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Carlos Alberto de Castro Pereira
Publicação: Mar-2002
1 - O que é a espirometria?
Espirometria é a medida do ar que entra e sai dos pulmões. A palavra é escrita com s e não
com x, porque vem do latim spirare, que significa respirar + metrum, que significa medida.
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Coordenador do grupo de doenças intersticiais da Escola Paulista de Medicina e Hospital do Servidor
Público Estadual - SP
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Finalmente, deve-se pedir o endereço ou o telefone de usuários do sistema, e deve-se fazer
consultas para avaliar facilidades e dificuldades.
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entre nós. Se uma equação norte-americana for adotada para uso, deve-se digitar sempre raça
branca na inserção dos dados gerais.
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A inspeção dos gráficos permite imediata inferência do distúrbio presente.
23 - Como explicar a melhora clínica após Bds relatada por pacientes com DPOC, sem
que o VEF1 mude?
VEF1 é um parâmetro derivado do início da manobra expiratória forçada e portanto reflete o
esvaziamento de unidades pulmonares com vias aéreas mais permeáveis . Além disso a
manobra expiratória forçada comprime dinamicamente as vias aéreas. Estas se tornam mais
compressíveis pelo efeito do Bd. A obstrução em DPOC se dá nas vias aéreas periféricas. O
aprisionamento de ar resulta em hiperinsuflação que é a causa fundamental da dispnéia. A
redução do ar aprisionado (volume residual) após o Bd irá resultar em aumento da CV lenta e
da capacidade inspiratória CI, que não é avaliada rotineiramente nas espirometrias.
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27 - Por que usar 2 parâmetros para classificar o DVO? Não se poderia usar apenas o
VEF1?
A American Thoracic Society sugeriu que o diagnóstico de obstrução ao fluxo aéreo seja feito
pela relação VEF1/CVF reduzida e a partir daí a classificação de gravidade deveria seguir o
VEF1 expresso como percentual. Em pacientes com valores grandes para a CVF, entretanto,
uma relação VEF1/CVF muito baixa pode ser observada, com VEF1 relativamente preservado.
A SBPT a partir disto sugeriu que a classificação siga o parâmetro mais alterado.
32 - Leitura recomendada
Aaron SD; Dales RE; Cardinal P. How accurate is spirometry at predicting restrictive pulmonary
impairment? Chest 1999; 115:869 -873.
Eaton T; Withy S; Garrett JE; et al. Spirometry in primary care practice. The importance of
quality assurance and the impact of spirometry workshops. Chest 1999; 116:416-423.
Faresin SM; Barros JA; Beppu OS; et al. Quem deve realizar a espirometria durante a
avaliação pulmonar pré-operatória? A Folha Médica/UNIFESP, 1998; 116:85-90.
Ferguson GT, Enright PL, Buist S et al. Office spirometry for lung health assessment in adults.
A consensus statement from the National Health education Program. Chest 2000;117:1146-
1161.
Kurosawa H; Hida W; Kikuchi Y; et al. Hyperinflation estimated by residual volume can predict
benefit of lung volume reduction surgery in patients with emphysema. Am J Respir Crit Care
Med 1997; 155:605.
Pereira CAC, Barreto SP; Simões JG et al. Valores de referência para espirometria em uma
amostra da população brasileira adulta. J Pneumol 1992; 18:10-22.
Rodrigues Jr R; Pereira CAC. Resposta a broncodilatador na espirometria: que parâmetros e
valores são clinicamente relevantes em doenças obstrutivas? J Pneumol 2001; 27:35-47.
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). I Consenso Brasileiro sobre
Espirometria. J Pneumol 1996; 22:105-64.
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). I Consenso Brasileiro de Doença
Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). J Pneumol 2000; 26 (Supl 1):S1 – S51.
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