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Muitas vezes o acesso à justiça é confundido com o acesso aos tribunais, outrora não
sendo definido o conceito do direito à justiça e muitos são os casos de inacessibilidade e de
distanciamento que a própria doutrina jurídica tem em relação ao aspecto constitucional. O
direito a justiça e o seu acesso é impedido na maioria das vezes para aqueles que não possuem
meios necessários ou recursos que dê para contratar um profissional de capacidade. O direito
a justiça está expresso no artigo 5º, Inciso XXXV, da Constituição Federal de 1988, que diz
que " a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito", ou seja, o Poder
Judiciário deve reparar e proteger o direito em ameaça ou um direito lesado, mas também
deve levar em conta o processo integral a qual isso se dá. Para que esse termo constitucional
possa ser levado em prática, os procedimentos, as funções e os operadores do direito devem
levar em consideração as pessoas de baixa renda, os que por falta de oportunidade não
conseguem exercer o seu próprio direito. A falta do conhecimento da lei, o contexto social, os
imigrantes nordestinos, as pessoas de baixa renda estão incluídas na inacessibilidade do
acesso à justiça devido aos fatores que os envolvem. De fato só o termo constitucional
protegendo os direitos não basta, deve ter eficácia em um modo integral.
Vemos que o advogado privado é subsidiado de forma substancial e que sua atuação
é melhor do que o patrocínio gratuito da Defensoria Pública, ou seja, quando lemos que o
termo constitucional diz que o Poder Judiciário é responsável pelo direito lesado, de forma
expoente, o direito em si é solicitado para ser demandado de forma eficaz e não de forma
desatenta e costumeira como o advogado dativo atua. A eficácia se dá somente quando os
envolvidos no processo se integram para solucionar de forma imparcial a lide. A causa é de
inteira responsabilidade para que o Juiz exerça sua função, julgando com base na analogia,
nos costumes e nos princípios gerais de direito.
ACESSO À JUSTIÇA OU GARANTIAS DA AÇÃO E DA DEFESA
BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Processo Constitucional. São Paulo: Forense, 1984.
408 p.