Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
• Controle Estatístico da Qualidade: Tem como marco inicial experiência realizada na Bell Telephones,
no inicio da década de 30. Tem como base o acompanhamento e avaliação da produção diária, com
controle estatístico das probabilidades de variações em um padrão, e determinação de flutuações
aceitáveis. Surgem aqui as técnicas de amostragem baseadas em estatísticas. Pode-se dizer que só aqui o
problema da qualidade passou a ser visto como atividade gerencial, e só aqui começa-se a atacar as causas
dos desvios de qualidade, por aferição de instrumentos, ferramentas e equipamentos.
• Garantia da Qualidade: O nascimento da preocupação com as causas fez com que as empresas
percebessem que o controle de qualidade teria de envolver fatores externos -o cliente, e quantificação de
custos da não-qualidade. Enquanto nas fases anteriores apenas um ou dois departamentos estavam
envolvidos com o problema da qualidade, aqui envolve-se todos os departamentos, embora a alta gerência
participe ainda timidamente. O profissional da Qualidade necessita agora ter uma visão integrada da
empresa. Nascem aqui os conceitos de Engenharia da Confiabilidade, Controle Total da Qualidade e Zero
Defeito. Começa-se também a fazer programas e política da Qualidade.
• Gerência Estratégica da Qualidade: Enquanto as eras anteriores tinham como preocupação básica o
controle da qualidade (basicamente defensivo), agora a qualidade passa a ser uma arma agressiva de
concorrência. O cliente passa a participar diretamente na própria definição da Qualidade na empresa. As
empresas abrem canais de comunicação com o cliente através de hot-lines ou ligações gratuitas. O pós-
venda passa a ser parte do processo como um todo. A alta gerência da empresa passa a envolver-se de
fato, exercendo forte liderança, mobilizando todos os funcionários na empresa. O papel do profissional da
Qualidade passa a ser o de educar e treinar, atuando como consultor das demais áreas da empresa. Sendo
necessário o envolvimento eficaz de todos na empresa, surge aqui a necessidade de conscientizar e obter o
engajamento de todos os funcionários de todos os departamentos, mesmo aqueles para os quais a cultura
da qualidade era estranha.
Norma: Documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que
fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus
resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto.
São elaboradas a partir da experiência acumulada na indústria e no uso, com os conhecimentos
tecnológicos alcançados. Contêm informações técnicas para uso de fabricantes e consumidores
NORMALIZAÇÃO
É o processo de formulação e aplicação de regras para um tratamento ordenado de uma atividade
específica, para o benefício e com a cooperação de todos os interessados e, em particular, para a
promoção da economia global ótima, levando na devida conta condições funcionais e requisitos de
segurança.
ISO / IEC
INTERNACIONAL
NÍVEL REGIONAL
Normas destinadas ao uso regional, elaboradas por um limitado grupo de países de um mesmo
continente. Por exemplo: normas da CEN (Comitê Europeu de Normalização - Europa), COPANT (Comissão
Panamericana de Normas Técnicas- Hemisfério Americano), AMN (Associação Mercosul de Normalização -
Mercado Comum do Cone Sul).
NÍVEL NACIONAL
Normas destinadas ao uso nacional, elaboradas por consenso entre os interessados em uma
organização nacional reconhecida como autoridade no respectivo país. Por exemplo: normas da ABNT
(Brasil); AFNOR (França); DIN (Alemanha); JISC (Japão) e BSI (Reino Unido).
NÍVEL EMPRESA
Algumas normas são elaboradas pelas próprias empresas. Temo por objetivo orientar a
elaboração de projetos, ou processos de fabricação, organização dos sistemas de compras e venda e outras
operações de interesse da empresa. Embora de uso interno, as normas de empresa algumas vezes são
usadas de forma mais ampla. As normas da Petrobrás e da FIAT, por exemplo, além do uso específico pela
empresa, também são seguidas por suas fornecedoras
PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR
Quando o consumidor compra produto Normalizado, significa que está adquirindo um produto de qualidade.
Sabe que o produto foi fabricado de acordo com os requisitos da norma pertinente, garantido-se desta
maneira, que o fabricante utilizou na sua fabricação, matéria prima e processo controlados e,
principalmente, que o produto está de acordo com as regras de proteção ao consumidor.
COMUNICAÇÃO
A função básica das Normas é prover meios de comunicação entre o FABRICANTE e o CLIENTE. Onde a
qualidade é especificada, a comunicação é um objetivo da maior importância, pois os requisitos
especificados devem ser expressos, de forma facilmente compreendida pelas partes envolvidas.
Dois importantes exemplos são as recomendações ISO para a Prática dos Desenhos de Engenharia
(ISO/128 e 129) e para as unidades do Sistema Internacional (SI) e seu uso (ISO/31 e 1000). A primeira
recomendação permite que os projetos possam ser compreendidos em qualquer parte, simplificando e
minimizando o problema do idioma. A segunda nos dá os meios de representar as dimensões e as
quantidades físicas, garantindo o seu entendimento em todos os países.
ECONOMIA
Com a sistematização e ordenação das atividades Produtivas é evidenciada a necessidade da redução de
Custos de Produtos e Serviços, com a conseqüente economia para CLIENTES e FORNECEDORES.
VANTAGENS DA NORMALIZAÇÃO
Organizar o mercado nacional;
Constituir uma linguagem única entre produtor e consumidor;
Aumentar a qualidade de bens e serviços;
Orientar as concorrências públicas;
Aumentar a produtividade, com conseqüente redução dos custos de bens e serviços;
Contribuir para o aumento da economia do país;
Desenvolver a tecnologia nacional.
BENEFÍCIOS QUALITATIVOS
São aqueles que mesmo sendo observados não podem ser medidos ou são de difícil medição.
Utilização adequada de recursos;
Disciplina da produção;
Uniformidade do trabalho;
Registro do conhecimento tecnológico;
Melhoria do nível de capacitação do pessoal;
Controle dos produtos e processos;
Segurança do pessoal e dos equipamentos;
Racionalização do uso do tempo.
BENEFÍCIOS QUANTITATIVOS
São benefícios que podem ser medidos.
Redução do consumo e do desperdício;
Especificação de matérias-primas;
Padronização de componentes e equipamentos;
Redução de variedades de produtos;
Procedimentos para cálculos e projetos;
Aumento da produtividade;
Melhoria da qualidade de produtos e serviços.
TIPOS DE NORMAS
Procedimento: de que forma devemos executar um serviço. (ex: fixar rotinas administrativas)
• Especificação: detalhamento das características de um produto ou serviço. (ex: que características
físicas, químicas ou produtos devam apresentar).
• Padronização: para garantir a intercambiabilidade. (ex: padronizar as dimensões de um bocal de
lâmpadas).
• Método de ensaio: a durabilidade de um produto deve ser verificada periodicamente através de ensaios.
• Terminologia: para definir, relacionar e/ou equivalência em diversas línguas e termos técnicos.
• Simbologia: para fixar convenções e símbolos gráficos com a finalidade de representar, esquemas,
fluxogramas, circuitos, entre outros.
• Classificação: classificar os diversos tipos de serviço e produtos.
• Outros exemplos: Normas de Órgãos Públicos, como normas de exportação de produtos e normas de
segurança no trabalho. Normas de empresa: Normas da Petrobrás e normas de fabricantes de geladeira,
automóveis, etc.
ABNT
QUEM É A ABNT
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
OBJETIVOS DA ABNT
Gestão do processo de elaboração de normas técnicas;
Adoção e difusão de normas;
Incentivo ao movimento de normalização do país;
Representar o Brasil junto às entidades internacionais e regionais de normalização voluntária;
Intercâmbio com as organizações similares;
Emissão de pareceres concernentes à normalização;
Conceder marca de conformidade e certificação, diretamente ou através de terceiros.
O sistema brasileiro prevê a elaboração de normas técnicas em dois órgãos distintos, coordenados pela
ABNT.
BRASILEIRO
Órgão da ABNT, responsável pela coordenação e planejamento das atividades de normalização em uma
área ou setor específico. Dentro do seu campo de atuação é responsável, ainda, pela integração da ABNT
no sistema de normalização internacional na sua área ou setor.
CB – 01 – Mineração e metalurgia
CB – 02 – Construção civil
CB – 03 – Eletricidade
CB – 04 – Máquinas e equipamentos mecânicos
CB – 05 – Automóveis, caminhões, tratores, veículos similares e autopeças
CB – 06 – Metrô-ferroviário
CB – 07 – Navios, embarcações e tecnologia marítima
CB – 08 – Aeronáutica e espaço
CB – 09 – Combustíveis (exclusive nucleares)
CB – 10 – Química, petroquímica e farmácia
CB – 11 – Couro e calçados
CB – 12 – Agricultura, pecuária e implementos
CB – 13 – Bebidas
CB – 14 – Finanças, bancos, seguros, comércio, administração e documentação
CB – 15 – Mobiliário
CB – 16 – Transporte e tráfego
CB – 17 – Têxteis e do vestuário
CB – 18 – Cimento, concreto e agregados
CB – 19 – Refratários
CB – 20 – Energia nuclear
CB – 21 – Computadores e processamentos de dados
CB – 22 – Isolação térmica e impermeabilização
CB – 23 – Embalagem e acondicionamento
CB – 24 – Segurança contra incêndio
CB – 25 – Qualidade
CB – 26 – Odonto-médico-hospitalar
• INTERNACIONAIS
• REGIONAL
COPANT – Comissão Panamericana de Normas Técnicas