Sie sind auf Seite 1von 86

COMPROMISSO E

EDUCAÇÃO
NA FORMAÇÃO DO
CIDADÃO
Filosofia:

Filosofia é a arte do pensar. Só filosofa quem pensa, raciocina, argumenta e busca


compreender a realidade através da aquisição do conhecimento.
Nesta perspectiva, a Filosofia da nossa Unidade Escolar direciona-se para a
democratização do ensino e das relações pessoais de todos os envolvidos no
processo educacional. Esta democratização oportunizará a todos o acesso ao saber,
que é fundamental para o exercício consciente da cidadania, além de propiciar o
conhecimento, que nos tornará pessoas autônomas e argumentativas.

Concepções trabalhadas:

O HOMEM é concebido como um ser histórico, que se modifica na medida em que


interage com a realidade, transformando-a e sendo por ela transformado. O
conhecimento gerado pela interação leva-o a condição de participar e intervir na
realidade, tendo em vista que a aproximação desse conhecimento propicia a
compreensão da complexidade das relações sociais e econômicas. À Escola cabe a
função de formar um homem crítico, capaz de superar dificuldades, independente e
consciente dos seus direitos e deveres. Para isso, deverá estimular os alunos a
questionar, duvidar e perguntar sempre, o que é muito mais interessante do que receber
tudo pronto, apenas para memorizar. Assim o conhecimento vai ganhando significado.
A SOCIEDADE desejada é aquela em que ocorra a minimização das
desigualdades sociais. Que ofereça indiscriminadamente a todos o acesso ao saber, à
cultura, ao lazer e a todos os direitos garantidos em Lei e nem sempre cumpridos. A
Escola deve garantir ao seu aluno a criticidade necessária para poder avaliar as
diferenças existentes e suas causas e educá-lo para que a participação democrática
não se expresse apenas no momento das eleições e do voto. A Educação deve
garantir então a disseminação do conhecimento universal aos indivíduos, com vista à
2
produção de um conhecimento contemporâneo que reflita as reais necessidades da
sociedade presente.
A ESCOLA é a instituição formalmente necessária para a criação e difusão do
conhecimento e a sua reelaboração, na perspectiva de instrumentalizar o aluno para a
análise de sua realidade. O Currículo Escolar, a Avaliação, o Planejamento, a
Organização Pedagógica e Administrativa devem estar direcionada para o aluno, de
modo a tornar o ambiente escolar alegre, dinâmico e cheio de vida, desencadeando
assim o gosto e a valorização no educando e como conseqüência a qualidade tão
almejada por todos.

1. APRESENTAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº. 9394/96


estabelece em seu Artigo 12, Inciso I, a incumbência da Escola em elaborar e
executar sua Proposta Pedagógica. Esta Lei abre espaços para que coletivamente se
possa construir um projeto que estabeleça uma nova identidade à escola, propondo
novos rumos para o processo educacional. A Escola nesta perspectiva deve assumir
como uma das suas principais tarefas, o trabalho de refletir sobre sua
intencionalidade educativa.
A elaboração da Proposta Pedagógica é um caminho para a reconstrução
da Educação, como elemento de formação e para o resgate da função social que a
escola deve assumir. Nela se projeta uma visão humanista, entendida como um
processo de engajamento de todos os protagonistas que participam da ação
3
educativa. Neste contexto a participação de todos é de extrema importância para a
operacionalização do mesmo. Cerca de 80% dos docentes são habilitados nas
disciplinas que lecionam. A clientela da escola tem a peculiaridade de não ser apenas
do bairro onde está localizada, mas são alunos vindos de todas as regiões da cidade,
atraídos pela oferta de um ensino melhor e da disciplina mantida pela instituição. A
maioria dos alunos são filhos de trabalhadores, que pela exaustiva jornada de
trabalho não reservam muito tempo para o acompanhamento dos filhos na escola.
Todas as sugestões levantadas pela comunidade estão elencadas nesta
Proposta, tendo a necessidade de uma coordenação e acompanhamento. O
planejamento das atividades escolares é uma necessidade imperiosa, tendo em vista
atingir os resultados da ação educacional previstos na legislação e no Plano Estadual
de Educação do nosso Estado. Dessa maneira todas as atividades escolares devem
ser objeto de reflexão por parte da comunidade escolar. Dessa reflexão surgirão os
caminhos a serem trilhados na ação educacional, materializados na forma da
desta Proposta Pedagógica.
A escola procura potencializar todos os recursos existentes para garantir
um ensino de qualidade ideal com as expectativas individuais e coletivas. Sua função
é garantir aos estudantes, os conteúdos socialmente produzidos, como também a
construção de novos saberes para que se tornem sujeitos autônomos, responsáveis e
críticos. Nesse sentido, os pilares da educação recomendado pela UNESCO são
desenvolvidos com destaque para aprender a viver juntos e aprender a ser. A
convivência democrática estabelecida no ambiente educacional é um exemplo que
pode ser estendido a todas as esferas da sociedade.
Os projetos de ensino-aprendizagem que são desenvolvidos também
possibilitam atitudes de humanização e de reflexão sobre o mundo. Por meio da
melhoria dos serviços educacionais prestados a comunidade, do respeito às
diversidades nela existente e na valorização das suas potencialidades, a escola
busca a excelência na educação. Garantir a qualidade do ensino e da aprendizagem
desenvolvendo no educando as potencialidades necessárias para o ingresso no
mundo tecnológico, sociocultural e econômico é o objetivo maior da escola. Para a
efetivação da missão de oportunizar um conhecimento significativo, buscamos
suporte técnico e financeiro junto a Secretaria de Estado de Educação, parcerias com
empresas privadas e sociedade em geral, com vista a garantir o desenvolvimento das
habilidades necessárias para a construção de um mundo mais igual, ético, fraterno e
solidário.

2. MARCO SITUACIONAL

A economia brasileira vem crescendo de uma maneira muito positiva e


dinâmica, realizando transformações importantes, que, inclusive, reduzem sua
vulnerabilidade. Dados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam
que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 5,4% em 2007, atingindo R$ 2,6
trilhões. Os setores que mais cresceram foram a agropecuária (5,3%), seguida pela
indústria (4,9%) e serviços (4,7%).
No Estado de Mato Grosso do Sul predomina uma economia agropecuária.
O principal rebanho do estado é o bovino. O potencial econômico de Nova Andradina
está voltado ao comércio e prestação de serviços. Dos 78 municípios de Mato Grosso
do Sul, o município de Nova Andradina ocupa a 8ª posição do PIB estadual. A
população, que de acordo com dados do Censo realizado em 2000, era de 35.381,
4
passou a 45.599 na contagem final do último censo de 2010. Nova Andradina cada
vez mais se consolida como pólo regional transformando-se também num pólo
estudantil, com a instalação do campus da Universidade Federal, o funcionamento da
Universidade Estadual e o oferecimento de diversos cursos nas faculdades
particulares. Com isto muitas pessoas estão vindo residir no município, além de
estudantes dos municípios vizinhos dirigirem-se à cidade à procura de novas
oportunidades de estudos e/ou serviço. O município alcançou nos últimos anos um
significativo avanço no que diz respeito à melhoria na qualidade do ensino.
A E.E. Profª. Nair Palácio de Souza localiza-se à rua 7 de setembro,
nº. 156, na Vila Beatriz. Foi criada em 29 de dezembro de 1994, através do Decreto
nº. 8121, publicado no Diário Oficial nº. 3942 de 30 de dezembro de 1994. Atende
alunos do 6° ano ao 9º ano do Ensino Fundamental e todos os anos do Ensino Médio.
Além do Ensino regular, a Escola está oferece também a Educação Profissional em
nível médio, visando contribuir de forma ativa para o atendimento das demandas
necessárias do mercado de trabalho e oferecer à comunidade de Nova Andradina
profissionais habilitados, competentes e dinâmicos, preparados para a
empregabilidade e a competitividade do mundo moderno e capazes de atuar com
eficiência e eficácia. Tudo isto requer, da escola, permanente atualização e sintonia
com as transformações tecnológicas e socioculturais do mundo do trabalho, além de
contato permanente com agentes educacionais, recursos atualizados e práticas
pedagógicas operatórias e ativas, compatíveis com as características do processo
produtivo.
A unidade escolar encontra-se relativamente equipada para dar
consecução às suas atividades educacionais. Possui diversos recursos tecnológicos
e uma diversidade de materiais didáticos. O prédio é adequado aos cursos
oferecidos. Hoje estamos com carência de pessoal técnico-administrativo. Os que
existem não correspondem ao número estipulado pela tipologia da escola, sendo
necessário concurso público para preenchimento das vagas.

2.1- HISTÓRICO DA PATRONA DA ESCOLA


A E.E. Profª Nair Palácio de Souza leva este nome em homenagem
a Profª Nair Palácio, como é mais conhecida na cidade. Ela nasceu em 29 de
novembro de 1.926, na calma e acolhedora cidade de Birigui, interior de São Paulo
e faleceu em junho de 2010, na cidade de Nova Andradina.
Filha de Gildo Palácio de Souza e Regina Buosi Palácio, viúva do Sr.
Rubens Roberto de Sousa com quem teve uma filha, a também profª Margarida
Regina da Conceição de Souza, avó de dois netos.
Iniciou seus trabalhos como professora leiga em 1956 da escola da
Fazenda Bataguassu, em Guararapes, Estado de São Paulo.
Chegou ao nosso Estado em 1963, onde lecionou da Escola Municipal
Fazenda primavera, município de Batayporã. De 1.972 à l.978, exerceu as
funções de inspetora de alunos nos turnos vespertino e noturno na Escola Profº
João de Lima Paes e no matutino lecionava na Fazenda Esperança. Em 1.972
formou-se como professora normalista.
Trabalhou como professora nas Escolas Estaduais Padre Anchieta, Luis
Soares Andrade, Antonio Joaquim de Moura Andrade e Austrílio Capilé Castro,
sendo que nesta última aposentou-se voluntariamente, depois de mais de trinta
anos dedicados ao magistério.

5
O nome de D. Nair foi escolhido em 1.994 para denominar a nova
Escola que naquele ano foi criada pelo governo do estado. Sua indicação é
atribuída até hoje pelo seu profissionalismo, dedicação e competência que
marcaram seu trabalho enquanto estava atuando em sala de aula.
“Os professores ideais são os que se fazem de pontes, que convidam
seus alunos a atravessarem e depois, tendo facilitado a travessia desmoronam-se
com prazer, encorajando-os a criarem as suas próprias pontes”.

2.2 – ATOS LEGAIS

• Criação – Decreto nº 8.121 de 29/12/1994 – D.O. nº 3.942 de 30/12/1994

• Autorização Ensino Fundamental e Médio – Resolução/SED nº 2.216 de


23/12/2008 – D.O nº 7.368 de 24/12/2008

• Educação Profissional e Curso Normal Médio: (Obs.-: Os cursos de


Educação Profissional e Curso Normal Médio são autorizados pela SED à
medida que os mesmos são implantados na Unidade Escolar).

2.3 - NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO

A Escola oferece o Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e o Ensino Médio no


turno diurno e no turno noturno e neste turno oferece também a Educação
Profissional de nível médio e Curso Normal Médio.

2.4 - DIREÇÃO

Profº. Acácio Luiz Sampaio (Diretor) e profª. Tânia Filomena Colato Granato
(Diretora-Adjunta) eleitos pela comunidade escolar para um mandato de três
anos (triênio 2008 a 2011).

2.5 – COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Danielly Cristiny Sakate Bernegozzi Rueda


Sílvia Maria dos Santos Souza
Sirlei Rodrigues de Oliveira Lima

3. GESTÃO DEMOCRÁTICA

6
O Colegiado Escolar, a Associação de Pais e Mestres, o Grêmio Estudantil e o
Conselho de Classe representam para a escola uma oportunidade de participação da
sociedade na Gestão Democrática. Correspondem a uma tentativa de busca de
novas formas de gestão, para o que, a participação da comunidade é,
inevitavelmente, essencial. Na escola essa participação está materializada no
funcionamento efetivo do Colegiado Escolar. A existência desse conselho promove
um ganho significativo na ampliação dos processos participativos, pois está centrada
em decisões descentralizadas e dialógicas. Outras instituições escolares atuam junto
com o Colegiado, colaborando para o aperfeiçoamento do processo educacional,
para a assistência escolar e para a integração família-escola-comunidade. A
Associação de Pais e Mestres (APM) atua como Unidade Executora, na gestão da
autonomia financeira da escola. O Grêmio Estudantil enriquece a vida dos alunos,
não só por lhes abrir uma gama variada de possibilidades como também, por
possibilitar que eles adquiram, na prática, a noção de responsabilidade. O Conselho
de Classe caracteriza-se fundamentalmente por um espaço específico de reflexão,
decisão e ação sobre o processo de avaliação, não só dos alunos, da escola em si,
mas também da Proposta Pedagógica desenvolvido pela escola. A participação de
todos os alunos, professores, pais, coordenadores pedagógicos e diretor e diretor-
adjunto nas reuniões do Conselho de Classe promove uma democratização das
relações pessoais.
Conduzir mudanças de paradigmas não é fácil. Buscar isto de forma coletiva,
apesar de difícil, traz mais vantagens do que desvantagens ao processo educacional.
Ações colegiadas oportunizam visões compartilhadas dos objetivos e finalidades da
escola, promovem a divisão de responsabilidades, o acompanhamento formal ou
informal das propostas firmadas e a busca coletiva de soluções para os problemas
que surgem na escola. Na prática colegiada alguns entraves são encontrados, como
as associadas ao maior tempo necessário para firmar consensos, a maior
vulnerabilidade dos processos de mudança, as situações de conflitos que surgem
durante os debates existentes e a insegurança de alguns segmentos na tomada de
decisão. Esses fatores surgem pela pouca experiência democrática na nossa
sociedade, todavia a escola é um campo fértil para o aprendizado da democracia e da
cidadania.
Vivenciando uma gestão democrática estamos resgatando a função política e
social da escola, situando-a no exercício de um importante papel, o de contribuir para
a organização de uma nova sociedade e, portanto, tornar-se agente de
transformação, firmando-se indubitavelmente num local de humanização.
Para a escolha da Direção Escolar é realizada eleição a cada três anos.
Participam da eleição todos os segmentos que compõem a comunidade escolar.

3.1 – COLEGIADO ESCOLAR

O Colegiado Escolar é um órgão que faz parte da estrutura da Unidade


Escolar. Trata-se de uma instância colegiada que tem caráter deliberativo,
executivo, consultivo e avaliativo nos assuntos referentes à gestão pedagógica,
administrativa e financeira da Escola.
Integram o Colegiado Escolar da EE. Profª Nair Palácio de Souza os
seguintes representantes por segmento:
Professores: Patrice Mota Gomes Landin e Maria Regina Zaqui

7
Membros Suplentes: Eduardo Martins e
Funcionários Administrativos: Ivete Nunes da Silva.
Membros Suplentes: Antonia Alves Pereira e Cleuza de Lima Fernandes.
Coordenação Pedagógica: Sílvia Maria dos Santos Souza
Membro Suplente: Sirlei Rodrigues de Oliveira Lima
Alunos-: Carolina Rothe Maier, Suélem Mazieri Lhamas e João Carlos Marcolini
Simon
Pais-: Evandro Amaral Trachat e Silva, Rita de Cássia de Souza Oliveira e Rosa
Maria de Souza
Membros Suplentes: Valdir Ferreira
O diretor profº Acácio Luiz Sampaio e a diretora-adjunta Tânia Filomena
Colato Granato são membros natos do Colegiado e Secretários Executivos do
mesmo.
A presidente do Colegiado Escolar é a Coordenadora pedagógica Sílvia
Maria dos Santos Souza. O Colegiado é regido por um Regimento Interno.

3.2 – APM – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

A APM é uma entidade civil com personalidade jurídica própria, sem


caráter lucrativo formado por pais, professores, funcionários da escola e direção.
Tem por objetivo administrar recurso federal, estadual, municipal, da comunidade,
de entidades públicas ou privadas e da promoção de campanhas escolares
( comemorações, palestras, gincanas, etc). A Associação é regida por Estatuto e
tem como componentes os seguintes membros:

CONSELHO DELIBERATIVO
Presidente: Acácio Luiz Sampaio
Secretária: Yolanda Chaves Costa Michels
Conselheiros:
Maria de Fátima Lopes Ribeiro Tolentino
Antonio Carlos Costa
Ediana Aparecida Ciciliati Milhorança
Claudemir Gomes Maran
Maria Lúcia de Oliveira

DIRETORIA

8
Presidente: : Plínio Tolentino Pereira
Vice-Presidente: Marislei Sanches Ferreira Martins
Secretário-Executivo: Acácio Luiz Sampaio
Secretária: Cristiane Fernandes
Tesoureiro: Edivaldo Carlos Martins

CONSELHO FISCAL
Membros efetivos:
Cristiani de Lima Pereira
Luiz Carlos Picoli
Átila Pieretti
Vânia Maria Ferreira
Sueli de Souza Pessoa

Membros Suplentes:
Maria Regina Pereira Manzoli Trindade
Eloisa Cristina Boscoli Resende
José Maria Nunes
Ladislau Siqueira Arvelino
Nilson Luiz Perlin

3.3 – GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é a entidade que representa os alunos da Unidade


Escolar. Sua principal característica é a de ser organizada e dirigida pelos próprios
estudantes, que detectam suas necessidades e anseios, participando efetivamente
das decisões tomadas na escola. Muitas ações do Grêmio Estudantil acabam por
beneficiar não apenas os alunos, mas toda a comunidade escolar. A diretoria do
Grêmio Estudantil é sempre convidada para participar das reuniões do Colegiado
Escolar. O Grêmio é uma instituição com Estatuto próprio e a diretoria para o
trabalho no ano letivo de 2011 está assim composta:

Presidente: Kathiene Costa Prior


Vice-presidente: Giovane Perlin
1ª secretario: Emily Leal
2ª Secretaria: Guilherme Figueiredo Terenciani
1ª tesoureiro: Leticia Pereira
2ª Tesoureiro: Andressa Sayri Moreira Suguimoto
9
Orador: Allan Santos Neves
Diretor Social: Thaís Paschoal Catarino
Diretor de Imprensa: Murilo Bianchi Martins
Diretor de Esporte: David José Carvalho Brito
Diretor Cultural: Vitor Hugo Quevedo do Santos
Promotor de Direitos e Deveres: João Vitor
1ª Suplente: Ezequiel Andres
2ª suplente: Ana Barbara Salvador Rodrigues
3ª suplente: Thiago Bortoleto Gomes da Silva

3.4 – ASSOCIAÇÃO DE PAIS (A.P)

Para incentivar a participação dos pais na escola, o segmento dos pais do


Colegiado Escolar, pretende implantar a A.P. (Associação de Pais). Esta contará
somente com a presença dos pais, que compartilham dos objetivos da escola e
possuem expectativas de sucesso acadêmico para seus filhos. Poderão com seus
pares avaliar a escola e propor para o Colegiado as mudanças que se fizerem
necessárias, a partir da avaliação realizada pelos mesmos.

3. 5- CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe caracteriza-se fundamentalmente por um espaço


específico de reflexão, decisão e ação sobre o processo de avaliação, não só dos
alunos, da escola em si, mais também da Proposta desenvolvida pela escola. É
um dos momentos mais importantes do processo pedagógico, pois através de
paradas organizadas, os integrantes da Unidade Escolar poderão repensar a
prática educativa e deliberar sobre reajustes a serem realizados no
planejamento, nas disciplinas, na turma ou na aula.
Para o bom desenvolvimento das atividades do Conselho de Classe, é
necessário que seus membros estejam bem informados sobre os aspectos
fundamentais da organização da escola e da sua Proposta, tais como:

• a Filosofia que norteia a escola;


• a proposta curricular que delineia a ação pedagógica;
• os objetivos contidos no planejamento pedagógico do professor;
• o tipo de avaliação adotada pela escola;
• o regimento Escolar, principalmente no que se refere à questão da
legalidade do sistema de avaliação escolar;
O Conselho de Classe deve ter como perspectivas;

• a continuidade da aprendizagem;
• a adequação dos conteúdos programáticos à turma;
• a adequação da metodologia de ensino aos conteúdos e aos alunos;
• a consecução dos objetivos propostos;
• o desempenho do aluno, do professor e da Proposta da Escola;
• a previsão de procedimentos de recuperação;
• o desenvolvimento da auto-avaliação do aluno e do professor;
10
• o encaminhamento de medidas pedagógicas a serem tomadas após a
reunião do Conselho.
O Conselho de Classe pode assumir funções diversas e a partir
dessas funções, ele tem determinações e propósitos como:
a) Função Diagnóstica-: consiste no diagnóstico escolar, ou seja, no
levantamento de dados sobre a comunidade em que a escola está inserida, as
famílias donde provêm a clientela, os alunos e seus costumes, a própria proposta
do professor e da escola. Tudo com a finalidade de proporcionar situações
educacionais apropriadas à formação do aluno. Implica também em detectar os
talentos e as dificuldades dos alunos, a fim de providenciar atendimento
adequado prevenindo e/ou corrigindo falhas no processo ensino-aprendizagem.
Neste contexto cabe também a auto-avaliação do professor e da escola.
b) Função de Acompanhamento-: É o momento de retomada dos dados do
Conselho de Classe anterior, para análise do que foi feito, face às
recomendações emanadas, apurando os êxitos e dificuldades encontradas. Esta
análise implicará novamente na auto-avaliação de todos os envolvidos no
processo, podendo neste momento ocorrer alterações no planejamento, na
metodologia do professor, na forma de avaliar ou mesmo na sua postura
pedagógica. Os alunos por sua vez também farão esta auto-avaliação,
observando onde podem melhorar, propondo sugestões para que isso aconteça.
Recomendações sobre procedimentos de recuperação, atendimentos
individualizados, sugestões metodológicas, poderão sair neste momento da
reunião do Conselho.
c) Função Prognóstica: É o momento de se estabelecer metas e previsões
que poderão ser alcançadas até o final de cada bimestre letivo. Estão incluídos
aqui a elaboração de projetos que sejam direcionados aos problemas detectados,
conversa com os pais na busca de parceria, possíveis encaminhamentos
terapêuticos e substituição do professor, se for o caso. As sugestões serão
levantadas no momento da avaliação coletiva, durante a reunião do Conselho.
Além das perspectivas e funções citadas anteriormente, o Conselho de
Classe, no que se refere ao sistema de avaliação, estará sujeito às legislações
emanadas pela Secretaria de Estado de Educação, previstas no Regimento
Escolar.
O Conselho de Classe funcionará da seguinte forma:
1º momento-: Entendimento dos objetivos do Conselho;
2º momento-: Diagnóstico de cada turma a partir de levantamento de dados
do bimestre;
3º momento-: Avaliação dos professores;
4º momento-: Avaliação dos alunos;
5º momento-: Avaliação dos pais;
6º momento-: Elaboração de propostas para o próximo bimestre.
O pessoal envolvido nas reuniões do Conselho serão:
a) Todos os alunos da turma;
b) Todos os professores da turma;
11
c) Diretor;
d) Coordenadores Pedagógicos;
e) Pais dos alunos.
As datas das reuniões serão estabelecidas no Calendário escolar de cada
ano letivo.

3- MARCO TEÓRICO
A visão de mundo concebida na Proposta Pedagógica aponta para a minimização
das desigualdades sociais, oferecendo indiscriminadamente a todos o acesso ao saber, à
cultura e aos direitos garantidos em Lei e que nem sempre cumpridos, principalmente
neste mundo globalizado e tecnológico, onde não existe mais fronteiras para o
conhecimento. Para tanto, a escola deve garantir aos alunos, a criticidade necessária para
poder avaliar as diferenças existentes e suas causas e educá-lo para que a participação
democrática não se expresse apenas no momento das eleições e do voto. Dentre os
diversos objetivos do Projeto, buscamos garantir que a educação básica seja construída
sob os pilares recomendados pela UNESCO (1999): aprender a conhecer, aprender a
fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser, proporcionando aos alunos, um ensino
direcionado para o exercício da cidadania e para um mundo globalizado em constante
transformação. Buscamos também, desenvolver práticas educativas voltadas à
participação da comunidade escolar, respeito ao meio ambiente, a cultura regional e local.
O Currículo Escolar, a Avaliação, o Planejamento, a Organização Pedagógica e
Administrativa procuram estar direcionadas para o aluno, que é o foco principal da escola,
de modo a tornar este ambiente alegre e dinâmico desencadeando assim o gosto e a
valorização no educando e como conseqüência a qualidade tão almejada por todos. A
gestão da escola é democrática, porque é constituída de um colegiado composto por
representantes de todos os segmentos da com unidade escolar. O currículo abrange um
âmbito de intenções e interações, nas quais se entrecruzam processos e agentes diversos,
que compõem um verdadeiro e complexo tecido educacional. Isto, significa conceber a
organização curricular para além da mera realização de atividades pedagógicas e divisão
do tempo escolar em rotinas estruturantes, ou apenas da organização do trabalho dos
educadores.
Currículo, como aponta (Machado, 2004, p 7), é todo processo educacional e
pedagógico e define-se como o conjunto de intenções, ações e interações presentes no
cotidiano de qualquer instituição. O ensino-aprendizagem caracteriza-se pelo
desenvolvimento e transformação progressiva das capacidades intelectuais dos alunos em
direção ao domínio dos conhecimentos e habilidades, e sua aplicação. O processo visa
alcançar determinado resultado em termos de habilidades e competências. Para tanto, a
escola por meio dos PCNs, Orientações Curriculares/MEC/07, Orientação Curricular para a
Educação Básica de MS/08 (Ens. Fundamental e Médio) e dos recursos pedagógicos,
contribui com o aperfeiçoamento da prática pedagógica e, por conseguinte a busca da
melhoria da qualidade da educação, principal função social da escola.
A avaliação da aprendizagem está voltada para a democratização e para a socialização do
saber estando em sintonia com as teorias recentes sobre o assunto e com a filosofia da
Escola. Deve articular-se com o PPP e com o projeto de cada professor. Ela não é um
fim em si mesma, como a prática atual demonstra, mais subsidia um curso de ação
que visa edificar o processo da aquisição do conhecimento. A avaliação é uma reflexão
sobre o nível de qualidade do trabalho escolar do professor e do aluno. É necessária e
permanente no trabalho docente, necessitando de acompanhamento sistemático do
processo ensino/aprendizagem, a fim de constatar progressos, dificuldades, e reorientar o
12
trabalho para correções necessárias. Na avaliação inclusiva, democrática e amorosa não
há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade.
Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim
travessia permanente em busca do melhor.” (LUCKESI, 1997, pág. 25). A educação de
qualidade é aquela que promove para “todo” o domínio de conhecimentos, a preparação
para o mundo do trabalho, a constituição da cidadania, tendo em vista a construção de
uma sociedade mais justa e igualitária.

3.1 – OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI


A educação é a base da cidadania porque ela é ao mesmo tempo difusora e
instrumento da possibilidade de construção de uma sociedade cujos direitos e deveres
sejam de fato exercido por todos. O papel da educação é duplo: ela é disseminadora de
uma consciência cidadã e ao mesmo tempo é instrumento de consolidação de uma
verdadeira cidadania vivenciada nesse segundo papel. A educação precisa,
necessariamente estar cumprindo seu papel de garantir oportunidades iguais a todos. É
desejável que os estudantes de todos os níveis possam competir em igualdade de
condições. Alguns dados recentes nos mostram que a escolarização ampla que ocorre
hoje no Brasil pouco tem contribuído para a implantação de uma sociedade mais justa
como preconiza nossa Constituição. A educação é investimento estratégico na sociedade
da informação/conhecimento, porém mais importante é assumi-la como investimento ético
referido ao compromisso com o desenvolvimento pleno dos cidadãos e oferta igualitária de
oportunidades a todos.
A UNESCO destacou quatro pilares que são as bases da educação, ao longo de toda
a vida do homem. São eles:
1º. Pilar: APRENDER A CONHECER que significa dominar os instrumentos do
conhecimento, o desenvolvimento do desejo e das capacidades de aprender a aprender. O
desenvolvimento de habilidades cognitivas e a compreensão do mundo que o cerca. É
preciso que neste pilar seja desenvolvido conhecimentos necessários como a linguagem
matemática e a linguagem verbal para propiciar a construção de novos conhecimentos.

2º. Pilar: APRENDER A FAZER. Conhecer e fazer são indissociáveis. O segundo é


conseqüência do primeiro. Aprender a fazer implica no desenvolvimento de competências
que envolvem experiências sociais e de trabalho diversas que possibilitem às pessoas
enfrentar, de forma mais autêntica, às diversas situações e a um melhor desempenho no
trabalho em grupo.

3º. Pilar: APRENDER A VIVER juntos, desenvolvendo a compreensão do outro e a


percepção das interdependências, no sentido de realizar projetos comuns e preparar-se
para gerir conflitos.
Aqui, faz-se uma reflexão sobre o respeito às diversidades (culturais,étnicas...) e
desenvolve valores necessários à convivência harmoniosa na sociedade. Cabe à escola,
trabalhar conteúdos que contemplem assuntos como a diversidade da espécie humana e
promova um ambiente que permita ao aluno a valorização do próximo e o espírito de
cooperação.

13
4º. Pilar: APRENDER A SER. A educação deve contribuir para o desenvolvimento total
da pessoa, isto é, espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético,
responsabilidade pessoal, espiritualidade possibilitando ao mesmo, um potencial
significativo que permita-lhe um pensamento reflexivo e crítico. Neste pilar, cabe à
educação, conferir a todos os seres humanos a liberdade de pensamento e discernimento
para que os mesmos sejam capazes de construir a sua própria história com bastante
dignidade.

Fundamentados nos quatro pilares, podemos pensar em uma escola com espaço de
interação, de participação e de articulação entre os segmentos , buscando sempre o
respeito mútuo, a criatividade, a solidariedade, a cidadania, desenvolvendo habilidades
que levem os alunos a serem agentes do seu próprio saber e construtores de novos
horizontes que possibilite uma vida mais feliz.

3.2. ÁNÁLISE DO PROCESSO EDUCACIONAL

A E.E. Profª Nair Palácio de Souza iniciou suas atividades em 1995. O


número de alunos que matricularam-se na escola desde sua criação cresceu
consideravelmente, como apresenta o gráfico seguinte:

Ano letivo Matrícula Inicial Matrícula Final

1995 33 39

1996 80 99

1997 131 151

1998 256 321

1999 350 414

2000 387 471

2001 396 500

2002 501 575

2003 537 664

2004 613 723

2005 734 851

2006 752 868

2007 761 885

2008 852 931

2009 896 958

2010 1025 979

14
2011 1110

O Ensino Fundamental foi implantado na Escola à partir de 1998.


Os Cursos de Educação Profissional foram implantados na escola a partir de
2008.
Os dados referentes aos alunos transferidos, evadidos, aprovados e reprovados
estão contidos no gráfico abaixo:
ENSINO MÉDIO

Ano Letivo Transferidos Evadidos aprovados reprovados

1995 03 01 33 02

1996 11 04 73 11

1997 33 06 103 07

1998 30 12 168 18

1999 39 07 193 05

2000 39 08 208 21

2001 55 08 205 28

2002 50 02 267 19

2003 21 - 373 04

2004 63 13 291 40

2005 78 32 402 31

2006 75 31 426 25

2007 78 18 398 55

2008 85 25 429 36

2009 97 12 430 48

2010 124 19 426 37

2011

ENSINO FUNDAMENTAL

Ano Letivo transferidos Evadidos Aprovados Reprovados

1998 18 05 60 09

1999 40 04 94 19

2000 46 04 119 22

15
2001 29 01 143 10

2002 31 05 179 15

2003 25 01 173 25

2004 34 06 214 34

2005 35 06 247 20

2006 33 02 254 22

2007 45 04 253 34

2008 42 06 270 38

2009 49 07 279 36

2010 43 01 295 34

2011

Apresentamos a seguir alguns indicadores educacionais recentes da Escola


que permite avaliar a qualidade do ensino ofertada pela instituição.

RESULTADO PROVA IDEB


Anos finais do Ensino Fundamental *

IDEB Brasil MS Município Escola

2005 3,5 3,4 3,0 ---

2007 3,8 3,9 3,5 4,6

2009 4,0 4,1 4,2 4,9

2011

Obs-: Em 2005 a escola não passou pela avaliação da Prova Brasil.

RESULTADO PROVA BRASIL 2007 (Anos finais do Ensino Fundamental *)

Brasil UF Município Escola

Aprovação 78,2 75,5 70,9 88,9

(L.Portuguesa) 228,93 238,48 241,63 251,38


Prova Brasil (Matemática) 240,56 252,16 255,82 260,83

16
Brasil UF Município Escola

Média de horas-aula diária 4,5 4,3 4,3 4,4

Docentes com curso superior 83,3 90,1 98,1 100,0

Distorção Idade-série 23,2 37,5 45,5 11,1

* Dados: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira-


INEP/MEC

RESULTADO PROVA BRASIL 2009 (Anos finais do Ensino Fundamental *)

Brasil UF Município Escola

Aprovação 78,2 75,5 70,9 88,9

(L.Portuguesa) 228,93 238,48 241,63 251,38


Prova Brasil (Matemática) 240,56 252,16 255,82 260,83

Brasil UF Município Escola

Média de horas-aula diária 4,5 4,3 4,3 4,4

Docentes com curso superior 83,3 90,1 98,1 100,0

Distorção Idade-série 23,2 37,5 45,5 11,1

* Dados: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira-


INEP/MEC

Dados do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) *

Ano da Avaliação Nº de Nº de Médias (Redação e Prova


matrícula Participantes Objetiva)

2005 146 131 47,41

2006 153 131 45,69

2007 138 119 53,65

2008
17
2009 140 105 560,59

2010

* Dados: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira-


INEP/MEC

Uma análise efetuada pela Escola nos mostra a dificuldade enfrentada pelos
alunos com relação ao entendimento dos enunciados das questões; esse fato
redundou, certamente, na diminuição da chance de acertos na resolução das
questões colocadas, provocando em desvio na certitude dos resultados.

4. MARCO OPERACIONAL

Buscando a efetivação de uma escola pública de qualidade, será


necessário avaliar periodicamente o desempenho da Unidade Escolar, por meio de
fichas previamente elaboradas, reuniões e anualmente, da avaliação institucional.
Com relação ao prédio, por ser uma construção nova está adequado para portadores
de necessidades especiais. A escola funciona em forma de salas ambientes e para
melhor operacionalização do currículo seria necessário a instalação de um televisor
e DVD em cada sala. Todos estes fatores são condições indispensáveis para a
diminuição da evasão, repetência e na melhoria da aprendizagem dos nossos alunos.
Esses espaços específicos permitem desenvolver experiências e produzir
conhecimentos científicos, pois, a iniciação cientifica dá ao educando motivação para
continuidade dos estudos. Para melhoria de todo o processo, a unidade escolar
pretende desenvolver ações a curto, médio e longo prazo, tais como:
- Criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e
aprendam os conteúdos necessários para a vida em sociedade;
- Permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da realidade,
para que possa contribuir em sua transformação;
- Buscar novas soluções, criar condições que exijam o máximo de exploração por
parte dos alunos e estimular novas estratégias de compreensão da realidade;
- Melhorar a qualidade de ensino, motivando e efetivando a permanência do aluno
da escola, evitando a evasão;
- Criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos na
melhoria da qualidade de ensino e no aprimoramento do processo pedagógico;
- Promover a integração escola-comunidade;
- Atuar no sentido do desenvolvimento humano e social tendo em vista sua
função maior de agente de desenvolvimento cultural e social na comunidade, a
partir de seu trabalho educativo.

18
- Propor parcerias com Universidades, Empresas, Instituições e outros órgãos,
solicitando serviços, cursos, palestras e outras formas de intercâmbio que
venham ao encontro dos anseios da comunidade escolar;
- Promover reuniões pedagógicas periodicamente, no sentido de conscientizar os
professores da necessidade de encontrar caminhos adequados e prazerosos
para a concretização do processo ensino-aprendizagem, construindo, dessa
forma, um ambiente estimulador e agradável. Uma pedagogia centrada no aluno e
não nos conteúdos;
- Dinamizar o trabalho pedagógico através de atividades especiais: confecção de
jornais, exposições, banco de livros, mostras variadas, produção de textos de alunos
e professores, etc;
- Garantir que o Conselho de Classe seja participativo, transparente, responsável e
que suas decisões sejam cumpridas; Implantar ou revitalizar os Projetos: Meio
Ambiente, Dança, Sala Ambiente, Conservação do Patrimônio; Artesanato e Pintura;
Fortalecer o Grêmio estudantil;
- Criar a Associação de Pais;
- Buscar junto a Secretaria Estadual de Educação a possibilidade na ampliação do
prédio escolar (construção de: auditório, Laboratório de Química e Física e
almoxarifado);
- Construir arquibancadas e alambrado na quadra de esportes;
- Realizar anualmente os jogos interclasse;
- Promover simulados semestrais para todos os alunos do Ensino Fundamental e
Médio;
- Promover extraordinariamente simulados bimestrais para os 9ºs anos do Ensino
Fundamental e Terceiros anos do Ensino Médio nos moldes da Prova Brasil e
Enem;
- Buscar junto a SED, ampliação do número de pessoal administrativo: bibliotecário,
agentes administrativos, de limpeza e de merenda;
- Revitalizar a biblioteca;
- Equipar o laboratório de ciências e biologia;
- Substituir os computadores danificados e a expansão das memórias dos existentes;
- Propor parcerias junto à iniciativa privada para melhorar os recursos pedagógicos;
- Dinamizar o trabalho da coordenação pedagógica através de projetos específicos;
- Dinamizar os planejamentos dos professores através de estudos dirigidos troca de
experiências didáticas, entre outras atividades pedagógicas;
- Promover reparos em todos os instrumentos pedagógicos: retroprojetores, TVs,
DVDs e sons;
- Estimular e dar suporte financeiro e técnico as atividades esportivas tais como:
handebol, basquetebol, voleibol, futsal, dança, xadrez, dama, atletismo, música,
dança e teatro;

19
- Promover atividades culturais, apresentação de danças, teatros e músicas,
mensalmente, durante os intervalos;
- Promover evento extraclasse com a participação da família (festas regionais,
folclóricas e gincana escolar);
- Promover reuniões bimestrais entre a direção, coordenação, professores e pais,
palestras diversas com temas atuais (família, meio ambiente, trânsito, sexualidade
entre outros);
- Avaliar e adequar ao momento histórico vivenciado na Proposta Pedagógica.

5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DAS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA,


EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

5.1 - ENSINO FUNDAMENTAL

O Ensino Fundamental, através de conteúdos, metodologias e formas de


acompanhamento e avaliação visa a que o aluno, ao final de sua conclusão seja
capaz de:
➡Compreender a cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia,
atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro
e exigindo para si o mesmo respeito;
➡Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar
decisões coletivas;
➡ Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,
materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de
identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência do país;
➡ Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio-cultural brasileiro, bem
como aspectos sócio-culturais de outros povos e nações, posicionando-se contra
qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social,
crenças, sexo, etnia ou outras características individuais e sociais;
➡Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente
para melhoria do meio ambiente;
➡Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança
em suas capacidade afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal
e de inserção social, para agir com perseverança na busca do conhecimento e no
exercício da cidadania;
➡Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e dotando hábitos saudáveis
como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com
responsabilidade em relação a sua saúde e à saúde coletiva;
➡Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e
corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias,
20
interpretar e usufruir das produções culturais, em contexto públicos e privados,
atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
➡Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos;
➡Questionar a realidade detectando problemas e tratando de resolvê-los,
utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade
de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

5.2 – ENSINO MÉDIO

O Ensino Médio objetiva, através de conteúdos, metodologias, formas de


acompanhamento e avaliação a que o aluno demonstre:
➡Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem as modernas
formas de produção;
➡Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
➡Domínio dos conhecimentos de ciências humanas e ambientais necessários ao
exercício da cidadania.

5.3 – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL


A Escola Estadual Profª. Nair Palácio de Souza propõe o oferecimento do
Cursos de Educação Profissional Técnica de nível médio, visando contribuir de forma
ativa para o atendimento das demandas necessárias do mercado de trabalho e
oferecer à comunidade de Nova Andradina profissionais habilitados, competentes e
dinâmicos, preparados para a empregabilidade e a competitividade do mundo
moderno e capazes de atuar com eficiência e eficácia, tendo como perspectiva
pedagógica relacionar o currículo à realidade onde a unidade escolar está inserida.
Essa proposta requer desta Instituição, permanente atualização e sintonia com as
transformações tecnológicas e socioculturais do mundo do trabalho, além de contato
permanente com agentes educacionais, recursos atualizados e práticas pedagógicas
operatórias e ativas, compatíveis com as características do processo produtivo. Em
2011 a escola está oferecendo o Curso de Técnico em vendas e Técnico em
Agronegócio.

5.4 – CURSO NORMAL MEDIO


O Objetivo do Curso normal médio é promover a formação em nível médio,
na modalidade normal, de docentes para atuar na educação infantil e nos anos
iniciais do ensino fundamental com subsídios teóricos e metodológicos que
contribuam para a construção de práticas pedagógicas atualizadas e
contextualizadas.
5.5 – INTEGRAÇÃO E SEQÜÊNCIA DOS COMPONENTES CURRICULARES DO
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

21
Através da verticalidade e da horizontalidade, haverá a integração e a
seqüência dos componentes curriculares do Ensino Fundamental, do Ensino Médio,
da Educação de Jovens e Adultos e da Educação Profissional, abordadas nos
planejamentos escolares e com amplas discussões nas reuniões docentes,
sempre com embasamento nas diretrizes traçadas pela LDBEN e nas
orientações emanadas da Secretaria de Estado de Educação.

5.6 - INSERÇÃO DOS TEMAS TRANSVERSAIS

Os Temas Transversais são estabelecidos pelos Parâmetros Curriculares


Nacionais e compreendem seis áreas: Ética, Orientação Sexual, Meio Ambiente,
Saúde, Pluralidade Cultural e Trabalho e Consumo. Eles constituem uma série de
valores humanos a ser desenvolvidos na escola (higiene, habitação, lazer, respeito,
atitudes, comportamentos, etc...). Na escola não haverá aulas específicas sobre os
temas transversais. Eles estarão integrados a todas as áreas do currículo e caberá ao
professor verificar o momento propício para abordá-los. Os mesmos poderão
também ser trabalhados sob a forma de projetos.

5.6.1 - ÉTICA
A Ética diz respeito às reflexões sobre as condutas humanas. Na escola, este
tema encontra-se, em primeiro lugar, nas próprias relações entre os agentes que
constituem essas instituição: alunos, professores, coordenadores, funcionários e pais.
Em segundo lugar, encontra-se nas disciplinas do currículo, uma vez que o
conhecimento não é neutro. O tema Ética traz a proposta de que a escola realize um
trabalho que possibilite o desenvolvimento da autonomia moral, condição para a
reflexão ética, e será trabalhado a partir de quatro blocos de conteúdos: Respeito
Mútuo, Justiça, Diálogo e Solidariedade.

5.6.2 – PLURALIDADE CULTURAL


Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar
os diferentes grupos e culturas que a constituem. A sociedade brasileira pé formada
não só por diferentes etnias, como por imigrantes de diferentes países, e também
com as migrações que nos colocam em contato com grupos diferenciados. .Ás vezes
as relações pessoais desses grupos são marcadas pelo preconceito. O grande
desafio da escola é investir na superação da discriminação e dar a conhecer a
riqueza representada pela diversidade etnocultural que compõe o patrimônio
sociocultural brasileiro, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a
sociedade. Para tanto os conteúdos que serão trabalhados neste tema são os
seguintes: Pluralidade Cultural e a vida dos adolescentes no Brasil; Pluralidade
Cultural na formação do Brasil, O ser humano como agente social e produtor de
cultura, Direitos Humanos e Direitos de cidadania e Pluralidade.

5.6.3 - MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL (LEI 9.795/1999)


O Meio Ambiente constitui um dos temas transversais de fundamental
reflexão e introduz nas salas de aula assuntos cada vez mais atual. Para a escola,
o Meio Ambiente não se restringe ao ambiente físico e biológico, mas inclui também
22
as relações sociais, econômicas e culturais. O objetivo é trazer reflexões que levem o
aluno ao enriquecimento cultural, à qualidade de vida e à preocupação com o
equilíbrio ambiental. O trabalho será realizado á partir de três blocos de conteúdos: A
natureza “cíclica” da Natureza, Sociedade e Meio Ambiente e Manejo e Conservação
ambiental.

5.6.4 – SAÚDE

A Saúde, antes de tudo, é um direito fundamental do cidadão. Nesse sentido, a


escola tem a função de orientar o estudante com as noções básicas de higiene e
saúde, lembrando-lhe que cada indivíduo deve ser responsável pelo seu próprio bem-
estar. Falar em saúde implica levar em conta, por exemplo, a qualidade do ar que se
respira, o consumismo desenfreado e a miséria, a degradação social e a desnutrição.
Atitudes favoráveis ou desfavoráveis à saúde são construídas desde a infância pela
identificação de valores observados em modelos externos ou grupos de referência. A
formação do aluno para o exercício da cidadania compreende a motivação e a
capacitação para o autocuidado, assim como a compreensão da saúde como direito
e responsabilidade pessoal e social. Os conteúdos desta área são:
Autoconhecimento para o Autocuidado e Vida Coletiva.

5.6.5 – ORIENTAÇÃO SEXUAL

O trabalho de Orientação Sexual visa transmitir informações e problematizar


questões relacionadas à sexualidade, incluindo posturas, tabus e valores a ela
associados. Essas informações jamais poderão ferir a crença e valores trazidos
pelos jovens da família. Propõem-se três eixos fundamentais para nortear a
intervenção do professor em relação ao tema: Corpo Humano, Relações de Gênero
e Prevenção às Doenças Sexualmente transmissíveis/AIDS.

5.6.6 – TRABALHO E CONSUMO


Ao enfocarmos o tema transversal Trabalho e Consumo, podemos enfatizar as
informações das relações de trabalho em várias épocas e a sua dimensão histórica,
assim como comparar diversas modalidades de trabalho, como o comunitário, a
escravidão, a exploração, o trabalho livre, o assalariado. Podemos também analisar a
influência da publicidade na vida das pessoas, enfocando a Industria Cultural,
refletindo como a propaganda dissemina atitudes de vida, padrões de beleza e
condutas que manifestam valores e expectativas. Pode-se também analisar
criticamente o anseio de consumo e a autêntica necessidade de adquirir produtos e
serviços. Os conteúdos a serem trabalhados nesta área são: Relações de Trabalho,
Trabalho, consumo, saúde e meio ambiente; Consumo, meios de comunicação de
massas, publicidade e vendas e Direitos Humanos, cidadania, trabalho e consumo.
Este Tema Transversal será trabalhado nos anos finais do Ensino Fundamental.

5.7 – INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS E PARA


O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E
INDÍGENA. (Lei 10.639/2003 e Lei 11.645/2008)

23
O atendimento diferenciado a ser dado às questões étnico-raciais se traduz por
meio do que propõe a legislação específica do tema, buscando a consolidação da
Educação Afro-Brasileira, História Africana e História dos Negros e Índios no Brasil,
em forma de conteúdos nas diversas disciplinas, que compõem o currículo da
Educação Básica, Curso Normal Médio e Educação Profissional, em especial em
História, Educação Religiosa, Literatura, Artes, Sociologia, Filosofia e Educação
Física. O trabalho pedagógico com o tema buscará promover uma educação
transformadora que possa formar cidadãos conscientes de seu pertencimento ético-
racial, que caminhem juntos na construção de uma sociedade justa e democrática.
Será incluído no Calendário escolar o dia 20 de novembro como “Dia Nacional
da Consciência Negra”.
Para a inserção da Educação das relações étnico-raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena no currículo escolar, caberá à
Unidade Escolar:

- Conscientizar a comunidade de que a sociedade é formada por pessoas que


pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias,
igualmente valiosas, e que, em conjunto, constroem, na nação brasileira e sua
história;

- Conhecer e à valorizar a história dos povos africanos, da cultura afro-brasileira e


indígena na construção histórica e cultural do País;

- Promover a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os


negros, os povos indígenas e também as classes populares, às quais os negros, no
geral, pertencem, são comumente tratados.

- Buscar informações e subsídios, da parte de pessoas, em particular de professores


não familiarizados com a análise das relações étnico-raciais e sociais com o estudo
de História e Cultura Afro-brasileira , Africana e Indígena, que lhes permitam formular
concepções não baseadas em preconceitos e construir ações respeitosas.

- Procurar romper com as imagens negativas, forjadas por diferentes meios de


comunicação, contra os negros e os povos indígenas.

- Combater à privação e à violação de direitos.

- Ampliar o acesso a informações sobre a diversidade da nação brasileira e sobre a


recriação das identidades, provocada por relações étnico-raciais.

- Levar a comunidade escolar a pensar, decidir, agir, assumir responsabilidades por


relações étnico-raciais positivas, enfrentando e superando discordâncias, conflitos e
contestações, valorizando os contrastes das diferenças.

- Valorizar e divulgar a oralidade, a corporeidade e a arte — por exemplo, a dança


—, marcas da cultura de raiz africana e indígena, ao lado da escrita e da leitura.

- Promover a educação patrimonial, buscando o aprendizado com base no


patrimônio cultural afro-brasileiro e indígena, visando preservá-lo e difundi-lo.

- Promover parcerias com organizações de grupos do Movimento Negro e Índio e


de grupos culturais negros e indígenas, bem como da comunidade em que se insere
24
a escola, sob a coordenação dos professores, na elaboração de projetos que
contemplem a diversidade étnico-racial.

- Apoiar sistematicamente os professores na elaboração de planos, projetos,


seleção de conteúdos e métodos de ensino, cujo foco seja a História e Cultura Afro-
brasileira e Africana, Indígena e a Educação das Relações Étnico-raciais.

5.8 - INSERÇÃO DA HISTÓRIA DA CULTURA SUL-MATO-GROSSENSE (Parecer


nº 235 – CEE/MS)

O entendimento expresso nesta proposta é de que as manifestações culturais


sul-mato-grossenses devem perpassar todas as disciplinas da Educação Básica,
Educação de Jovens e adultos e Educação Profissional, em especial Artes, Literatura,
Língua Portuguesa, História, Educação Religiosa, Geografia e Sociologia. A
articulação dos aspectos culturais com todas as áreas do conhecimento que
compõem o currículo é indispensável para a construção da identidade local.
Entende-se que este procedimento promoverá o acesso à cultura e constituirá
elemento fundamental para a consolidação da cidadania do povo sul-mato-
grossense.
Para a inserção da cultura sul-mato-grossense no currículo escolar, caberá à
Unidade Escolar:
- Promover a articulação das diferentes disciplinas como os elementos culturais que
as envolvem;
- Destacar os elementos da cultura regional – música, artes plásticas, teatro,
literatura e outros, articulando com os temas desenvolvidos nas diversas disciplinas;
- Promover o acesso a museus, teatro, cinema, com projeção de filmes com temas
regionais, e outras manifestações culturais presentes na comunidade;
- Desenvolver pesquisas sobre as manifestações culturais da comunidade, da cidade
e do Estado;
- Elaborar e desenvolver projetos temáticos, articulados com elementos culturais.

5.9 - INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO E ENSINO PARA O TRÃNSITO (Lei nº 9.503/


2007)

A Educação e o Ensino para o Trânsito será desenvolvida em todos os níveis


e modalidades de ensino, visando a formação integral do cidadão, conscientizando-o
dos diversos papéis, por ele desempenhados no trânsito, resgatando os valores
éticos.
A organização desse ensino no currículo escolar se dará pela
transversalidade, ou seja, os objetivos e conteúdos relativos ao trânsito serão
incorporados nas áreas/eixos/componentes curriculares já existentes no currículo e
no trabalho educativo da escola.
Para a inserção da Educação e Ensino para o Trânsito no currículo escolar,
caberá à escola:
25
- Despertar a consciência crítica, juntamente com a responsabilidade de cada
cidadão;
- Envolver os alunos, levando até eles informações sobre Educação no Trânsito;
- Valorizar a importância do uso do cinto de segurança;
- Reconhecer a importância do pedestre e suas obrigações dentro do trânsito;
- Valorizar a Educação para o Trânsito dentro da vida escolar, com o objetivo de
melhorar nossas atitudes evitando acidentes e preservando a vida;
- Identificar a forma correta de locomoção de condutores, ciclista e pedestres pelo
trânsito, sem transgredir as leis;
- Reconhecer a importância da faixa de segurança, semáforos, placas de sinalização
e aplicar os conhecimentos no seu cotidiano;
- Respeitar o profissional do trânsito;
- Perceber situações de risco no trânsito;
- Provocar na comunidade, reflexão sobre os diferentes fatores que interferem no
trânsito levando-a a sistematizar informações relevantes para a compreensão e
soluções dos problemas;
- Implantar uma consciência de trânsito, ou seja, transformar conhecimento em
atitude, e preocupação em ações concretas.
- Elaborar e desenvolver projetos temáticos sobre o Trânsito.

5.10 - INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO MUSICAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA (Lei nº


11.769/2008)

O conteúdo de música será integrado à área de conhecimento/disciplina de


Artes e será trabalhado também sob a forma de projeto. Não haverá uma disciplina
especifica para o ensino da música na Unidade Escolar.

5.11 – INSERÇÃO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO


ENSINO FUNDAMENTAL ( LEI 8.069/1990)

O currículo do Ensino Fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que


trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei n o 8.069,
de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente,
observada a produção e distribuição de material didático adequado.

5.12 – INSERÇÃO DOS DIREITOS DOS IDOSOS NA EDUCAÇÃO FORMAL ( LEI


10.741/2003)

Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos
conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do
idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria.

5.13– PROGRAMA DE INCLUSÃO DE MEDIDAS DE CONSCIENTIZAÇÃO,


PREVENÇÃO E COMBATE AO BULLYING (Lei nº 3.887, de 06/05/2010)
26
Uma das principais ameaças do século XXI e do processo de
construção da paz é a violência. Em qualquer segmento social presenciamos formas
diferenciadas de violência, principalmente no ambiente escolar, onde é evidente a
crescente manifestação de atos violentos em diversos níveis de escolaridade. Dentre
as diversas formas de violência, destacamos o fenômeno do bullying, que, mesmo de
forma velada, representa uma grande preocupação para a comunidade escolar.
Estudos sobre esta temática apontam os diversos tipos de bullying: SEXUAL:
assédio, indução e/ou abuso sexual; VERBAL: apelidos pejorativos, xingamentos e
piadas depreciativas; FÍSICO: bater, chutar, empurrar e ferir fisicamente; EXCLUSÃO
SOCIAL: ignorar, isolar e excluir; PSICÓLOGICO: perseguir, aterrorizar, intimidar,
dominar, infernizar, chantagear e manipular; MORAL: difamar, disseminar rumores ou
caluniar; VIRTUAL: divulgar imagens, criar comunidades, enviar mensagens, invadir a
privacidade e MATERIAL: destruir, estragar, furtar e roubar os pertences das vítimas.

Ações para banir o bullying na Unidade Escolar serão executadas todos os


anos, objetivando a prevenção e o combate a esta prática nociva no meio dos
alunos.

6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

6.1 - SÍNTESE DOS OBJETIVOS POR ÁREA DO CONHECIMENTO NO ENSINO


FUNDAMENTAL:

6.1.1 – LÍNGUA PORTUGUESA

➡Expandir o uso da linguagem em instâncias privadas e utilizá-las com


eficiência em instâncias públicas, sabendo assumir a palavra e produzir textos –
tanto orais como escritos – coerentes, coesos, adequados a seus destinatários, aos
objetivos a que se propõem e aos assuntos tratados;

➡Utilizar diferentes registros, inclusive os mais formais da variedade valorizada


socialmente, sabendo adequá-los às circunstâncias da situação comunicativa de
que participam;

➡Conhecer e respeitar as diferentes variedades lingüísticas do português falado;

➡Compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em


diferentes situações de participação social, interpretando-os corretamente e
inferindo as intenções de quem os produz;

27
➡Valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados
pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos
materiais escritos em função de diferentes objetivos;

➡Utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como


proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos
textos: identificar aspectos relevantes; organizar notas; elaborar roteiros; compor
textos coerentes a partir de trechos oriundos de diferentes fontes; fazer resumos,
índices, esquemas, etc.;

➡Valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais,


sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, idéias e opiniões,
bem como de acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os
quando necessário;

➡Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a


língua para expandirem as possibilidades de uso da linguagem e a capacidade
de análise crítica;

➡Conhecer e analisar criticamente os usos da língua como veículo de valores e


preconceitos de classe, credo, gênero ou etnia.

6.1.2 – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ( INGLÊS)

➡Saber distinguir entre as variantes lingüísticas;


➡escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação;
➡Escolher o vocábulo que melhor reflita a idéias que pretenda comunicar;
➡Compreender de que forma determinada expressão pode ser interpretada em
razão de aspectos sociais e/ou culturais;
➡Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar,
agir e sentir de quem os produz;
➡Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção em Língua
Estrangeira ( oral e/ou escrita). Todos os textos referentes à produção e á
recepção em qualquer idioma regem-se por princípios gerais de coerência e
coesão e, por isso, somos capazes de entender e de sermos entendidos;
➡Utilizar as estratégias verbais e não verbais para compensar falhas na
comunicação ( como o fato de não ser capaz de recordar, momentaneamente,
uma forma gramatical ou lexical), para favorecer a efetiva comunicação e alcançar
o efeito pretendido (falar mais lentamente, ou enfatizando certas palavras, de
maneira proposital, para obter determinados efeitos retóricos).
28
6.1.3 – MATEMÁTICA

➡Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e


transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual,
característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a
curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para
resolver problemas;
➡Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do
ponto de vista do conhecimento e estabelecer o maior número possível de
relações entre eles, utilizando para isso o conhecimento matemático ( aritmético,
geométrico, métrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico); selecionar,
organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las
criticamente;
➡Resolver situações-problemas, sabendo validar estratégias e resultados,
desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como dedução, indução,
intuição, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos,
bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;
➡Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar
resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da
linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações
matemáticas;
➡Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes composições e
entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;
➡Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de
soluções;
➡Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na
busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais
ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas
e aprendendo com eles.

6.1.4 - CIÊNCIAS

➡Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte


integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
➡Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;
➡Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos da Ciências Naturais, colocando em prática conceitos,
procedimentos e atitudes desenvolvidos com o aprendizado escolar;
➡Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

29
➡Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc., para
coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;
➡Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para
a construção coletiva do conhecimento;
➡Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido
pela ação coletiva;
➡Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,
distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da
natureza e ao homem.

6.1.5 – HISTÓRIA

➡Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com


outros tempos e espaços;
➡Organizar alguns repertórios históricos-culturais que lhes permitam localizar
acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações
para algumas questões do presente e do passado;
➡Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos
tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e
sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles;
➡Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na
sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no
espaço;
➡Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo
sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação
política institucionais e organizações coletivas da sociedade civil;
➡Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico,
aprendendo a ler diferentes registros escritos, icnográficos, sonoros;
➡Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a
como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento
da democracia.

6.1.6 – GEOGRAFIA

➡Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza


em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em
sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar;
➡Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências
em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referenciais que
possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais
locais;

30
➡Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos
estudados em suas dinâmicas e interações;
➡Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os
avanços técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são
conquistas decorrentes de conflitos e acordos, que ainda não são usufruídas por
todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em
democratizá-las;
➡Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para
compreender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus processos de
construção, identificando suas relações, problemas e contradições;
➡Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de
informações, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o
espaço geográfico e as diferentes paisagens;
➡Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a
espacialidade dos fenômenos geográficos;
➡Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade,
reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um elemento de
fortalecimento da democracia.

6.1.7 –ARTES

➡Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca


pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a
sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;
➡Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em, artes (Artes
Visuais, Dança, Música, Teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a
utilizá-los nos trabalhos pessoais;
➡Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e
conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, no
percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções;
➡Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas
diversas culturas, conhecendo respeitando e podendo observar as produções
presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo
natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;
➡Observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e curiosidade,
exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando arte de modo
sensível;
➡Compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do
trabalho do artista, reconhecendo, em sua própria experiência de aprendiz,
aspectos do processo percorrido pelo artista;
➡Buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas,
documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela ( livros, revistas, jornais,
ilustrações, diapositivos, vídeos, discos, cartazes) e acervos públicos (museus,
galerias, centros de cultura, biblioteca, videotecas, cinematecas), reconhecendo e
31
compreendendo as variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas
presentes na história das diferentes culturas e etnias.

6.1.8 – EDUCAÇÃO FÍSICA

➡Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e


construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e
de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por características
pessoais, físicas, sexuais ou sociais;
➡Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações
lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência;
➡Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de
cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso para
integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais;
➡Reconhecer-se como elementos integrante do ambiente, adotando hábitos
saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com os
efeitos sobre a própria saúde e de recuperação, manutenção e melhoria da saúde
coletiva;
➡Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e
dosando o esforço em um nível compatível com as possibilidades considerando
que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais decorrem
de perseverança e regularidade e devem ocorrer de modo saudável e
equilibrado;
➡Reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de
crescimento e de desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros,
reivindicando condições de vida digna;
➡Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal que
existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da
cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados
pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito;
➡Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como
reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer,
reconhecendo como uma necessidade básica do ser humano e um direito do
cidadão.

7.1 – SÍNTESE DOS OBJETIVOS POR DISCIPLINA NO ENSINO MÉDIO:

7.1.1 – LÍNGUA PORTUGUESA


➡Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e
condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas
manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social;

32
➡Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando
textos/contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo
com as condições de produção/recpeção (intenção, época, local, interlocutores
participantes da criação e propagação de idéias e escolhas);
➡Confrontar opiniões e pontos de vistas sobre as diferentes manifestações da
linguagem verbal;
➡Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de
significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.

7.1.2 – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ( INGLÊS)


➡Saber distinguir entre as variantes lingüísticas;
➡escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação;
➡Escolher o vocábulo que melhor reflita a idéias que pretenda comunicar;
➡Compreender de que forma determinada expressão pode ser interpretada em
razão de aspectos sociais e/ou culturais;
➡Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar,
agir e sentir de quem os produz;
➡Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção em Língua
Estrangeira ( oral e/ou escrita). Todos os textos referentes à produção e á
recepção em qualquer idioma regem-se por princípios gerais de coerência e
coesão e, por isso, somos capazes de entender e de sermos entendidos;
➡Utilizar as estratégias verbais e não verbais para compensar falhas na
comunicação ( como o fato de não ser capaz de recordar, momentaneamente,
uma forma gramatical ou lexical), para favorecer a efetiva comunicação e alcançar
o efeito pretendido (falar mais lentamente, ou enfatizando certas palavras, de
maneira proposital, para obter determinados efeitos retóricos).

7.1.3 – LITERATURA
➡Distinguir texto literário de texto não-literário, em função da forma, finalidade e
convencionalidade;
➡Diferenciar, em textos literários, concepções de mundo e de sujeito decorrentes
de sua historicidade;
➡Diferenciar, em textos, marcas de valores e intenções dos agentes produtores
em função de seus comprometimentos e interesses políticos, ideológicos e
econômicos;
➡Identificar a partir de um texto literário, as implicações no tratamento temático e
no estilo conseqüentes do contexto histórico de produção e de recepção do texto;
➡relacionar o universo literário com o estilo de época, bem como com estereótipos
e clichês sociais.

7.1.4 – EDUCAÇÃO FÍSICA


33
➡Compreender o funcionamento do organismo humano, de forma a reconhecer e
modificar as atividades corporais, valorizando-as como recursos para melhoria de
suas aptidões físicas;
➡Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e freqüência,
aplicando-as em suas práticas corporais;
➡Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de
discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura
autônoma na seleção de atividades e procedimentos para a manutenção ou
aquisição da saúde;
➡Assumir uma postura ativa, na prática das atividades físicas, e consciente da
importância delas na vida do cidadão.

7.1.5 – ARTES
➡Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens da arte
( música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais) analisando, refletindo e
compreendendo os diferentes processos produtivos, com seus diferentes
instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações socioculturais e
históricas;
➡Apreciar produtos de arte, sem suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a
fruição quanto a análise estética, conhecendo, analisando, refletindo e
compreendendo critérios culturalmente construídos e embasados em
conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico,
psicológico, semiótico, científico e tecnológico, dentre outros;
➡Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações da arte – em
suas múltiplas linguagens - utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos,
interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e
compreender em sua dimensão sócio-histórica;
➡Valorizar o trabalho dos profissionais e técnicos das linguagens artísticas, dos
profissionais da crítica, da divulgação e circulação dos produtos de arte.

7.1.6 – BIOLOGIA
➡Perceber e utilizar os códigos intrínseco da Biologia;
➡Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em
estudo;
➡Conhecer diferentes formas de obter informações observação, experimento,
leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema
biológico em questão;
➡Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos;
➡Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico, fruto da
conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e
tecnológicos.

34
7.1.7 – FÍSICA
➡Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos;
➡Utilizar e compreender tabelas, gráficos, fórmulas e relações matemáticas
gráficas para a expressão do saber físico;
➡Elaborar sínteses ou esquemas estruturados dos temas físicos trabalhados;
➡Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,
sistematizar. Identificar regularidades. Observar, estimar ordens de grandeza,
compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar;
➡Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do saber
científico;
➡Reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreendendo a evolução
dos meios tecnológicos e sua relação dinâmicas com a evolução do
conhecimento científico.

7.1.8 – QUÍMICA
➡Compreender os códigos e símbolos próprios da Química atual;
➡Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em Química:
gráficos, tabelas e relações matemáticas;
➡Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica
(lógico-empírica e lógico-formal);
➡Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e coletiva do
ser humano com o ambiente;
➡Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico da
Química e aspectos sócio-político-culturais.

7.1.9 – MATEMÁTICA
➡ Ler, interpretar e utilizar textos e representações Matemática;
➡Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na
linguagem matemática, usando a terminologia correta;
➡Formular hipóteses e prever resultados a partir de problemas criados em
situações concretas;
➡Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos, esboços,
fatos conhecidos, relação e propriedades;
➡desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática na interpretação e
intervenção no real;
➡Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em especial
em outras áreas do conhecimento.

35
7.1.10 – HISTÓRIA
➡Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a filosofia, a
religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações sociais nos contextos
históricos de sua constituição e significação;
➡Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas relações
de sucessão e/ou de simultaneidade;
➡Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos;
➡Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas
relações com o passado;
➡Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do
reconhecimento do papel de indivíduo nos processos históricos simultaneamente
como sujeito e como produto dos mesmos.
➡Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a partir
das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico.

7.1.11 – GEOGRAFIA
➡Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da geografia;
➡Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da geografia (mapas, gráficos,
tabelas, etc.), considerando-os como elementos de representação de fatos e
fenômenos espaciais e/ou espacializados;
➡Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a
observação dos processos de formação e transformação dos territórios, tendo em
vista as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e tecnologias e o
estabelecimento de redes sociais;
➡Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre preservação e
degradação da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento da sua dinâmica
e a mundialização dos fenômenos culturais, econômicos, tecnológicos e políticos
que incidem sobre a natureza, nas diferentes escalas – local, regional, nacional e
global;
➡Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço
geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos, construídos em
diferentes tempos, e os processos contemporâneos, conjunto de práticas dos
diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças na organização e no
conteúdo do espaço.

7.1.14- FILOSOFIA
➡ Debater os conhecimentos de Filosofia, assumindo uma postura crítica a partir de
argumentos consistentes;
➡ Analisar os conhecimentos de Filosofia em filmes, obra de arte, peças de teatro,
jornal e revista especializada;
➡ Aplicar os conhecimentos de filosofia nas ciências naturais e humanas, nas artes e
em outras produção culturais;
36
➡ contextualizar os conhecimentos de filosofia tendo como referência a organização
da sociedade em cada período histórico, a biografia do autor e a produção científico-
tecnológica;
➡ Entender as relações de trabalho e as exigências de qualificação profissional, a
partir das necessidades geradas pelas mudanças econômicas e políticas ocorridas na
sociedade.

7.1.13 – SOCIOLOGIA
➡Analisar os conhecimentos de Sociologia em filmes, obra de arte, peças de teatro,
jornal e revista especializada;
➡Produzir novos conceitos e valores sobre as diferentes realidades sociais, a
partir das observações e reflexões realizadas;
➡Analisar os conhecimentos de Filosofia em filmes, obra de arte, peças de teatro,
jornal e revista especializada;
➡Aplicar os conhecimentos de sociologia nas ciências naturais e humanas, nas artes
e em outras produção culturais
➡Compreender as diferentes manifestações culturais, adotando uma atitude de
preservação do direito à diversidade, no sentido de superar conflitos e tensões da
sociedade contemporânea;
➡Entender as relações de trabalho e as exigências de qualificação profissional a
partir das necessidades geradas pelas mudanças econômicas e políticas ocorridas na
sociedade;
➡Contextualizar os conhecimentos de sociologia tendo como referencia a
organização da sociedade em cada período histórico, a biografia do autor e a
produção científico tecnológica.

8 –: SÍNTESE DAS COMPETENCIAS PROFISSIONAIS ESPECÍFICAS DA


EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Obs-: A Síntese encontra-se em Projeto específico do Curso aprovada pelo


SED/MS.

9 – SÍNTESE DOS OBJETIVOS DO CURSO NORMAL MÉDIO

Obs-: A Síntese encontra-se em Projeto específico do Curso aprovado pela


SED/MS.

10 - EMENTAS CURRICULARES

37
Obs-: 1- As ementas curriculares do Ensino Fundamental e Ensino Médio serão
operacionalizadas conforme os Referências Curriculares da Secretaria de Estado de
Educação.
2- As ementas curriculares da Educação Profissional e Curso Normal
Médio encontram-se em Projeto específico aprovado pela SED/MS.

11. CARGA HORÁRIA DOS CURSOS

Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio: 1.000 h/a anual e 834
horas anual. De acordo com a legislação vigente, os cursos respeitarão a jornada
mínima de 200 dias letivos dentro do calendário civil.
Os Cursos de Educação Profissional e Normal Médio obedecerão a Carga
Horária definida nos Projetos específicos dos Cursos.

12. O ENSINO

12.1– A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL, DO ENSINO MÉDIO, DA


EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

O currículo do Ensino Fundamental e Médio contém, obrigatoriamente, uma


Base Nacional Comum e uma Parte Diversificada.
O currículo do Ensino Fundamental é organizado em áreas de conhecimento,
sendo pautado em quatro princípios norteadores:
– da formação humana em toda sua dimensão calcada na eqüidade, com a
finalidade de democratizar as oportunidades educacionais para o cumprimento da
absoluta prioridade expressa na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do
Adolescente;
– do respeito às condições concretas de vida e de atividade do ser humano;
– do respeito às experiências escolares, tomadas como indicadores para
interferências pedagógicas, que conduzam à qualidade do ensino e ao
desenvolvimento humano pleno;
– do compromisso compartilhado de alunos, professores e comunidade para o
redimensionamento do processo de ensino e de aprendizagem, consolidando a
função social da escola.
O Currículo do Ensino Médio é organizado em três áreas de conhecimento,
trabalhadas em forma de disciplinas:
I - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, área que contempla as disciplinas de
língua portuguesa, literatura, artes, educação física e língua estrangeira moderna;
II – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, área que contempla as
disciplinas de física, química, biologia e matemática;
III – Ciências Humanas e suas Tecnologias, área que contempla as disciplinas de
história, geografia, sociologia e filosofia.

38
O currículo do ensino médio é pautado em princípios, fundamentos e
procedimentos que contribuem para a promoção do cidadão, por meio da:
- educação articulada com o mundo do trabalho;
- prática social;
- preparação para o exercício da cidadania;
- preparação básica para o trabalho
A organização dos Cursos de Educação Profissional e do Normal Médio está
definida em Projeto próprio aprovado pelo Conselho Estadual de Educação e/ou pela
Secretaria de Estado de Educação.
O Ensino Fundamental, com duração de 09 (nove) anos e o Ensino Médio, com
duração de 03 (três) anos, terão carga horária anual de, no mínimo, 800 (oitocentas)
horas e 200 (duzentos) dias letivos, com jornada diária de no mínimo quatro horas
de efetivo trabalho escolar.
O horário escolar será organizado com 05 (cinco) aulas diárias, com duração de 50
(cinqüenta) minutos cada. O tempo destinado ao recreio não é computado na carga
horária semanal do Ensino Fundamental e Médio.
O estudante dos anos finais do ensino fundamental poderá optar por cursar a área
de conhecimento educação religiosa. Esta deverá ser oferecida e cumprida em turno
diverso daquele em que foi matriculado.
O ensino de uma Língua Estrangeira Moderna será obrigatória na unidade escolar. A
definição da Língua Estrangeira Moderna, de freqüência obrigatória e de freqüência
facultativa pelo estudante, ficará a cargo da comunidade escolar.
A oferta de Estágio Supervisionado na Educação Profissional Técnica de nível médio,
no Normal Médio, no Ensino Médio e suas modalidades seguirá as orientação do
Sistema Estadual de Ensino e legislação própria.
A Educação Especial deverá obedecer ao disposto em legislação própria.

12.2 – PERFIL DA ESCOLA

A escola é a instituição necessária para a criação e disseminação do


conhecimento e sua reelaboração, nas perspectiva de instrumentalizar o aluno para
a análise e transformação de sua realidade. Ela deve ser criativa, atrativa, um espaço
vivo e democrático, privilegiando sempre a formação de cidadãos compromissados com
a sociedade. Nela o aluno não será apenas um expectador, que recebe informações e
assiste inerte ao espetáculo, sem participar dele. Pelo contrário, a escola viabilizará
alternativas que efetive a participação integral do aluno, que de expectador, passará a
ator, responsável também pelo processo criador. A organização escolar, o
planejamento das ações, a elaboração de projetos, o envolvimento coletivo, dará à
escola mais vida e com isso mais eficácia.
Os objetivos da escola mudam de acordo com as transformações que
ocorrem na sociedade. Ela já não representa um simples local de aprendizagem de
ofícios como antigamente e faz com que o professor reflita sobre o seu papel.
Atualmente a escola tem a preocupação em desenvolver física, intelectual, moral e
socialmente o indivíduo. Entretanto, como antigamente deve continuar a refletir a própria
sociedade e sua respectiva cultura. Para refletir a sociedade, a escola deve ser
39
consoante com o momento histórico, utilizando-se de todas as ferramentas disponíveis
para produzir conhecimentos que impulsionem o ser humano a agir sobre essa
sociedade dinâmica que a todo o momento faz novas exigências. O avanço para a
modernidade provoca a consciência de que o conhecimento se renova, se constrói,
portanto, não é algo pronto e medido. Para atender a essas novas perspectivas, o novo
profissional da educação terá que gerar o conhecimento, não podendo deixar de estar
atento aos recursos tecnológicos e informatizados que já se apresentam na sociedade.
A atualidade exige desses profissionais essa instrumentalização, para articular os
conhecimentos disponíveis no mundo. Portanto, o desafio imposto instigará produções
criativas alicerçadas em pedagogias inovadoras que objetivem a busca da competência,
mas principalmente a melhoria de qualidade de vida dos cidadãos que se engajam no
processo educativo tanto de instituições privadas como públicas de ensino.

12.3– PERFIL DO PROFESSOR

Toda proposta de mudança, exige também uma mudança de postura e


de mentalidade. Por isso muito esforço deverá ser empreendido pelos educadores,
para que o sucesso da escola aconteça. A conquista da melhoria da qualidade do
ensino, a valorização do magistério e a autonomia da escola, dependerá do
compromisso e responsabilidade de seus profissionais.
Esta nova escola que queremos, anseia por um educador renovado,
alegre, dedicado e consciente do seu papel de formador de gerações. Um professor
motivado motivará os seus alunos. A autoridade do professor perpassa necessariamente
pela sua competência e preparação. Ter autoridade é ser sujeito do fazer pedagógico em
sala de aula. É ter argumentos para mediar o diálogo do aluno com o conhecimento e
dar vida à disciplina que trabalha, tornando-a necessária, significativa e atual.
A eficiência do educador passa pela sua capacidade de elaborar e dirigir
seu próprio projeto com seus alunos. Neste projeto deve estar planejado todas as suas
intenções pedagógicas, norteadas pela filosofia da escola. As atividades elaboradas
pelo professor devem ser significativas, interessantes e variadas, teoricamente
fundamentadas, para atingir claramente objetivos especificados. Devemos banir da
escola, aulas que são meramente um amontoado de regras e receituários, onde o aluno
não consegue aproveitar o conhecimento apreendido no decorrer do seu cotidiano.
Para que isso ocorra é fundamental o caráter permanente da capacitação do
professor, devendo esta, seu um instrumento de reflexão e de transformação das
rotinas do trabalho em sala de aula. Momentos individualizados, grupos de estudos,
debates, seminários, deverão ser proporcionado aos professores para que possam
ampliar , de forma crítica e atual, o seu referencial teórico-metodológico.
A missão da escola é a de atender ao aprendiz, que é um ser original, singular,
diferente e único, mas contextualizado com a realidade do mundo. Para se ensinar
dentro dessa nova perspectiva, Perrenoud apontou as novas competências que o
professor precisa adquirir e que a Escola, através de um esforço coletivo, estará
buscando:

Novas Competências Necessárias ao Professor (Perrenoud, 2000).

1. Organizar e dirigir · Conhecer, para determinada disciplina, os conteúdos a


situações de serem ensinados e sua tradução em objetivos de
aprendizagem. aprendizagem.
· Trabalhar a partir das representações dos alunos.
· Trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos à
aprendizagem.
40
· Construir e planejar dispositivos e seqüências didáticas.
· Envolver os alunos em atividades de pesquisa, em
projetos de conhecimento.
2. Administrar a · Conhecer e administrar situações-problema ajustadas ao
progressão das nível e às possibilidades dos alunos.
aprendizagens. · Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino.
· Estabelecer laços com as teorias subjacentes às
atividades de aprendizagem.
· Observar e avaliar os alunos em situações de
aprendizagem, de acordo com uma abordagem
formativa.
· Fazer balanços periódicos de competências e tomar
decisões de progressão.
3. Conhecer e fazer · Administrar a heterogeneidade no âmbito de uma turma.
evoluir os dispositivos de · Abrir, ampliar a gestão de classe para um espaço mais
diferenciação. vasto.
· Fornecer apoio integrado, trabalhar com alunos
portadores de grandes dificuldades.
· Desenvolver a cooperação entre os alunos.
4. Envolver os alunos em · Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relação com o
suas aprendizagens e saber, o sentido do trabalho escolar e desenvolver no
em seu trabalho. aluno a capacidade de auto-avaliação.
· Instituir e fazer funcionar um conselho de alunos
(conselho de classe ou de escola) e negociar com eles
diversos tipos de regras e de contratos.
· Oferecer atividades opcionais de formação.
· Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno.
5.Trabalhar em equipe. · Elaborar um projeto de equipe, representações comuns.
· Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões.
· Formar e renovar uma equipe pedagógica.
· Enfrentar e analisar em conjunto situações complexas,
práticas e problemas profissionais.
· Administrar crises ou conflitos interpessoais.
6. Participar da · Elaborar, negociar um projeto da instituição.
administração da escola. · Administrar os recursos da escola.
· Coordenar, dirigir uma escola com todos os seus
parceiros (serviços para escolares, bairro, associações de
pais, professores de língua e cultura de origem).
· Organizar e fazer evoluir, no âmbito da escola, a
participação dos alunos.
7. Informar e envolver os · Dirigir reuniões de informação e de debate.
pais. · Fazer entrevistas.
· Envolver os pais na construção dos saberes.
8. Utilizar novas · Utilizar editores de textos.
tecnologias. · Explorar as potencialidades didáticas dos programas em
relação aos objetivos do ensino.
· Comunicar-se à distância por meio da internet.
· Utilizar as ferramentas multimídia no ensino.
9. Enfrentar os deveres e · Lutar contra os preconceitos e as discriminações sexuais,
os dilemas éticos da étnicas e sociais.
profissão · Participar da criação de regras de vida comum referentes
à disciplina na escola, às sanções e à apreciação da
conduta
· Analisar a relação pedagógica, a autoridade, a

41
comunicação em aula.
· Desenvolver o senso de responsabilidade, a
solidariedade o sentimento de justiça.
10. Administrar sua · Saber explicitar as próprias práticas.
própria formação · Estabelecer seu próprio balanço de competências e seu
continuada. programa pessoal de formação contínua.
· Negociar um projeto de formação comum com os colegas
(equipe, escola, rede).
· Envolver-se em tarefas em escala de uma ordem de
ensino ou do sistema educativo.
· Acolher a formação dos colegas e participar dela.

12. 4- OS CONTEÚDOS
Geralmente utilizamos o termo “conteúdos” quando tratamos dos
conhecimentos específicos das disciplinas ou matérias escolares. Mas, se nos
atermos a uma concepção educativa integral, os “conteúdos” não estão
condicionados unicamente às disciplinas ou matérias tradicionalmente conhecidas,
mas abrange além das capacidades cognitivas, as motoras, afetivas, de relação
interpessoal e de inserção social.
César Coll (1986) propôs um agrupamento de “novos conteúdos”, que seriam:
conceituais, procedimentais e atitudinais. Esta divisão corresponderia as seguintes
questões:
- O que devemos saber;
- Como devemos fazer?
- Como devemos ser?
Os conteúdos conceituais estão relacionados com conceitos propriamente
ditos e dele ramifica-se os conteúdos factuais, ou seja, os conhecimentos
relacionados aos fatos, acontecimentos, dados, nomes e códigos.
Os conteúdos conceituais são mais abstratos, eles demandam compreensão,
reflexão, analise e comparação. As condições necessárias para a aprendizagem dos
conteúdos conceituais demandam atividades que desencadeiem um processo de
construção pessoal, que privilegie atividades experimentais que acionem os
conhecimentos prévios dos alunos promovendo atividade mental. Para tanto, as aulas
meramente expositivas que lance mão apenas da memorização, não darão conta.
Já, os conteúdos procedimentais envolvem ações ordenadas com um fim, ou
seja, direcionadas para realização de um objetivo, aquilo que se aprende a fazer,
fazendo, como: saltar, escrever com letra cursiva, desenhar, cozinhar, dirigir-podem
ser chamados de regras, técnicas métodos, destrezas ou habilidades.
Os conteúdos atitudinais podem ser agrupados em: valores, atitudes ou
normas. Dentre esses conteúdos podemos destacar a título de exemplo: a
cooperação, solidariedade, trabalho em grupo, gosto pela leitura, respeito, ética. Vale
ainda salientar que esses conteúdos estão impregnados nas relações afetivas e de
conivência que de forma alguma podem ser desconsiderados pela escola como
conteúdos importantes de serem trabalhados.
Assim, Coll (1997) propõe que os conteúdos:
 Factuais e Conceituais - que correspondem ao compromisso científico
da escola: transmitir o conhecimento socialmente produzido.
 Atitudinais - (normas e valores) - que correspondem ao compromisso
filosófico da escola: promover aspectos que nos completam como seres

42
humanos, que dão uma dimensão maior, que dão razão e sentido para o
conhecimento científico.
 Procedimentais - que são os objetivos, resultados e meios para alcançá-
los, articulados por ações, passos ou procedimentos a serem
implementados e aprendidos.

A escola deve, portanto, coordenar (Filosofia) e conhecimento científico


(Ciência) para instrumentalizar-se teórica e praticamente o trabalho com “os
conteúdos”. Portanto, re-significar a compreensão dos professores acerca dos
conteúdos é fundamental quando se pretende empreender práticas pedagógicas que
favoreçam a aprendizagem dos alunos. Se diferentes conteúdos se aprendem de
diferentes formas, não podemos organizar uma rotina pedagógica que desconsidere
tal diferenciação.
O planejamento das rotinas de sala de aula deve considerar as exigências
sociais do contexto atual e suas demandas como também promover um ensino
significativo para os alunos articulando os conteúdos factuais, procedimentais,
conceituais e atitudinais de maneira eficiente abandonando a dimensão informativa, a
fim de alcançar um espaço verdadeiramente formativo.
Não poderemos tornar uma atividade significativa se não considerarmos os
conteúdos que pretendemos ensinar, para que a prática educativa seja realmente
significativa para os alunos caberá ao professor conhecer respeitar os saberes que os
alunos já têm, ter clareza do que se pretende ensinar, considerar a diversidade de
saberes existentes na sala de aula, conhecer diferentes estratégias de ensino com
planejamento de intervenções pontuais para que seus alunos avancem em suas
aprendizagens , como apontava Vygotsky (1979) caberá ao professor atuar na zona
de desenvolvimento proximal, contribuindo para que o aluno supere os desafios
propostos, avançando sempre.
Tudo isso passa por um processo que se inicia mesmo antes da seleção dos
conteúdos, tem início nas “Expectativas de Aprendizagem” que temos para cada
novo ano letivo.
Conforme afirma Coll (2006): “a aprendizagem é uma construção pessoal que
o aluno realiza com ajuda que recebe de outras pessoas”. O autor exprimiu os
diferentes tipos de conteúdos da seguinte apresentando o seguinte esquema:
Conteúdos Atividades de aprendizagem
factuais repetições verbais
conceituais experiências
procedimentais aplicações e exercícios
atitudinais experiências com componentes afetivos

12. 5 – A AULA

Cada aula deve ser concebida como um momento curricular importante,


no qual, ponto a ponto, vai-se tecendo a rede do currículo escolar proposto para
determinada faixa etária ou nível de ensino.
O papel do professor ao ministrar suas aulas deverá ser o de fazer a
mediação competente e crítica entre os alunos e os conteúdos do ensino, sempre
43
procurando direcionar a ação docente para estimular os alunos, via trabalho
curricular, ao desenvolvimento da percepção crítica da realidade e de suas
dificuldades e estimulá-los ao desenvolvimento de atitudes, de tomada de posição
ante os problemas da sociedade.
O aluno precisa perceber sentir e compreender cada aula como um
processo que concretizará a ação de ensinar e aprender.
Neste contexto o preparo das aulas é uma das atividades mais
importante do trabalho do professor. Uma boa aula depende antes de tudo da
competência teórica e metodológica do professor, que deverá possibilitar através
da sua criatividade, aulas vivas e significativas para os seus alunos. O
aproveitamento dos recursos oferecidos pela escola, a valorização e consideração
das experiências dos educandos, o planejamento de exercícios variados e
interessantes, o resgate de atividades culturais e esportivas, o uso de situações
reais para a aplicação do conteúdo, certamente transformarão as relações dentro
da sala de aula, fortalecendo o processo ensino-aprendizagem.
O aluno necessita sentir que valeu a pena assistir aquela aula, quer
pela importância do assunto, quer pela forma sistemática e organizada pela qual
lhe foram apresentadas as suas idéias fundamentais. A rotina e a improvisação
só causam prejuízo à qualidade das aulas. O aluno perde o estímulo, vindo daí
a repetência e a evasão. A sua participação nas aulas é de extrema importância.
Estão ultrapassadas as aulas onde os alunos ouvem e apenas os professores
falam. É preciso então, uma aula em que alunos e professores se completem,
trabalhando, pesquisando e construindo o saber juntos. O favorecimento de
materiais para os professores é fundamental e cabe à escola, juntamente com
todos os segmentos que a compõem, criar mecanismos para oferecer aos
professores recursos para que as aulas tornem-se cada vez mais agradáveis e
favoráveis ao desenvolvimento integral do aluno.
Segundos estudos, o impacto de uma aula é feito de:
- 55% estímulos visuais ( como você percebe, anda e gesticula)
- 38% estímulos vocais (como você fala, sua entonação e timbre)
- 7% de conteúdo verbal ( o assunto sobre o que você fala).

Apoiar-se somente na matéria é uma forma garantida de falar para a parede, já


que grande parte dos alunos estará prestando atenção em outra coisa. Treine seus
gestos, conte histórias, movimente-se com naturalidade. Passe sua mensagem de
forma interessante.

12.6 – A METODOLOGIA

A metodologia usada pelo professor deverá favorecer a


correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos e que estes
possam assimilar mais facilmente os mesmos a partir de atividades concretas e
significativas. A criatividade, a pesquisa e a ousadia por parte do professor,
certamente revolucionará a questão metodológica na escola. Saber escolher um
texto, selecionar atividades interessantes, proporcionar momentos lúdicos no
trabalho com o conteúdo, usar recursos tecnológicos disponíveis, enriquecer as
44
aulas com materiais diversos, são apenas alguns exemplos metodológicos que
podem ser utilizados pelos docentes. Tudo isso, nada mais é do que explicar
através da experiência, o que em outras palavras é a relação e unidade entre
teoria e prática. As atividades poderão ser individuais ou em pequenos e grandes
grupos. A metodologia é identificada observando-se a postura do professor em sala
de aula.

PRINCIPIOS PARA GARANTIR A UTILIZAÇÃO DE UMA BOA METODOLOGIA


Individualização, a palavra-chave: é imprescindível, em uma aula respeitar as
características de cada aluno, através da percepção do seu perfil e do mapeamento
das suas facilidades e dificuldades para fazer um trabalho adequado às suas reais
necessidades.

Conceitos por exercícios e aplicações: a teoria deve ser apresentada na forma de


exemplos e aplicações, mostrando ao aluno a utilidade prática do que ele está vendo.
Este tipo de abordagem atrai a atenção do aluno naturalmente, de modo que a
abordagem teórica (apenas quando necessário) após os exemplos é facilitada,
fazendo o aluno criar uma linha de raciocínio mais rapidamente.

Aprender com siginificação: o aluno aprende melhor e tende a não errar quando sabe
o significado do que está fazendo.

PESQUISA-AÇÃO COMO MÉTODO DE ENSINO

Espera-se que a educação do futuro seja mais democrática e menos


excludente, utilizando a Pesquisa-Ação como instrumento didático e metodológico no
processo de ensino e aprendizagem, onde os seus agentes – professor e aluno –
interajam de modo cooperativo e participativo, envolvendo-se de forma ativa na
“construção” do conhecimento, pois, “não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem
ensino”. Destarte, cabe ao professor recorrer inclusive à forma lúdica como
instrumento metodológico de ensino/aprendizagem para facilitar a compreensão dos
temas estudados, desta forma os alunos estariam sendo mais ativos e participativos
no processo cognitivo das atividades desenvolvidas utilizando a Pesquisa-Ação como
uma ferramenta de suporte de ensino e aprendizagem, onde o mais importante do
que aprender e “aprender a aprender”. Para que a sala de aula se transforme em
lugar de pesquisa é necessário que haja um encaminhamento de qualidade no
ensino, os conteúdos precisam ser apresentados mantendo as experiências dos
alunos. É o “ensino situado” de que fala FREIRE (1976). Este tipo de ensino imprime
maior significado tanto aos conteúdos a serem estudados quanto às próprias
experiências dos alunos, permitindo a formação de um cidadão consciente e
transformador, ou seja, “[...] ensinar passa a ser, então, dar condições ao aluno para
poder participar do processo de fazer o conhecimento histórico, de construí-lo”.

Todavia, cabe ao professor ajudar o aluno a adquirir ferramentas necessárias para


que tenha o hábito de aprender a pensar historicamente, sendo utilizado o método de
pesquisa-ação como instrumento para alcançar o objetivo da disciplina de “formar
cidadão”, no sentido de individuo atuante, crítico, reflexivos e agentes formadores

45
daquela realidade, tendo a escola o espaço de construção para adquirir e produzir
conhecimento por meio da interação professor/aluno.

13.7 - UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS

Os recursos didáticos e tecnológicos são de grande valia para o processo


ensino-aprendizagem, pois oportunizará um acréscimo ao conteúdo que está
sendo visto em sala de aula, possibilitando reflexões sobre o assunto,
esclarecimentos de dúvidas e também a socialização de alunos, quando ocorrer
trabalhos em grupo. Quando o professor utilizar qualquer recurso didático ou
tecnológico deverá esclarecer para os alunos os objetivos que pretende alcançar
com aquela atividade, as formas de avaliação adotadas e como será realizada a
devolutiva pelos mesmos.
Os recursos didáticos e tecnológicos mais comuns nas escolas são:

LIVRO DIDÁTICO-: O livro didático é instrumento específico e


importantíssimo de ensino e de aprendizagem formal. Muito embora não seja o único
material de que professores e alunos vão valer-se no processo de ensino e
aprendizagem, ele pode ser decisivo para a qualidade do aprendizado resultante das
atividades escolares.
Todos os componentes do livro didático devem estar em função da
aprendizagem que ele patrocina. Como um livro não se constitui apenas de
linguagem verbal, é preciso que todas as linguagens de que ele se vale sejam
igualmente eficientes. O que significa que suas ilustrações, diagramas, tabelas e
outros, devem refinar, matizar e requintar o significado dos conteúdos e atitudes que
essas linguagens ilustram.
Num livro didático, tudo precisa estar em função da situação coletiva da sala
de aula, para com ele se aprender conteúdos, valores e atitudes específicos, sendo
que se espera que a aprendizagem não se processe apenas pela leitura das
informações que o livro fornece, mas também pela realização das atividades que ele
sugere. Assim, a qualidade dos conteúdos do livro didático – informações e atitudes –
precisa ser levada em conta nos processo de planejamento, bem como,
posteriormente, no estabelecimento das formas de sua leitura e uso.
Se através do livro didático o aluno vai aprender, é preciso que os significados com
que o livro lida sejam adequados ao tipo de aprendizagem com que a escola se
compromete.
O caso é que não há livro que seja à prova de professor: o pior livro pode ficar
bom na sala de um bom professor e o melhor livro desanda na sala de um mau
professor. Pois o melhor livro, repita-se mais uma vez, é apenas um livro, instrumento
auxiliar da aprendizagem.
Nenhum livro didático, por melhor que seja, pode ser utilizado sem adaptações.
Como todo e qualquer livro, o didático também propicia diferentes leituras para
diferentes leitores, e é em função da liderança que tem na utilização coletiva do livro
didático que o professor precisa preparar com cuidado os modos de utilização dele,
isto é, as atividades escolares através das quais um livro didático vai se fazer
presente no curso em que foi adotado. O uso do livro didático precisa resultar do
exercício consciente da liberdade do professor no planejamento cuidadoso das
46
atividades escolares, na preparação das aulas rotineiramente, o que reforçará a
posição de sujeito do professor em todas as práticas que constituem sua tarefa
docente, em cujo dia-a-dia ele re-escreve o livro didático, reafirmando-se, neste
gesto, sujeito de sua prática pedagógica e um quase co-autor do livro.

QUADRO NEGRO -: O quadro de escrever, também chamado de quadro de


giz, quadro-negro ou lousa, é visto pela maioria dos professores como um
equipamento de sala de aula, mas ele também pode ser encarado como um ótimo
recurso visual. A seguir, apresentamos algumas recomendações no uso do quadro-
negro:
• Deve-se evitar fazer longas transcrições no quadro, para não tornar a aula
monótona.
• Evitar também falar enquanto estiver escrevendo no quadro; o professor, por outro
lado, não deve ficar longo tempo em silêncio e sim se dirigir à classe de vez em
quando.
• Procurar dividir o quadro em várias partes, usando traços verticais e, ao escrever,
não ultrapassar os limites marcados.
• Sublinhar o que achar mais importante e usar cores diferentes quando quiser
ressaltar palavras ou expressões ou mesmo alguma frase importante.
• Usar letra bem legível, de preferência a letra cursiva, mas se o professor não
tiver a letra legível, é preferível utilizar a letra de forma.

CARTAZ: O cartaz caracteriza-se por apresentar através de ilustrações,


textos reduzidos e cores, uma mensagem clara e direta sobre o tema em debate. As
ilustrações assemelham-se ao slogan, que exprime numa frase a idéia central do que
se quer transmitir. Ele deve ser motivador, instrutivo e divulgador. Todos os cartazes,
antes que serem afixados nas salas de aula ou murais da escola, deverão passar por
um rígido controle caligráfico e ortográfico, além de ser necessário verificar a
estética dos mesmos.

MURAL DIDÁTICO-: Os murais didáticos são quadros onde colocamos


alguns textos e ilustrações, que serão utilizados em sala de aula para, entre outras
coisas, despertar o interesse da turma, introduzir uma nova unidade de estudo,
complementar aulas ou ainda para avaliar um tema estudado. O mural é um material
didático diferente do cartaz, enquanto o mural necessita de explicações,
comparações e deve permanecer em sala de aula por tempo suficiente para a
aprendizagem ser recebida, o cartaz transmite a mensagem de uma idéia de maneira
mais rápida. Cada sala ambiente pode ter o ser mural didático.

DVDS/VÍDEO-: Filmes e reportagens são recursos importantes para que o


professor possa contextualizar o conteúdo visto em sala de aula. Porém devem ser
usados de forma a facilitar a aprendizagem dos alunos. Isto não deve ser feito de
improviso e sem um objetivo definido. TV e vídeo encontraram a fórmula de
comunicar-se com a maioria das pessoas, tanto crianças como adultas. Depois do
trabalho realizado, as atividades feitas com vídeos ou DVDs, deverão tornar-se uma
ação concreta por porte dos alunos, como por exemplo, um relatório, uma síntese,
dramatização, entre outros.

47
TV-: Os professores poderão estimular os alunos a assistirem programas
informativos, para a realização de diversas atividades em sala de aula. A função da
escola é formar telespectadores consciente, capazes de “ler” a televisão sob o prisma
de ética e da cidadania, e ensinar os alunos e ver a televisão, com o olhar crítico.

RETRO-PROJETOR-: Serve para sintetizar o conteúdo em pontos chaves,


para que o professor faça explanação ou revisão, dinamizando a aula. Ele é um
valioso recurso de apoio à comunicação do pensamento. Algumas vantagens são
evidenciadas no uso deste aparelho:

• Adaptação em qualquer ambiente;


• Projeção colorida;
• Facilidade de comunicação visual e de transporte;
• Possibilidade de uso sem tela de projeção;
• Facilidade de ligar e desligar sem provocar distrações.
Para melhor utilização do retro projetor é necessário posicioná-lo num lugar
estratégico para que não atrapalhe a visão do público, cuidar para que todos os slides
tenham a mesma aparência e evitar cópias de livros e sua leitura através dos slides.

MAPAS CARTOGRÁFICOS-: A maioria dos livros didáticos apresenta o uso


de um mapa ilustrativo, não se importando em ensinar como lê-lo. Sabendo que o
mapa possui uma linguagem complexa, e de sua importância para os indivíduos, é
fundamental uma proposta de atividade que auxilie os educandos a decodificar os
símbolos apresentados no mapa tornando possível a sua leitura. O mapa possibilita
visualizar a organização do espaço de forma ampla numa linguagem monossêmica,
ou seja, uma linguagem de comunicação visual, sintética e rápida. Ler mapas é
decodificar os símbolos para entender sua linguagem e informar-se. Ao ensinar
mapas, é necessário considerar que estes são produzidos sobre uma malha de
coordenadas que garantem fazer uma localização precisa de qualquer ponto no
planeta; resultam de uma redução da área representada com proporção; estão
representadas três dimensões do espaço (altura, comprimento e largura) no plano
através das relações matemáticas que dependem do tipo de projeção; e que sob o
mapa-base fazemos mapas temáticos utilizando signos, que são as informações
espaciais. O Mapa um recurso tão rico para estudo do espaço local e regional, foi
sendo utilizado ao longo do tempo erroneamente. Criou-se a idéia que este estava
somente para memorização de países e capitais, formas de relevo, climas, etc. enfim,
localização.. Também utilizado em sala de aula na posição vertical criou o hábito de
se usar os temos “ lá em cima no Amazonas”, “nos estados abaixo, no Sul”, “ a
Europa o centro da terra”, e muitos outros que constroem no psique da criança que o
globo terrestre (esférico) pode estar perfeitamente representado como uma fotografia,
de forma representativa autêntica, projetado de forma plana. O estudo das projeções
vêem lucidar idéias, das várias formas de representar uma esfera no plano e por
conseqüência , o mapa. Trabalhar com mapas com os alunos é como trabalhar com o
dicionário, eles precisam descobrir a importância em saber usá-los e aprender como
fazer isto. Muitas vezes na escola nos centramos muito em ensinar o conteúdo por si
só e deixamos de fazer realmente o aluno saber usar o instrumento. Primeiro
deveriamos, criar a necessidade da utilização do mapa, por exemplo: descreva uma
viagem de Nova Andradina a Campo Grande: estradas/direção/distância/relação
distância linha reta e a real/ etc.A partir de quando o aluno demonstrasse interesse
por saber como se colocou isto no papel então se passa a desvendar os conteudos
mas subjetivos que são mais dificil de decifrar.

48
TELAS DE HISTÓRIA E CIÊNCIAS-: A estratégia utilizada para que o aluno
se veja presente na discussão da cartografia histórica e/ou científica e na prática da
leitura de imagem, leva-nos a refletir sobre alguns passos analíticos que podem ser
úteis ao trabalho dos professores com os alunos na sua prática didática.

Passo I: apresentar ao aluno um mapa sem qualquer legenda ou crédito. A seguir,


pedir a ele que observe a imagem e, antes de mais nada, descreva livremente o que
está vendo. A intenção é permitir que o aluno associe o que está vendo às
informações que já possui, levando em conta, portanto, seu conhecimento prévio.
Nessa leitura inicial, o aluno é estimulado a identificar o tema, os personagens, suas
ações, posturas, vestimentas, calçados e adornos, o caráter histórico ou científico, os
objetos presentes na cena e suas características, o que esta em primeiro plano e ao
fundo, se é uma cena cotidiana ou rara. Pede-se, também, que o aluno exponha se a
imagem expressa características da vida urbana ou rural, se apresenta semelhanças
urbanísticas entre onde ele mora e o descrito na cena. Enfim, procura-se, nesse
primeiro momento, estimular no aluno o senso de observação e a capacidade de
levantar hipóteses e traçar comparações.

Passo II: buscar juntamente com os alunos o máximo de informações internas e


externas à tela. Para obter as informações internas, fazer perguntas do tipo: O que é
isto? O que retrata? Para que serve aquela representação? Com relação às
informações externas, perguntar: Quem fez? Para que fez? Em que contexto a tela foi
elaborada?

Passo III: de posse das informações obtidas na pesquisa, pedir aos alunos que
produzam uma legenda para o mapa em foco. Comentar com eles que, além de
fornecer informações sobre o mapa, a legenda deverá dialogar com ele.

APARELHOS DE SOM/ MICRO SYSTEM-: A música faz parte do vida do


homem. É física, intelectual, sentimental, sensitiva e organizacional. Pertence ao
contexto social, humano, natural e não há como ser desvinculada da realidade.
Tem-se na música uma grande aliada para tratar as diversas áreas do
conhecimento. A escola precisa descobrir o verdadeiro sentido da mensagem
musical, válida por si mesma e rica em seu conteúdo, a ponto de mobilizar o aluno,
levando-a a concentração, reflexão e memória musical, conduzindo-o à criação,
baseada na análise e síntese, na curiosidade e fantasia. Com base na importância
da musicalização no processo de aprender, faz-se necessário o uso de aparelhos de
som em sala de aula, pelo fato de atender a uma necessidade vital e espontânea do
aluno de cantarolar, dançar, movimentar-se, inventar, correr, brincar, além de
promover a socialização e articulação do desenvolvimento integral do mesmo. A
música deve ser utilizada como apoio na aplicação dos conteúdos propostos em
todos os anos de ensino, todavia sua utilização deve estar atrelada aos objetivos
propostos pelo professor em seu planejamento, e não pelo simples fatos de
preencher lacunas na metodologia escolar.

DATA SHOW-: O data-show dá qualidade à aula quando projeta no telão a


síntese dos pontos do conteúdo a ser ministrado, projeta filmes, exibe a internet, usa
figuras, sons, imagens, etc. É um grande instrumento a serviço das práticas
pedagógicas. Todavia o data-show não pode substituir o professor. Ele deve ser
utilizado como mais um instrumento auxiliar entre o professor e ao aluno em sala de
aula. Aulas somente com o data-show cansam os alunos, diminuindo o rendimento do
conteúdo ministrado. Jamais poderá ser usado como projetor de um texto. Para isso
temos os retro projetores, que se utilizado para este fim terá um custo bem menor

49
para a escola. Em hipótese nenhuma o professor poderá ficar sentado ao lado da
máquina lendo o que nesta sendo projetado. Não podemos de forma alguma
transformar a relação professor x aluno em algo mecânico e robotizado. Ao contrário
esta relação tem que ser cada vez mais humanizada.

12.8 – O PLANEJAMENTO DE ENSINO

Na prática atual o Planejamento de Ensino se restringiu apenas no


preenchimento de um formulário, previamente padronizado, para ser entregue à
Coordenação Pedagógica da escola. Todavia, o planejamento vai além desta
missão meramente burocrática. Planejar representa a busca de significação para a
prática docente. O Planejamento é um processo que envolve todas as intenções
do educador, é em outras palavras um ato de pensar o fazer pedagógico.
Planejar é formular projetos e propostas, é assumir e vivenciar no cotidiano da
prática docente, o processo de reflexão. Vale considerar que refletir é um ato de
pensar, talvez retomar, revisar, analisar com cuidado. Esta deve ser nossa prática
ao planejar diariamente. O Planejamento é acima de tudo, uma atitude crítica do
educador diante de seu trabalho docente. É o compromisso firmado, a
responsabilidade assumida, a alegria da ação. Não importa se o documento
oriundo da prática de planejar vai ser formalizado num formulário ou numa ficha,
o que importa é que ele reflita a realidade e que realmente sirva de norte para
os professores que o elaboraram. O que é fundamental é que ocorra o
processo de ação-reflexão-ação na prática do professor e no seu planejar.

12.9 – TAREFA DE CASA

As tarefas servem para fixar o conteúdo apresentado em classe, identificar


dúvidas, desenvolver a responsabilidade, além de formar o hábito de estudo. Realizar
as tarefas solicitadas pelo professor é, portanto, um dever que não pode ser
esquecido. Sugere-se ao professor que ao aplicar um conteúdo observe as
dificuldades que os alunos apresentam durante o momento da explicação, de forma
que ao elaborar as atividades que serão enviadas para casa, essas abordem o
necessário, para que seus alunos compreendam com clareza o conhecimento no qual
se deseja transmitir. O ideal é que as estratégias sejam bem definidas e as
orientações das tarefas sejam passadas de forma clara e objetiva, tornando os alunos
capazes de fazerem a diferença, no sentido de consolidar os conteúdos apresentados
em classe, de forma que tenham um bom desempenho na evolução da
aprendizagem. O professor pode e deve orientar seus alunos, ensinando-lhes qual a
melhor forma de estudar no ambiente de casa, atingindo os reais objetivos que são
propostos de acordo com cada atividade.
As atividades devem ser desafiadoras, porém compreensíveis aos alunos, os
conteúdos pedagógicos devem ser bem definidos de forma que as estratégias sejam
bem específicas.
E importante desenvolver a consciência de que as tarefas de casa não
foram criadas apenas para preencher o tempo do aluno em casa, mas sim com um
objetivo real e importante para o desenvolvimento do aluno no processo educacional.
50
Estas normalmente são apresentadas diariamente na forma de exercícios, problemas,
redações, pesquisas, entrevistas, textos ou livros indicados para leitura ou estudos
no próprio livro didático. A ausência à aula não é motivo para deixar de fazer a tarefa
de casa. Se a falta ocorrer no dia da apresentação da tarefa, o aluno deverá
apresentá-la ao professor do dia seguinte, impreterivelmente.

12.10 – SALAS AMBIENTES

A característica principal do sistema de salas ambientes reside na variedade e na


natureza das atividades, uma vez que nelas se oferecem oportunidades
diversificadas e liberdade na escolha e manuseio de materiais, além de proporcionar
a ampliação dos espaços de trabalho e circulação dos alunos e desencadear uma
relação significativa com o professor. As salas ambientes consistem, pois, em
espaços físico-pedagógicos organizados, com vistas a estimular todas as áreas do
conhecimento de modo a contemplar o aluno como um todo. O trabalho não pode ser
realizado, portanto, de forma fragmentada, mas desenvolvido a partir de projetos e
que visam a interdisciplinaridade, à construção do conhecimento e à interação do
individuo com o meio, dando oportunidades para o criar, até apropriar-se da
realidade que o cerca.
A sala de aula tradicional na maioria das vezes é chata e monótona, sem nenhum
atrativo, a começar pela disposição das cadeiras e carteiras, a colocação da mesa do
professor e da lousa.
Toda essa organização não permite um trabalho mais dinâmico e racional que venha
possibilitar uma integração entre os alunos, pois em dados momentos quando é
exigida a sua participação não há como observar ou prestar a atenção no colega, por
apenas olhar para a sua nuca ou ter que virar. Esta condição incômoda não
proporciona um bom resultado na construção do conhecimento, na formação
comportamental e organizacional. Outro agravante está relacionada à posição da sala
em relação à lousa e a forma que se trabalha em sua superfície.
Planejamento é tudo: A sala reflete o planejamento do conteúdo a ser
ministrado no bimestre. Organizar o conteúdo e as atividades PLANOS DE AULA é
fundamental para a boa utilização da sala ambiente. Com o Planejamento é possível
selecionar materiais para a construção da sala Ambiente naquele bimestre.
A Sala-ambiente é mais que um espaço decorativo. Os recursos didáticos não
devem funcionar como meros enfeites. Para evitar essa situação, eles precisam, de
fato, ser utilizados regularmente. O trabalho em sala ambiente exige uma pré-
organização e algumas condições, são elas:
• O espaço deverá ser usado pelo professor da maneira que lhe melhor convier e
aqueles que utilizarem do espaço deverá ter plena responsabilidade por tudo o que
ali se encontra;
• A organização das carteiras e cadeiras obedecerá às necessidades do trabalho
proposto e preparado para aquele dia.
• As aulas deverão ser de preferência dobradas e raramente uma aula.

51
• A biblioteca continua essencial. A sala-ambiente reúne os livros de uma
determinada disciplina, mas a biblioteca dispõe de muito mais. Publicações que não
são específicas de um campo são igualmente úteis e interessantes.
• Os laboratórios têm funções específicas. Apesar de a classe de Ciências reunir o
material relacionado a Biologia, Física e Química, a maioria dos experimentos
continua sendo feita nos laboratórios. Esse local concentra equipamentos, reagentes e
instalações adequadas para essas atividades, como bancadas e pias.
• Ter no espaço os armários dos professores que trabalham naquela sala nos vários
períodos ou no mesmo período.
• Ter armário para a guarda de trabalho dos alunos, de preferência que possam ser
fechados, por uma única razão, ficam protegidos de poeira, poluição, sol, umidade,
etc. Quanto a possibilidade de outro aluno danificar ou pegar o trabalho de um
colega, será necessário um trabalho de conscientização destes para que aprendam a
respeitar o espaço coletivo e a importância do trabalho do seu colega para o seu
aprendizado.
• Possuir prateleiras, com portas, para a guarda de livros paradidático que
possibilitem a consulta e pesquisa durante a aula.
• Ter instalações elétricas suficientes para a realização de trabalhos e atividades.
• No caso da sala de Ciências e Arte é necessária a construção de bancadas de tijolo
com superfície de concreto (com ferragem interna), com ou sem armários na parte
inferior. Neste espaço deverão ser colocadas banquetas e não cadeiras, por serem
mais adequadas ao trabalho em bancadas.
No caso das salas de História e Geografia é preciso um espaço para a colocação de
mapas.
• Para que o trabalho em sala ambiente tenha resultados mais amplos é necessário
que o número de aluno não ultrapasse a vinte e cinco por sala para a primeira a
quarta série e de trinta para salas de quinta a oitava série.
Algumas opções mais sofisticadas são indicadas para estas salas, mas comuns fora
da escola, como:
• Possuir um monitor de televisão com um aparelho de vídeo cassete.
• Retroprojetor.
• Episcópio.
• Projetor de slides.
• Uma sala exclusiva para informática (laboratório).
• Uma biblioteca ou sala de leitura (são diferentes quanto a organização e utilização).

Vantagens para os alunos: A sala-ambiente quebra a rotina de uma sala de aula


tradicional, propiciando novas experiências. Os alunos passam de uma aprendizagem
passiva para uma atitude ativa de conquista do conhecimento. Suas habilidades de
relacionamento interpessoal crescem, assim como a solidariedade, a cortesia, a
empatia, a responsabilidade para com o grupo. Eles ouvem e são ouvidos, aprendem
com os companheiros e os ensinam, além de manterem uma relação mais próxima

52
com o professor. O resultado é uma melhora significativa no aproveitamento, com
ganhos de até 42%.

Vantagens para o professor: Na sala-ambiente, o professor tem mais acesso ao


aluno. Conhecendo-o melhor, pode localizar e conduzir com mais eficiência seu
processo de aprendizagem. A ordem na sala é da maior qualidade, pois os alunos
estão mais envolvidos no processo de aprendizagem. O professor faz um
planejamento único para o bimestre, com estratégias diversificadas para cada ciclo,
aumentando sua capacidade de organização, sua competência e capacidade lógica.
O resultado é um ganho estupendo de aprendizagem para os alunos e um maior
prazer no trabalho.

As aulas vão além dos conteúdos. A organização da escola em salas-ambiente não


pode privilegiar apenas os conteúdos, em detrimento de uma formação mais ampla
de crianças e jovens.

13 - REGIME ESCOLAR

13.1 – MATRÍCULA

A matrícula é o ato formal que vincula o aluno à escola. Ela será efetuada pelo
próprio aluno quando maior de idade e pelos pais ou responsáveis legalmente
constituídos, quando for menor de idade.

13.2- TRANSFERÊNCIA

A transferência é a passagem do aluno de uma para outra unidade escolar,


inclusive de país estrangeiro, com base na equivalência e aproveitamento de estudos.

13.3 – CONTROLE DE FREQÜÊNCIA

A freqüência mínima exigida dos alunos é de 75% (setenta e cinco por


cento) do total de horas letivas, comprovadas ao final de cada ano. Quando o
aluno for matriculado após o início do ano letivo, a freqüência será computada a
partir da data de sua matrícula na escola.
A Unidade Escolar adotará providências internas capazes de estimular a
presença do aluno às atividades letivas e realizará acompanhamento da sua
freqüência por meio de um sistema de comunicação com as famílias. Caberá
também a Escola o encaminhamento ao Ministério Público ou Conselho Tutelar a
relação dos alunos que não estão freqüentando as aulas.

13.4 – APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

53
O Aproveitamento de Estudos é a verificação da possibilidade de equivalência
dos conteúdos ou das competências obtidas por meios formais ou informais na etapa
do ensino fundamental ou do ensino médio, com vistas à continuidade dos estudos.

13.5 – ADAPTAÇÃO

A adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-pedagógicas


desenvolvidas, sem prejuízo das atividades normais do ano em que o aluno se
matricular, para que possa seguir, com proveito, o nono currículo. Ela será exigida
quando, no currículo existir(em) área(s) de conhecimento ou disciplina(s) da Base
Nacional Comum e Parte Diversificada não cursada(s) no(s) ano(s) anterior(es) ou
caso não haja equivalência de conteúdos.

13.6 - CLASSIFICAÇÃO

A Classificação é o procedimento que a Unidade Escolar adota, para


posicionar o aluno em um dos anos do Ensino Fundamental, Médio, Educação de
Jovens e Adultos e Educação Profissional, baseando-se nas suas experiências e
desempenho, adquiridos por meios formais e informais. Ela poderá ser realizada
das seguintes formas:
-por promoção, para educandos que cursaram, com aproveitamento, a série
anterior na própria Unidade Escola;
-por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do
exterior, efetuando-se, quando necessário, avaliação que defina seu grau de
desenvolvimento e experiência;
-por avaliação, feita pela Escola, independentemente de escolarização anterior,
que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua
matrícula na série adequada.

13.7 – ACELERAÇÃO DE ESTUDOS

A Aceleração de Estudos é o mecanismo utilizado pela Unidade escolar, a


partir do 2º ano do Ensino Fundamental, que visa superar o atraso escolar do aluno
em relação á idade/ano, de forma a atingir o nível de desenvolvimento próprio para a
sua idade, assegurando atividades didático-metodológicas e avaliações estabelecidas
em projeto especifico. O atraso escolar ocorre quando o aluno está atrasado dois
anos ou mais entre a idade cronológica e o ano em que está matriculado.

13.8 - AVANÇO ESCOLAR

54
O avanço escolar é a promoção em anos ou etapa de ensino da educação
básica do aluno com características especiais, que comprove domínio de
conhecimento e maturidade para o aluno ou etapa de ensino superior àquela em que
se encontra matriculado. Quando necessário, a escola mediante a avaliação do
rendimento escolar, poderá reposicionar o aluno por meio do avanço escolar, todavia
o mesmo só poderá ocorrer no prazo de noventa dias à partir do inicio do ano letivo.

13.9 – A AVALIAÇÃO

13.9.1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, ao se efetivar uma avaliação,


deve-se considerar os Conteúdos Conceituais, Procedimentais e Atitudinais como
componentes que promovem as capacidades motoras, de equilíbrio, de autonomia,
de relação interpessoal e de inserção social.

O professor, em sua prática pedagógica, deve ter consciência de que essas


dimensões são objetos de aprendizagem que estão presentes em todas as atividades
e contribuem para o desenvolvimento da capacidade dos alunos para uma
participação ativa e transformadora, sendo necessário, portanto, observar-se o
tratamento, a seleção e a organização que são dados a esses componentes
essenciais no processo avaliativo.

1 .Avaliação dos Conteúdos Conceituais

A aprendizagem dos Conteúdos Conceituais envolve a abordagem de


conceitos, fatos e princípios que possam conduzir o aluno à representação da
realidade, operando através de símbolos, idéias, signos e imagens. Para isso, o aluno
precisa adquirir informações e vivenciar situações-problema que lhe permitam a
aproximação de novos conhecimentos, que o conduzam à construção de
generalizações parciais e que, ao longo de suas experiências, possibilitar-lhe-ão a
elaboração de conceitos mais abrangentes.

2 - Avaliação dos Conteúdos Procedimentais

Os Conteúdos Procedimentais devem proporcionar aos alunos autonomia para


analisar e criticar os resultados obtidos e os processos colocados em ação para
atingir as metas a que se propõem nas atividades escolares. A consideração dos
Conteúdos Procedimentais no processo de ensino é de fundamental importância,
uma vez que permite incluir conhecimentos que têm sido tradicionalmente excluídos
do ensino, como documentação, organização, comparação dos dados,
argumentação, verificação, revisão de textos escritos, dentre outros tantos e
inumeráveis fatores.

3. Avaliação dos Conteúdos Atitudinais

Os Conteúdos Atitudinais desenvolvem normas e valores que permeiam todas


as ações educativas. A não compreensão desses valores pelos educadores conduz
os educandos à aquisição de conhecimentos que não favorecem a formação de boas
atitudes, restringindo o conhecimento apenas ao âmbito puramente conceitual.
Nesses conteúdos é possível e necessário identificar as dimensões procedimentais,
atitudinais e conceituais, com a finalidade de que o processo de ensino e
aprendizagem não se restrinja ao módico processo de reprodução das coisas. Não

55
se pode aqui tratar dessas questões sem que se traga à luz da discussão
exemplificações, de modo que todos os conteúdos devem ser trabalhados de forma
integrada e o professor deve ter esta intencionalidade mediante qualquer tema ou
assunto trabalhado em sala de aula, levando-se em consideração os critérios que
deverão ser avaliados dentro destas três dimensões acima citadas.

Para se desenvolver a temática de poluição ambiental, deve-se levar em conta, por


exemplo:

A. Conteúdos Conceituais:

- Detectar os tipos de poluição que prejudicam o meio ambiente;

- Identificar as causas que provocam a poluição;

- Identificar o tempo de desgaste dos materiais poluentes;

- Analisar as conseqüências.

B. Conteúdos Procedimentais:

- Desenvolver pesquisas sobre o tema e compartilhar as informações coletivamente;

- Observar às causas e interferir nos efeitos da poluição;

- Aprender formas de aproximar-se de informação para verificar hipótese.

C. Conteúdos Atitudinais:

- Conscientizar-se da importância de se preservar o meio ambiente;

- Utilizar diferentes fontes de informações, como forma de combate à poluição;

- Sentir-se parte integrante e ser responsável pela qualidade do meio em que vive.

Não basta que se vinculem as ações desses conteúdos, mas que se proponha
à dinamização da integração dessas ações, de maneira que se distribua, canalize e
tenha resultados que possam estar interligados aos fatores de conservação da idéia
natural de educar, de mediar os conhecimentos através de uma metodologia didática
de conhecimento e de informação, para que não se faça do sistema de avaliação uma
‘arma’ metodológica de punição, como se tem feito até muito pouco tempo atrás.

13. 9.2 – PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS

Toda avaliação deve promover mudanças e várias alternativas podem ser


utilizadas pelos professores para torná-la mais significativa, tanto para os alunos,
quanto para a escola. Entre elas podemos destacar a avaliação feita pelo
próprio aluno da sua produção, na perspectiva que ele perceba seus pontos
fortes e também sua dificuldades. O professor será o mediador neste processo
de levar o aluno a olhar criticamente os resultados do seu trabalho e o que
aconteceu no período da realização do mesmo. Desse modo o erro deixa de ser

56
fracasso e incompetência e passa a ser instrumento metodológico para reflexão
e novos direcionamentos para o trabalho do professor.
Outro procedimento que pode enriquecer a percepção avaliativa é levar o
aluno a ver seu trabalho pelo olhar do outro. Os alunos não são iguais e a
diversidade é fundamental para a interação e para a melhoria do seu
desempenho individual.
Considerando a avaliação processual e contínua, surge a necessidade de
instrumentos que registrem regularmente as experiências vividas e/ou
observadas em sala de aula.
O Relatório Descritivo é um dos possíveis mecanismos que permite
acompanhar a todo o momento o andamento das atividades, auxiliando a identificar
com maior agilidade e segurança os pontos críticos que demandam atenção, além
de proporcionar uma visão geral do processo. Neste relatório estarão
relacionados aspectos como: participação dos alunos nas aulas, interesse pelas
atividades desenvolvidas, assiduidade, socialização com os demais colegas e com
os professores, seus avanços e recuos em relação ao conteúdo. Através do
Relatório Descritivo o professor poderá estar diagnosticando dia a dia o aluno,
promovendo meios para ajudar aqueles que têm mais dificuldades.
Nas avaliações mensais cada professor estará avaliando seus alunos durante o
trabalho com cada conteúdo. Ao trabalhar uma unidade, irá diagnosticando os
resultados, sabendo assim se poderá avançar ou se deverá dispensar um pouco
mais de tempo, até a assimilação do conteúdo. Uma disciplina, por exemplo, que
trabalhar 5 (cinco) unidades diferentes durante o bimestre, deverá efetuar 5
(cinco) avaliações, não significando que o professor deverá aplicar 5 provas, pois
existem outras formas de avaliação ( produção de texto, pesquisa, desenho,
resenha, síntese, simulado, avaliação oral, teste, seminário, trabalho em grupo, etc).
Todas as formas de avaliação deverão ser registradas no PLANEJAMENTO DE
ENSINO. Este controle deverá ser rígido, pois caso os pais dirijam-se à Escola o
professor ou coordenação pedagógica saberá argumentar sobre os critérios
avaliativos utilizados.
As provas bimestrais acontecerão numa semana estipulada pela escola.
Durante esta Semana as atividades ocorrerão da seguinte forma: na 1ª e 3ª aulas
“tira dúvidas” realizado em todas as salas e na 2ª e 4ª aulas provas e na 5ª o
aluno é dispensado e o professor fica na escola corrigindo as avaliações. No turno
noturno a primeira prova começa na 3ª aula. Outra opção é marcar uma prova a
cada dia letivo, esta ocorreria na primeira aula do período.
As atividades avaliativas, testes, pesquisas, trabalhos, exercícios para casa,
continuarão a ser aplicados na escola, porém não serão o único critério para
promover o aluno no seu nível de ensino. O Relatório Descritivo, os avanços dos
alunos, a recuperação de estudos, o Conselho de Classe, influenciarão nesta
tomada de decisão.
Nesta proposta o professor e a escola também passarão por um processo de
avaliação. Os alunos terão oportunidades de levantarem os aspectos positivos e
negativos de cada aula e da organização escolar, na premissa da melhoria da
qualidade do ensino e do replanejamento das ações metodológicas e
organizacionais.
Não poderíamos deixar de abordar as dificuldades que a própria
legislação estadual nos traz quando se trata da avaliação, pois o que está previsto
em seus artigos e parágrafos é a classificação do aluno através de médias.
57
Temos consciência que mesmo mudando a prática avaliativa, quer seja com
relatórios descritivos, auto-avaliação individual ou em grupo, de nada adiantará se
terminarmos o processo com notas e médias, pois estaremos ainda classificando
os alunos. É urgente então uma revisão das leis que estão em vigor e maior
abertura da Secretaria de Estado de Educação em relação ao que propõe cada
Unidade Escolar.
O fundamental da prática avaliativa é que todos juntos, professores,
alunos, coordenadores, direção, administrativos e pais, reflitam sobre os acertos e
erros, transformando-os numa situação de aprendizagem para que todos possam
concluir: acertamos, erramos, aprendemos, assumimos riscos, alcançamos
objetivos.

13.9.3- TRABALHOS E PESQUISAS ESCOLARES (INDIVIDUAIS OU EM


GRUPO)

O Objetivo de um trabalho ou pesquisa escolar é agregar valor cultural e/ou


científico ao aluno. Funciona como uma das ferramentas de aprendizado que se
aplica ao aluno para que o ajude em sua formação profissional e na sua vida
pessoal, desenvolvendo o conhecimento geral e também sua capacidade de
raciocínio. A capacidade de raciocínio ajuda o aluno na hora que ele tiver de tomar
decisões, pois lhe proporciona maior capacidade de visualizar novas alternativas de
soluções para os problemas do dia a dia da vida real, com isso aumenta o valor do
capital humano que é o aluno.

A Educação é mais do que a simples transmissão de conhecimento. É papel da


escola, e em conseqüência do educador, criar situações para que o aluno seja levado
a procurar o conhecimento, a fim de desenvolver competências e habilidades. Neste
sentido, entende-se que, para a realização de trabalhos escolares, os alunos devam
ser orientados a desenvolverem as habilidades de procurar, selecionar, comparar,
escolher e criticar. Quando há a ausência desses elementos os alunos deixam de
fazer pesquisa e realizam apenas “trabalhos-cópia”. Para que não ocorra isto a
interferência da escola neste processo é essencial e se faz urgente. É na escola,
prioritariamente, que o hábito de pesquisa deve ser implantado, desde o ensino
fundamental, aumentando a possibilidade de estender-se aos alunos do ensino
médio. Na verdade, o que se observa é que a “cola” tem acompanhado os alunos
durante toda a sua formação, portanto, a escola tem ajudado a perpetuá-la. Daí a
necessidade de se estabelecer critérios para a solicitação de trabalhos e pesquisas
escolares na Escola.

Critérios-:

1. Só solicitar trabalhos e pesquisas escolares que sejam relevantes e


contribuam efetivamente para a aquisição de novas competências e
habilidades; A relevância do assunto – não se pode ceder à tentação, ao
comodismo, à mediocridade de escolher um assunto cujo estudo e
aprofundamento não contribuam efetivamente para o próprio amadurecimento
cultural. Assim, o aluno dará alguma contribuição objetiva ao esclarecer melhor
um problema, ao cobrir uma lacuna, ao corrigir uma falsa interpretação, ao
eliminar aspectos obscuros, ao aprimorar a definição de um conceito ambíguo,
ao promover o aprofundamento sobre um relevante tema pelo seu conteúdo e
atualidade.

58
2. Os alunos necessitarão de tempo hábil para a execução dos trabalhos ou
pesquisas. Portanto marcar com bastante antecedência a data final para a
entrega ao professor;
3. Comunicar verbalmente e por escrito (cartaz afixado na sala de aula) todos os
critérios avaliativos do trabalho, como por exemplo: data de entrega, critérios
de organização, etc.
4. Os trabalhos poderão ser digitados ou escritos à mão, conforme a
possibilidade dos alunos;
5. Sugerir fontes de pesquisa (biblioteca, internet, revistas, jornais, etc.);
6. Comunicar ao aluno que será solicitado do mesmo uma devolutiva do trabalho
realizada em sala de aula no dia da entrega do mesmo. Esta devolutiva
configura-se na produção de um texto individual sobre o tema da pesquisa,
que será anexada ao trabalho. Combinar com os alunos a nota que será
agregada ao trabalho, com a realização desta atividade.
7. Caso o professor solicite uma pesquisa na internet, verificar se todos os alunos
possuem condições de efetuá-la dentro do prazo estipulado e se dispõem de
microcomputador para a pesquisa. Caso o aluno não possua internet,
solucionar este problema juntamente com o professor da Sala de Tecnologias.
8. Todo trabalho deverá ter no final uma conclusão pessoal de cada aluno
9. Todos os trabalhos ou pesquisas escolares deverão ser corrigidos, dentro do
prazo. Caso o trabalho não atinja a nota máxima, o professor deverá registrar
na última folha do mesmo as observações necessárias que justifiquem a nota
dada.
10. Quando por motivos alheios à vontade do aluno, e houver Justificativa para
sua ausência na escola e o mesmo não puder entregar o trabalho no prazo
estabelecido, o professor cumpria o que está descrito no Regimento Escolar.
11. Solicitar trabalhos que sejam compatíveis com a realidade financeira do aluno.
12. Deixar o aluno livre para realizar o trabalho em grupo ou individualmente.

O fundamental é que haja, nos alunos, mudança de postura em relação aos


trabalhos e pesquisas escolares, o que contribuirá para a melhor qualidade da
aprendizagem.

I. ESTRUTURA OBRIGATÓRIA DE TRABALHO ESCOLAR:

1. Capa

2. Folha de Rosto

3. Apresentação

4. Sumário

5. Textos ou Desenvolvimento do Conteúdo

6. Conclusão

7. Conclusão pessoal

8. Bibliografia

13.9.4 - SEMINÁRIO

59
Seminário é um procedimento metodológico, que supõe o uso de técnicas
(uma dinâmica de grupo) para o estudo e pesquisa em grupo sobre um assunto
predeterminado.
O seminário pode assumir diversas formas, mas o objetivo é um só: leitura, análise e
interpretação de textos dados sobre apresentação de fenômenos e / ou dados
quantitativos vistos sob o ângulo das expressões científicas-positivas, experimentais
e humanas.
De qualquer maneira, um grupo que se propõe a desenvolver um seminário precisa
estar ciente da necessidade de cumprir alguns passos:

• determinar um problema a ser trabalhado;


• definir a origem do problema e da hipótese;
• estabelecer o tema;
• compreender e explicitar o tema- problema;
• dedicar- se à elaboração de um plano de investigação (pesquisa );
• definir fontes bibliográficas, observando alguns critérios;
• documentação e crítica bibliográficas:
• realização da pesquisa;
• elaboração de um texto, roteiro didático, bibliográfico ou interpretativo.

Para a montagem e a realização de um seminário há um procedimento básico:


1º o professor fornece aos participantes um texto roteiro apostilado, ou marca um
tema de estudo que deve ser lido antes por todos, a fim de possibilitar a reflexão e a
discussão;
2º procede-se à leitura e discussão do texto-roteiro em pequenos grupos. Cada grupo
terá um coordenador para dirigir a discussão e um relator para anotar as conclusões
particulares a que o grupo chegar;
3º cada grupo é designado para fazer:

• exposição temática do assunto, valendo-se para isso das mais variadas


estratégias: exposição oral, quadro-negro, slides, cartazes, filmes etc.Trata-se
de uma visão global do assunto e ao mesmo tempo aprofunda-se o tema em
estudo;
• contextualizar o tema ou unidade de estudo na obra de onde foi retirado do
texto, ou pensamento e contexto histórico-filosófico-cultural do autor;
• apresentar os principais conceitos, idéias e doutrinas e os momentos lógicos
essenciais do texto (temática resumida, valendo-se também de outras fontes
que não o texto em estudo);
• levantar os problemas sugeridos pelo texto e apresentar os mesmos para
discussão;
• fornecer bibliografia especializada sobre o assunto e se possível comentá-la;

4º plenário- é a apresentação das conclusões dos grupos restantes. Cada grupo,


através de seu coordenador ou relator, apresenta as conclusões tiradas pelo grupo.
O professor faz a avaliação sobre os trabalhos dos grupos, especialmente do que
atuou na apresentação, bem como uma síntese das conclusões .
Outros métodos e técnicas de desenvolvimento de um seminário podem ser
acatados, desde que seja respeitado o plano de prontidão para a aprendizagem .

60
Finalizando, apontamos que todo tema de um seminário precisa conter em termos
de roteiro as seguintes partes:

• introdução ao tema;
• desenvolvimento;
• conclusão.

13. 10 – PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO

Propondo a avaliação como diagnóstico do ensino-aprendizagem e


partindo do princípio que a mesma está a serviço da escola, do professor e dos
alunos, os Estudos de Recuperação serão uma estratégia de intervenção no
processo de aquisição do conhecimento, de reorientação da aprendizagem
desenvolvida pela escola, de levantamento dos pontos fortes e fracos e propostas
de alternativas que tornem mais eficiente o trabalho em sala de aula, visando
atingir um único objetivo que é a formação eficiente do aluno.
Como a Recuperação Paralela em turno contrário não é possível na
escola, pois a Secretaria de Estado de Educação não oportuniza tal
procedimento, estaremos oferecendo aos alunos um tipo de recuperação dia a
dia, que nada mais é do que a atuação do professor tão logo seja
diagnosticado os problemas em relação à aprendizagem dos alunos, isto no
próprio período que o aluno estuda. Este tipo de recuperação, apesar de algumas
vantagens, traz também muitas desvantagens que estão relacionadas à
disponibilidade de carga horária para o atendimento aos alunos, prejuízo no
desenvolvimento da ementa curricular, acomodação por parte do aluno, pois como
sabemos, ela não acontece conforme regulamenta o Artigo 24, Item V, alínea e, da
Lei 9.394/96 “de preferência paralela ao período letivo”.
Apesar das desvantagens, esta recuperação se bem realizada, pode
contribuir para qualidade do ensino, pois como acontece dia a dia, o professor
intervirá quando constatar deficiências em relação aos objetivos previstos.
Metodologias específicas serão adotadas para constatar as deficiências de
aprendizagem dos alunos: exercícios em sala, diálogo com os alunos, testes e
trabalhos em grupos, são alguns exemplos que permitirão aos professores
diagnosticarem os alunos que não estão conseguindo assimilar o conteúdo. O
objetivo principal deste tipo de recuperação é o de garantir a aquisição do
conhecimento. Ficará a critério de cada professor a intervenção nas notas dos
alunos após a ocorrência da recuperação.

13.11 – EXAME FINAL

Será encaminhado para o Exame Final o aluno com média anual inferior a
seis, o mesmo será promovido se obtiver nota igual ou superior a cinco.

13.12 – PROMOÇÃO

61
Será considerado aprovado no ano cursado o aluno que obtiver freqüência
igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para
aprovação, média anual igual ou superior a 6,0 (seis), por área de conhecimento
ou disciplina ou média final igual ou superior a 5,0 (cinco), objeto do Exame
Final.

13.13 – RETENÇÃO

Será considerado retido na série o educando que obtiver freqüência inferior


a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para aprovação,
independente dos resultados obtidos no aproveitamento e/ou média final inferior
a 5,0 (cinco) após Exame Final.

13.14 - A ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

Esta organização dar-se-á por meio de um conjunto de normas que visam


garantir o registro do acesso, da permanência e da progressão nos estudos, bem
como da regularidade da vida escolar do aluno, abrangendo:
-Requerimento de Matrícula;
-Portaria;
-Diário de Classe;
-Parecer descritivo;
-Mapa colecionador de canhotos;
-Guia de Transferência e Histórico escolar;
-Ata de Resultados Finais.

O número de alunos permitido por turma no Ensino Fundamental, Ensino


Médio, Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional está estabelecido em
legislação própria emanada pelo Sistema Estadual de ensino. No caso especifico
desta Unidade Escolar o número máximo de alunos que comporta cada sala de aula
é de 29 (vinte e nove) alunos.
Para a definição do número máximo de educandos será observada a
capacidade física da sala, respeitada a legislação em vigor.
Quando houver educandos com necessidades educacionais especiais, o
quantitativo por turmas será diferenciado e obedecerá a legislação em vigor.
A organização de vida e escrituração escolar da Educação de Jovens e
Adultos e a Educação Profissional estão definidas em Projeto próprio aprovado pelo
Conselho Estadual de Educação

62
14. A DISCIPLINA NA ESCOLA

Pensar em disciplina na escola é refletir sobre a própria organização


escolar e sua operacionalização. Uma pessoa “disciplinada”, que interage com as
outras pessoas tem sentimentos dentro de si, frutos da própria interação, tais
como: respeito, amizade, cooperação, comunicação, ordem, equilíbrio, sobriedade,
etc,. à medida que os acontecimentos influenciam a interação, os sentimentos
despertados podem ser diferentes dos indicados, pois quando o outro não age
como eu gostaria que agisse, eu posso rejeitá-lo e agredi-lo, afastando-me e
isolando-me, mesmo sabendo que isto é desfavorável para mim.
Na escola, tratando-se de uma coletividade que está em constante interação,
existem uma série de idéias variadas, de crenças, valores, experiências, estilo
comportamental, que traz inevitáveis diferenças entre os que se relacionam.
Quando nesta coletividade há o respeito pela opinião do outro, se a idéia de cada
um é ouvida, discutida, estabelece-se uma modalidade de relacionamento diferente
daquela em que não há respeito, nem diálogo. Quando eu tenho a liberdade de
dizer o que penso, quando tenho a humildade para reconhecer que estou errado,
torna-se ,mais fácil relacionar-se com as pessoas.
O relacionamento pessoal pode tornar-se e manter-se harmonioso se não
houver o corporativismo e tende a tornar-se muito tenso e conflitivo se houver a
luta pelo poder, estabelecendo-se assim a divisão. Um ambiente agradável e
estimulante pode influenciar as relações interpessoais.
Nas relações escolares entre professores x alunos, direção x alunos, direção x
professores, etc..., é extremamente importante o diálogo e a conquista. Saber
dialogar, trocar idéias, ouvir e também ser ouvido, propor sugestões para alunos
e colegas, poderão garantir a disciplina tão desejada. Atuar em conjunto é o
caminho para enfrentarmos os problemas gerados pela indisciplina. Buscar a
parceria dos pais e outros profissionais pode facilitar a tarefa pedagógica, que é
a responsabilidade principal da escola. Em conjunto, consegue-se resolver mais
adequadamente os problemas que aparecem. As soluções surgem mais
rapidamente quando dividimos nossas dificuldades.
Podemos pensar em disciplina como tudo aquilo que se possa fazer sem
causar constrangimento a qualquer pessoa. Disciplina num sentido prático é a
harmonia entre direitos e deveres na prática da cidadania. É o cumprimento de
normas preestabelecidas pela coletividade e que é de conhecimento de todos.
Quando nesta coletividade definirmos e estabelecermos o que vem a ser
disciplina, tudo fica mais fácil de gerenciar.
A escola que é uma instituição coletiva é imprescindível a autoridade do
diretor e dos professores para haver disciplina. Ter autoridade é ter capacidade
de se relacionar, de interagir. O diálogo responsável é o melhor instrumento para
manifestar a prática democrática na escola e é através deste diálogo que se
efetivará a disciplina. O autoritarismo na escola só provoca crises e
desencontros. Quando um só decide isoladamente, quando não há o
envolvimento de todos os setores da escola, quando se considera o “silencio e a
ausência de participação” como forma de legitimar a autoridade na escola, vemos
aí os sintomas do autoritarismo na escola. Para garantir a legitimação da
autoridade na escola, há além do diálogo constante, as decisões emanadas da
coletividade e também as leis oriundas do Sistema Educacional. O Regimento
63
Escolar é um forte aliado da democracia, pois não pode-se conceber autoridade
sem compromissos assumidos.
A autoridade do professor também é importantíssima para o bom andamento
pedagógico escolar. Entende-se aqui autoridade, como a habilidade de
encaminhar seu projeto e intenções pedagógicas. A liderança emancipada e a
argumentação embasada contribuirão para a manutenção do equilíbrio em sala
de aula. O professor deve deixar de lado as ameaças, os desequilíbrios, frutos de
uma interação não satisfatória e socializar constantemente com os seus alunos,
principalmente os pontos fracos do processo e das relações estabelecidas entre
eles. A conscientização, principalmente nos tempos de hoje é o melhor caminho
para a superação dos conflitos gerados pela falta de disciplina. A indisciplina e
a desordem são quase sempre produtos do desinteresse do aluno pela aula,
pelo conteúdo ou pela metodologia utilizada. O aluno que não se sente “ator do
processo de ensino” é sempre um fator de indisciplina, se não já atual, pelo menos
potencial. O trabalho e a participação na aula, o envolvimento do aluno no
processo de ensino, a apresentação de atividades interessantes, a junção da
teoria vinculada à prática, o domínio, autoridade e competência do professor, são
sempre, ou na maioria dos casos, garantia de boa disciplina.
O trato com os alunos deve ser sempre através do diálogo e da
conscientização. Ter conhecimento da sua história, dos seus problemas, ajudarão
o professor a entender algumas atitudes não favoráveis. A autoconscientização
poderá ser possibilitada por meio dos conteúdos trabalhados, visto que o
autoconhecimento só pode ser obtido com a ajuda dos outros, pois acreditamos
que algumas atitudes podem ser desenvolvidas e modificadas, principalmente
através da compreensão. Quando apesar de toda a tentativa, não há avanço na
melhoria das relações, cabe então à escola encontrar outros caminhos para
resolução dos conflitos. A conversa com os pais, encaminhamentos terapêuticos,
parceiras com igrejas, outras instituições e Ministério Público, são algumas
possibilidades que podemos lançar mão para trabalhar certas “dificuldades”.
Deixamos registrado e existência do Regimento Escolar, documento onde
estão elencados os direitos e deveres de todos os segmentos da escola, também
as penalidades para aqueles que apesar de todo o diálogo e conscientização, não
conseguem melhorar suas relações interpessoais.

14.1 - AÇÕES CONCRETAS PARA MELHORIA DA DISCIPLINA NO ÂMBITO


ESCOLAR

1- Carta aos pais a ser entregue no início de cada ando letivo, contento: horário
de início e término das aulas; direito e deveres dos alunos; responsabilidade dos
pais; questões comportamentais; freqüência às aulas; datas das prováveis
reuniões; participação do Colegiado Escolar; telefone dos pais que representam o
segmento no Colegiado; etc.,
2- Palestras voltadas para a conscientização dos alunos, pais e professores,
através de parcerias com universidades, igrejas, instituições públicas e
filantrópicas;
3- Garantir a efetiva participação dos alunos e pais no Colegiado Escolar;
4- Fortalecimento do Grêmio Estudantil, intensificando as responsabilidades do líder
de classe e conseqüentemente dos alunos;
64
5- Diálogo constante com os alunos;
6- Promoção de eventos que priorizem a ação socializada e o respeito às
pessoas;
7- Elaboração de regras de convivência entre alunos e professores;

14.2 - Atitudes do professor que facilitam a disciplina:

1. Nunca falar para a turma, enquanto não estejam todos em silêncio.

2. Dirigir-se aos alunos com linguagem e voz clara, com certa pausa e expressividade
para que percebam o que se diz à primeira.

3. Nunca gritar. Um grito deve ser uma atitude rara. Só quando for extremamente
necessário. Não esquecer que os gritos desprestigiam o professor. Ordens como:
"Calados!", são inúteis.

4. Jamais esquecer esta regra de ouro: Se basta um olhar, não dizer uma palavra; se
basta uma palavra, não pronunciar uma frase.

5. Esforçar-se por manter a presença de espírito, serenidade e segurança. Os alunos


notam a mais leve falta de insegurança ou excitação do professor. Se isso se
prolonga, a aula está "perdida".

6. Não deixar passar "nem uma infração ou insubordinação" e atuar desde o princípio.
Nada fere mais o aluno e desprestigia um professor que as possíveis "injustiças". É o
caso de deixar passar uma falta num aluno e, logo a seguir, castigar outro por uma
falta semelhante.

7. Cuidar as atitudes corporais, os gestos, as expressões do rosto e vocais; tudo isso


influi positiva ou negativamente nos alunos.

8. Procurar manter o domínio de toda a aula. É preciso evitar a todo o custo que um
aluno apanhe o professor desprevenido.

9. Não aceitar que os alunos se dirijam ao professor com modos ou expressões pouco
apropriadas, como sejam: abraços, palmadinhas nas costas, gracejos, etc. Isto só
serve para "queimar" o professor.

10. Jamais utilizar o sarcasmo ou a ironia malévola. Tem efeitos imediatos e


conseqüências desastrosas a longo prazo.

11. Tornar-se acessível ao aluno, colocando-se ao seu nível, mas sem infantilidades,
nem paternalismos. Falar-lhes com afabilidade, afeto, por vezes com doçura;
mantendo sempre uma discreta distância que eles aceitam e até desejam.

12. Se alguma vez acontecer uma situação de conflito (o que deve ser raro e
excepcional) com um aluno ou com a turma, procurar o modo de sanar essa "ferida",
através de alguma saída elegante e simpática. Eles possuem um sentido epidérmico
da justiça, mas igualmente uma grande capacidade de desculpar e esquecer agravos.

65
13. Saber manter o equilíbrio entre a "dureza" e a amabilidade. A jovialidade e a
alegria do professor deve-se manifestar, apesar de tudo, em todas as circunstâncias;
os alunos têm de a notar. As maiores partes das antipatias dos alunos têm a sua
origem em rostos ou atitudes pouco acolhedoras.

14. A correção deve ser:

a) silenciosa: falar em voz baixa e só por necessidade;

b) sossegada: sem perturbação, impaciência ou exaltação;

c) de forma a provocar a introspecção do educando: que o aluno contenha os seus


impulsos, caia em si e retome o caminho;

d) afetuosa: "se quereis persuadir, consegui-lo-eis mais pelos sentimentos afetuosos


que pelos discursos" (S. Bernardo).

15. Evitar proferir ameaças, que podem não se cumprir, pelo desprestígio magistral
que isso implica.

16. Mandar o menos possível. O ideal é conseguir manejar suas aulas com o mínimo
de ordens. Mandar o estritamente necessário e com a certeza de que vamos ser
obedecidos.

14.3 - Atitudes do professor que favorecem a relação com os alunos

1. Planificar e programar bem as aulas. Não confiar na improvisação.

2. Manter sempre os alunos ocupados porque nada favorece tanto a indisciplina como
não ter nada que fazer.

3. Evitar centrar-se num aluno, pois os outros ficarão entregues a si mesmos.

4. Evitar os privilégios na aula. A escola deve ser um lugar de combate aos privilégios.

5. Não fazer alarde de rigor. Quando for necessário corrigir, fazê-lo com naturalidade e
segurança.

6. Não falar de assuntos estranhos à aula.

7. Aproximar-se dos alunos de modo amigável, tanto dentro como fora da escola.

8. Não dirigir-se ao aluno com modos ou expressões pouco apropriadas: abraços,


palmadinhas nas costas, gracejos, piadas, etc. Para alguns isto pode configurar
assédio;

9. Estar a par dos problemas particulares dos alunos para poder ajudá-los quando
necessário.

10. Se tiver de fazer uma correção, que esta seja firme, mas que nunca ultrapasse a
linha do amor próprio e seja de preferência em privado.
66
11. Procurar transformar a sala de aula num ambiente cordial, relaxado e sereno.

12. Ser coerente e não justificar as incoerências. Quando houver alguma incoerência o
melhor é reconhecê-la e honestamente retificá-la.

13. Se aplicar uma penalidade deve ser mantida e cumprida, a não ser que haja um
grande equívoco que justifique uma mudança de atitude.

14. Não se deve punir sem explicar clara e explicitamente o motivo da punição.

15. Não agir em momentos de ira e descontrolo.

16. Evitar ameaças que depois não possam ser cumpridas, pois isso tira prestígio ao
professor.

17 Reconhecer explicitamente tudo o que aluno faz de bom , embora sem exageros
ou formas que pareçam insinceras. Estimulá-lo a superar-se sempre.

18. Evitar punir todos aos alunos por culpa de um só, a não ser que existam
implicações gerais.

19. Evitar atitudes de ironia e sarcasmo.

20. Ser sincero e franco com os alunos.

21. Saber dar algo aos alunos, não pedir-lhes sempre.

15. AÇÕES EDUCATIVAS A SEREM REALIZADAS COM PARTICIPAÇÃO DA


FAMÍLIA E DA COMUNIDADE

Além das ações previstas no Cronograma de Atividades fixas da Unidade


Escolar, a escola estará realizando palestras, campanhas de conscientização, visita
em algumas casas, dias de integração escola x comunidade x família, com objetivo
de fortalecer o ensino-aprendizagem da clientela atendida.

15.1 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES FIXAS ANUAIS

Mês de execução
Atividades a Responsável ou
serem respon-
Nº da 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Observações
desenvolvidas sáveis
ação

67
01 Elaboração do Direção, X X X X X X X X X X X A elaboração,
Planejamento Coordena-ção implementação de
de Ensino com Pedagó- acompanhamento dos
orientações gica e Planos de Ensino estão
para as Professores descritas em documento
Propostas de emitido pela Coordenadoria
Atividades de Educação Básica e
Desafiadoras Profissional/SED.

02 Comemoração X X X X X X X X X X X A Coordenação Pedagógica


cívicaem datas Coordenação elaborará um cronograma
especiais, com Pedagógica e para as comemorações,
hasteamento e professores aproveitando as datas
arriamento da cívicas, folclóricas e
Bandeira regionais, que serão os
Nacional e temas a serem
execução do desenvolvidos.
Hino Nacional

03 Projetos de Direção, X X X X X X X X X São projetos desenvolvidos


Ensino e coordenação dentro do temas transversais
Pesquisa Pedagógica e e que levem à reflexão do
Professores
distribuído por exercício da cidadania.
área em todos
os meses
letivos

Gincana A prática esportiva e cultural


Esportiva e despertam nos alunos mais
04 Cultural Direção, X interesse pelos estudos
Coordenação
(Semana do levando-os a dedicarem-se
Pedagógica e
Estudante) Grêmio mais à escola.
Estudantil

Em junho a Escola estará


X oportunizando visitas
05 Projeto Meio Direção, ecológicas, campanhas
Ambiente e Coordenação
educativas, conscientização
Ecologia da comunidade,
Pedagógica e
Professores promovendo a inter-relação
dos conteúdos com a
prática, através deste tema
transversal.

Através dos jogos


pretende-se promover a
06 Jogos Coordenação X X X disciplina, bem como
Estudantis Pedagógica e
fortalecer o trabalho em
Grêmio
Estudantil equipe, além de estimular a
(JOERE / participação dos próprios
JEMS/ JENA) alunos na organização dos
jogos.

68
X Será organizado uma
competição entre salas e/ou
07 Jogos Professores de escolas próximas, com o
interclasse ou Educação Física
intuito de aproximar os
Interescolares estudantes e professores,
realizando assim um
trabalho mais abrangente
dentro da Educação Física.

Esta campanha objetiva a


conscientização dos nossos
08 Campanha do Direção X alunos sobre o Trânsito, que
trânsito é um dos pontos fracos da
escola.
(a cada 02
anos)

O simulado tem por


objetivos avaliar a
09 Simulado Direção, X X competência dos alunos em
Coordenação
todos as disciplinas e
Pedagógica,
Professores e também prepará-los para o
Secretaria mundo dos concursos e
vestibulares., ENEM e
Prova Brasil.

A busca de apoio em
instituições auxiliares vem
10 Palestra para Escola e X X trazendo alguns benefícios
pais sobre parceria com
para a escola, pois temas
relacionamento órgãos públicos
como o exposto podem ser
familiar refletidos coletivamente
pela comunidade.

11 Festividades X X X X Estes eventos


na escola (Dia proporcionarão a integração
das Mães, Todos os da Comunidade na vida da
segmentos que
Festa Junina escola.
compõem a
e7 de escola
setembro)

Este Projeto promoverá


através da ludicidade uma
12 Projeto Aula Coordenação X X aula diferente na escola.
Viva Pedagógica e
professores

Bimestralmente os alunos
estarão lendo livros de
13 Projeto Ler Professores de X X X X X X X X X X X literatura objetivando o
para Ver Literatura(Ensin
gosto pela leitura e a
o Médio) e L.
Portuguesa preparação para a
(Ens. interpretação Gêneros de
Fundamental) diversos Textuais

A professora deverá
providenciar calendário para
14 Projeto de Professora de X X X X X X X X X X apresentação cultural em
dança dança
datas festivas da escola e
outras.

69
Será desenvolvido com
alunos do Ensino
15 Projeto de Professor de X X X X X X X X X X fundamental que queiram
Xadrez Educação Física
aprender este jogo e que
tenham dificuldade em
matemática.

Serão realizadas aulas


temáticas sobre o tema;
16 Programa de Direção, X X X X X X X X X X X Inclusão de regras contra o
combate ao Coordenação
bullying nas Normas de
bullying. pedagógica,
professores e Convivência; parceria com o
Grêmio ministério público; Palestras.
estudantil

16. PLANO DE TRABALHO DOS DOCENTES E DO PESSOAL TÉCNICO-


ADMINISTRATIVO

16.1 – DIREÇÃO

A direção da Escola terá sua atuação voltada para:


-mediação entre o corpo docente e o discente, para que as propostas
pedagógicas e curriculares possam ser desenvolvidas de forma eficaz;
-fornecer os meios de ocorrer o entrosamento entre a Escola e a Comunidade;
-trabalhar para garantir condições para que haja um processo de ensino-
aprendizagem adequado à realidade do educando, bem como adequá-lo às suas
necessidades;
-promover reuniões pedagógicas voltadas para a troca de experiências e
informações, onde os docentes possam aproveitar a teoria, aplicando-a no
exercício do cotidiano;
-desenvolver atividades que garantam o bom funcionamento da escola, em todos
os seus setores, zelando pela melhor consecução possível da tarefa de toda a
equipe escolar;
A direção deverá ter um plano anual de trabalho a ser apresentado no
início do ano ao Colegiado Escolar.

17.2 – COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

À Coordenação Pedagógica compete o acompanhamento e avaliação da


Proposta Pedagógica, incluindo as seguintes ações:
- inclusão de atividades coletivas de trabalho pedagógico e apoio na elaboração de
projetos de pesquisa e ensino;

70
-promoção de reuniões mensais ou bimestrais, para exposição dos problemas
enfrentados pelos professores em sala de aula, com oferecimento de leitura de
textos de interesse do grupo;
-reuniões com docentes de áreas afins, nos momentos de hora atividade, para
avaliação e promoção do trabalho multidisciplinar;
-avaliação dos docentes, detectando as dificuldades de cada um, apresentando
para os mesmos possibilidades de cursos de aperfeiçoamento e reciclagem;
-organização de grupos de reforço, através do Projeto de Monitoria, selecionando o
conteúdo a ser reforçado e os alunos necessitados;
-organização das comemorações cívicas e culturais, contando com a participação
de todos, para que haja envolvimento da coletividade;
-promoção da união do grupo de professores, melhorando o ambiente e
facilitando o trabalho em equipe;
-organização de excursões diversas, com objetivos educativos e recreativos;
A Coordenação Pedagógica deverá ter um plano anual de trabalho que
será apresentado no início do ano ao Colegiado Escolar.

17.3 - DOCENTES

Aos docentes da escola, além das atribuições previstas em Lei, caberá:


-elaboração dos Planejamentos de Ensino de acordo com a Proposta Pedagógica,
, enfatizando o previsto na LDB (Lei 9394/96), Parâmetros Curriculares Nacionais e
orientações da Secretaria de Estado de Educação;
-participação das horas de estudos dentro da escola ( Horas Atividades/ Núcleo de
Docentes e Projeto de Capacitação Quinzenal), visando a consecução da Proposta
Pedagógica;
-dar cumprimento à Proposta Pedagógica da Escola, tendo em vista a finalidade
do Ensino Fundamental, Médio, Educação de Jovens e Adultos e Educação
Profissional: formar cidadãos, fornecendo, ainda conhecimentos e habilidades
necessários à sua mais ampla e efetiva inserção na sociedade;
-utilizar métodos e técnicas de ensino que incentivem e levem ao aprendizado;
- proceder o acompanhamento e avaliação dos alunos, dando prioridade aos
aspectos qualitativos em relação aos quantitativos, em termos de rendimento
escolar;
- seguir as orientações pedagógicas de cada disciplina, especificamente definidas
pela equipe pedagógica no início do ano letivo.

17.4 – NÚCLEO DE DOCENTES

71
A reunião do Núcleo de Docentes é um momento de muita importância dentro
do processo de Planejamento e Avaliação do currículo escolar. A articulação entre
os professores do Ensino Fundamental, Médio, Educação de Jovens e Adultos e
Educação profissional, poderá garantir a avaliação das turmas constituídas
possibilitando, se necessário, a retroalimentação dos conteúdos, metodologia e
proposta para cada componente curricular.
Um dos principais objetivos desse Núcleo é o de promover um diálogo
maduro entre seus pares, permeado pela competência, experiência e capacidade
dos educadores. Os encontros quinzenais devem ser preparados anteriormente
pela equipe docente. Cada Núcleo deverá ter um “líder” que solicitará que um dos
colegas traga para a próxima reunião um texto, que será a primeira atividade
do grupo. O texto servirá para a reflexão e deverá ser socializado por todos.
Nas reuniões do Núcleo de Docentes um assunto que sempre deverá estar em
pauta é a continuidade do processo ensino-aprendizagem, principalmente as
dificuldades encontradas na transição entre as etapas da Educação Básica. Em
Língua Portuguesa os professores deverão estar preocupados, por exemplo,
como a melhoria da escrita dos alunos. Qual proposta o Núcleo de Docentes
apresentará para melhorar este aspecto? O que os professores do Ensino
Fundamental poderão fazer para facilitar o trabalho dos professores do Ensino
Médio? O Núcleo de Matemática deverá articular-se para melhorar o raciocínio
lógico dos alunos. Nesta disciplina, na escala de proficiência da Avaliação da Prova
Brasil, nossa escola em muitos aspectos obteve um resultado sofrível. Quais os
aspectos que precisam ser melhorados? Como conseguir estes resultados? Em
História, Geografia, Ciências os professores deverão coletivamente encontrar
juntos uma maneira diferente de trabalhar com esses conhecimentos, objetivando
a melhoria da compreensão de conceitos que são fundamentais para a vida do
educando.
A cada quinzena todo processo pedagógico estaria sendo avaliado, as
ementas curriculares confrontadas, os planejamentos retomados coletivamente e
as experiências docentes satisfatórias, colocadas em comum, ajudando a todos a
adquirirem mais competência. . É necessário que todos realmente se envolvam
nesta iniciativa e busquem sua qualificação e conseqüentemente a melhoria do
ensino.
Embasamento legal:

Art. 24, capítulo III, da Lei Complementar nº 087 de 01/02/2000


As horas-atividades da função docente serão assim distribuídas:
I- Para jornada de 40 ( quarenta) horas semanais:
a- 6 (seis) horas/aula na unidade escolar;
b- 4 (quatro) horas/aula em local de livre escolha pelo docente.

II- Para jornada de 20 (vinte) horas semanais:


a- 3 (três) horas/aula na unidade escolar;
b- 2 (duas) horas/aula em local de livre escolha pelo docente.

72
17.5 - FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

Mesmo que os meios para a formação dos alunos tenham se ampliado muito,
a escola ainda é a principal via de instrução e educação das crianças e jovens,
principalmente daqueles de origem mais humilde. Também os professores continuam
sendo os principais agentes da aprendizagem dos alunos. Assim, a qualidade da
aprendizagem das novas gerações depende, em boa parte, da qualificação dos
professores.

Os saberes profissionais são, entre outros, componentes da profissionalidade


ou da identidade profissional do professor. É, principalmente, com base nesses
saberes que o professor vai estruturando a sua vida profissional, a sua relação com a
escola e com os colegas. Enfim, vai estruturando o seu modo de ser professor.

Estes saberes têm origem diversa e não decorrem diretamente da ciência,


embora a base científica seja imprescindível. Tais saberes constituem-se num
conhecimento em ação, que fundamenta e proporciona relativa segurança para a
ação do professor.

A formação inicial é um processo fundamental na construção da identidade


profissional do professor. Contudo, é na formação continuada que essa identidade vai
se consolidando. Noutras palavras, a formação continuada constitui-se num processo
através do qual o professor vai construindo saberes e formas que lhe possibilitam
produzir a própria existência nessa e a partir dessa profissão.

Hoje, é consensual que a formação inicial e continuada do professor deve se


constituir num processo contínuo e interligado. Essas duas modalidades de formação
têm o mesmo objetivo, que é propiciar preparo ao professor para atuar bem, de
maneira criativa, assegurando aprendizagem de qualidade aos alunos. Mas elas têm
características bem específicas. Diferentemente da formação inicial, a formação
continuada é desenvolvida tendo-se como referência uma organização escolar
específica, desafios que o professor já enfrenta na sala de aula, questões do dia-a-dia
profissional.

Assim, a formação continuada é parte do processo de construção da


identidade do professor. E os saberes profissionais são o componente mais
substantivo desse processo.

Os saberes profissionais do professor são o conjunto de conhecimentos


(teóricos e práticos) e competências (habilidades, capacidades e atitudes) que
estruturam a prática e garantem uma boa atuação do professor.

Afirmar a origem desses saberes significa, de alguma maneira, estabelecer


formas de agrupá-los. Embora existam muitas maneiras de agrupar esses saberes,
poderíamos dizer que eles são: saberes disciplinares, saberes pedagógico-didáticos e
saberes da cultura profissional (Guimarães, 2004) 2. Tais saberes têm uma forte
conotação experiencial. Aliado a isso, esses saberes têm traços do que efetivamente
o professor é, do que vive e viveu e dos seus talentos pessoais. Daí, ser comum dizer
que os professores ensinam não só o que sabem, mas também o que são.

Contudo, a relação do professor com esses saberes não acontece de maneira


fragmentada ou subordinando-se a eles. O professor lida com saberes disciplinares
numa perspectiva pedagógica (de apoio intencional à aprendizagem e formação dos
alunos) e de construção de uma profissão. Portanto, com certa independência,

73
recriando-os conforme o contexto, os recursos, sua história de vida, opções pessoais
e as necessidades dos alunos.

Os saberes do professor não são alguma coisa solta, desenraizada. A


construção desses saberes se dá numa organização e numa cultura escolar. Ou seja,
é numa determinada estrutura de influências e no interior de uma ou várias escolas
com características peculiares que o professor vai se formando, construindo formas
de atuar e se desenvolvendo profissionalmente.

É vinculado a esse contexto que o professor lida com o arranjo de maneiras


que garantem a aprendizagem dos alunos e a produção da sua existência. Mas
ninguém aprende a ser professor trancado numa sala de aula. Os sucessos e
insucessos na empreitada de ensinar, associados às trocas e conversas com
colegas, à reflexão e ao estudo, vão contribuindo para consolidar um conjunto de
modos de agir, mais ou menos fundamentado que estrutura a atuação do professor.
Assim, o saber profissional do professor acaba sendo um componente muito
importante do seu trabalho cotidiano, da sua relação com os colegas e com a
instituição.

A formação continuada é uma exigência para toda atuação do homem, uma vez
que a realidade se transforma constantemente. Essa afirmação é tão ou mais
verdadeira ainda em se tratando do trabalho educativo, especificamente escolar. Isso
porque o professor atua num contexto que envolve muitos sujeitos, muitas
motivações, o que desencadeia situações singulares, às vezes desconhecidas e
imprevisíveis.

Existem muitos fatores que facilitam a formação continuada do professor.


Poderíamos destacar dois que, embora pareçam óbvios, contribuem para viabilizar a
formação continuada. São fatores interdependentes. O primeiro refere-se a um bom
ambiente de trabalho ou ao que se costuma chamar de “clima institucional”
adequado. Não há como acontecer formação continuada e construção de saberes
profissionais sem um contexto de mínima abertura pessoal e confiança mútua. Assim,
a formação continuada e, portanto, a construção de saberes profissionais, demanda
um ambiente de relações e de companheirismo minimamente propício para o
trabalho. Outro aspecto é uma razoável adesão do professor à profissão. A formação
do professor exige que ele queira ser e estar na profissão. Sabemos que não é fácil
alguém se identificar com uma profissão que oferece poucas referências positivas e
mobilizadoras. Mas é papel da formação continuada também contribuir para fortalecer
a identidade profissional do professor – no caso, sob o aspecto mais subjetivo, de
identificação com a profissão – e (re)construir coletivamente o sentido e significado da
profissão.

Os saberes profissionais são um ponto de partida ou um dos elementos mais


facilmente identificáveis na formação continuada e têm um traço marcadamente
experiencial, como foi dito. Não são simplesmente um referencial teórico que municia
o professor para que ele enfrente e até se sobreponha à realidade em que atua. Não
são saberes da ou sobre a prática. São saberes práticos que se integram e tornam-se
parte constituinte da prática (Tardif, 2002). E é com base neles que o professor avalia
o realismo das reformas e a viabilidade das propostas para o trabalho que lhe são
feitas (idem).

É claro que esse entendimento de saberes profissionais – com forte conotação


experiencial – traz o risco de tomarmos somente a experiência como determinante da
construção da profissionalidade do professor. Isto significaria uma relação de
subordinação do professor à experiência. Como se toda experiência fosse
74
necessariamente boa. Seria o equívoco oposto ao academicismo tão presente na
formação do professor. Frente a isso, é preciso levar em consideração a organização
escolar e o papel do coordenador pedagógico no processo de constituição dos
saberes docentes e da formação continuada do professor.

Além de cursos e outros eventos de formação pelos quais os professores


passam, as escolas têm na sua organização “momentos fortes” no processo de
formação continuada do professor e de constituição dos seus saberes, tais como:
reuniões pedagógicas, conselhos de classe, reunião de pais, processos de
planejamento coletivo, etc.

Esses são momentos que, além de finalidades de organização escolar, podem


se destinar ao estudo, à discussão de práticas de sucesso no trabalho, à busca dos
motivos e das bases que fundamentam a ação. Enfim, são pontos de partida que
podem contribuir para que o professor desenvolva sua criatividade, invente
constantemente sua prática e tenha uma ação mais segura, mais produtiva e mais
feliz.

É preciso, contudo, destacar momentos ou maneiras menos formais, mas que


são de grande importância no processo de formação continuada do professor. Trata-
se das conversas que os professores entabulam, envolvendo as dificuldades no
trabalho e formas de atuar; as maneiras como as coordenações pedagógicas
abordam com os professores as questões vindas da sala de aula, contribuindo para a
reflexão, para que aprendam a duvidar das aparências dos “problemas de sala de
aula” e a desenvolver um diálogo mais crítico com a realidade. São processos menos
formais de apoio pedagógico, de “trocas de experiências”. Vamos destacar estas
últimas.

Sabemos que esses processos são, muitas vezes, marcados pela


superficialidade, pela narração linear do que se fez, sem muita análise. E o pior,
quase sempre, com a finalidade única de confirmar a prática que está sendo narrada.
Também sabemos do traço meio mercadológico (trocar, barganhar) que esses
processos podem ter. Mas tais processos não precisam ter, necessariamente, só ou
predominantemente tais características. Seria uma pena considerá-los somente sob
esse aspecto, perdendo-se o seu potencial de propiciar ao professor a reflexão sobre
sua prática.

Quem atua numa sala de aula da educação básica não tem muito como fugir
da vivência de várias situações, pequenos acontecimentos, muitas vezes com forte
conotação afetiva, que vão exigindo decisões, encaminhamentos, muitas vezes
improvisados, pelo professor. E ele nem sempre tem certeza de ter tomado as
melhores decisões, ou se não agiria de maneira diferente, se tivesse tido mais tempo
para refletir.

As trocas de experiências são meios interessantes de formação continuada,


além de contemplar muito o modo como os saberes profissionais do professor são
construídos. Antes, porém, é preciso lembrar que a discussão da prática e as trocas
de experiências pressupõem, como foi dito, algum sentido da profissão para o
professor e alguma abertura e confiança entre os colegas de trabalho.

As discussões ou trocas de experiências podem favorecer a releitura da


experiência. As perguntas dos colegas, os pedidos de esclarecimentos, as
explicações do “porque” se agiu desta ou daquela maneira, são ótimas possibilidades
para a reflexão. A contraposição entre o que se fez, a teoria existente e a norma
estabelecida pode se constituir em um saudável conflito cognitivo que propicia a
75
releitura e a reinvenção da prática. É por essa via, basicamente, que os professores
constroem e se apropriam de saberes profissionais, desenvolvem maior segurança e
autonomia na sua atuação. Enfim, constroem e fortalecem a sua identidade
profissional.

Esses processos de troca de experiência podem ser realizados de modo que


favoreçam explicitamente a formação continuada, contribuindo com a construção da
identidade profissional dos professores. Narrar e ouvir narrativas de processos vividos
e de decisões tomadas contribuem para o desenvolvimento, mudança e consolidação
de compreensões, de disposições, no caso, em relação a modos de atuar melhor, de
ressignificação da identidade profissional do professor, uma vez que a fala é meio
não só de explicitar e reconstruir o que se pensa, mas também de se predispor para a
ação (Cunha, 1998).

Esses processos de reflexão e discussão da prática não acontecem


espontaneamente, sem uma coordenação. E, por serem um trabalho educativo
escolar, pressupõem uma coordenação pedagógica, o que evidencia o papel que
esse profissional (o coordenador) pode ter na formação continuada do professor.

É claro que o coordenador pedagógico não é professor do professor. Mas, a


formação continuada, a constituição de saberes se dá pelo envolvimento do professor
e do grupo de professores na construção e desenvolvimento de um projeto
pedagógico. Assim, as atribuições do coordenador pedagógico associam-se
diretamente à formação em serviço da equipe de trabalho da escola.

Concluindo, a formação continuada de professores não se dá somente a partir


do desenvolvimento de saberes profissionais. São eles, contudo, que norteiam a
atuação, fundamentam as “certezas” tão necessárias ao professor, justificam suas
pretensões de profissional e o ajudam na resistência à desvalorização profissional.
Constituem-se, assim, no ponto de partida para sua formação continuada e no
elemento mais substantivo de sua identidade profissional.

Previsão de capacitações para 2011


Discriminação: Mês de execução
Cursos,
RESPONSÁVEL CUSTOS

J F M A M J J A S O N D

01-Seminários, X X
Debates, Palestras,
Minicursos,
Capacitação, etc.

Professores e Apostilas
Líderes de Diversas,
02- Estudos por X X X X X X X X X X cada Núcleo
área do conheci- de Docentes xerox
mento, através do
Núcleo de
Docentes

76
Direção,
Coordenação
03- Parceria com a X X X X X X X X X X pedagógica e Papel sulfite,
UEMS, UFMS e Coordenação xerox, papel
outras instituições técnica do pardo,
de Ensino Superior Curso de
para capacitação Educação Transparênci
de professores e Profissional as e livros,
administrativos em data-show
serviço.

04-

PROFUNCIONÁRIO X X X X X X X X X X X SED

17.5 – SECRETARIA

Aos servidores lotados na Secretaria da Escola cabe apoiar


administrativamente a direção através de atividades pertinentes a:
-documentação e escrituração escolar e de pessoal devidamente em ordem;
-organização e atualização de arquivos;
-expedição, registro e controle de expediente;
-registro e controle de bens patrimoniais;
-serviços gerais de secretaria;
-atendimento ao público;
-dar consecução às atividades previstas na Legislação vigente e outras
emanadas pela Direção Colegiada.
Como a Secretaria da Escola é considerada a porta de entrada da instituição,
os funcionários que ali trabalham, deverão tratar a todos com solicitude, respeito
e consideração. Não poderão deixar pais esperando na janela, não poderão
revidar algum desequilibro de quem se dirige ao setor, encaminhando os casos
mais complicados à direção.

17.6 – FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS

Cabe a este setor proporcionar apoio ao conjunto de ações


complementares de natureza administrativa, relativas a:
-zeladoria, vigilância e atendimento de alunos;
-limpeza, manutenção e conservação das áreas interna e externa do prédio;
-controle, manutenção e conservação do mobiliário e equipamentos em geral;
77
-conservação e uso de materiais e gêneros alimentícios;
-exercer perfeita vigilância sobre a condição dos alimentos servidos na Merenda
escolar;
-usar adequadamente os materiais destinados à limpeza da escola, procurando
utilizar racionalmente os produtos à sua guarda;
-desempenhar outras funções que não sejam da sua trivialidade e que podem
ser executados sem ferir a integralidade do servidor;
-cuidar para que a integridade física de seus pares, alunos e do pessoal em
geral seja preservada.

18. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Avaliação Institucional é um processo contínuo por meio do qual a escola


constrói conhecimento sobre sua própria identidade, buscando compreender os
significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e
alcançar maior relevância social. A legislação sobre Avaliação Institucional instruí
que está é o mecanismo sistemático e contínuo sobre as condições estruturais,
pedagógicos e de funcionamento da Unidade Escolar, com vistas ao
aperfeiçoamento da qualidade de ensino oferecido e com base na Proposta
Pedagógica. Busca também o aumento permanente da eficácia da escola, a
promoção do aprofundamento dos seus compromissos e responsabilidades sociais,
por meio da valorização de sua missão pública, da promoção de valores
democráticos, do respeito à diferença e diversidade, da afirmação da autonomia e
doa identidade institucional.
No processo de avaliação algumas dimensões institucionais devem ser
avaliadas (interna e externamente). São elas: (1) o cumprimento da legislação do
ensino; (2) a execução da Proposta Pedagógica; (3) a formação inicial e continuada
de dirigentes, professores e funcionários; (4) o investimento institucional em
qualificação de recursos humanos; (5) o desempenho de dirigentes, professores e
funcionários; (6) a qualidade dos espaços físicos, instalações, equipamentos e
adequação às suas finalidades; (7) a organização da escrituração e do arquivo
escolar; (8) a articulação com a família e a comunidade externa; (9) o desempenho
dos alunos frente aos objetivos propostos e as competências desenvolvidas. Não há
dúvidas que essas dimensões abarcam o todo da Escola, tratando-se de um
mergulho em seu interior de modo quem resulte daí a análise e avaliação global e
integrada dessas dimensões.
Para fins de levantamento de dados, em novembro de 2007, realizou-se a
coleta de informações com todos os segmentos da Unidade Escolar. Foram
entregues questionários avaliativos aos professores, coordenadores pedagógicos,
alunos, pais e funcionários administrativos. Na análise desses dados foram
elencados os pontos fortes e fracos da Escola, com sugestões para superá-los e
também a responsabilização para cada ação.
O processo de avaliação resulta em benefícios à educação ao identificar as
forças e fragilidades da escola e, conseqüentemente, possibilitar a adoção de
medidas corretivas ou de intensificação das ações já realizadas. O auto-
conhecimento dos processos avaliativos tem permitido o estabelecimento de metas e

78
a implantação de projetos cada vez mais adequados ao perfil e à missão da Unidade
Escolar.
A Avaliação institucional interna ocorrerá na escola de dois em dois anos.
No ano de 2009 a Avaliação institucional foi realizada com todos os
seguimentos que compõem a escola e foram apontados Pontos Fortes e Fracos da
unidade escolar. Em 2011 será realizada uma nova Avaliação que terá como ponto
de partida a avaliação de 2009, ou seja, se os pontos fracos foram superados.

18.1 PONTOS FORTES DA ESCOLA

1.Compromisso com o aluno e com a comunidade; da média estadual e das outras escolas da rede);
2.Organização; 31.Reordenação dos conteúdos do Ensino
3.Livros no Ensino Médio; Fundamental;
4.Apoio pedagógico ao professor; 32.Gincana Escolar;
5.Projetos e aprendizagem; 33.Incentivo profissional ao professor;
6.Bom relacionamento e parceria entre professores, 34.Divulgação na imprensa dos trabalhos realizados
administrativos, coordenação e direção; pela escola;
7.Trabalho em grupo; 35.Diversos prêmios recebidos pela escola;
8.Manter os pais informados sobre as normas da 36.Reconhecimento do trabalho realizado na escola
escola; pela SED;
9.Participação da escola em vários eventos; 37.Agilidade na elaboração e encaminhamento de
10.Limpeza; processos relativos à vida escolar do servidor;
11.Eficiência da secretaria; 38.Divulgação de todas as informações recebidas
12.Conselho de Classe; através de cartazes ou fixando os ofícios no quadro
13.Cooperação entre os professores; mural;
14.Competência dos professores; 39.Liberdade na opção de participar ou não dos
15.Dedicação da Coordenação Pedagógica; movimentos sindicais e/ou particulares;
16.Organização e interação da direção; 40.Procura considerável de matrículas na escola
17.Escola bem conceituada; durante o ano e principalmente no início do ano letivo;
18.Material didático e pedagógico bem atualizado; 41.Núcleo de docentes;
19.Colegiado Escolar atuante; 42.Implantação do curso de Educação Profissional;
20.Merenda escolar bem preparada; 43.Autonomia para que as coordenadoras realizem o
21.Projeto ler para ver; trabalho pedagógico;
22.Apoio aos professores iniciantes; 44.Campanhas de conscientização dos alunos e da
23.Grêmio Estudantil; comunidade (trânsito, meio ambiente, drogas, etc);
24.Projetos de ensino; 45.Respeito aos direitos dos servidores e dos alunos
25.Participação dos professores na organização da e exigência no cumprimentos dos deveres;
escola; 46.Apoio da Coordenação na inovação ou
26.Boa organização da vida escolar dos alunos aprimoramento do Projeto Pedagógico individual de
na secretaria; cada professor;
27.Participação nos concursos realizados por 47.Consulta aos professores/ coordenadores/
diversas entidades; funcionários nas tomadas de decisões sobre todas
28.Trabalho na Sala de Tecnologias Educacionais; as questões pertinentes à escola.
29Aulas práticas no laboratório de ciências; 48.Estrutura física adequada à Proposta
30. Notas boas no Enem e na prova Brasil (acima Pedagógica da Escola.

18.2 PONTOS FRACOS DA SUGESTÕES PARA RESPONSABILIDADE


ESCOLA SUPERÁ-LOS
1.Os docentes não seguem os Responsabilidade por parte dos Professores
documentos emanados pela escola docentes e acompanhamento da
no início do ano letivo Coord. Pedagógica

2.Há muita rotatividade por parte dos Solicitar da SED Concurso Público SED, Direção, Coordenação
professores convocados, para professores; Conservar e pedagógica e Professores
prejudicando assim o capacitar os professores que
desenvolvimento da Proposta trabalham conforme a Proposta
Pedagógica. Pedagógica.

3.Indisciplina na escola Implantar um projeto com o objetivo Direção, Coordenação


de conscientizar os alunos quanto Pedagógica, Professores, Pais
à disciplina na escola; Fazer
79
cumprir o Regimento Escolar. e Alunos

Professores devem ser mais


exigentes e os pais mais atuantes.

4.Planejamento de Ensino Promover capacitação sobre Direção, Coordenação


(Documento burocrático) Planejamento de Ensino; Torná-lo pedagógica e Professores
mais significativo e real; Promover
estudos teóricos à respeito do
Planejamento de Ensino.

5.Os professores não dispõem de um Solicitar que os professores Professores e Coordenação


plano de aula pronto quando os preparem aulas diariamente; Pedagógica
alunos entram na sala de aula Promover o acompanhamento da
Coordenação Pedagógica;
Selecionar atividades para trabalho
com os alunos.

6.Relatório Descritivo Rever cada item do relatório Professores, Coordenação


descritivo e usá-lo conforme prevê pedagógica e Direção
a Proposta Pedagógica da Escola

7. Professores que faltam à escola e Avisar com antecedência a Escola Professores


não avisam com antecedência como das suas possíveis faltas e/ou
previsto na legislação encaminhar um outro professor para
substituição

8.Organização da sala dos Proibir a entrada de alunos na sala Professores e funcionários da


professores de professores e deixá-la limpeza
organizada sempre que ocorrer o
término das aulas

9.Horário de reuniões do Grêmio Solicitar que o Grêmio marque suas Grêmio Estudantil
Estudantil reuniões num período oposto às
aulas

10.Prova Bimestral aplicada por Mais rigor dos professores ao Professores


outro professor que não seja da aplicar as provas dos colegas e
área cumprimento das regras dispostas
pela escola quanto à realização das
Provas Bimestrais

11.Cobrança dos pais sem Orientar os pais que antes de fazer Pais e Direção
conhecimento de causa algum julgamento do professor ou
da escola, que se dirijam à mesma
para esclarecer dúvidas ou
registrar reclamações

12.Alunos desinteressados pelos Envolver os alunos nos projetos e Direção, Coordenação


projetos da escola convencê-los da importância da Pedagógica, Professores e
realização dos mesmos alunos.

13.A escola está sendo responsável Palestras para os pais, promover Todos os segmentos
pela educação dos alunos o “ser educado” em todos os

80
segmentos

14.Falta por parte de alguns Trabalhar os temas transversais; Professores e alunos


professores promover atividades que desenvolver projetos que resgatam
propiciem a prática de valores e os valores e atitudes
atitudes

15.Muitos alunos não fazem o dever Conscientizar os alunos da Todos os segmentos


de casa regularmente importância do dever de casa;
Propor parceira com os pais para
acompanhamento do dever de casa

16.Alunos que não conservam o livro Conscientizar os alunos que o livro Todos os segmentos
no livro didático ( não o encapam, didático é reutilizável e que precisa
escrevem e rabiscam os livros) ser conservado. No anos seguinte
dar um livro nas mesmas condições
que o aluno entregou

17.Falta de cuidado dos alunos em Solicitar que os pais conversem Todos os segmentos
relação à limpeza da escola e com os filhos sobre o assunto;
conservação do patrimônio público Conscientização dos alunos;
Desenvolver Projeto sobre
conservação do patrimônio público

18.Professores que não cumprem o Cumprir a legislação vigente que Professores


prazo para entrega de diários de estipula o prazo para entrega dos
classe, notas mensais ou relatório documentos na escola; Manter o
descritivo, prejudicando assim o diário de classe atualizado e
trabalho da secretaria e da organizado.
coordenação pedagógica

19.Professores que não assinam o Cumprir a legislação vigente Professores


livro ponto diariamente
20.Avaliações mal preparadas Melhorar a qualidade das Professores
( provas muito fáceis ou muito avaliações; Seguir as orientações
difíceis, com uma linguagem não dadas pela escola.
utilizada comumente nas aulas)
21Falta de punição dos alunos Cumprir o que determina o Direção, Coordenação
(paternalismo) Regimento Escolar, usando sempre Pedagógica e Professores
o bom senso e o diálogo

22.Revisão antes das provas Realizar revisão de conteúdos Professores e alunos


antes da aplicação das provas; Os
alunos deverão demonstrar
interesse na aula de revisão

23.Falhas na reunião do Colegiado Seguir os passos previsto no Todos os segmentos


escolar Regimento Interno do Colegiado
objetivando o sucesso das reuniões;
Criação da Associação de Pais (AP)

24.O administrativo não é informado Sugerir que os funcionários Funcionários administrativos


dos acontecimentos da escola tenham mais atenção nos
documentos que são afixados nos
murais e que informam sobre a
vida escolar

25.Improvisação de algumas aulas Preparar as aulas com Professores


que não são preparadas antecedência, evitando assim a
81
previamente improvisação

26.Reorganização dos conteúdos Ficar atento ao Planejamento de Professores


quando há imprevistos na escola Ensino e flexibilizá-lo quando
(dispensas, reuniões, jogos, etc.) necessário

27.Pouca relação entre teoria x Preparar as aulas propondo Coordenação pedagógica e


prática na aplicação dos conteúdos atividades que atualizem ou professores
concretizem os conteúdos,
principalmente os mais abstratos.

28.Poucas reuniões do corpo Utilizar os momentos de hora Direção, Coordenação


docente (tempo e horário) atividade/ Núcleo de Docentes e/ou Pedagógica e professores
propor momentos alternativos
para estudos e reuniões (turno
contrário, sábados)

29.Não cumprimento da Hora- Seguir as orientações da SED em Professores e Coordenação


atividade relação ao cumprimento das horas Pedagógica
atividades que são remuneradas
aoprofessor; Participar efetivamente
do Núcleo de Docentes.

30.Exagero de alguns professores Não usar o Relatório Descritivo Professores


na avaliação do relatório descritivo como instrumento de punição; tratar
ou no trato com os alunos os alunos com urbanidade e
equilíbrio

31.Falta de reuniões por área do Participar efetivamente do Núcleo Coordenação Pedagógica e


conhecimento de Docentes e seguir as orientações professores
de operacionalização do mesmo

32.Pouca utilização da Sala de Utilizar a STE conforme o Professor-coordenador da


Tecnologias por parte de alguns estabelecido em seu regulamento e STE e demais professores
professores de acordo com as diretrizes
emanadas pela SED

33.Propagação e registro de uma Elaborar proposta de avaliação Todos os segmentos


avaliação diagnóstica e contínua e para a escola de acordo com as
na prática a constatação de uma tendências contemporâneas
avaliação classificatória
34.Professor que demora a entregar Cumprir a legislação vigente Professores e Secretaria
os atestados médicos e BIM
prejudicando os colegas substitutos
no recebimentos dos salários
35.Professores que saem de licença Acompanhamento da Coordenação Pedagógica e
e não deixam as aulas pré- Coordenação pedagógica e professores
organizadas para o substituto conscientização do professor

36.Uso de calculadora no Ensino Só permitir o uso da calculadora Professores


Fundamental e Médio naqueles conteúdos que se fizer
necessário a utilização da mesma,
para isto os professores terão que
ter discernimento sobre o assunto

37.A recepção das pessoas na Avaliar periodicamente a recepção Direção e Secretaria


secretaria da escola precisa na secretaria da escola; Promover
melhorar capacitação de relações humanas
e orientar os servidores a cumprir
o que dispõe o regimento Escolar

82
38.Coordenação do Ensino Elaborar um calendário de visitas Coordenação pedagógica
Fundamental que não visita as salas às salas de aula
de aula para acompanhar os
cadernos dos alunos
39.Muitos alunos não vêm Conscientização sobre a Todos os segmentos
uniformizados para a escola importância do uniforme; premiação
ao aluno que vem uniformizado
para a escola (ver quem pode
fazer este acompanhamento).

40.Falta de respeito de alguns Quando se dirigir aos colegas Todos os segmentos


segmentos no trato com os colegas falar com respeito e educação

41.Desorganização da escola na Os alunos não poderão jogar bola Todos os segmentos


semana de provas após as provas; só poderão
entregá-las aos professores após
30 minutos do início da mesma; se
chegar atrasados não poderão
fazer as provas do dia

42.Professores novos sem Quando entrar um novo professor Coordenação Pedagógica


orientação da Proposta da Escola a Coordenação Pedagógica
deverá orientá-lo sobre a
Proposta Pedagógica e demais
regras da escola

43.Professores substitutos que Orientar os professores substitutos Secretária


preenchem o Diário de Classe de a não preencherem os Diários de
qualquer maneira Classe à caneta, principalmente
em licenças curtas.

44.Falta de autoridade das Cumprir o que determina a Inspetoras de alunos


inspetoras de alunos legislação quanto à função que
exerce

45.Individualismo e egocentrismo Eliminar o individualismo em todos Todos os segmentos


nas relações interpessoais os segmentos da escola através
da conscientização

46.Falta de civismo na escola Promover comemorações para Todos os segmentos com


resgatar o patriotismo e valorizar organização da Coordenação
os hinos pátrios Pedagógica

47.Descaso dos alunos em relação Conscientização dos alunos Todos os segmentos


a algumas disciplinas quanto à importância de todas as
disciplinas

48.Poucos projetos sociais na Uma ou duas vezes ao ano, a Direção, Coordenação e


escola escola deverá organizar Professores.
atividades que estejam voltadas
párea a comunidade e que tenha
um caráter de promoção do
exercício da cidadania ( ex:
participação em reuniões da
Câmara de vereadores, visitas ao
prefeito com sugestões para o
municio, visita à APAE, asilo,
excursões, campanha de
conscientização, etc)

83
49.Falta de autoridade de alguns Os professores deverão resolver Professores
professores em sala de aula pequenos problemas que
porventura acorrerem com os
alunos durante o período das
aulas. Só encaminhar os casos
mais graves para a Coordenação
e Direção.

50.Direção, Coordenação Não ficar prometendo aquilo que Direção, coordenação,


Pedagógica, inspetoras de alunos e não pode cumprir; seguir a inspetoras de alunos e
professores não cumprem aquilo que legislação professores
falam

51.Alguns alunos com problemas Promover palestra com os pais Ministério Público, Direção e
graves de disciplina na escola dos alunos problemáticos ( o não Coordenação Pedagógica
comparecimento desses pais
acarretará em sanções).

52.Pouca utilização dos recursos Preparar aulas em que os Professores


tecnológicos e didáticos da escola recursos que existem na escola
sejam utilizados

53.Falta de limites dos alunos e Volta do Projeto Resgate de Todos os segmentos


propagação de contra-valores Valores e mais palestras na escola

54.Conscientização dos pais sobre Nas reuniões de pais proceder Direção, Coordenação
temas importantes para o sucesso pequenas palestras sobre temas Pedagógica e Professores.
da escola relevantes, para depois introduzir
os assuntos da escola

55.Alguns funcionários ASDs que Conscientização das funcionárias Funcionárias Administrativas


limitam-se a realizar apenas seu ASDs; Organizar a Rotina de
trivial papel trabalho semanal.

56.Pouca leitura na escola Solicitar aos professores de L. Professores de Língua


Portuguesa e Literatura que Portuguesa
efetivem o Projeto “Ler par ver”

57.Aulas de Artes muito teóricas Solicitar que os professores Professores de Artes


dessa disciplina incluam no seu
Planejamento aulas práticas.

58.Cigarro na Escola Conscientização dos alunos; Todos os segmentos


Palestras, pesquisas e debates
sobre os efeitos do cigarro para
a saúde

59.Os recursos financeiros Aumento dos recursos Colegiado Escolar


encaminhados pela SED não são encaminhados pela SED

84
suficientes para a manutenção da Encaminhamento de Ofício
escola solicitando revisão dos recursos da
escola

60. Pouca capacitação aos Solicitar cursos e capacitações Colegiado Escolar


professores oferecida pela SED aos professores da escola
SED/Escola

61.Quando a SED possibilita Solicitar que os professores Professores, com


capacitações aos professores, depois materializem o que aprenderam em acompanhamento da
das mesmas, não ocorre uma sala de aula. coordenação pedagógica.
mudança metodológica ou didática
em da sala de aula.

62.Falta de continuidade das Continuidade nos projetos que SED/Escola


políticas educacionais beneficiam a comunidade escolar

19- ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DA PROPOSTA


PEDAGÓGICA

A avaliação incidirá sobre os aspectos pedagógicos, administrativos e


financeiros da atividade escolar, devendo ser realizada através de procedimentos
internos e externos, definidos pelo Colegiado Escolar.
A avaliação interna ocorrerá através das reuniões do Conselho de Classe,
reuniões especialmente convocadas para tal fim, fichas avaliativas, avaliação dos
docentes realizada pelos alunos, avaliação da escola em geral. Todos estes
procedimentos terão como objetivo a reorientação e reformulação da presente
Proposta.
Toda e qualquer avaliação terá como meta o aprimoramento da qualidade de
ensino, sendo sustentada por procedimentos de observação e registros contínuos,
para permitir o acompanhamento:
-sistemático e contínuo do processo de ensino e do processo de aprendizagem, de
acordo com os objetivos e metas constantes da Proposta Pedagógica;
-do desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos demais funcionários, nos
diferentes momentos do trabalho educacional;
-da participação da comunidade escolar nas atividades propostas pela escola.

85
86

Das könnte Ihnen auch gefallen