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ACESSO À JUSTIÇA

Muitas vezes o acesso à justiça é confundido com o acesso aos tribunais, outrora não
sendo definido o conceito do direito à justiça e muitos são os casos de inacessibilidade e de
distanciamento que a própria doutrina jurídica tem em relação ao aspecto constitucional. O
direito a justiça e o seu acesso é impedido na maioria das vezes para aqueles que não possuem
meios necessários ou recursos que dê para contratar um profissional de capacidade. O direito
a justiça está expresso no artigo 5º, Inciso XXXV, da Constituição Federal de 1988, que diz
que " a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito", ou seja, o Poder
Judiciário deve reparar e proteger o direito em ameaça ou um direito lesado, mas também
deve levar em conta o processo integral a qual isso se dá. Para que esse termo constitucional
possa ser levado em prática, os procedimentos, as funções e os operadores do direito devem
levar em consideração as pessoas de baixa renda, os que por falta de oportunidade não
conseguem exercer o seu próprio direito. A falta do conhecimento da lei, o contexto social, os
imigrantes nordestinos, as pessoas de baixa renda estão incluídas na inacessibilidade do
acesso à justiça devido aos fatores que os envolvem. De fato só o termo constitucional
protegendo os direitos não basta, deve ter eficácia em um modo integral.
Vemos que o advogado privado é subsidiado de forma substancial e que sua atuação
é melhor do que o patrocínio gratuito da Defensoria Pública, ou seja, quando lemos que o
termo constitucional diz que o Poder Judiciário é responsável pelo direito lesado, de forma
expoente, o direito em si é solicitado para ser demandado de forma eficaz e não de forma
desatenta e costumeira como o advogado dativo atua. A eficácia se dá somente quando os
envolvidos no processo se integram para solucionar de forma imparcial a lide. A causa é de
inteira responsabilidade para que o Juiz exerça sua função, julgando com base na analogia,
nos costumes e nos princípios gerais de direito.
ACESSO À JUSTIÇA OU GARANTIAS DA AÇÃO E DA DEFESA

O direito da ação, tradicionalmente reconhecido no Brasil como o direito de acesso à


justiça para a defesa de direitos individuais violados, foi ampliado, pela Constituição de 1988,
por via preventiva, para englobar a ameaça, tendo o novo texto suprimido a referencia aos
direitos individuais. Essa garantia não é infringida pela lei da arbitragem (lei n°9.307, de
23.9.1996), que não mais submete o laudo arbitral à homologação pelo poder judiciário,
produzindo ele os mesmos efeitos da sentença judicial (arts.18 e 31). A eficácia da sentença
arbitral é legitimada pela vontade das partes, manifestada ao optarem por esse modo de
soluções de conflitos e assim renunciando á solução pela via judicial; e se uma delas não
quiser cumprir a cláusula compromissória, a outra deverá recorrer ao judiciário para o
suprimento da vontade de quem se recusa. A lei contempla o acesso aos tribunais para a
declaração da nulidade de sentença, nos casos nela previstos.
Para a efetivação da garantia, a Constituição não apenas se preocupou com a
assistência judiciária aos que comprovarem insuficiência de recursos, mas a entendeu à
assistência jurídica pré-processual. Ambas consideradas dever do Estado, este agora porem
fica obrigado a organizar a carreira jurídica dos defensores públicos, cercada de muitas das
garantias reconhecida ao Ministério Público. (art.5° inc.LXXIV,c/c art.134, inc.2° red. EC n.
45, de 8 de dezembro de 2004).
Além de caracterizar a garantia de acesso à justiça, a organização das defensorias
pública atende ao imperativo da paridade de armas entre os litigantes, correspondendo ao
principio da igualdade, em sua dimensão dinâmica.
Sobre o esforço dado ao direito de ação mediante a garantia, há uma grande
disparidade entre o povo e a justiça. Pode se dizer, sem exagerar, que a nova Constituição
representa o que a de mais moderno que existe na tendência á diminuição da distância entre o
povo e a justiça.
Perante a convenção americana, diz que toda pessoa tem direito a um recurso simples
e rápido, ou a qualquer outro recurso efetivo, perante os juízes, que a proteja contra atos que
violem seus direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição, pela lei ou pela presente
Convenção, mesmo quando tal violação seja cometida por pessoas que estejam atuando no
exercício de suas funções oficiais. Então podemos salientar que o direito ao acesso está além
do que prevê a Constituição Federal.
AS GARANTIAS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL

Entende-se, com essa formula o conjunto de garantias Constitucionais que, de um


lado asseguram as partes o exercício de suas faculdades e poderes processuais e, do outro, são
indispensáveis ao correto exercício da jurisdição. Garantias que não servem apenas ao
interesses das partes, como direitos públicos, ou poderes, mas que configuram, antes de tudo,
a salva guarda do próprio processo, objetivando considerar como fator legítimo do exercício
da justiça.
Pela primeira vez na Constituição brasileira, o texto de 1988 adota expressamente a
formula do direito anglo-saxão, garantido que ninguém será privado da liberdade ou de seus
bens sem o devido processo legal “art.5°, ins. LIV”.
Assim o contraditório e a ampla defesa vem assegurado em todos os processos,
inclusive administrativos, desde que neles hajam litigantes ou acusado (art.5°, inc.LV)
Procura-se ainda dar finalidade à igualdade processual que decorre do principio da
isonomia, transformando-a no principio dinâmico da igualdade, mediante o equilíbrio dos
litigantes no processo, e da acusação e defesa no processo. Assim, com base na orientação da
própria constituição, o princípio da igualdade deve estar vinculado no processo do litigante
com necessidade recursal e o próprio estado deve ajudá-lo a participar e ser orientado para
que o processo haja de forma igualitária com as partes.
BIBLIOGRAFIA

AFONSO, Elza Maria Miranda. O Positivismo na Epistemologia Jurídica de Hans Kelsen.


Belo Horizonte: FDUFMG, 1984. 312 p.

BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Processo Constitucional. São Paulo: Forense, 1984.
408 p.

BOBBIO, Norberto. A Era do Direito. Rio de Janeiro: Editora Campos, 1992.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA DO NORTE. Convenção Americana sobre os Direitos


Humanos.
PAULA, Arquilau de. O Acesso à justiça. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 60, nov. 2002.
Disponível em: uoltexto.asp?id=3401>, acesso em: 20 out. 2010.

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