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CLC

(Cultura, Língua e Comunicação)

Núcleo Gerador 6: Urbanismos e Mobilidades

DR3 – Administração, Segurança e


Território

NS2
Miguel Pita Nº6
Funchal, 16 de Março de 2010
Formadores: Ana Fátima Ferreira e Cristina Santos
Sinistralidade Rodoviária em
Portugal

NG6: Administração, Segurança e Território DR3 - Urbanismos e Mobilidades


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Índice:

1. Introdução
2. O problema da sinistralidade rodoviária em
Portugal.
3. Educação cívica dos condutores (utilização do
cinto de segurança, excesso de velocidade,
condução e bebidas alcoólicas, entre outras…)
4. Educação rodoviária da criança/jovem.
5. Formação contínua dos condutores
6. Ambiente rodoviário seguro
7. Penas a aplicar e medidas de coação
8. Conclusão

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1.Introdução
Este trabalho pretende identificar as causas da sinistralidade
rodoviária em Portugal. Os benefícios associados a uma redução dos
limites de velocidade, aumento de coima aplicada e à falta de
educação cívica por todos os utentes da via de circulação. Permitirá
observar os benefícios a nível humano que se pode retirar com a
implementação de uma medida de redução em todos os limites
estabelecidos na legislação.
Estima-se que, por ano, em Portugal os custos socioeconómicos da
sinistralidade rodoviária sejam equivalentes a 3% do produto interno
bruto (PIB), ou seja, aproximadamente 4,2 mil milhões de euros.
Segundo a Comissão Europeia, Portugal está entre os dez países com
maior número de mortos devido a acidentes de viação, sendo que a
velocidade consiste no factor com mais fiscalização e infracções
registadas nas estradas portuguesas. Sendo que a avaliação dos
custos/benefícios resultantes da prevenção podem ser grandes, mas
necessários.
Apresentação de medidas preventivas/correctivas ao combate da
sinistralidade rodoviária. As causas principais dos atropelamentos
estudados estão relacionadas com a velocidade excessiva do veículo
atropelante, desrespeito pelas passadeiras de peões e ainda com as
acções praticadas por estes.

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2. O problema da sinistralidade rodoviária em
Portugal.
A sinistralidade rodoviária em Portugal requer uma especial atenção.
O combate à sinistralidade, muitas vezes, traduz-se na defesa do
direito à vida. Como principais problemas que condicionam a
segurança rodoviária em Portugal, identificam-se as seguintes:
- Comportamentos inadequados, a vários níveis, por parte dos
diferentes utentes da via rodoviária, com violações do Código da
Estrada;
- Falta de educação cívica da maioria dos;
- Falhas de coordenação pelas várias entidades (públicas e privadas);
- Falta de conhecimento das causas da sinistralidade;
- Insuficiente preparação técnica de parte dos intervenientes no
sistema em causa;
- Infra-estrutura rodoviária com deficiências nas diferentes fases do
respectivo ciclo de vida, nomeadamente, no que respeita ao
incumprimento do projecto, a falta de qualidade na construção, ao
tratamento inadequado das faixas de rodagem e na sua conservação;
- Dificuldades no sistema de processamento das contra-ordenações;
- Falta de sistemas educativos na educação rodoviária das crianças e
jovens;
- Sistema de formação e avaliação de condutores inadequados;
- Insuficiente coordenação na promoção de campanhas de informação
e sensibilização dos utentes.

3. Educação cívica dos condutores (utilização do


cinto de segurança, entre outras…)
O comportamento dos condutores é, reconhecidamente, a primeira
causa dos acidentes mortais: velocidade, consumo de álcool ou
droga, cansaço, falta de cinto de segurança ou capacete, etc.

4. Educação rodoviária da criança/jovem.


Deveria de existir uma disciplina que “educasse” as crianças/jovens,
alertando-os para os perigos que poderão encontrar na faixa de
rodagem, será que todos os utentes da faixa de peões sabe que
deveríamos circular no sentido contrário da viatura? Devemos circular
no sentido contrário da viatura para a vermos sempre de frente, e
podermos avaliar a condução evitando algum acidente.

5. Formação contínua dos condutores


O condutor normalmente conhece o Código, contudo, a maioria dos
acidentes ocorre por más práticas ao volante e o desrespeito pelos
restantes condutores. Salienta-se que, quer na educação rodoviária escolar
e extra-escolar, quer na formação específica do condutor, a transmissão de
conhecimentos deve ser direccionada para a compreensão do fenómeno e

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das consequências da prática de velocidades inadequadas, e não visar
apenas a simples informação sobre regras e limites legais estabelecidos.
Para tal, devem ser produzidos os elementos didácticos adequados, com a
motivação que induza à condução segura como prática socialmente
gratificante.

6. Ambiente rodoviário seguro


- Zonas de risco de atropelamento devem ser objecto de soluções de
acalmia de tráfego;
- Criminalização dos grandes excessos de velocidade nas localidades;
- Controlo da velocidade mais eficaz em vias com trânsito pedonal;
- Redução do limite de velocidade máxima em zonas residenciais,
escolares e onde existam lares da terceira idade;
- Aplicação de redes que impeçam a travessia dos peões em avenidas
com várias faixas de rodagem em cada sentido, mesmo que não
existam passadeiras a menos de 50 metros;
- Introdução de passagem de peões sobrelevados, lombas e pisos
texturados nas zonas de maior risco de atropelamento;
- Em zonas residenciais devem ser evitadas rectas longas e largas;
- As passadeiras devem ser colocadas em rectas de boa visibilidade
devendo ser complementadas por outras medidas de acalmia de
tráfego;
- A fluidez do trânsito e segurança dos peões são por vezes
incompatíveis requerendo uma análise cuidada destes dois factores.

7. Penas a aplicar e medidas de coação


As principais medidas a aplicar seria a redução da velocidade,
passariam por uma redução em todos os limites de velocidade
legislados e um aumento significativo das coimas a cobrar em caso
de transgressão. A aplicação destas medidas terá uma componente
de fiscalização associada, onde as autoridades terão de ser mais
rígidas e eficazes na aplicação das normas. Sugere-se um aumento
das acções de sensibilização nas estradas, bem como a incorporação
da educação cívica nas aulas de Código e de condução.

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8. Conclusão
Com este trabalho podemos concluir que, a velocidade tem um
grande efeito sobre a segurança rodoviária, provavelmente maior do
que qualquer outro factor de risco conhecido. Limites de velocidade
são, no entanto, amplamente violados. Não é de todo incomum que
os condutores excedam o limite de velocidade nas estradas. Conduzir
um pouco mais rápido do que o limite de velocidade pode ser muito
tentador, visto que normalmente este tipo de condução agressiva
passa de forma impune perante os agentes da autoridade.
Actualmente, toda a rede rodoviária está desenvolvida a pensar nos
veículos automóveis e no escoamento de tráfego dentro das
localidades, oferecendo aos condutores, por vezes, condições de
conforto em vias largas e rectilíneas, quando a tendência deveria ser
exactamente a oposta, reduzindo a largura das faixas de rodagem e
aplicando obstáculos de abrandamento de tráfego, como lombas,
plataformas centrais, as quais permitiriam reduzir a velocidade média
de circulação, directamente responsável pela gravidade dos
ferimentos impostos aos peões durante o atropelamento. Quanto
menor for a liberdade de movimentos dada aos condutores e peões,
menor o risco que estes correm de provocar ou sofrer
atropelamentos.

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