.

- regularidade fiscal

Além da inscrição no CPF/Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas(CNPJ),Cadastro de


Contribuintes Estadual e Municipal , a Lei exige a comprovação da regularidade (não da
quitação) com os fiscos federal, estadual e municipal, e mais com o FGTS e INSS. Desta
forma se o débito do licitante encontra-se parcelado, se está discutido em âmbito
administrativo com caução prestada, ou se está suspenso por força de decisão judicial, não
se pode negar a participação do interessado no certame licitatório.

- qualificação técnica

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A qualificação técnica é o conjunto de requisitos profissionais reunidos pelo licitante para
execução do objeto da licitação.

- qualificação econômico-financeira

A idoneidade financeira ou qualificação econômico-financeira é a capacidade para


satisfazer os encargos econômicos decorrentes do contrato; ou seja, refere-se a boa
situação financeira da empresa e a inexistência de ações que possam afetar seu
patrimônio, de modo a inviabilizar a execução do contrato.

1. “eComprasRio”, conforme Decreto Municipal nº


22.941, de 26/05/2003.
JULGAMENTO DAS PROPOSTAS DOS LICITANTES

Passada a fase de habilitação, não cabe mais aos licitantes qualificados desistirem de suas
propostas, salvo por motivo superveniente e justo, devidamente comprovado e aceito pela
Comissão. (§6º do artigo 43)

O julgamento não é ato discricionário, vale dizer, sofre necessariamente a incidência do


princípio do julgamento objetivo, que implica a estrita observância, na escolha da proposta
vencedora, dos critérios objetivamente definidos no edital ou convite, bem como das
disposições da Lei de licitações.

RECURSO ADMINISTRATIVO

A existência do recurso envolve uma manifestação do poder hierárquico inerente ao


administrador, através do qual tem a autoridade administrativa o poder de rever os atos de
seus subordinados. Daí porque o recurso é sempre dirigido a autoridade superior, ainda
que processado perante a autoridade que praticou o ato.

O prazo de recurso previsto no artigo 109 da Lei 8.666/93 é de 5 (cinco) dias úteis a
contar da intimação ou da lavratura da ata, nos seguintes casos:

a) Habilitação ou inabilitação do licitante;


b) Julgamento das propostas;
c) Indeferimento do pedido de cadastramento, alteração ou cancelamento; e
d) Rescisão do contrato.

No caso da modalidade Convite os prazos previstos nas letras a) e b) serão de dois dias
úteis

No caso da modalidade Pregão o licitante dispõe de 3 (três)dias para a apresentação do


recurso. Os demais licitantes poderão apresentar contra-razões em até 3 (três) dias,
contados a partir do término do prazo do recorrente.

8.3 Pregão

Conforme definido acima, o Pregão é um modalidade licitatória, recentemente introduzida.


Resolveu-se dedicar a tal modalidade todo um capítulo desta apostila, em razão de sua
importância para a economia pública.

Pode ser efetuado de modo presencial ou eletrônico, conforme segue:

Modo Presencial

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A disputa se dá, em sessão pública, por meio de propostas de preços escritas, com a
presença dos representantes legais das empresas com poderes para apresentar lances
sucessivos e verbais, devendo ser utilizados recursos audiovisuais, inclusive de gravação
em vídeo, garantindo, assim, a transparência de todas as etapas do certame.

Modo Eletrônico

É o Pregão realizado por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação,


através de comunicação via Internet com recursos de criptografia e de autenticação que
assegurem condições adequadas de segurança em todas as etapas da licitação.
O QUE PODE SER COMPRADO OU CONTRATADO MEDIANTE PREGÃO

Bens e serviços comuns cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser


objetivamente definidos pelo Edital, mediante a adoção de especificações usuais de
mercado..

NÃO PODEM SER LICITADOS POR PREGÃO:

A contratação de obras e serviços de engenharia, as locações imobiliárias e as alienações


em geral.

EM QUANTAS FASES O PREGÃO É DIVIDIDO? QUAIS SÃO?

Elas se dividem em duas, a saber: Fase Interna ou Preparatória do Pregão e Fase Externa.

QUAIS SÃO SUAS PRINCIPAIS ETAPAS?

Fase interna::
Preparação para instauração do Pregão e obtenção do parecer jurídico ;

Fase externa::

Convocação dos interessados, início da etapa competitiva do Pregão, Julgamento dos


Lances/Propostas, Habilitação do Vencedor, recursos interpostos, Adjudicação e
Homologação e encerramento do Pregão.

FASE INTERNA (INTRODUTÓRIA)

- Surgimento da necessidade de aquisição de um “bem comum” ou a contratação de um


“serviço comum” (apenas bens ou serviços constantes em relação previamente divulgada);
- Elaboração da “requisição” pelo interessado, com a devida justificativa.
- Aprovação da necessidade pela autoridade competente.
- Elaboração da estimativa de preços, através de orçamento
detalhado, fulcrado nos preços praticados no mercado (estimativa em planilhas).
DESIGNAÇÃO DO “PREGOEIRO” E DOS COMPONENTES DA “EQUIPE DE APOIO”,

Feita através de ato próprio formalizado pelo Titular do Órgão ou Entidade


Divulgação do edital através de aviso na Imprensa Oficial, na Internet, se for o caso, em
Jornal de grande circulação, quando for o caso.

FASE EXTERNA

- Credenciamento dos Representantes.


- Abertura da sessão pública.
- Recebimento da declaração formal de ciência de cumprimento dos requisitos
habilitatórios constantes do edital e dos envelopes (proposta e documentação).
- Abertura dos envelopes com Proposta de Preço.
- Seleção, com base nos critérios estabelecidos no edital.

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- Divulgação, em alta voz, do resultado.
- Solicitação de oferecimento de laces (iniciando a partir da licitante que teve a proposta
classificada em último lugar).
- Exclusão do certame dos licitantes que não apresentarem lances, a não ser que haja
recusa de todos.
- Classificação final, com a declaração do “vencedor”.
- Abertura do envelope de documentação do “vencedor”.
- Divulgação do resultado da apreciação da documentação.
- Indagação quanto a intenção de interposição de recurso

MANIFESTAÇÃO OU NÃO DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO.

Obs..: A partir desse momento, dois caminhos poderão ser tomados, dependendo da
existência de manifestação de interposição de recurso ou não.

- não existindo recurso

- Imediata adjudicação, realizada pelo Pregoeiro.


- Possibilidade de negociação direta com o adjudicatário, numa tentativa de redução do
preço.
- Término da sessão com a elaboração da Ata.
- Homologação, realizada pela autoridade competente
- Convocação para celebração do Contrato (ou instrumento substitutivo).

- havendo recurso

- Término da sessão com a elaboração da Ata.


- Decisão quanto aos recursos (realizada através do procedimento determinado para
recurso hierárquico) . Admitido o recurso, o licitante dispõe do prazo de 3 dias para a
apresentação do recurso. Os demais licitantes poderão apresentar contra-razões em até 3
dias, contados a partir do término do prazo do recorrente.
- Adjudicação, realizada pela autoridade competente.
- Possibilidade de negociação direta com o adjudicatário, numa tentativa de redução de
preço.
- Homologação.
- Convocação para celebração do contrato (ou instrumento substitutivo).

QUAIS AS ATRIBUIÇÕES DA AUTORIDADE COMPETENTE (titulares de pastas ou


dirigentes de órgãos)?

• Autorizar a abertura da Licitação;


• Designar o Pregoeiro, Pregoeiro substituto e equipe de apoio;
• Decidir sobre os recursos existentes contra os atos do Pregoeiro;
• Homologar a adjudicação do Pregão determinando a formalização de instrumento
contratual ou documento equivalente.
OUTROS ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE PREGÃO
• Pregoeiro, equipe de apoio;
• Órgão ou entidade promotora do Pregão,
• Órgão jurídico que aprovou e verificou a legalidade do Edital (Procuradoria
Administrativa).
REQUISITOS PARA ATUAR COMO PREGOEIRO
Possuir curso de capacitação específica para Pregoeiro, devidamente reconhecida;

PERFIL DO PREGOEIRO

 Capacidade de Liderança;
 Conhecimento da legislação e do processo licitatório;
 Agir e decidir com rapidez, habilidade e sabedoria;

22
 Equilíbrio e Controle emocional;
 Segurança, seriedade e transparência na condução dos trabalhos;
 Experiência e técnica de negociação
../../CSIL/B/Hiperlink/Diversos/InvestimentoReduçSes.xls
ATRIBUIÇÕES DO PREGOEIRO
../../CSIL/B/Hiperlink/Diversos/InvestimentoReduçSes.xls
- Credenciar interessados;
- Receber propostas e lances;
- Analisar aceitabilidade e classificação das propostas;
- Adjudicar proposta de menor preço;
- Elaborar Ata com registro de todas as ocorrências;
- Conduzir os trabalhos da Equipe de Apoio

RESPONSABILIDADES

Pregoeiro – Responsabilidade Total e Isolada

Presidente de CPL - Responsabilidade Solidária com os Membros da Comissão

LEGISLAÇÃO BÁSICA APLICÁVEL

 L
 ei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, subsidiariamente;
 L ei Federal nº 10.520/02;
 L  ei Municipal nº 207/80;
 Decreto Municipal nº 15.350/96;
 Decreto Municipal nº 22.941/03;
 Decreto Municipal nº 23.957/04;
 Decreto Municipal nº 24.312/04;
 Decreto Municipal nº 24.349/04;
 Decreto Municipal nº 24.713/04;
 Resoluções Municipais.

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