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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA


ENG7764 – APLICAÇÕES INDUSTRIAIS DO CALOR

DIMENSIONAMENTO DE TROCADOR DE CALOR


CASCO & TUBOS

Porto Alegre, 18 de março de 2003


Dimensionamento de um Trocador de Calor Casco &Tubos

Corrente quente: Corrente Fria


Querosene com 42° API Destilado 35° API
Vazão 27000 lb/h Vazão 62000 lb/h
T entrada: 425°F T entrada 100°F
T saída: 304°F

Utilizar Tubos BWG 16 com DE 3/4in comprimento 16 ft, passo quadrado de 1


in. Rd combinado =0,004
Apresentar rotina justificativa e comentários do cálculo.
Desenhar o espelho

Para facilitar a rotina de cálculos utilizamos o software Microsoft Excel. A


planilha de cálculos está em anexo.

DEMONSTRAÇÃO DOS CÁLCULOS

Obtenção do Cp dos fluídos:

O Cp do querosene foi obtido a partir da temperatura média contra a


classificação em °API, devido à baixa variação do mesmo no intervalo considerado,.
Cp querosene=0,63Btu/Lb°F (Fig. 4 Pág 627 Kern)
Como não possuíamos a variação de temperatura do destilado precisamos
achar Cp do destilado iterativamente, chutando um valor inicial aproximado de
0,5Btu/Lb°F.. Arbitram-se valores de t2 até que a quantidade de calor trocada pelo
destilado fosse aproximadamente igual a do querosene. Via-se se este Cp e a
temperatura média correspondente a t1 e t2 estavam sobre a reta correspondente a
35° API na Fig. 4 Pág 627 Kern.
As equações utilizadas para calcular Q e Cp foram:

Q=m*Cp*DT

Os valores obtidos com esse processo foram:


Q querosene= 2058210 Btu/h
2
Cp destilado= 0,48Btu/lb°F
Q destilado= 2083200 Btu/h
Dt=70°F
t2=170°F

Calculou-se então a temperatura


Fluido quente - Querosene
T1 =425 °F
T2= 304°F
DT = T 1 - T 2
DT= 121°F

Fluido frio - Destilado


T1= 100°F
T2= 169°F
Dt = t 2 - t1
Dt= 69,2°F

Considerações:
O fluído frio ou destilado percorre os tubos.
O fluído quente ou Querosene percorre o casco.
Tubos BWG 16, passo quadrado de 1”e DE = 3/4
A partir do BWG e o diâmetro externo do tubo (DE) no Quadro 10 da Pág 664
Kern obteve-se:
DI = 0,620 Diâmetro interno, in;
at = 0,302 Área de escoamento por tubo, in2

A vantagem do passo quadrado é que os tubos são acessíveis para intervalos


externos e produzem uma queda de pressão menor .
Obtemos a viscosidade do querosene e para simplicidade dos cálculos
consideramos ela praticamente constante durante o processo de troca térmica.
Sendo assim, usaremos a temperatura média aritmética para encontrarmos os
valores das propriedades do querosene.
O cálculo de LMTD é o seguinte:

3
LMTD=((T1-t2)-(T2-t1))/ln((T1-t2)/(T2-t1))
LMTD= 228°F
Ft=0,975 Fator de correção da diferença de temperatura
O valor de FT (fator de correção) corrige o valor de DTML para trocadores de
calor 1-2, ou seja, uma passagem na carcaça e 2 ou mais nos tubos.

Dt R = FT .DT ML

Dtr= 223°F

Com a densidade API e a temperatura encontramos Kc. (Pág 648 Fig 17


Kern) Com Kc e Dtc/Dth encontramos Fc:
Kc=0,17
Fc=0,46

Determinam-se então as temperaturas calóricas:


Para o fluido quente – querosene

Tc = T 2 + Fc (T 1 - T 2 )
Tc= 360°F

Para o fluido frio – destilado

tc = t1 + Fc (t 2 - t1)
tc= 132°F

Fluido Frio

Considerações:
Espelho com disposição dos tubos em passo quadrado ( facilita a limpeza e
apresenta menor queda de pressão)

DI = 10 in Diâmetro interno da carcaça;

4
DI .C .B
as =
144 PT
as=0,05ft^2
ma
Gs =
as
Gs=1137035 lb/h*ft^2

O valor de De pode ser obtido através do quadro 9 pág 662 do Kern tendo
os valores de DE=1” e o passo 1,25 in.

Calculou-se enão o número de Reynolds.


Para a obtenção de m Utilizou-se a temperatura média de 132°F

De = 0,0825 ft

m= 6,3lb/ft*h
De.Gs
Rs =
m
Rs= 9385

Tendo-se o valor de Rs pode-se determinar através da Figura 24 pág 655 do


Kern o valor de Jh:

Jh= 37

æ k öæ Cp.m ö
0 , 33

ho = Jh.dsç ÷ç ÷ em Btu / (h.ft2 °F)


è De øè k ø
h0=168 Btu/h*ft^2*°F

æ DI ö
hio = hi ç ÷ ; em Btu / (h.ft °F);
2

è DE ø
Btu/h*ft^2*°F
hi0= 200

Cálculo de Uc e Ud

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A partir da estrutura de tabela já montada partiu-se para realização iterações
para encontrar o Ud apropriado que fechasse com o calculado.
Primeiramente obteve-se o Ud especificado no quadro 8 da pág. 661 do Kern
para fluídos orgânicos leves que deveria estar entre 40 e 75.
Arbitrando-se um valor de 60 calculou-se

Ud=q/ADt

Onde o delta t é o LMTD, obtendo-se a área de troca térmica A


De posse do valor de A calcula-se n que é o número de tubos de troca
térmica.
Com n encontro o número de passes que o fluído executará no trocador de
acordo com quadro 9 da pág. 662 do Kern.
De posse de n e do diâmetro interno dos tubos obtidos do quadro 10
calculamos Uc
Com o valor de Uc e rd acha Ud. Compara-se então o valor de Ud calculado
com o arbitrado inicialmente e se for ruim arbitra-se um novo valor.

hio.ho
Uc = em Btu / (ft2 °F)
ho + hio

Uc=91 Btu/h*ft^2*°F

Ud=Uc/(Rd*Uc+1)
Ud=66,8

Ud = em Btu / (ft2 °F)


1
æ 1 ö
ç + Rd ÷
è Uc ø
Área de troca térmica e número de tubos

Área de troca térmica;


Q
A=
Ud .Dt R ft
2

Área de troca térmica de um tubo;

6
A1 = p
16
12
Número de tubos necessários;
A
NT =
A1

O número de tubos calculado necessário para o trocador de calor foi de 43


tubos. Para ter-se uma margem de segurança optamos por usar 52 tubos.
Segundo o Quadro 9 (14) para DI de carcaça 10 in , DE de 1 in com passo
quadrado de 1,25 in seriam necessários 52 tubos e uma única passagem do fluido
frio (água).

Queda de pressão

Re casco 39102
f 0,0018
s 0,75
D= 0,835 ft

DP= 2,63 psi < 10 psi OK

Re tubo 9385
f 0,0002
s= 0,83

DP 5,07 psi <10 psi OK

Figura 1: Cálculo de perda de carga e pressão no tubo e carcaça

Como a queda de pressão no interior do tubo é menor que 10 lb/in2 que


representa o limite de aceitabilidade, pode-se considerar que o dimensionamento
está correto.

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Figura 2: Trocador de espelhos fixos com carretéis inteiriços (esboço).

Figura 3 Esboço em escala do espelho do trocador de calor, com o diâmetro interno


da carcaça de 8 in; passo quadrado de 1 in e tubos com diâmetro externo de 3/4 in.

Referências Bibliográficas

Donald Q. Kern, Processos de transmissão de calor, Editora McGraw-Hill


Book Company; 1980.

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