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Dupla: Maria Luiza Andrade Aquino Turma: QUI1A

Mariana Gabriela de Oliveira


Profª.: Laura Nogueira Oliveira
Trabalho de História
- Renascimento Científico -
1) AQUINO e alli. História das sociedades: das sociedades modernas às sociedades atuais.
Que obra de arte é o homem (Parte I, Unidade V)
1- Conceituar: Humanismo e Renascimento.
Renascimento foi um grande movimento de mudanças culturais, que atingiu as camadas urbanas da
Europa Ocidental entre os séculos XIV e XVI, caracterizado pela retomada dos valores da cultura greco-
romana, ou seja, da cultura clássica. Esse momento é considerado como um importante período de
transição envolvendo as estruturas feudo capitalistas. O Renascimento não foi um movimento de alguns
artistas, mas uma nova concepção de vida adotada por uma parcela da sociedade, e que será exaltada e
difundida nas obras de arte.
Pode-se entender Humanismo como a valorização do ser humnao e da natureza em oposição ao
divino a ao sobrenatuarl, ideias muito presentes na Idade Média.

2- Analisar as origens do humanismo, considerando os fatores básicos e secundários.


Com a conquista de Constantinopla em 1453, muitos intelectuais gregos fugiram para a Itália, e com
eles a influência dos autores da antiguidade grego-latino. Os humanistas eram artistas, professores e até
homens da igreja. Para estes homens os valores e direitos de cada pessoa deveriam ficar acima da
cultura, por isso eles copiavam, estudavam e comentavam textos de filósofos grego-latino.

3- Identificar as características básicas do Humanismo e Civilização Greco-Romana.


O pensamento Humanista baseou-se no antropocentrismo. Se antes Deus e a Igreja guiavam o
Homem e seus passos, agora o Homem, por si só, obedecia a reflexão mais aprofundada para discenir
seus caminhos. O pensamento Humanista fez ressurgir na cultura européia a filosofia greco-romana. Os
Humanistas não mais aceitavam os valores e maneiras de ser e viver da Idade Média. Por conseguinte, o
interesse pela Antiguidade era um meio para atingir um fim: os humanistas viam na Antiguidade aquilo
que correspondia aos desejos que sentiam. Pretendiam encontrar nos antigos Homens, considerado
como um ser geral, impessoal, universal, que existe igualitariamente por toda a parte.

4- Resumir a importância do Humanismo.


O Humanismo surgiu entre a Idade Média e o Renascimento, e coincide com o início de uma nova
classe social: a burguesia; e marca toda a transição de um Portugal caracterizado por valores puramente
medievais para uma nova realidade mercantil, em que se percebe a ascensão dos ideais burgueses. A
economia de subsistência feudal é substituída pelas atividades comerciais; inicia-se uma retomada da
cultura clássica, esquecida durante a maior parte da Idade Média; ao lado do pensamento teocêntrico
medieval, começa a surgir uma nova visão do mundo que coloca o homem como centro das atenções
(antropocentrismo).

5- Relacionar Humanismo e Renascimento.


Na perspectiva do Renascimento, o humanismo envolveu a revalorização da cultura clássica antiga e
sua filosofia, com uma compreensão fortemente antropocentrista e racionalista do mundo, tendo o
homem e seu raciocínio lógico e sua ciência como árbitros da vida manifesta.

6- Estabelecer as razões da primozia italiana como foco inicial do Renascimento.


Uma série de condições favoreceram o início do Renascimento nas cidades italianas, como Florença,
Roma e Veneza. Havia na região muitos elementos preservados da Antiguidade, como monumentos
arquitetônicos e esculturas do antigo Império Romano; algumas cidades italianas tinham um comércio
movimentado e competitivo, grandes comerciantes e banqueiros valorizavam o individualismo e o
racionalismo; além disso, as mais poderosas famílias – mecenas – patrocinavam artistas e intelectuais
sintonizados com os valores que eles estavam construindo.
7- Resumir as principais manifestações do Renascimento.
As transformações socioeconômicas iniciadas na baixa Idade Média e que culminaram com a
Revolução Comercial da Idade Moderna afetaram todos os setores da sociedade, ocasionando inclusive
mudanças culturais (pintura, esculturas e literatura). Intimamente ligados à expansão comercial, à
reforma religiosa e ao absolutismo político, as transformações culturais dos séculos XIV a XVI -
movimento denominado Renascimento - estiveram articuladas com o capitalismo comercial. O
Renascimento atingiu a elite das cidades prósperas e se expandiu graças ao desenvolvimento da
imprensa e da ação dos mecenas.

8- Correlacionar: Humanismo, Renascimento, Absolutismo.


O Renascimento, o Humanismo e o Absolutismo mudaram a forma de pensar, agir e ver o mundo. O
homem mudou o seu conceito econômico, artístico e social, se impondo no mundo, passando a se
individualizar. Na arte, com o Renascimento; na Sociedade com o Humanismo e na economia, com o
Absolutismo.

9- Identificar as características básicas do Renascimento.


Racionalismo (uso da razão), Experimentalismo, Individualismo, Antropocentrismo (o homem no
centro do universo), Hedonismo (valorização dos prazeres sensoriais), Otimismo, Inspiração na
antiguidade clássica.

10- Fixar as razões da crise do Renascimento.


A crise do Renascimento foi motivada pela crise econômica das cidades italianas, que aconteceu por
causa da mudança do eixo econômico para o Atlântico. Uma outra razão foi a Reforma Religiosa e
principalmente a Contra Reforma. A Igreja desenvolveu um grande movimento de repressão atingindo
todos que de alguma forma de opusesse a ela.

2) Penso, logo existo. (Parte I, Unidade VII)


01- Identificar as origens da Revolução Científica do século XVII.
O crescimento da população europeia com o consequente crescimento das cidades, o aumento do
comércio, os descobrimentos marítimos, a utilização e desenvolvimento da imprensa que permitiu um
muito maior e mais rápido fluxo de ideias.. etc.

02- Identificar os métodos científicos desenvolvidos no século XVII e a importância de Bacon,


Descartes e Newton.
O homem parou de explicar os fenomenos naturais e físicos com o “porque Deus quiz” e começou a
usar a razão, com as experiências em laboratório, métodos indutivos, leis da física aplicáveis na Terra,
deduções matemáticas, etc.
Francis Bacon defendia as experiências em laboratório e elaborou o método indutivo, em que se
analisavam grandes grupos de acordo com os dados encontrados nos pequenos grupos. René Descartes
foi acima de tudo um matemático que dizia que só podemos acreditar naquilo que pode ser comprovado.
Acreditava na utilização do método dedutivo. Descartes ainda defendia o estudo a partir da divisão dos
fenômenos para um melhor entendimento. Isaac Newton contribuiu com o cálculo diferencial e integral,
as leis da mecânica e a teoria da gravitação universal, remodelando, assim, a física.Todos eles
romperam com os princípios eternos, explicando através da razão os fenômenos.

03- Resumir as principais descobertas científicas.


Física moderna: vários cientistas contribuíram e analisaram o que nós estudamos até hoje. Os conceitos
básicos, como por exemplo, as leis de Newton sobre mecânica, a gravitação universal, etc.
Astronomia: aperfeiçoaram a teoria do heliocentrismo e criaram o telescópio. Valorizavam a dedução e
a experimentação observando o movimento da Terra e do sistema solar.
Ciências Matemáticas: surgiram novos cálculos como o de probabilidade e a geometria analítica.
Química: organizaram os elementos químicos, fazendo decadente os erros da alquimia.
Biologia: Descoberta dos sistemas das plantas, da circulação humana e do espermatozóide.
04- Identificar os resultados da Revolução Científica do século XVII.
Os homens abandonaram de vez as doutrinas inertes apoiadas pela igreja, explicando com a razão tudo
que acontecia ao seu redor e, o mais importante: foi demonstrado que não havia porque da imobilização
das classes sociais. Se tudo na natureza era regido por leis e o mundo estava em constante movimento,
não tinha porque do homem continuar estagnado em um mesmo lugar.

3) Leda e o Cisne - Leonardo da Vinci


Leonardo da Vinci (1452-1519) considerado verdadeiro gênio criativo, destacou-se como o
principal artista do Renascimento. Suas obras destacam-se pela imponência e representa a figura
humana com solidez majestade e poder, refletindo o sentimento de autoconfiança de uma sociedade que
se torna muito rica e complexa. Com Leonardo da Vinci, a técnica do óleo se refina e penetra no terreno
do sugestivo, e a arte se casa com a ciência. Dedicou-se também a pintar cenas mitológicas, como a obra
Leda e o Cisne.
Segundo a lenda, Zeus encantou-se por Leda, rainha de Esparta, seduzindo-a metamorfoseado em
cisne. Desta união advieram dois ovos, de onde repontaram Pólux e Helena (concebidos a partir da
união com Zeus) e Castor e Clitemnestra (originados de Tíndaro, rei de Esparta). Cada cria terá, com
efeito, destinos bem distintos.
Clitemnestra, casada em segundas núpcias com Agamenon, tem uma vida trágica que culmina em
seu assassinato, como narrado na Orestíada de Ésquilo; Helena, rainha de Esparta, é raptada pelo
príncipe Páris, fato que dá início à Guerra de Tróia; Castor e Pólux, inseparáveis a ponto de dividirem a
imortalidade de um e a mortalidade do outro, tornam-se, por obra de Zeus, a constelação de Gêmeos. A
figura do cisne é imemorialmente poderosa no Ocidente. A ave era sagrada para os gregos, que a
associaram a esta esplêndida metamorfose de Zeus (da qual a constelação do Cisne é seu espelho
estelar). A idéia prioritária que subjaz ao mito de Leda e Zeus-cisne é o do poder feminino de unir-se
simultaneamente ao divino e ao humano. Leda, malgrado humana, gera filhos de índole diversa:
metáfora para a diversidade (como se vê pelo destino de cada rebento seu) e, ao mesmo tempo,
identificação da mulher com a própria Natureza.
Verdadeiramente, a obra de Leonardo da Vinci, Leda e o Cisne foi perdida - provavelmente
destruída pela Inquisição, por representar o primeiro nu frontal da época - e, dela, restam apenas os
esboços. Apesar disso, a obra foi reproduzida por diversos pintores. Pode-se observar toda a sua
técnica sobre perspectiva aérea. Em primeiro plano as linhas dos contornos são mais vivas e à
medida que a imagem vai se afastando, ela perde a nitidez, devido à atmosfera.

4) Alegoria do Bom Governo – Ambrogio Lorenzetti


Ambrogio Lorenzetti (1290 - 1348) foi um pintor italiano da Escola Sienesa. Lorenzetti participou do
início do Renascimento, período denominado Trecento, no qual a sociedade européia, principalmente
italiana, vivencia a transição de Idade Média para Idade Moderna. Esse movimento manifestou-se
primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de
onde se difundiu para o resto da Itália e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental.
Nesta época, ocorria na Europa a mudança de regime feudal para moderno, com o poder real. A
economia era dinamizada pela fundação de grandes casas bancárias, pela noção de livre concorrência e
pela forte ênfase no comércio, e cada vez mais se estruturava em moldes capitalistas e bastante
materialistas, onde a tradição foi sacrificada diante do racionalismo, da especulação financeira e do
utilitarismo. O sistema de produção desenvolvia novos métodos, com uma nova divisão de trabalho e
uma progressiva mecanização, mas levando a uma despersonalização da atividade artesanal. A Itália
nesta época era um mosaico de pequenos países e cidades independentes. Surgia também uma nova
classe social nas cidades, os burgueses.
O afresco de Lorenzetti, Alegoria do Bom governo retrata exatamente essa transição, apresentando
o Renascimento nos âmbitos político, econômico e social e os efeitos dessa transição no campo e nas
cidades. Além disso, intruduz a arte humanista, característica principal da Renascença, e utiliza técnicas
primitivas de pintura em perspectiva e cores em tons distintos.
Os afrescos estão localizados nas paredes do Salão dos Nove (Sala dei Nove) ou Salão da Paz (Sala
della Pace) no Palácio Público de Siena e são obras-prima da pintura secular do começo do
Renascimento.

5) Francis Bacon
Francis Bacon (Londres, 22 de Janeiro de 1561 — Londres, 9 de abril de 1626) foi um político,
filósofo e ensaísta inglês, barão de Verulam (ou Verulamo ou ainda Verulâmio), visconde de Saint
Alban.
Segundo Bacon, era necessário uma revolução implacável nos métodos de pesquisa e pensamento de
seu tempo, bem como, uma revolução no sistema de ciência e de lógica. Para ele, muito mais importante
que a teoria era a prática. Ele achava que o erro dos filósofos gregos foi ter dedicado muito tempo à
teoria e pouco tempo à observação. Destacou-se com uma obra onde a ciência era exaltada como
benéfica para o homem. Em suas investigações, ocupou-se especialmente da metodologia científica e do
empirismo, sendo muitas vezes chamado de "fundador da ciência moderna". Sua principal obra
filosófica é o Novum Organum (Novo instrumento). Esta obra é uma oposição a “Organum” de
Aristóteles, chamada por Bacon de detestável. Segundo o empirismo (do grego empeiria, que significa:
experiência dos sentidos) o conhecimento da realidade se reduz à experiência sensorial que temos dos
objetos.
Bacon criticava muito o método da dedução porque a conclusão final tem uma grande margem de
erros, pelo fato de ter partido de um acontecimento e todos os seguintes são inventados para chegar a
conclusão final. O papel da ciência era estabelecer leis, por isso, deve-se observar um certo fenômeno
inúmeras vezes e de tempos em tempos registrar suas variações. O resultado que daí sair, é testado em
experiências, para então se formar a lei.
Ele acreditava que os sentidos do homem eram infalíveis e fonte de todo conhecimento válido,
acompanhado das experimentações científicas. O método indutivo parte sempre de fatos específicos,
particularizados e observáveis, suficientemente catalogados e enumerados, para se chegar a uma
conclusão geral, universal.
A ciência é uma ferramenta para a criação de novos conhecimentos que poderão ser usados para
promover avanços, bem-estar e progresso para o gênero humano. O objetivo buscado por Bacon era o de
poder sobre a natureza e esse conhecimento da natureza representava a fonte do poder. A observação, a
investigação e a experimentação compunham o único método para alcançar o poder e o domínio sobre a
natureza. Para o filósofo, conhecimento e poder se equivaliam.
Sem dúvidas, Bacon revolucionou a forma do homem se relacionar com seu mundo. Mitos foram
desfeitos e a verdade científica foi desvelada.

Referências Bibliográficas:
• http://www.abcgallery.com
• http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/renascimento
• www.historianet.com.br
• www.mundodosfilosofos.com.br
• www.officinaartium.org/leda.html
• www.wikipedia.org/renascimento
• SANTOS, Rubim e AQUINO, Leão de. História das Sociedades.
• COTRIM, Gilberto. História Global – Brasil e Geral. 7ª edição – 2003. Editora Saraiva.
• PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. 1ª Edição – 2005. Ed. Ática.

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