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Apostila APH – Atendimento Pré-Hospitalar
Avaliação Geral
Sumário
Introdução ............................................................................................................................ 4
Avaliação Geral .................................................................................................................... 5
Avaliação / Dimensionamento e Gerenciamento da Cena ................................. 6
Avaliação Inicial do Paciente.............................................................................. 8
Avaliação Dirigida ............................................................................................ 12
Avaliação Dirigida para Trauma ....................................................................... 13
Avaliação Dirigida para Emergência Médica .................................................... 13
Roteiro de Entrevista ........................................................................................ 14
Sinais Vitais...................................................................................................... 15
Avaliação Física Detalhada .............................................................................. 19
Avaliação ou Assistência Continuada .............................................................. 20
4

Introdução
Sobre a apostila
Esta apostila faz parte do material didático oferecido como complemento do
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Avaliação Geral
Avaliação Geral do Paciente é o procedimento utilizado pelo brigadista para
identificar possíveis lesões (traumas) ou doenças (emergências médicas). Tem
como objetivo obter informações sobre: tipo e natureza do trauma ou emergência
médica a ser atendida.

Procedimento:

a) Entrevista;
b) Aferição dos sinais vitais;
c) Exame físico no paciente.

Existem muitos métodos de avaliação do paciente, no entanto, na área do socorro


pré-hospitalar, a avaliação orientada para o cuidado é a mais utilizada. Este
método de avaliação consiste em Identificar e corrigir imediatamente problemas
que ameacem a vida do paciente a curto prazo. Ao longo dos anos o processo de
avalição geral do paciente evoluiu. Atualmente (2014), o procedimento mais
utilizado segue os seguintes critérios:

• Avaliação / dimensionamento da cena;


• Avaliação inicial do paciente;
• Avaliação dirigida (para Trauma ou para Emergências Médicas);
• Avaliação física detalhada (Exame Físico Padronizado da Cabeça aos Pés);
• Avaliação ou assistência continuada (monitorização).

Notas:
6

Avaliação / Dimensionamento e Gerenciamento da Cena


O procedimento de avaliação / dimensionamento inicia-se com a observação e
análise crítica do cenário onde se encontra a vítima, antes de haver o contato
direto com a mesma, a fim de ter real noção de suas necessidades.

Para o dimensionamento da cena é preciso identificar as potenciais ameaças para:


• Segurança de si mesmo e da equipe, se for o caso;
• Segurança do paciente;
• Segurança de terceiros (acompanhantes, curiosos, familiares, testemunhas
e transeuntes);
• Adotar medidas de proteção pessoal (*precauções universais);
• Observar possíveis mecanismos de trauma e ou natureza da doença;
• Verificar o número total de vítimas;
• Determinar a necessidade de recursos adicionais.

* Precauções universais são medidas para prevenir a integridade da saúde do


brigadista e de profissionais da saúde durante a assistência de pacientes, visto que
pode haver contato com sangue, secreções, excreções, mucosas e pele não
íntegra. Como prevenção deve-se utilizar equipamentos de proteção individual
(E.P.I.s), e cuidados específicos recomendados para manipulação e descarte de
materiais pérfurocortantes, contaminados por material orgânico.

Notas:
7

Equipamentos de Proteção Individual


Os equipamentos de proteção individual são: luvas, máscaras, gorros, óculos de
proteção, capotes (aventais) e botas, e atendem às seguintes indicações:
EPI Indicação

Sempre que houver possibilidade de contato com os fluidos


corpóreos: sangue, secreções e excreções, mucosas ou
Luvas
com áreas de pele não íntegra, ferimentos, escaras, feridas
cirúrgicas e outros.
Máscaras, gorros Durante a realização de procedimentos em que haja
e óculos de possibilidade de respingo de sangue e outros fluidos
proteção corpóreos, nas mucosas da boca, nariz e olhos.

Devem ser utilizados durante os procedimentos com


Capotes
possibilidade de contato com material biológico, inclusive
(aventais)
em superfícies contaminadas.

Proteção dos pés em locais úmidos ou com quantidade


Botas
significativa de material infectante.

Para obter informações da cena o socorrista deve observar:


• A própria cena;
• O paciente, se o mesmo estiver consciente e em condições de responder
as perguntas;
• Familiares, testemunhas ou curiosos;
• O mecanismo de trauma;
• Na posição do paciente, lesões e ou deformidades visíveis óbvias;
• Qualquer indicativo de emergência médica.

Notas:
8

Feito o dimensionamento da cena o socorrista deve imediatamente assumir o


controle da cena gerenciando potenciais riscos. Sendo que o gerenciamento da
cena inclui medidas como:
• Sinalizar o local;
• Isolar a cena;
• Estabilizar veículos, caso de acidentes de trânsito;
• Controlar tráfego e trânsito de pessoas;
• Desligar motores de qualquer natureza;
• Desenergizar, bloquear e sinalizar, fontes de alimentação: sejam elétricas,
hidráulicas ou pneumáticas;
• Remover pacientes em situação de risco iminente;
• Dar conta de qualquer outra situação que represente risco aos envolvidos.

Avaliação Inicial do Paciente

Avaliação inicial é o procedimento ordenado para identificar e corrigir


imediatamente problemas que ameacem a vida do paciente a curto prazo.
Consiste em 6 passos sequenciais que devem ser realizados em tempo inferior a

Notas:
9

45 segundos. Após, realizado o dimensionamento e gerenciamento da cena, o


socorrista deve voltar seu olhar para o paciente, iniciando a avaliação inicial.
Posicionado ao lado do paciente:

1) Forme uma impressão geral do paciente;


2) Avalie o nível de consciência (status mental – AVDI*);
3) Avalie a permeabilidade das vias aéreas/coluna cervical;
4) Avalie a respiração;
5) Avalie a circulação (presença de pulso e hemorragias); 6) Decida a
prioridade para o transporte do paciente. *Método AVDI: Este procedimento
é dirigido para determinar a presença e a gravidade de déficits (perdas)
neurológicos evidentes, sobretudo quando for constatado trauma
cranioencefálico. O método AVDI consiste na verificação se o paciente está:
A - Alerta
V - Responde ao estímulo Verbal (fala)
D - Só responde a Dor
I – Inconsciente

No caso do paciente estar consciente é dever do socorrista apresentar-se como


pessoa capacitada tecnicamente, pedindo autorização para ajudá-lo
(consentimento para prestar socorro). Siga o roteiro de apresentação:

1) Diga seu nome;


2) Identifique-se como pessoa tecnicamente capacitada;
3) Pergunte à vítima se você pode ajudá-la (pedido de consentimento).

Conflitos Hierárquicos em Socorro

Se você chegar à cena e a vítima já estiver recebendo socorro, a postura do


socorrista deve ser a de um colaborador ao processo já em andamento. Siga o
mesmo roteiro de apresentação para o primeiro socorrista e em seguida
apresente-se ao paciente se ele estiver consciente:

1) Diga seu nome;


2) Identifique-se como pessoa tecnicamente capacitada;
3) Pergunte ao primeiro socorrista se você pode ajudá-lo.

Notas:
10

Se o nível de capacitação do primeiro socorrista for igual ou superior ao seu, atue


como assistente. Caso seu nível de capacitação for superior ao do primeiro
socorrista peça para assumir a responsabilidade do socorro, tendo o primeiro
socorrista como assistente.
Você somente terá autoridade sobre o primeiro socorrista, caso você seja:

• Policial;
• Bombeiro;
• Integrante do sistema de saúde.

Lembre-se: Se o primeiro socorrista não aceitar sua liderança, colabore com o


socorro prestado por ele. Acione o serviço de atendimento préhospitalar local
(SAMU ou Bombeiros) e volte para colaborar com o socorro, até a chegada do
socorro especializado.

Na avaliação inicial, os problemas que ameaçam a vida, em ordem de prioridade


são:

a) Vias aéreas
Estão abertas ou permeáveis? A coluna cervical foi comprometida?
b) Respiração
A respiração está funcional?
c) Circulação
Existe pulso palpável? Existe sangramento grave? Existem sinais de estado de
choque?

Para garantir a permeabilidade das vias aéreas, conheça duas manobras simples:

Elevação do mento: Com os dedos de uma das mãos, coloque-os sob o queixo,
e com a outra mão posicione-a sobre a cabeça, de modo que ela não se movimente
para os lados, conduza o queixo para cima, numa suave elevação da cabeça. O
dedo polegar da mão abaixo do queixo afasta o lábio inferior, para abrir a boca.
Tome cuidado para não provocar a hiperextensão da cabeça, causando lesões na
coluna.

Tração da mandíbula: Posicionado atrás da cabeça do paciente, com a ponta dos


dedos de ambas as mãos, uma de cada lado, segure a mandíbula puxando na sua
Notas:
11

direção para fazer a elevação do queixo, e com os polegares pressione a mandíbula


na direção contrária para abrir a boca do paciente.

Lembre-se: Em ambas as manobras, olhe dentro da boca para verificar se não há


objetos obstruindo a passagem da respiração.

Feita a avaliação inicial, classifique o paciente de acordo com a gravidade de suas


lesões ou doença, conforme escala CIPE (paciente Crítico, Instável,
Potencialmente Instável ou Estável).

A escala CIPE consiste nos seguintes critérios:

Crítico Instável Potencialmente Estável


Instável
Paciente em Paciente Paciente vítima de Paciente portador
parada respiratória inconsciente, com mecanismo de lesões
ou parada choque agressor menores, sem
cardiorrespiratória. descompensado importante, em problemas
e/ou dificuldade choque respiratórios e
respiratória severa, compensado, com sinais vitais
lesão grave de portador de lesão normais.
cabeça ou tórax. isolada importante
ou lesão de
extremidade com
prejuízo circulatório
ou neurológico.

• Os pacientes críticos e instáveis devem ser transportados de imediato.


Inicie a avaliação dirigida e a avaliação física detalhada do paciente durante
o transporte para o hospital, no interior do veículo de emergência,
juntamente com as medidas de suporte básico de vida.

• Pacientes potencialmente instáveis ou estáveis inicie a avaliação dirigida e


a avaliação física detalhada do paciente na cena da emergência e transporte
do paciente após sua estabilização.

Notas:
12

Avaliação Dirigida

Avaliação dirigida é o processo ordenado para obter informações, descobrir lesões


ou emergências médicas que, caso não tratados, possam ameaçar a vida do
paciente. O objetivo da avaliação dirigida é identificar e tratar lesões e ou
emergências médicas que o paciente esteja apresentando, bem como, obter
informações necessárias para que você possa tomar a decisão correta sobre que
cuidados deve oferecer. A avaliação dirigida inicia-se assim que terminada a
avaliação inicial. O procedimento da avaliação dirigida consiste em:

a) Entrevista (com o paciente, familiares ou testemunhas);


b) Aferição dos sinais vitais;
c) Exame físico (limitado a uma lesão ou à emergência médica, ou
completo da cabeça aos pés).

Entrevista: Etapa da avaliação onde o socorrista busca reunir informações


diretamente com o paciente, de familiares ou de testemunhas, sobre que tipo de
lesão e ou enfermidade e outros dados relevantes (roteiro com mais detalhes à
frente).

Sinais Vitais: Etapa da avaliação onde são feitas as aferições de: respiração,
pulso, pressão arterial e temperatura relativa da pele do paciente.

Exame Físico da Cabeça aos Pés: O exame físico poderá ser restrito a uma
lesão ou queixa médica ou realizado de forma completa “da cabeça aos pés”, sendo
que, neste último caso, deve-se realizar a apalpação e inspeção visual, ordenada e
sistemática, buscando localizar no paciente, lesões ou problemas médicos.

Fique atento às diferenças entre avaliação dirigida para trauma e avaliação dirigida
para emergência médica.

Notas:
13

Avaliação Dirigida para Trauma

Para Paciente de Trauma – CONSCIENTE:

1) Verifique a cena e tente identificar o (os) mecanismo (os) do trauma;


2) Entreviste o paciente para obter o histórico;
3) Verifique respiração e possíveis hemorragias;
4) Estabilize cabeça e pescoço do paciente com colar cervical e ministre
oxigênio;
5) Faça o exame físico dirigido segundo a queixa principal do paciente;
6) Verifique os sinais vitais;
7) Providencie os cuidados necessários;
8) Faça o exame físico detalhado, caso necessário.

Para Paciente de Trauma – INCONSCIENTE:


1) Verifique a cena e tente identificar o (os) mecanismo (os) do trauma;
2) Entreviste testemunhas sobre o que aconteceu;
3) Verifique respiração e possíveis hemorragias;
4) Estabilize cabeça e pescoço do paciente com colar cervical e ministre
oxigênio;
5) Realize um rápido exame físico buscando identificar ferimentos mais
graves;
6) Verifique os sinais vitais;
7) Realize o exame físico completo da cabeça aos pés; 8) Reavalie os
sinais vitais.

Avaliação Dirigida para Emergência Médica


Para Paciente de Emergência Médica – CONSCIENTE:
1) Entreviste o paciente para obter o histórico;
2) Administre oxigênio com bom senso, pois podem ocorrer lesões
pulmonares;
3) Realize exame físico dirigido em função da queixa principal do
paciente;
4) Verifique os sinais vitais;
5) Providencie os cuidados necessários.

Notas:
14

Para Paciente de Emergência Médica – INCONSCIENTE:


1) Entreviste as testemunhas e pergunte o que aconteceu, tente
identificar a origem do problema;
2) Certifique-se da permeabilidade das vias aéreas, a respiração e a
circulação;
3) Verifique possíveis hemorragias e providencie o tratamento para
qualquer alteração encontrada;
4) Administre oxigênio com bom senso, pois podem ocorrer lesões
pulmonares;
5) Realize um rápido exame físico tentando identificar a natureza da
emergência;
6) Verifique os sinais vitais;
7) Providencie os cuidados necessários.

Atenção: Fique sempre atento durante os processos de avaliação. Por vezes a


origem da emergência pode estar além do óbvio. Um paciente pode sofrer um
trauma decorrente da perda de consciência em virtude de uma emergência
médica.

Roteiro de Entrevista

Estando o paciente em condições de responder, siga o roteiro:

1 - Qual seu nome e idade?


2 - Se o paciente for menor, pergunte se há como chamar seus pais ou um
adulto conhecido?
3 - O que aconteceu? (Para identificar a natureza da lesão ou doença) 4 -
Como aconteceu?
5 - Há quanto tempo isso aconteceu?
6 - Isso já ocorreu antes?
7 - Você tem algum problema de saúde?
8 - Você tem tomado algum remédio?
9 - Você é alérgico a alguma coisa?

Em caso do paciente estar incapacitado em responder a entrevista procure buscar


informações quanto ao ocorrido junto aos presentes na cena do acidente.

Notas:
15

Conduza as perguntas ordenadamente, pois no momento você irá dispor de pouco


tempo para reunir informações. Siga o roteiro:

1 - Qual o nome do paciente?


2 - O que aconteceu?
3 - O paciente falou algo antes de perder a consciência?
4 - O paciente tem alguma doença ou problema de saúde?
5 - Alguém sabe se o paciente toma algum remédio?

Os programas de treinamento em primeiros socorros adotam uma entrevista


simplificada, denominada SAMPLE. Cada letra da palavra representa uma
pergunta que deverá ser feita ao paciente, veja abaixo:

SAMPLE
Sinais e sintomas - O que está errado?
Alergias - Você é alérgico a algum tipo de substância ou alimento?
Medicações - Você toma algum tipo de remédio?
Passado médico - Você está realizando algum tratamento médico?
Líquidos e alimentos - Você ingeriu alguma coisa recentemente?
Eventos relacionados com o trauma ou doença - O que aconteceu?

Sinais Vitais

Antes de qualquer coisa, é necessário o socorrista diferenciar dois conceitos, são


eles:

Sinal - É tudo que o socorrista tem condições de observar e sentir no paciente


enquanto o examina. Pulso, palidez, sudorese são exemplos do que o socorrista
pode mensurar (medir) no paciente.

Sintoma - É tudo aquilo que o socorrista é incapaz de observar no paciente e que


só é possível saber através do relato do próprio paciente. Por exemplo, não é
possível mensurar dor ou tontura sem que o paciente fale que o está sentindo.

Cabe ao socorrista aferir no paciente os sinais vitais, a seguir:

Notas:
16

Respiração - A respiração em condições normais é fácil, sem dor e sem esforço.


A frequência respiratória (FR) varia de pessoa para pessoa. Através da técnica do
VER, OUVIR e SENTIR (VOS) é possível definir FR como o número de
ventilações que ocorrem a cada minuto. A inspiração seguida da expiração é uma
respiração, porém a denominação apropriada é ventilação.

Respiração regular Quando as ventilações estão todas iguais em


duração e profundidade
FR normal – adulto 12 a 20 vpm*
FR rápida ou taquipneia >20 vpm
FR lenta ou bradipneia <12 vpm
FR irregular ou dispneia Duração ou a profundidade são diferentes
* (vpm) ventilações por minuto.

O socorrista deverá procurar por ruídos, roncos, sibilos, ou outros na respiração


que poderão indicar uma obstrução respiratória.

Pulso - A onda de pressão sanguínea gerada pelo batimento cardíaco e propagada


ao longo das artérias. O socorrista deverá aferir a pulsação, através da técnica de
apalpação de uma artéria pulsante em pontos específicos do corpo do paciente,
durante o período de 1 minuto.

Notas:
17

Frequência cardíaca regular Quando os intervalos entre as pulsações são de


igual duração
FC normal – adulto 60 a 100 bpm*
FC rápida ou taquicardia >100 bpm
FC lenta ou bradicardia <60 bpm
Frequência cardíaca irregular Quando os intervalos são de diferente duração
*(bpm) batidas por minuto
Se o pulso é apalpado com facilidade, temos um pulso forte, se é difícil apalpá-lo,
o pulso é denominado de fraco ou fino.

Pressão arterial (PA) - É definida como a pressão exercida pelo sangue circulante
contra as paredes internas das artérias. Conhecida também como pressão
sanguínea. A PA é medida em níveis:
PA Sistólica: é a PA máxima que a artéria está sujeita durante a contração do
coração (sístole).
PA Diastólica: é a PA remanescente no interior do sistema arterial quando o
coração fica relaxado, e se enche de sangue (diástole).

Notas:
18

Temos então que a pressão arterial é diretamente influenciada pela força do


batimento cardíaco. Quanto mais força, mais elevada a PA e o volume de sangue
circulante.

PA normal - adulto PA sistólica = 100 a 150 mmHg* PA


diastólica = 60 a 90 mmHg
PA alta ou hipertensão Se excede a máxima, denominamos de alta
PA baixa ou hipotensão Se não atinge o nível mínimo
*(mmHg) medida em mm de mercúrio

A PA é a aferida com auxílio de dois equipamentos, o esfigmomanômetro e o


estetoscópio. Existem duas técnicas utilizadas para aferir a PA, são elas:

- Aferição com auscultação: usando um esfigmomanômetro e um


estetoscópio para auscultação do som.
- Aferição com apalpação: usando o esfigmomanômetro e apalpando o pulso
radial do paciente para obter o pulso sistólico (sem estetoscópio).

Temperatura - É a diferença entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo


humano. A temperatura normal fica entre 36,5º e 37,0º Celsius. Você estimará a
temperatura relativa da pele pelo tato.

Notas:
19

Lembre-se: A pele é um dos órgãos responsáveis pela regulação da temperatura e


pode apresentar-se normal, quente ou fria, úmida ou seca. Quanto à coloração, a
pele pode apresentar-se branca (pálida), vermelha (ruborizada) ou azul (cianótica).
Pessoas negras, a cor azulada poderá ser notada nos lábios, ao redor das fossas
nasais e nas unhas.

Avaliação Física Detalhada


O socorrista deve ter em mente que a Avaliação física detalhada ou exame físico
completo da cabeça aos pés nem sempre se faz necessário. Por vezes você
atenderá pontualmente a traumas óbvios ou a queixa principal do paciente. Porém
use sempre o bom senso durante a avaliação física, e aplique este exame se
concluir necessário.
O tempo de aplicação da avaliação física detalhada deve levar de 2 a 3min. Sendo
que pode ser ministrado ao mesmo tempo em que outro socorrista afere os sinais
vitais do paciente, o que diminui o tempo total de atendimento.
O exame pode causar dor e desconforto no paciente, mesmo assim prossiga o
exame. Estude profundamente o procedimento para que não haja dúvida sobre a
necessidade de movimentar o paciente mais que o absolutamente necessário,
evitando agravar o estado atual do paciente.

Procedimento:
Verificar a região posterior e anterior do pescoço. Procurar por deformidades ou
pontos de dor. Identificando qualquer indício de trauma, pare o exame e imobilize
a cabeça e o pescoço aplicando um colar cervical de tamanho apropriado;
1) Verificar o couro cabeludo, procurando deformidades, ferimentos,
contusões, edemas ou hemorragias;
2) Verificar a testa e face procurando deformidades, ferimentos,
descolorações ou qualquer indício de trauma de crânio. Inspecione os olhos
e pálpebras, verifique diâmetro, simetria e a reação à luz. Identifique a
presença de sangue ou líquor no nariz e orelhas. Examinar a boca e a
mandíbula do paciente, observando sinais de obstrução das vias aéreas,
presença de sangue e alterações no hálito;
3) Apalpar ombros, clavícula e escápula do paciente, em ambos os
lados, procure por deformidades, ferimentos, hemorragias ou edemas;
4) Apalpar as regiões anterior e lateral do tórax. Avaliar os movimentos
respiratórios, deformidades, fraturas, áreas de contusão ou edemas;

Notas:
20

5) Apalpar os quatro quadrantes abdominais. Identificar pontos de dor,


presença de rigidez, contusões, ferimentos, hemorragias, eviscerações.
Verificar sensibilidade e tônus em cada um dos quadrantes separadamente;
6) Apalpar as regiões anterior, lateral e posterior da pelve. Procure por
instabilidade, pontos de dor, ferimentos ou hemorragias. Procure
identificar lesões na região dos genitais e priapismo nos homens;
7) Apalpar todas as extremidades inferiores separadamente. Procure
por ferimentos, deformidades, hemorragias ou edemas. Verifique a
presença de pulso distal, a capacidade de movimentação, a perfusão e a
sensibilidade;
8) Apalpar todas as extremidades superiores separadamente. Procure
por ferimentos, deformidades, hemorragias ou edemas. Verifique a
presença de pulso distal, a capacidade de movimentação, a perfusão e a
sensibilidade;
9) Faça o rolamento em monobloco e inspecione a região dorsal.
Apalpe e pesquise visualmente as costas, coluna vertebral e as nádegas.
Procure deformidades, áreas de contusão, ferimentos e hemorragias.

Avaliação ou Assistência Continuada

Assistência continuada é o nome dado ao processo de transporte do paciente da


cena até a unidade hospitalar adequada para tratamento, pela equipe de socorro
pré-hospitalar. Terminado o exame físico detalhado, o socorrista afere
periodicamente os sinais vitais do paciente de modo a manter observação
constante do estado geral do paciente.

Notas:

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