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Do Congresso Nacional
O Poder Legislativo
EXERCÍDO: COMPOSTO POR:
CN CD e do SF
É da competência exclusiva do CN :
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou
compromissos gravosos ao patrimônio nacional;
II - autorizar o PR a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território
nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;
III - autorizar o PR e o Vice-PR a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;
IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma
dessas medidas;
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de
delegação legislativa;
VI - mudar temporariamente sua sede;
VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores,
VIII – fixar os subsídios do Pr e do Vice e dos Ministros de Estado.
IX - JULGAR anualmente as contas prestadas pelo PR e APRECIAR os relatórios sobre a execução dos planos
de governo;
X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da
administração indireta;
XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;
XII - apreciar os atos de concessão e renovação de CONCESSÃO de emissoras de rádio e televisão;
XIII - escolher 2/3 dos membros do TCU;
XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;
XV - autorizar REFERENDO e convocar PLEBISCITO;
XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra
de riquezas minerais;
XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e
quinhentos hectares.
Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o STF dará
ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo VOTO DA MAIORIA
de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.
O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de 45 dias do seu
recebimento pela Mesa Diretora.
Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em
razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações
A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de
guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva.
As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas
mediante o voto de 2/3 dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do CN , que
sejam incompatíveis com a execução da medida.
Os Deputados e Senadores não poderão:
I - desde a expedição do diploma II - desde a posse:
firmar ou manter contrato com pessoa jurídica ser proprietários, controladores ou diretores de
de direito público, AUTAR, EP, SEM ou empresa empresa que goze de favor decorrente de contrato
concessionária de serviço público, salvo quando o com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer
contrato obedecer a cláusulas uniformes; função remunerada;
aceitar ou exercer cargo, função ou emprego ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis ad
remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis ad nutum , nas entidades referidas no inciso I, a ;
nutum , nas entidades constantes da alínea anterior; patrocinar causa em que seja interessada qualquer das
entidades a que se refere o inciso I, a ;
ser titulares de mais de um cargo ou mandato público
eletivo.
Do Processo Legislativo
Da Emenda à Constituição
Propositura:
de 1/3, no mínimo, dos membros da CD ou do SF;
do PR da República;
de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada
uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
Aprovação:
em 2 turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos,
3/5 dos votos dos respectivos membros.
A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da CD e do SF, com o respectivo número de ordem.
A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova
proposta na mesma sessão legislativa.
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Lei complementar (art. 69) As leis complementares serão aprovadas POR MAIORIA ABSOLUTA.
Propositura (art. 61)
a- Qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados
b- Qualquer membro ou comissão do Senado Federal
c- Qualquer membro ou comissão do Congresso Nacional
d- Presidente da República
e- Supremo Tribunal Federal
f- Tribunais Superiores (STJ, TSE, TST, STM)
g- Procurador-Geral da República
e- Cidadãos
2.2.Características
2.2.1. As hipóteses de regulamentação por lei complementar estão taxativamente previstas
na Constituição. Aparece de forma expressa. Ex: Art. 59, § único.
2.2.2. Quorum de aprovação: Maioria absoluta.
2.2.3. O projeto de lei será aprovado em um turno em cada Casa.
2.2.4. Promulgação: Presidente da República
Lei Ordinária
3.1. Propositura ( art. 61)
a- Qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados
b- Qualquer membro ou comissão do Senado Federal
c- Qualquer membro ou comissão do Congresso Nacional
d- Presidente da República
e- Supremo Tribunal Federal
f- Tribunais Superiores (STJ, TSE, TST, STM)
g- Procurador-Geral da República
e- Cidadãos
3.2. Características
3.2.1. Não aparece expressamente na Constituição. O campo material por ela ocupado é
residual.
3.2.2. Quorum de aprovação: Maioria simples ou relativa.
3.2.3. O projeto de lei será aprovado em um turno em cada Casa.
3.2.4. Promulgação: Presidente da República
* Diferenças entre Lei Complementar e Lei Ordinária
1. Aspecto material. As hipóteses de lei complementar estão expressamente previstas na
Constituição. Enquanto o campo material das leis ordinárias é residual.
* Hierarquia entre Lei Complementar e Lei Ordinária
. Lei delegada As leis delegadas serão elaboradas pelo PR, que deverá solicitar a delegação ao CN .
4.1. Elaborada pelo Presidente da República
4.2. Prévia solicitação ao Congresso Nacional
4.3. Delimitação do assunto sobre o qual se pretende legislar
4.4. Instrumento de delegação: resolução do Congresso Nacional
4.5. Matérias que não serão objeto de delegação (art. 68, § 1º)
a- atos de competência exclusiva do CN (art. 49);
b- os de competência privativa da CD ou do SF (arts. 51 e 52);
c- matérias reservadas à lei complementar;
d- legislação sobre:
I- organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus
membros;
II- nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III- planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamento.
A delegação ao PR terá a forma de resolução do CN , que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
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Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo CN , este a fará em:
votação única,
vedada qualquer emenda.
Decretos legislativos
Espécie normativa através da qual serão materializadas as competências exclusivas do
Congresso Nacional, previstas no artigo 49 da CF/88.
Serve para regulamentar os efeitos decorrentes da medida provisória não convertida
em lei.
Não há sanção ou veto do Presidente da República.
Promulgação pelo Presidente do Senado Federal.
. Resoluções
Espécie normativa através da qual serão regulamentadas as matérias de competência
privativa da Câmara dos Deputados (art. 51) e do Senado Federal (art. 52).
Instrumento de delegação do Congresso Nacional para elaboração de lei delegada (art.
68, § 2º).
Não há sanção ou veto do Presidente da República.
Das Leis
A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à CD de projeto de lei subscrito por, no
mínimo:
1% do eleitorado nacional,
pelo menos por 5 Estados,
não menos de 3 décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
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Em caso de relevância e urgência, o PR poderá adotar medidas provisórias, com força de lei,
devendo submetê-las de imediato ao CN .
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II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;
Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, só produzirá efeitos no exercício
financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
As medidas provisórias perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de 60
dias, prorrogável, nos termos do § 7º, 1 vez por igual período, devendo o CN disciplinar, por decreto legislativo,
as relações jurídicas delas decorrentes.
O prazo contar-se-á da publicação da medida provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso
do CN .
A deliberação de cada uma das Casas do CN sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo
prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais.
Se a medida provisória não for apreciada em até 45 dias contados de sua publicação, entrará em regime de
urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do CN , ficando sobrestadas, até que se ultime a votação,
todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de 60 dias,
contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do CN .
As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados.
Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir
parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do CN .
É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que
tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até 60 dias após a rejeição ou perda de eficácia de
medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência
conservar-se-ão por ela regidas
Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á
integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto.
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Não será admitido aumento da despesa prevista:
I - nos projetos de iniciativa exclusiva do PR da II - nos projetos sobre organização dos serviços
República, ressalvado o disposto no art. 166, §§ 3º e 4º; administrativos da Câmara dos Deputados, do SF, dos
tribunais federais e do Ministério Público.
A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do PR, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais
Superiores terão início na Câmara dos Deputados.
O PR poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.
Se, no caso do § 1º, a CD e o SF não se manifestarem sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até
45 dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa, com exceção das que tenham
prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação.
A apreciação das emendas do SF pela CD far-se-á no prazo de 10 dias, observado quanto ao mais o disposto
no parágrafo anterior.
Os prazos do § 2º não correm nos períodos de recesso do CN , nem se aplicam aos projetos de código.
O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e
enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.
Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.
A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao PR, que, aquiescendo, o
sancionará.
Se o PR considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-
lo-á total ou parcialmente, no prazo de 15 dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de 48
horas, ao PR do SF os motivos do veto.
O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de 30 dias a contar de seu recebimento, só podendo ser
rejeitado pelo voto da MAIORIA ABSOLUTA dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.
Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao PR.
Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão
imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final.
Se a lei não for promulgada dentro de 48 horas pelo PR, o PR do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em
igual prazo, caberá ao Vice-PR do Senado fazê-lo.
A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão
legislativa, mediante proposta DA MAIORIA ABSOLUTA DOS MEMBROS DE QUALQUER DAS CASAS
do CN .
Aprovação a- Maioria simples. Regra geral , art. 47. Lei ordinária, resolução, decreto
legislativo.
b- Maioria absoluta. Lei complementar (art. 69) e rejeição do veto (art. 66, §
4º)
c- 3/5. Emenda Constitucional (art. 60, § 2º) e tratado internacional sobre
Direitos Humanos (art. 5º, § 3º)