Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Porto Alegre
2010
MARIA DO CARMO BIGOLIN
Orientador(a):
Maria Rosangela Bez
4
Porto Alegre
2010
DEDICATÓRIA
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE FIGURAS......................................................................................9
LISTA DE TABELAS...................................................................................10
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................13
1.1 Justificativa ...................................................................................................................................13
2.4 A Blogosfera................................................................................................................................29
3 OS WEBBLOGS NA EDUCAÇÃO............................................................32
1.3 Os avanços tecnológicos na melhoria da educação....................................................................33
2 METODOLOGIA.........................................................................................51
4 CONCLUSÃO.............................................................................................66
REFERÊNCIAS............................................................................................71
76
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
1.3 Objetivo
contexto, podendo ser vista como: artefato, cultura, atividade com determinado
Wide Web, que teve inicio em Genebra. Por volta de 1993, a página da web,
“What´s New” da NCSA, destacou-se no sítio denominado Nescape, ficando
em evidência até o ano de 1996. Já o primeiro a usar a palavra weblog foi Jorn
Barger, que juntamente com outros, deram continuidade aos primeiros
weblogs, ou blogs, como hoje são reconhecidos.
Assim, no início de 1999, a Page of Only Weblogs de Jesse
James Garrett apresentava somente 23 blogs, porém logo foram lançados
os serviços gratuitos de edição e publicação de weblogs Blogger e Pitas, o que
contribuiu para que essa mídia se tornasse mais popular e se consolidasse.
Conforme Pinto (2002), o surgimento dos blogs representou “uma
revolução dentro da revolução”, ou seja, revigorou o movimento de livre troca
de idéias, num momento em que a Internet já estava, na opinião do autor,
muito voltada para questões comerciais.
uma mídia, que difere das demais pelo seu caráter social, expresso
através do seu caráter conversacional tanto dos textos
publicados quanto pelas ferramentas anexadas e que hoje são
características dos sistemas, como os comentários. Weblogs
constituem uma conversação massivamente descentralizada onde
milhões de autores escrevem para a sua própria audiência.
(MARLOW, 2004 p.3)
24
Fonte: www.bolsademulher.com
permite ao blogueiro e aos internautas criar novas trilhas, criar novos nós e
links.”
2.4 A Blogosfera
Esta comunidade cria-se através dos links a sites externos e dos links e
comentários que recebe, além da familiaridade que se adquire com o grupo de
referência.
No ano de 1995, a internet foi aberta para fins comerciais, a partir daí,
se iniciava uma nova era, e nos dias de hoje, a internet, é considerada o maior
sistema de comunicação desenvolvido pelo homem. Nesse contexto e segundo
Braga (2009),
3 OS WEBBLOGS NA EDUCAÇÃO
Ainda conforme autor citado, a escola que não ficar atenta a essas
modificações, se desqualificará. Portanto, hoje temos como desafio enfrentar a
‘era da telemática’, que une as telecomunicações e a informática, com todas as
suas possibilidades técnicas, fortalecendo o sistema educacional e apontando
para uma nova sociedade, rompendo velhos paradigmas, e abrindo novos
espaços para a nova era midiática.
Diante disso, Valente, (1993 apud ALMEIDA, 2000) nos lembra que a
entrada e uso dos computadores na educação acontecem juntamente com
essa necessidade de repensarmos os rumos da educação, da escola e do
papel do professor nesse mundo globalizado.
1- Pois é divertido: ao fazer um post, pensou, escreveu e os outros comentam. O professor vira
autor e pode conferir a reação de seus leitores. Nos weblogs a linguagem é a do cotidiano,
gostosa de escrever e de ler, sem compromisso nem necessidade de textos longos. Inserindo
imagens o professor tem a oportunidade de explorar essa linguagem. Também descobrirá a
magia da repercussão de suas palavras digitais e das imagens selecionadas (ou criadas).
2- Pois aproxima professor e alunos: hábito de escrever e ter seu texto lido e comentado e é
um excelente canal de comunicação com os alunos. O weblog serve para a troca de idéias com
a turma, este bate papo entre professor e aluno é realizado em um meio conhecido por eles, a
internet. O professor “blogueiro” certamente se torna um ser mais próximo deles, comenta
Betina von Staa.
3- Pois permite refletir sobre suas colocações: os comentários que os weblogs propiciam é um
aspecto saudável, encantador, onde o professor “blogueiro” tem oportunidades de refletir sobre
as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional. Desse modo,
começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, prática desejável para um professor que
acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo.
5- Pois amplia a aula: o professor ampliar sua aula, pois o que não foi debatido nos 45 minutos
de seu período poderá ser explorado com maior profundidade no weblog. Desse modo os
alunos interessados podem pensar mais um pouco sobre o tema.
39
6- Pois permite trocar experiências com colegas: os colegas professores entrar nos weblogs
uns dos outros, trocar de experiências e reflexões. Em um ambiente onde a comunicação é
entrecortada e limitada poderá propiciar oportunidade de se aprender uns com os outros.
7- Torna o trabalho visível: é muito bom e interessante saber que saber que tudo o que é
publicado (até os comentários) no weblog está disponível para quem quiser ver. O weblog é
uma vitrine que possibilita ser visto, comentado e conhecido por seu trabalho e suas reflexões.
Figura 9: Quadro sete motivos pelos quais um professor deveria criar um weblog
Fonte: (http://www.educacional.com.br/articulistas/betina_bd.asp?
codtexto=636%20)
número cada vez mais elevado de adeptos, resultando assim numa forma
privilegiada de publicação na Web.
Figura 10: Representação esquemática da exploração dos blogs como recurso ou como
estratégia pedagógica.
Fonte: http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/revista/a1n1/art10.pdf
Figura 11: Representação esquemática das explorações educacionais dos blogs, centradas na
vertente de “recurso pedagógico” e na vertente de ”estratégia pedagógica”.
Fonte: http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/revista/a1n1/art10.pdf
2 METODOLOGIA
( ) SIM ( ) NÃO
7) Seu blog é voltado para sua disciplina? Quais as contribuições que percebes que o
mesmo trás para o aluno?
8) Seu blog propicia espaço para o diálogo, troca de experiências? Com colegas
professores? Com alunos? Com a comunidade escolar?
Nº DE RESPOSTAS
ALTERNATIVAS
A) É um elemento facilitador da relação aluno X professor 2
B) Auxilia a fixar os conteúdos programáticos, melhorando o 3
desempenho dos alunos.
58
“não têm por que ser uma atividade diária. Cumprem perfeitamente
sua função ( e sua realização se torna menos trabalhosa em tempo e
esforço) mesmo que sua periodicidade seja menor: duas vezes por
semana, por exemplo, variando os dias para que a narração seja
mais representativa. O importante é manter uma certa linha de
continuidade na coleta e na redação da narrações ( enfim, que não
seja uma atividade intermitente, feita apenas de vez em quando e
sem nenhuma sistematicidade” . Zabalza ( 2004 p. 13)
17%
33%
Sempre que possível
Pouca atualização
17%
Uma vez neste ano
Todos os dias
33%
Não vê
50% de svantagens
Com algum as
restrições
SIM
NÂO
100%
Diante disso e conforme Glogoff (2005, citado por MARINHO 2007 p.3),
os blogs educacionais são vistos
secção .
4 CONCLUSÃO
Ainda podemos destacar segundo Valente (1998, p.49) que está sendo
proposta uma nova abordagem educacional que muda o paradigma
pedagógico do instrucionismo para o construcionismo, onde o objetivo do uso
69
Também pode ser uma forma muito eficaz para a motivação dos
alunos, para as diferentes unidades temáticas, nele estão publicados
numerosos trabalhos de alunos que sentem orgulho em ver o seu nome
nos artigos e seu trabalho tornado visível. Cabe ressaltar ainda que os
blogs não requerem muitos recursos da escola, somente a sala de
70
REFERÊNCIAS
http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=1644. Acesso
em: 19 de outubro de 2010.
KEEN, Andrew. The culto f the amateur: how today´s internet is killing our
culture. New York: Doubleday/ Currency 2007
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação.
Campinas, SP: Papirus, 2007.
KOMESU, Fabiana. Blogs e as práticas de escrita sobre si na internet. In: Luiz
Antônio Marcuschi; Antônio Carlos dos Santos Xavier (orgs.). Hipertexto e
gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
LACOSTE, Yves. A geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer
Guerra. 8 ed. São Paulo: Papirus, 2004
LARA, T.: «Nuestros blogs», Ciberperiodismo, 19 de diciembre de 2005
LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico. De Rousseau à Internet. Tradução
Jovita Maria Gerheim Noronha e Maria Inês Coimbra Guedes. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2008.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência, coleção Trans, 1ª edição, São
Paulo: Editora 34,1999.
LÉVY, Pierre. Cibercultura, coleção Trans, 2ª edição, São Paulo: Editora 34,
2000.
LITWIN, Edith. (Org). Tecnologia educacional: política, histórias e propostas.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
LOLLINI, Paolo. Didática e Computador: quando e como a informática na
escola. Trad. Antônio Vietti e Marcos J. Marcionilo. São Paulo: Loyola. 1991
(coleção realidade Educacional-10)
MANTOVANI, Ana Margô. Weblogs na Educação: Construindo Novos Espaços
deAutoria na Prática Pedagógica. Disponível em
http://www.tise.cl/archivos/tise2005/02.pdf. 2005. p. 12. Acesso em: 15 de
agosto de 2010.
MARINHO, S. P. Blog na Educação & Manual Básico do Blogger. 3ª edição.
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. 2007
MARLOW, C. Audience, structure and authority in the weblog community. In:
Presented at the International Communication Association Conference, May,
2004, New Orleans, LA. 2004
MARTINS, Marilia do Rio; Fiorentin, Marli Lenir Dagnese; Michelin, Neiva
Morello. Monografia: Blog: a interatividade a serviço da aprendizagem
cooperativa Orientadora: Mila Bartilotti Alencar Barbosa Rio de Janeiro: PUC,
Departamento de Educação, 2007. 50p. Monografia do Curso de
Especialização em Tecnologia em Educação - Departamento de Educação,
CCEAD Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
MEDEIROS, A. e MEDEIROS, C.F. Possibilidades e Limitações das
Simulações Computacionais no Ensino da Física. Coleção Explorando o
75
PRANGE, Ana Paula Lobão. Da literatura aos blogs: um passeio pelo território
da escrita de si. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Programa de Pós-
Graduação em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro, 2003.
PRIMO, Alex. Interação mediada por computador. Porto Alegre: Sulina, 2007.
__________ . Blogs e seus gêneros: Avaliação estatística dos 50 blogs mais
populares em língua portuguesa. In: XXXI Congresso Brasileiro de Ciências da
Comunicação - Intercom 2008, Natal. Anais, 2008.
_______., Recuero, r. C. Hipertexto cooperativo: uma análise da escrita
coletiva a partir dos blogs e da wikipédia. Revista famecos. Porto alegre, nº 22,
dezembro de 2003 (quadrimestral).
RECUERO, R. “Webrings: as redes de sociabilidade e os weblogs”. Sessões
do imaginário, Porto Alegre, v. 11, p. 19-27, 2004.
RIBEIRO, V. S. Ambiente de aprendizagem Web: um olhar a partir de um curso
de especialização do Laboratório de Ensino a Distância (LED/UFSC).
Dissertação de mestrado, UFSC/PPGEP, Florianópolis, 2001.
RICHARDSON, W.: «The ABCs of RSS», Tech-Learning, mayo 2005.
SANTOS, Edméa Oliveira dos. “Ambientes virtuais de aprendizagem”:
problematizando práticas curriculares. In: LYNN, Alves; NOVA, Cristiane (Org).
Educação e tecnologia: trilhando caminhos. Salvador: Editora da UNEB, 2003.
SHÄFFER, Neiva Otero & JUNIOR, Guilherme Reichwald. et al. A geografia no
Ensino Médio. In: CASTROGIAVANNI, Antonio Carlos et al (Org.) Geografia
em Sala de Aula: prática e reflexões. Porto Alegre: AGB, seção Porto Alegre,
2003.
SILVA, J.A.B.E.Weblogs: múltiplas utilizações e um conceito. In: Congresso
anual de ciências da comunicação, Belo Horizonte/MG, XX, 2003. Anais
Intercom, 2003
SILVA, Marco (org.) Educação online: teorias, práticas, legislação, formação
corporativa. São Paulo: Edições Loyola, 2003, p. 137.
SIMÕES, Viviane Augusta Pires. Utilização de novas tecnologias educacionais
nas escolas da rede estadual da cidade de Umuarama – PR. Dissertação de
Mestrado em Educação. UFU, 2002.
SOARES, I. de O.. Metodologias da Educação para Comunicação e Gestão
Comunicativa no Brasil e na América Latina. In: BACCEGA, M. A. (Org.).
Gestão de Processos Comunicacionais. São Paulo: Atlas, 2002.
__________, Eliana Maria do Sacramento; ALMEIDA, Cláudia Zamboni.
Interface gráfica e mediação pedagógica em ambientes virtuais: algumas
considerações.Disponível em
http://ccet.ucs.br/pos/especializa/ceie/ambiente/disciplinas/pge0946/material
/biblioteca/sacramento_zamboni_conahpa_2005.pdf. Acesso em: 14 outubro de
2010.
TAPSCOTT, D. 1998. Growing Up Digital – The rise of the net generation.
McGraw-Hill, New York.
77
REVISTAS
Revista on‐line da ComBase – Base de Estudos e Pesquisas em Meios de Comunicação e
Educação (DEPEd ‐ PPGEd ‐ UFRN).Site: www.prometeu.educ.ufrn.br ‐ Ano I ‐ Nº 0 ‐
dezembro/janeiro/fevereiro de 2008/2009
Revista Telos, nº 65, Outubro- Dezembro de 2005, p.86-93. Blogs na educação. O uso dos
blogs na perspectiva do construtivismo
Revista Prisma. Paula Peres. Edublogs como mediadores de Processos Educativos. Instituto
Superior de Contabilidade e Administração do Porto 4150-564 Porto PORTUGAL Email:
p_peres@iscap.ipp.pt
Colega: