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ESCOLA POLITÉCNICA
ÍNDICE
CAPÍTULO PÁG.
3. MICROECONOMIA 17
4. ESTRUTURAS DE MERCADO 33
5. MODELOS DE “MARK-UP” 35
ECONÔMICAS DA ATUALIDADE
BRASILEIRO”
Q uesnay. E scola
1758 Clássica
Adam Smith,
1776
K arl Marx,
J. S. Mill 1867
Economia Neoclássi ca 1848
Walras
Marshall,
1890 V. Lênin,
1914
J. M. K eynes,
1936
Nova
Esquerda U.R.S.S China
Economia Corrente
Pós -K eynes
Contudo, o fato é que até aquele momento (séc. XVIII) nenhuma das obras ou
escritos poderiam ser considerados como uma obra exclusivamente
“econômica”.
seja, todo aquele consumo que requer uma certa “poupança” prévia para a sua
realização. Não descarta, porém, o fato de que a dinâmica da economia
depende basicamente da decisão de investir por parte dos capitalistas, pois
estes, além de deterem o capital (autonomia dos gastos), também têm maior
acesso ao crédito (sistema financeiro). Neste sentido é extremamente
interessante a sua célebre frase: “Os Capitalistas ganham o que gastam,
enquanto que os assalariados gastam o que ganham”.
I) FEUDALISMO
− A atuação da Igreja.
União
Propriedade
e O administrador da firma
Gestão era o próprio proprietário
12
• Economia Mundial.
Propriedade
e
cisão
Gestão
15 A
Tratores (1.000)
12 C
9 D
6 .
U
E
0 F
0 1 2 3 4 5
Balas (ton.)
15
0 0
1 2.000 2.000
2 3.000 1000
3 3.500 500
4 3.800 300
5 3.900 100
16
Graficamente, teremos:
Produto Produto
total a) M0 utilidade x extra b) M0 utilidade x produto extra
produto total
4000 2000
3000 1500
1000 500
300
100
0 1 2 3 4 5 M0 0 1 2 3 4 5 M0
Capítulo 3 - Microeconomia
18
3. MICROECONOMIA
1. Há total mobilidade de capital entre várias firmas, ramos e setores que compõem
o sistema.
d
Excesso
P2 P1
E = ponto de eq.
P*
P1 P2 0 d
0 d
Escassez
q1 q2 q q1 q2 q q* q
Obs. Qualquer afastamento para além do ponto de equilíbrio cria uma condição
de "excesso da oferta" que reconduz ao equilíbrio e qualquer queda do
preço abaixo do ponto de equilíbrio cria um "excesso de procura", que torna
a trazer o preço para cima, a fim de restabelecer equilíbrio.
19
P
d 0
0’
P1 E
E’
P2
0
d
0
0 q1 q2 q
d’
P
0
d
E’
P1
E
P2 d
0
0 q1 q2 q
20
Desta forma, com a inclusão das grandes empresas estatais, ao lado dos (também)
grandes conglomerados transnacionais (ETN's) e das empresas nacionais,
configura-se uma nova forma de economia, a economia mista, onde a formação dos
preços não se dá mais de forma tão simplificada como na concorrência perfeita, ou
seja, os preços eram determinados "ex-post" no mercado. Na economia mista, são
as grandes empresas oligopolistas ou monopolistas que determinam, anteriormente,
os preços dos seus produtos, exercendo, portanto um maior controle sobre o
mercado.
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OFERTA X PROCURA
PROCURA OFERTA
Calçados Calçados
Preços nos
Habitação mercados Habitação
de bens
Café e serviços Café
Voto dos
Custos de Produção
consumidores em R$
EMPRESAS
PÚBLICO
(Privadas e Estat.)
M.O. M.O.
Preços nos
mercados de
Terra Terra
fatores (salários,
renda, juro,
Bens de capital Bens de capital
lucro, imposto)
OFERTA PROCURA
Quando uma redução, percentual de (p) eleva a quantidade (q) a ponto de aumentar
a receita total (p.q), diz-se que a procura é elástica (Ep > 1) - Vide Fig. 1).
Quando uma redução percentual de (p) resulta em uma elevação percentual de (q)
exatamente compensadora, a ponto de deixar inalterada a receita total (p.q) diz-se
que a procura tem elasticidade unitária (Ep = 1) (Vide Fig.2)
Finalmente, quando ocorrer que uma redução percentual de tal (p.q) diminui,
falamos de procura inelástica (Ep <1) - (Vide Fig. 3)
P P P
A A
1000 A 1000 400
300
B B
500 500 200
B
0 1 2 3 4 q 0 1 2 q 0 5 10 15 20 q
porc. de elevação de q ∆ %q
Coeficiente de Elasticidade Ep = =
redução porcent. de p -∆ %p
Analogamente ao que vimos para a procura, podemos fazer para a oferta. Se bem
que o conceito de elasticidade da oferta não seja tão útil quanto ao da procura (esta
fornece informações importantes quanto à variação na receita total); aquela indica o
grau de variação que o nível de preço de um produto, provoca na quantidade
ofertada pelo produtor (empresa).
Fato notável é que a elasticidade da oferta tende a ser maior, a longo prazo, quando
todos os ajustes (novas instalações, novos equipamentos etc. ...), ao preço mais alto
tiverem sido feitos, do que em períodos de tempo mais curtos (Vide Fig. 4, 5, 6).
P P 0C P
0m d’
d’ 0L
d
d’
d
d E’ E’
E’ P2 P2 d’
P2
d’ E E
P1 d’ P1
d
E d 0L
P1 d
0C
0m
*q q q1 q2 q q1 q2 q
0 $ 55
1 85 $ 30
2 110 25
3 130 20
4 160 30
5 210 50
100
200 80 CM
60
100 40
20
0 1 2 3 4 5 q 0 1 2 3 4 5 q
Sendo este último obtido, simplesmente, dividindo-se o custo total (CT) pela
quantidade (q) produzida:
C ME = CT/q
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Deduz-se a partir disso, que a curva de oferta da firma é dada pela sua curva C.M.
ascendente.
FIRMA
P
P’ A
P’
CM OC
P F P
Custo fixo (C.F.): é a parcela do custo total da firma que independe da quantidade
produzida. Refere-se aos itens de custo como aluguéis, seguros, ordenados dos
vigias, da administração etc.
Custo fixo médio (C.F.Me): é simplesmente o quociente entre o custo fixo total e a
quantidade produzida:
C.F.Me = C.F./q
C.V.Me = C.V./q
Desta forma, enquanto o custo marginal (C.M.) estiver abaixo (vide o gráfico) do
custo médio (C.Me), aquele estará "puxando" este último para baixo, até que se
encontrem no ponto em que o custo médio for o mínimo. Depois que o C.M. for
maior que o C.Me, estará "puxando" o C.Me para cima.
CM CMe
*P
M*
CF
F (ponto de fechamento)
* P = CM = CM
e mínimo M*
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(1.000 R$)
Lucro Líquido
CT
240
200
C RO
LU
160
CV
custos variáveis
120
100
80
60
ZO
JUÍ CF
40 E
PR
custos fixos
Pu . q = CF + Vu . q
receita custo fixo custo variável
Pu = preço unitário
(Pu . q) – (Vu . q) = CF
CF
qe =
(Pu - Vu )
margem de contribuição
q(Pu – Vu) = CF
R$ 40
qe = = 50 unidades
R$(2,00 120)
Rm = Cm
Onde
Rm = receita marginal
Cm = custo marginal
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Pleno emprego
$
Dispêndio total
Extraído de SAMUELSON, P. A.
Introdução à teoria econômica. p. 239.
E = ponto de equilíbrio
C+1
45o
M PNB
Extraído de
SAMUELSON, P. A.
Introdução à teoria
econômica. p. 246.
Empresas Público
investimento
Z
consumo poupança
1. INTRODUÇÃO
2. O “MARK-UP”
O “mark-up” é portanto, não apenas uma expressão numérica ou uma taxa, mas um
mecanismo que reflete toda uma situação vivida pela empresa em uma dada
economia. Na origem do “mark-up” se encontram as condições institucionais da
economia, as forças que imperam sobre o mercado e seus agentes, o poder relativo
dos agentes, o grau de interferência estatal, o grau de monopólio ou oligopólio, as
condições tecnológicas e, até mesmo a forma e as condições em que se dão as
disputas de classe por parcelas da renda nacional.
Para fins didáticos, podemos distinguir dois tipos de “ mark-up”: o “mark-up” sobre
custos e o “mark-up” sobre vendas ou sobre preços.