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parte integrante da revista L+D, ed. 08. VENDA PROIBIDA.

ESPECIAL

O LIGHTING DESIGN NO BRASIL


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UM MUNDO DE LUZ
LIGHTING DESIGN NO BRASIL

1) Universidade Senac,
por Franco & Fortes
Lighting Design
2) Residência, por
1 2 Guinter Parshalk

“Faça-se a luz. E Deus viu


que a luz era boa” O lighting design é uma profissão
Gênesis, capitulo 1, versículos 3 e 4 em crescimento. É por esse motivo, além de sua
competência, que a Associação Brasileira de Arquitetos
de Iluminação (AsBAI) está cada vez mais em evidência.
Desse modo, preparamos este encarte que você está
recebendo com sua Revista L+D, da Editora Lumière,
para acompanhar desde sua fundação até as metas que
serão cumpridas pela nova diretoria eleita este ano.
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De certa maneira, a profissão é nova no Brasil e no


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mundo. Conforme a tecnologia e o desenvolvimento
na área avançam, a profissão se delineia e descobre
novos recursos, crescendo significativamente a cada
ano. A AsBAI segue essa evolução proporcionando à
população brasileira mais conhecimento sobre a luz e
suas possibilidades. Para tal, promove diversos eventos
na área, e a atual gestão traz novidades.
SURGE UMA NOVA PROFISSÃO:
LIGHTING DESIGN NO BRASIL E NO MUNDO

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Você já existia, mas não sabia que o mundo estava aqui iluminação, apenas indicavam pontos em seus projetos, pois esse
fora. Na escuridão da barriga de sua mãe, você cresceu e se tipo de atividade não era uma especialização da arquitetura,
alimentou, mas tudo que você conhecia era fruto do tato, do assim como também era raro encontrar um arquiteto que
cheiro, dos movimentos nesse microcosmo. A sua vida só começou desenhasse luminárias.
quando sua mãe deu à luz você, a porta de entrada do ser humano Na segunda metade da década de 1960, a japonesa Motoko
no mundo. Com ela é que conhecemos o que chamamos de vida Ishii tornou-se referência no mundo em projetos de luminárias e
– a luz é a própria essência da vida. iluminação em geral. Motoko formou-se em desenho industrial e em
Como algo tão importante e tão essencial ao ser humano 1968 fundou a Motoko Ishii Lighting Design INC., sociedade aberta
demorou tanto tempo para ganhar uma ciência à altura de sua aos profissionais da área com o intuito de difundir a profissão.
relevância? O estudo da iluminação começou há muitos anos Paralelamente, o escultor norte-americano Isamu Noguchi, que
– eventos como a invenção do cinema e a substituição da lâmpada viveu no Japão desde criança e faleceu em 1988 em Nova York, foi
a gás pela lâmpada elétrica foram marcos históricos na história destaque com a elaboração dos desenhos de luminárias de papel
da iluminação. Nos Estados Unidos, a Illuminating Engineering de arroz.
Society of North America (IESNA) foi criada há mais de 100 anos. Em 1964, quando do projeto do Aterro do Flamengo no Rio de
Entretanto, o assunto teve seu desenvolvimento fomentado nos Janeiro, cujo projeto paisagístico foi desenvolvido por Roberto Burle
anos do pós-guerra, simultaneamente, na Itália, na Holanda e Marx, não havia profissionais no Brasil capacitados a resolverem
nos Estados Unidos. A partir de 1960, a profissão começou a se convenientemente a iluminação do Parque. Sua idealizadora,
desenvolver mundialmente e também no Brasil. Lota de Macedo Soares, convidou o lighting designer americano
Até então, a engenharia luminotécnica era responsável pela Richard Kelly. O projeto então idealizado e realizado por Kelly era
aplicação da luz artificial. As empresas fabricantes de lâmpadas bastante polêmico e vanguardista para a época, prevendo postes
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possuíam equipes de projeto, compreendidas predominantemente de 45m de altura com seis projetores para lâmpadas a vapor de
por engenheiros eletricistas. No Brasil, existiam, também, algumas mercúrio de 1.000W com um sistema de tambores antiofuscamento
companhias privadas especializadas em atender grandes obras, – equipamentos estes não disponíveis no Brasil. Podemos considerar
como estádios, portos, aeroportos, além da iluminação pública. que este projeto foi o primeiro em que se abordou especificamente
O engenheiro holandês Libbe Smit, que trabalhava na Philips no Brasil a questão do projeto de iluminação – ainda que contando
no Brasil, foi um dos precursores na área da iluminação. Foi ele com a participação de especialistas estrangeiros.
quem preparou o “solo” para o desenvolvimento da área no A partir de 1965, em São Paulo, o italiano naturalizado brasileiro
País. Na época os arquitetos não participavam dos projetos de Lívio Edmondo Levi lançava os fundamentos do lighting design.
1) Bank Boston, por Esther Stiller
2) Igreja de São Francisco, por Mônica Lobo
3 3) Serasa, por Rosane Haron

Desenvolveu um projeto de luminárias para o Ministério das Relações da arquitetura para realçar formas, destacar cores e texturas, valorizar
Exteriores e com ele “abriu terreno” para a iluminação nacional. detalhes e, principalmente, proporcionar uma interpretação do partido
O resultado foi primoroso e rendeu um segundo convite, para a arquitetônico das edificações.
iluminação de painéis e esculturas de artistas como Sérgio Camargo Hoje, o mercado de lighting design vive uma nova fase no Brasil e
e Athos Bulcão, expostos no ministério. Um convite puxou outro e no mundo. Cada vez mais as pessoas têm consciência da importância
logo ele estava iluminando a fachada do ministério, a Catedral de da aplicação adequada da luz nos ambientes. Mais e mais profissionais
Brasília, o Centro Cívico de Santo André (SP), o Parque Anhembi, o têm surgido no mercado na última década, ampliando sensivelmente
Sesc Interlagos, a Sede do Jóquei Clube no Rio de Janeiro, entre outros os limites e possibilidades da profissão. Em termos mundiais, podemos
projetos. Levi era designer, arquiteto e professor. Lecionava desenho dizer que hoje a questão do conforto ambiental já é regulamentada
industrial na Universidade Presbiteriana Mackenzie e na Fundação em muitos países, é estudada a fundo e levada a sério nos projetos,
Armando Álvares Penteado (FAAP). trazendo benefícios como economia de energia e proporcionando
Com o falecimento prematuro de Levi, aos 40 anos, em 1973, mais bem-estar às pessoas.
sua então estagiária Esther Stiller deu continuidade a alguns de seus Isso se deve à profusão das informações acerca dos aspectos
trabalhos até iniciar seu próprio escritório, constituindo, de forma fisiológicos da luz, por exemplo. Nossa saúde é diretamente
pioneira, o início da atividade no Brasil. influenciada pela quantidade e qualidade da luz que nos atinge. Se
Outras atuações de profissionais que, como a de Esther, vieram sem luz nós morremos, com uma luz ruim adoecemos. A iluminação
a constituir o embrião da AsBAI começaram a se fazer presentes inadequada pode diminuir a acuidade visual, alterar o metabolismo
poucos anos mais tarde. Gilberto Franco começou a trabalhar com e até o humor das pessoas em um ambiente.
Esther na década de 1980. José Luiz Galvão e Luís Carlos Chichierchio, É por isso que o projeto de iluminação é tão importante
também nessa década, atuavam como profissionais da área. E muitos para o projeto de arquitetura. Não se trata apenas de estética e
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outros nomes, basicamente aqueles que vieram a constituir o núcleo funcionalidade: o principal aspecto do qual a luminotécnica e o
dos fundadores desta hoje crescente associação, passaram a atuar lighting design se ocupam é saúde e bem-estar humano.
também como lighting designers. Antonio Carlos Mingrone, Neide A luminotécnica tornou-se um campo complexo, com a rápida
Senzi, Mônica Lobo, Carlos Fortes, Peter Gasper e tantos outros que evolução tecnológica de equipamentos, técnicas e teorias, o que exige
surgiram nas décadas de 1980 e 1990. (veja a lista completa dos cada vez mais de seus profissionais. O grande desafio dos arquitetos de
sócios fundadores na página 13) iluminação para os próximos anos é compreender e definir o que é uma
Graças ao trabalho desses pioneiros, a iluminação passou a ser parte boa luz, considerando a funcionalidade, a eficiência energética, o conforto
integrante do projeto arquitetônico. Passou a ser mais uma ferramenta ambiental, a segurança, o custo e a valorização estética e ambiental.
UNIDOS VENCEREMOS:
A FUNDAÇÃO DA ASBAI E SUA MISSÃO

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Surgiu, então, uma nova profissão no Brasil: o lighting Atualmente, o corpo de afiliados da AsBAI é constituído
designer. O crescimento da profissão nos últimos anos levou os por indivíduos divididos nas seguintes categorias:
envolvidos a se organizar, dando origem à AsBAI, que reúne 1 Membros profissionais – formados em arquitetura
arquitetos que se dedicam a projetar a iluminação de edifícios, ou engenharia com pós-graduação em arquitetura ou
da paisagem e do espaço urbano. iluminação, não podem ter vínculos empregatícios com
Fundada oficialmente em 1999 e com o contrato social órgãos públicos ou vínculos comerciais com fornecedores.
registrado em 2001, a entidade tem como missão consolidar É a única categoria com direito a voto. Devem comprovar
no País a profissão de arquiteto de iluminação como primordial dez anos de atividades ou o mínimo de 50 projetos de
na qualificação do espaço iluminado e promover excelência na relevância como autor titular, ou três trabalhos acadêmicos
realização de projetos de iluminação, tanto quanto nas atividades na categoria de Mestre, ou um como Doutor.
correlatas. Para isso, a AsBAI conta com uma base de afiliados 2 Sócios fundadores – membros profissionais e associados
sólida, representativa e participativa. que participaram da ata de constituição da AsBAI.
A AsBAI pretende destacar a importância dos projetos 3 Membros – aqueles que, atendendo aos requisitos de
de iluminação no âmbito da arquitetura e divulgar sua formação e atuação, não apresentem o mínimo de 10 anos
contribuição para o conforto e o embelezamento do de experiência como titular ou 50 projetos.
ambiente urbano. Tem como objetivos principais qualificar o 4 Membros de Honra – são Membros Profissionais que
profissional e caracterizar a atividade, relacionada exclusivamente tenham se destacado pela realização de trabalhos notáveis
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à arte/ciência da iluminação e não, por exemplo, a projetos de no âmbito da iluminação para a arquitetura e para o
instalação elétrica. Também promove a colaboração dos seus urbanismo.
membros e afiliados com a indústria brasileira de luminárias, 5 Associados – profissionais que não preenchem os requisitos
lâmpadas e reatores, para aprimorar o produto nacional para a categoria de membros, mas que atuem ou se

– técnica, econômica e esteticamente - como garantia de sua interessem pelo campo da iluminação. Há uma subdivisão
nas categorias imprensa, professores e designers.
competitividade nos mercados interno e externo.
1) Cervejaria Dado Bier, por Cristina Maluf
2) Capela do Divino, por Kika Chroniaris
3) Residência, por Nídia Borelli
3 4 4) Museu Oscar Niemeyer, por Peter Gasper

6 Estudantes – estudantes de arquitetura, engenharia, desenho e em papel, entre outros. O intuito é atingir os diferentes
industrial ou demais matérias relacionadas à iluminação. públicos: afiliados, profissionais envolvidos com iluminação,
7 Benfeitores – pessoas que queiram fazer doações ou quaisquer o universo da construção civil e o público interessado
tipos de contribuições espontâneas para o desenvolvimento em geral. Para tal, a AsBAI segue metas de crescimento
da associação. qualificado, de forma que a entidade atenda a todos de
8 Patrocinadores – empresas, detentoras de marcas de maneira efetiva.
qualidade comprovada, que desejem contribuir com Além disso, a associação desenvolve ações de relação social.
quotas financeiras para a sustentação da associação. O intuito é atualizar-se, trocar conceitos e desenvolver atividades
em parceria. Acompanhe alguns exemplos: relacionamento
A entidade pretende buscar maneiras de interferir permanente entre a AsBAI e o mercado de iluminação,
positivamente na formação relativa à profissão, interferindo programação de ações institucionais ligadas a feiras nacionais
em cursos regulares, cursos de pós-graduação, cursos de e internacionais, contato permanente com demais associações,
extensão universitária, seminários, etc. Outro objetivo é aproximação com a Abilux, entre outros.
promover atividades específicas de enriquecimento para Como era de se esperar, para acompanhar essas realizações,
a formação, como cursos, palestras, discussão de casos, há um cuidado especial com a Diretoria Administrativa e
fóruns, incentivando a produção de projetos, serviços e Financeira da instituição: o acompanhamento das rotinas
produtos que se voltem aos ideais de qualidade necessários internas, das rotinas jurídicas relativas às atualizações e ao
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ao ambiente edificado. Outra função importante da entidade registro dos estatutos e anexos; e coordenação de reuniões e
é criar parâmetros de contratação padronizados, para assembléias. Essa diretoria responde ainda pela comunicação
oferecer mais credibilidade à profissão. formal entre a associação e seus afiliados e patrocinadores,
A AsBAI prioriza o relacionamento das pessoas envolvidas coordenando também o Comitê de Filiação e Patrocínio,
com a área, por isso possui canais de comunicação como o criado com o objetivo de aumentar o seu corpo qualificado
site (www.asbai.com.br), mailings, publicações eletrônicas de afiliados e patrocinadores.
ATIVIDADES DE 2005,
UM ANO DE CONQUISTAS

Em 2005, a diretoria vigente deu início a uma série iluminação artificial. Por meio de estudos de casos, mostrou-
de ações visando à maior inserção da AsBAI no universo geral da se a importância da atualização profissional permanente, do
iluminação. Além de instituir uma periodicidade para as reuniões, atendimento às normas e da manutenção das especificações como
o que possibilitou uma melhor comunicação entre os participantes, fator de qualidade do projeto. Ao final, o público – formado por
organizaram-se dois eventos muito importantes: o Encontro de arquitetos, imprensa e profissionais ligados à Iluminação, além de
Profissionais de Iluminação e a Mostra Especial de Arquitetos de afiliados e patrocinadores da AsBAI – participou de um debate.
Iluminação na VI Bienal Internacional de Arquitetura. Na VI Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (VI BIA),
O Encontro de Profissionais de Iluminação reuniu, em 27 de promovida de outubro a dezembro de 2005, a AsBAI organizou e
outubro de 2005, representantes de diversos setores da área para expôs a Mostra Especial de Arquitetos de Iluminação, com trabalhos
que fossem debatidos inúmeros aspectos ligados à profissão. de 14 profissionais afiliados à instituição. A iniciativa de realizá-la
Entre os participantes, além da diretoria da AsBAI, estavam o atual partiu da própria associação, que procurou a curadoria da Bienal.
presidente da International Association of Lighting Designers (IALD), Acertados os detalhes, os lighting designers ganharam uma sala de
o lighting designer Graham Phoenix; a arquiteta Melissa Stears; 100m² para exporem seus trabalhos.
o arquiteto Guinter Parschalk, membro da Asbai e, na ocasião, Com o tema “Viver na Cidade: Arquitetura – Realidade – Utopia”,
representando a European Lighting Designers Association (ELDA); a VI BIA observou a dificuldade em viver nas grandes metrópoles
e o arquiteto Ricardo Hofstadter, representando a Asociación atualmente e contou com uma sala exclusiva para a mostra
Uruguaya de Diseñadores de Iluminación (AUDI). de iluminação. Os trabalhos expostos procuraram mostrar
Durante o evento a AsBAI expôs ao público sua estrutura e a contribuição da iluminação para a qualidade de vida das
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missão de qualificar o mercado, contribuindo para a formação pessoas, por meio da iluminação de ambientes externos,
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de novos arquitetos na área de iluminação. Foram abordados internos, públicos e privados de maneira confortável, estética
a composição das diversas categorias profissionais, os critérios e adequada ao meio ambiente.
pertinentes a cada uma delas e, com os depoimentos dos Desse modo, a participação da AsBAI na Bienal abriu
convidados citados acima, as experiências de associações em espaço para a apresentação de resultados e originou a
outros países. oportunidade para discussão dos princípios que devem
Ademais, apresentou-se a tipologia dos projetos de iluminação nortear a produção luminotécnica no Brasil, tanto de projetos
conforme a responsabilidade e complexidade dos trabalhos de quanto de produtos.
Participação da AsBAi, na VI BIA
Encontro de Profissionais de Iluminação, em São Paulo

Com a mostra, buscou-se dar mais visibilidade ao lighting • Guinter Parschalk (São Paulo) – Centro de Cultura Judaica,
design e ao reconhecimento de sua importância, pois foi Caesar Business e residência unifamiliar
exposto um recorte do trabalho desses profissionais ao público • Kika Chroniaris (Maceió) – Capela do Santíssimo
específico que freqüentou a VI BIA. Conseqüentemente, • Mônica Lobo (Rio de Janeiro) – Igreja de São Francisco, na
essa participação ratificou a importância da iluminação Pampulha (BH)
na arquitetura e foi uma oportunidade para mostrar não • Nídia Borelli (São Paulo) – Home Office e Office
somente trabalhos isolados, mas o conjunto deles em uma • Peter Gasper (Rio de Janeiro) – Museu Oscar Niemeyer e a
área reservada. Praça dos Três Poderes
Cada arquiteto teve um painel de 1,80m x 1,20m, no qual • Plínio Godoy (São Paulo) – Academia Bio Ritmo, Canal Concept
pôde divulgar até três projetos. A arquitetura do espaço foi e Daslu
planejada pelo arquiteto Luiz Fernando Rocco. A curadoria • Rosane Haron (São Paulo) – Serasa e loja Roberto Cavalli
da VI BIA foi do arquiteto Pedro Cury, pela Fundação Bienal O conjunto de trabalhos desses arquitetos retratou o
de São Paulo, e do arquiteto Gilberto Belleza, pelo Instituto quanto a iluminação artificial tornou-se um componente
de Arquitetos do Brasil (IAB). O responsável pelo projeto do fundamental na qualidade do espaço arquitetônico e
espaço expositivo da Bienal foi o arquiteto Pedro Mendes urbanístico em geral. Apesar de específica, essa mostra
da Rocha. de iluminação na VI BIA manifestou como os conceitos
Os lighting designers que participaram da Mostra Especial envolvidos na definição dos parâmetros de um projeto
de Arquitetos de Iluminação foram: de iluminação se assemelham àqueles de um projeto de
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• Altimar Cypriano (São Paulo) – Ponto Frio e Grupo de Mídia arquitetura. São eles: compreensão de funções, busca
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• Ana Moraes (Rio de Janeiro) – Elevado da Perimetral de coerência dentro do projeto global, preocupação com
• Carlos Fortes (São Paulo) – Universidade Senac o consumo de recursos – particularmente de energia –,
• Claudia Torres (Recife) – Shopping Recife, Paço Alfândega e preservação do meio ambiente e, sobretudo, qualidade do
Restaurante Bonaparte ambiente resultante.
• Cristina Maluf (Porto Alegre) – Dado Bier O resultado das atividades desenvolvidas em 2005 foi, nesse
• Esther Stiller (São Paulo) – Bank Boston prazo curto, dobrar a base de afiliados – mais de 50 pessoas
• Gilberto Franco (São Paulo) – Estação da Luz – e obter repercussão positiva do encontro e da mostra.
NOVA GESTÃO E PERSPECTIVAS
PARA 2006 E 2007

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A eleição para a diretoria da associação acontece As ações programadas pela nova diretoria para o próximo
a cada dois anos e, em dezembro de 2005, foi eleita a nova biênio visam a ampliar as conquistas já feitas, transformando
composição da diretoria, do conselho administrativo e do a AsBAI numa associação efetivamente representativa da
conselho curricular. Durante o processo de apuração dos categoria, com a participação amplificada ao maior número
votos, promoveu-se por aclamação a arquiteta Esther Stiller possível de afiliados e patrocinadores qualificados. De janeiro
(ex-presidente das duas gestões anteriores) como membro de a abril, já houve a adesão de 25 novos afiliados e três novos
honra, inaugurando assim a categoria. A nova diretora está patrocinadores.
assim composta: Com o objetivo de nortear o conjunto de atividades
• Presidente: Gilberto Franco programadas, atualizaram-se os conceitos de missão e visão da
• Vice-presidente: Mônica Luz Lobo AsBAI, abrangendo as principais idéias levantadas e discutidas
• Diretor de relações sociais: Guinter Parschalk. Suplente: Peter nas últimas reuniões. O intuito da associação é agora consolidar
Gasper no País a profissão de Arquiteto de Iluminação como primordial
• Diretora de relações culturais: Maria Cristina Maluf Gardolinski. na qualificação do espaço iluminado e promover excelência
Suplente: Esther Stiller na realização de projetos de iluminação, tanto quanto nas
• Diretor-administrativo-financeiro: Carlos Fortes. Suplente: atividades relacionadas.
Rosane Haron Para alcançar esse objetivo, deverão ser cumpridas metas em
Os trabalhos da nova diretoria foram iniciados em janeiro diferentes âmbitos. O primeiro deles será buscar maneiras de
de 2006 e sua gestão será finalizada no dia 31 de dezembro interferir positivamente na formação relativa à profissão, em
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de 2007. No dia 9 de janeiro de 2006, foi realizada a primeira cursos regulares, de pós-graduação, de extensão universitária,
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reunião de diretoria aberta a todos os afiliados. Nesta, foi seminários, entre outros. Em seguida, serão promovidas
apresentado o plano de gestão da Diretoria para o Biênio atividades específicas de enriquecimento de formação, como
2006/2007. Foi exposta também a política de criação de cursos, palestras, simpósios, etc. Outra ação será buscar
comitês – que será detalhada a seguir – formalizando sua incentivar a produção de projetos, serviços e produtos
criação e abrindo-se à adesão dos presentes que se interessaram referentes à área. Desenvolver estratégias para captação que
maciçamente em se integrar de uma maneira mais participativa simultaneamente preservem a identidade da AsBAI também
às atividades planejadas pela AsBAI. está na pauta da associação.
1) Restaurante Bonaparte, por Cláudia Torres
2) Loja Ponto Frio, por Altimar Cypriano
3 3) Loja Daslu, por Plínio Godoy

Com intuito de oferecer agilidade e eficiência às futuras ações, regionais encarregados de estabelecer uma ponte entre a
algumas estratégias serão colocadas em prática. Em 2005, os diretoria e regiões específicas do Brasil. Dessa maneira, a AsBAI
dois eventos abertos da associação, programados para acontecer pode reconhecer com mais facilidade aspectos e peculiaridades
paralelamente à VI BIA, demandaram participação mais efetiva regionais, como também contribuir para a difusão da associação
de toda a diretoria, com a divisão de tarefas conforme a atuação em cada um dos núcleos. Preliminarmente, estão previstos os
específica de cada diretor. Essa divisão mostrou-se bastante núcleos Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
eficiente, inspirando a atual diretoria a formatar a criação de comitês
no intuito de descentralizar as atividades da AsBAI e promover uma Diretoria de Relações Sociais
maior integração e participação de todo o corpo de afiliados. Assim,
no próximo biênio as pautas de atuação continuam a ser discutidas Comitê de Divulgação e Imagem – coordenado por Guinter
em conjunto, porém com ações específicas distribuídas por cada Parschalk: Implementar ações e parcerias para divulgar e informar a
diretoria e seus respectivos comitês. existência da associação, suas atividades e contribuição para o mercado
Foram criados os seguintes comitês, abertos à participação profissional ligado diretamente à iluminação. Deverá estabelecer
de qualquer afiliado interessado e subordinados às seguintes parcerias e intercâmbio com associações nacionais e internacionais.
diretorias:
Comitê de Atualização e Aperfeiçoamento do Site
Presidência e Vice-presidência – coordenado por Guinter Parschalk: Atualizar e complementar
o site da AsBAI, de forma que se estabeleça um meio de
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Comitê de Revisão dos Estatutos – coordenado por comunicação mais eficiente com os associados e o universo
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Gilberto Franco: Incorporar ao Estatuto as evoluções de idéias interessado na associação.
decorrentes de reuniões gerais, assembléias e experiências, desde
a sua homologação, visando a alinhá-lo com a realidade atual Diretoria de Relações Culturais
da associação.
Comitê para Desenvolver o Manual de Orientação
Comitê para a formação de Núcleos Regionais Profissional – coordenado por Cristina Maluf: Elaborar um
– coordenado por Mônica Lobo: Regionalizar, criando núcleos Manual de Orientação Profissional, que tratará desde padrões de
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projeto e tabelas de honorários à formatação da interação do • Lançamento do manual de orientação profissional:


profissional com o contratante, a indústria e seus colegas de Previsto para o final de 2005, o manual deverá ter
profissão. antecipadamente uma versão simplificada como instrumento
de trabalho dos núcleos regionais. Ainda no primeiro semestre
Comitê de mesas-redondas – coordenado por Cristina de 2005, pretende-se organizar um encontro no Rio de Janeiro
Maluf: Desenvolver o conteúdo e formatar mesas-redondas de e um em Recife.
assuntos que promovam a qualificação profissional. • Mesas-redondas: para a discussão de temas relevantes
à profissão, com participação da imprensa e de setores do
Comitê Fórum em Punta del Este – coordenado por Cristina mercado ligado à iluminação, como construtoras, gerenciadoras,
Maluf: Desenvolver programa para encontro a ser realizado na fabricantes, etc.
seqüência do Luxamerica, congregando profissionais que se • Fórum de Arquitetos de Iluminação: em Punta del Este (14
dedicam ao lighting design, discutindo temas diversos relativos e 15 de outubro de 2006) após o congresso Luxamerica, que
ao exercício da profissão. se realizará em Montevidéu (Uruguai)
• Evento institucional: a ser formatado para o ano de 2007,
Diretoria Administrativo-Financeira possivelmente em parceria com outras associações
• Workshops e atividades contemporâneas à VII Bienal
Comitê de Afiliação e Patrocínio – coordenado por Carlos Internacional de Arquitetura: a ser confirmada
Fortes: Impulsionar e cobrar ações que propiciem o maior número
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12 de novas adesões qualificadas. Reuniões da AsBAI com as Associações Internacionais


ELDA e IALD – Aproveitando a presença de diretores da AsBAI na
Ações Futuras – A AsBAI deverá realizar eventos e Feira Light+Building, em Frankfurt, foram agendados encontros
atividades diversas no decorrer deste e do próximo ano: com as associações presentes, para apresentar a elas o Plano de
cursos, fóruns, mesas-redondas, eventos multidisciplinares, Ações 2006/2007 da AsBAI, enfatizando possíveis pontos de
workshops, entre outros. Existem algumas sugestões, contato e iniciativas entre as Associações. Nas duas apresentações
que deverão ser analisadas pela diretoria e detalhadas e reforçou-se a intenção da Associação em promover o “crescimento
confirmadas ao longo do biênio: qualificado”. Eis os principais pontos extraídos das reuniões:
4) Centro Judaico, por Guinter Parschalk
5) Bank Boston, por Esther Stiller
3 6 6) Universidade Senac, por Franco & Fortes

Reunião AsBAI – ELDA cujo site é www.alingsas.se. Ambas as Diretorias comprometeram-


se a estudar e viabilizar essa iniciativa.
Representantes da AsBAI: Gilberto Franco (presidente), Monica
Lobo (vice) e Guinter Parschalk (diretor de relações sociais). Reunião AsBAI – IALD
Representantes da ELDA: Jan Ejhed (presidente), Paul Traynor
(presidente eleito para 2007), Francesco Iannone (ex-presidente) Representantes da AsBAI: Gilberto Franco (presidente), Monica
e Kai Piippo (diretor de desenvolvimento internacional). Lobo (vice) e Guinter Parschalk (diretor de relações sociais).
Outros: participaram ainda Gustavo Ávilez, membro da ELDA e Representantes do IALD: Graham Phoenix (presidente),
da Diseñadores de Iluminación de México (DIM), e Neide Senzi, Dawn Hollingsworth (do comitê de afiliação) e Marsha Turner
pertencente à ELDA e à AsBAI. (secretária-geral).
Pauta: a AsBAI reforçou seu interesse em existir como entidade Outros: participou também Gustavo Ávilez, da DIM (México).
independente e de individualidade preservada em resposta a Pauta: Graham Phoenix elogiou o trabalho da AsBAI, fazendo
uma consulta de Jan Ejhed sobre a hipótese de fusão entre as referência ao conteúdo e à apresentação do documento recebido.
associações. Também sugeriu que as associações buscassem definir uma
Jan Ejhed mencionou uma experiência com o México, na qual a agenda comum que norteasse suas ações individuais, a exemplo
ELDA ajudou uma universidade a elaborar um curso específico de do modelo adotado com a IALD e suas seções regionais. A Diretoria
iluminação. Este curso teve início em 2005, com duração de cinco comprometeu-se a estudar e discutir o assunto com seus pares.
meses, e contou 38 alunos na primeira turma. A Diretoria Cultural Graham Phoenix convidou Gilberto Franco a participar da
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da AsBAI (Cristina Maluf) fará contato com Gustavo Ávilez para próxima conferência anual da IALD, marcada para 20 e 21 de 13

obter mais detalhes do processo e conteúdo da experiência. outubro, em San Diego, Califórnia. Gilberto aceitou o convite.
Gilberto sinalizou a intenção de promover um workshop no Mônica Lobo perguntou que tipo de programas educacionais o
Brasil inspirado na experiência de workshops realizados pela ELDA. IALD promove além da Lightfair. Graham Phoenix explicou que
A idéia, uma das estratégias de ação já definidas pela AsBAI, foi o encontro anual do IALD também tem propósito educativo,
recebida com entusiasmo pelos participantes. Kai Piippo sugeriu esclarecendo ainda que o IALD costuma promover workshops de
que a AsBAI enviasse um representante ao próximo workshop da matérias específicas, mas sempre em caráter de especialização
ELDA, a ser realizado em 28 de setembro na cidade de Alingsas, profissional, e não de conhecimentos básicos.
AFILIADOS DA ASSOCIAÇÃO

SÓCIOS FUNDADORES Altimar Cypriano Martina Weiss


MEMBROS PROFISSIONAIS Ana Paula Nunes Rocha Mary Constance Sandall
Ana Moraes Andréa Rangel Parente Mércia Tilemann Gomes da Rocha Cavalcanti
Antonio Carlos Mingrone Bruno César Mattos Rincon Silva Neiva Magali Sant’Ana Machado
Carlos Fortes César Marques Pollefrone Nídia Borelli
Esther Stiller Daniel C. Feldman Orlando Marques da Silva Junior
Gilberto Franco Daniele Rosa do Valle Lucio da Silva Paula Longato
José Luiz Galvão Delma de Jesus Oliveira Paula Santana
Ladislao Szabo Eliane Aparecida da Silva Martins Paulo Roberto Gonçalves de Oliveira
Luiz Carlos Chichierchio Eliane Maria Fraga Ferreira Fabri Rafael Serradura
Maria Cristina Maluf Érica Barolli Raquel Cavalcanti de Medeiros
Mônica Luz Lobo Ernesto Lolato Regina Helena Bruni Leal
Neide Senzi Eunice Bonfim Rocha Renata Brendolan
Peter Gasper Fernanda Fanti Tissot Renata Meirelles
Plínio Godoy Flávia Bizzotto Ferreira Pinto Roberto Miguel Fajer
Hamilton Veroneze Selma Pereira Silva
ASSOCIADO Hans Peter H. Grieneisen Sílvia Bigoni
Ricardo Sobreira Heloisa de Figueiredo Simone de Paula Galchin Sutecas
Ivana Rosa Simone Elisa Grings
MEMBROS PROFISSIONAIS Ivone Szabo Simone Klein
Claudia Torres Joisany Paula Magalhães Solange (Kika) Chroniaris
Guinter Parschalk José Guimarães de Faria Vanessa Montrucchio
Rafael Leão José Luiz Pimenta Verônica Barreira Portela
Rosane Haron Juarez Pereira Junior
Júnia E. M. Azenha IMPRENSA
MEMBROS Laura Larrúbia Maria Clara M. de Maio
Giani Faccini Luciana Costantin Thiago Mata Gaya
Mônica Rio Branco Marcelo Luís Miranda Ferreira Priscilla Negrão
Márcia Batista Castelo Branco Chamixaes
ASSOCIADOS Marcia Helaine Amarante Rodrigues ESTUDANTE
Abelardo da Silva Sampaio Maria Beatriz Esteves Guimarães Daniela Maria Boh Antunes
Alessandra Gonçalves Friedmann Maria Luiza Junqueira da Cunha João Antonio Teixeira Silva

PATROCINADORES DA ASBAI
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Fotos: Divulgação AsBai


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