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Relatório de Estágio
Unidade Local de Saúde do
Baixo Alentejo
Emanuel Martins
2010
Relatório de Estágio
ULSBA
Relatório de estágio de fim de curso, realizado na entidade ULSBA, apresentado na
Escola Superior de tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja como parte
dos requisitos necessários à obtenção do grau de Técnico de Projecto e Instalação
de Redes Locais de Computadores
Aluno
Emanuel Filipe Alhinho Palma Martins, nº 5949
Orientadores
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Sumário
Este relatório foi efectuado no seguimento do estágio relativo ao Curso de
Especialização Tecnológica – Projecto e Instalação de Redes Locais de
Computadores. Neste relatório estão apresentados os diversos temas abordados,
estando estes divididos por capítulos e também algumas informações sobre a
entidade promotora do estágio.
Agradecimentos
Agradeço a todos aqueles que me apoiaram tanto durante o decorrer do curso como
do estágio curricular e a todos os que me orientaram e ajudaram a atingir os
objectivos propostos.
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Índice
1- Introdução ........................................................................................................................ 4
2- Entidade Promotora do Estágio ..................................................................................... 5
2.1- História e Contactos ....................................................................................................... 5
2.1.1-História do Hospital José Joaquim Fernandes de Beja ................................................. 5
2.1.2-História do Hospital de São Paulo de Serpa ................................................................. 7
2.1.3- Contactos .................................................................................................................... 9
2.2- Organigrama................................................................................................................... 9
2.3- Missão, Visão e Valores ............................................................................................... 11
2.4- Serviços ........................................................................................................................ 12
2.5- Mascote ........................................................................................................................ 13
2.6 – Número de Funcionários e Computadores .................................................................. 15
2.7- Estrutura Informática da Rede ...................................................................................... 15
3- Projecto de Rede ........................................................................................................... 17
3.1- Identificação de rede e computadores .......................................................................... 17
3.2- Identificação de equipamentos de rede activos ............................................................ 20
3.3- Consulta na Rede ......................................................................................................... 23
4- Instalação e Configuração de Equipamentos .............................................................. 24
5- Conclusões e Trabalhos Futuros ................................................................................. 30
5.1- Conclusões ................................................................................................................... 30
5.2- Trabalhos Futuros......................................................................................................... 31
Referências Bibliográficas ................................................................................................ 32
Anexos................................................................................................................................ 32
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1- Introdução
No decorrer do curso foi necessário efectuar o estágio curricular de forma a aplicar
os conhecimentos adquiridos até esta fase, de forma a terminar o curso. Neste
percurso, foi-me atribuído um estágio no Hospital de Beja pertencente à entidade
ULSBA. Chegado ao local foi verificado que era necessário efectuar um
levantamento da rede informática existente, actualizando deste modo o projecto da
rede já existente no local. Foi efectuado um plano para o registo da rede, sendo
deste modo disponibilizada uma sala para nos instalarmos com o equipamento e
material necessário para a realização do mesmo. De forma a fazer um projecto de
forma profissional foi também disponibilizado o Microsoft Visio e algumas plantas do
hospital já nesse formato para serem actualizadas e colocados os pontos de rede e
ser feita uma legenda em conformidade com a estrutura da rede e equipamentos
existentes. Após o plano ter sido definido foi-nos dado a conhecer todas as
instalações do hospital indispensáveis à realização do trabalho e ao longo do estágio
terão surgindo outras tarefas a realizar que serão descritas ao longo deste relatório.
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2- Entidade Promotora do Estágio
O Hospital de Beja foi mandado construir em 1490 pelo Duque de Beja, D. Manuel,
ainda no reinado de D. João II, chamando-lhe à data Hospital Grande de Nossa
Senhora da Piedade, com 20 camas, sendo 14 para homens e 6 para mulheres.
Em 1564, D. João III, após ter sido informado pelo irmão, Infante D. Luiz, da
“insuficiência dos rendimentos do Hospital para sustentar os doentes”, manda
anexar o Hospital à Misericórdia, entregando o “governo e a administração” à
responsabilidade do Provedor daquela Instituição, nascendo assim o Hospital da
Misericórdia, construído em estilo gótico-manuelino.
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O Hospital de Beja, tal como o conhecemos hoje, foi criado pelo Decreto-Lei n.º 45
226/63 de 4 de Setembro, publicado em Diário do Governo (I série – n.º 208). Neste
documento (acessível para leitura em http://dre.pt/pdfgratis/1963/09/20800.PDF)
pode ler-se:
“Pela benemérita D. Carolina Almodôvar Fernandes foram doados ao Estado, para
serem aplicados na construção do hospital regional de Beja, bens avaliados em
cerca de 14 000 contos, com a condição de ao referido hospital ficar ligado o nome
do seu falecido marido, José Joaquim Fernandes, e de a obra estar concluída no
prazo de três anos e meio. Segundo estudos já elaborados pela Comissão de
Construções Hospitalares, o custo da construção e do equipamento do novo
hospital, com capacidade para 200 camas, susceptível de ulterior ampliação para
cerca de 300, pode estimar-se em 16 000 contos, pelo que será diminuto o encargo
a suportar pelo Estado.”
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2.1.2-História do Hospital de São Paulo de Serpa
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A estrutura arquitectónica do Hospital de São Paulo, datada do século XV, tem vindo
a sofrer, nos últimos 15 anos, inúmeras intervenções, no sentido de dotar os
serviços de condições técnicas e funcionais, procurando dar uma melhor resposta às
necessidades da população.
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2.1.3- Contactos
Conselho de Administração
Telefone: 284 325 830
Fax: 284 322 747
E-mail: ca@ulsba.min-saude.pt
2.2- Organigrama
Conselho de Administração
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Directores de Serviço
DIRECTORES DE SERVIÇO
Dr. Emanuel Ribeiro de
Anestesiologia
Almeida
Cirurgia Dr. Paulo Jácome
Ginecologia/Obstetrícia Dr. Fausto Barata
Imunohemoterapia Dr.ª Cláudia Norte
Medicina I Dr. José Vaz
Medicina II Dr. Carlos Monteverde
Medicina Física e de Reabilitação Dr. Jorge Correia Pires
Oftalmologia Dr. João Hrotkó
Ortopedia Dr. Luís Palma
Otorrinolaringologia Dr. Álvaro Sabino
Patologia Clínica Dr.ª Rosa Bento
Pediatria Dr. Maurílio Gaspar
Radiologia/Imagiologia Dr. Manuel Matias
RESPONSÁVEIS DE UNIDADE
Unidade de Cuidados Intensivos
Unidade de Cuidados Intermédios
Unidade de Acidentes Vasculares
Dr. José Vaz
Cerebrais
Endoscopia
Cardiologia Dr.ª Maria José Sousa
Pneumologia Dr.ª Ana Cristina Duarte
Oncologia Dr. Sérgio Barroso
Urologia Dr. Francisco Fino Correia
Psiquiatria Dr.ª Isabel Martins
Figura 2.2.2 (Directores de Serviço)
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2.3- Missão, Visão e Valores
MISSÃO
A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, EPE foi criada com o intuito
de melhorar a qualidade dos Cuidados de Saúde prestados à população,
na respectiva área de influência e na medida dos recursos disponíveis,
através de uma oferta integrada de cuidados de saúde (Primários,
Hospitalares, Continuados) com o apoio de Equipas Multidisciplinares
qualificadas e centradas no utente/cidadão.
VISÃO
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VALORES
2.4- Serviços
Assistenciais
Complementares
Gestão de Doentes
Apoio ao Conselho de Administração
Logística e Apoio
Finanças, Planeamento e Controlo de Gestão
Recursos Humanos
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2.5- Mascote
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O Uli é muito corajoso,
mas sabe que nem
todos os meninos
gostam de ir ao
médico. Como tem um
grande coração, não
se importa de
acompanhar os mais
pequenos nas suas
consultas. Explica que
não há motivos para
ter medo do senhor
doutor e que é
importante visitá -lo
com frequência.
Porque quando mais
saúde tiverem, mais
conseguem brincar
com os amigos. [5]
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2.6 – Número de Funcionários e Computadores
A Unidade de Saúde Local do Baixo Alentejo tem cerca de 2000 funcionários, este
número inclui os funcionários distribuídos pelos vários centros de saúde e hospitais
do Baixo Alentejo que fazem parte desta unidade.
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Figura 2.7.1 (Estrutura da Rede ULSBA – Hospital de Beja)
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3- Projecto de Rede
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Após ser a verificação estar concluída em papel foi então passada a informação
para suporte informático, neste caso especifico foi utilizado o Microsoft Visio para
inserir estas informações, e também para corrigir certos pormenores nas plantas
originais fornecidas, pois a infra-estrutura do hospital é remodelada com alguma
frequência conforme as necessidades. Ao colocar os pontos de rede na planta
através do Microsoft Visio, foram diferenciadas tomadas simples e duplas e incluída
a sua numeração tal como visível na figura.
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Quanto à identificação dos computadores ela foi realizada em simultâneo à
identificação das tomadas de rede e desta forma foram registados os computadores
e confirmados os respectivos endereços ip. Com a ajuda dos registos das unidades
organizacionais da Active Directory foram confirmados os nomes dos computadores
na rede e foram catalogados em relação às tomadas às quais se encontram ligados,
tal como outros equipamentos de rede que foram alvo do mesmo tipo de registo.
Este registo permite um maior e melhor controlo da situação da rede tal como
também identifica mais facilmente a localização de cada computador ou
equipamento quando cruzado entre este registo realizado e o registo das tomadas
na plantas do edifício. O registo dos computadores foi realizado em folhas de Excel
para facilitar a consulta e também a edição de dados sempre que seja necessário
registar alterações. Pode verificar-se na figura de que modo foi efectuado este
registo.
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3.2- Identificação de equipamentos de rede activos
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Nos equipamentos Enterasys para entrar na linha de comandos foi efectuado o login
e de seguida para verificar o endereço de ip foi necessário introduzir o comando
show ip address tal como se pode confirmar na figura.
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Quanto aos equipamentos da HP, como por exemplo o HP ProCurve Switch 2524,
foi verificado o ip através do mesmo método mas na linha de comandos do
hyperterminal bastou executar o comando show ip para que fosse apresentado o
endereço ip configurado, tal como se verifica na figura.
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3.3- Consulta na Rede
Esta interface Web permite ver a planta com a respectiva legenda, já com os pontos
de rede identificados, é possível fazer zoom, mudar de piso caso pertença ao
mesmo bloco, e também permite através do campo de pesquisa colocar o nome ou
número da tomada de rede a ser encontrada e esta é apresentada automaticamente
sendo marcada com uma seta.
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4- Instalação e Configuração de
Equipamentos
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Inicialmente ao ligar o computador ao equipamento, este não respondia, pelo que se
teve que fazer um despiste técnico que passou por desligar os equipamentos e
voltar a ligar, confirmou-se no software utilizado (Tera Term) se a porta de série
estava correctamente configurada, foi também testado com o Putty, foi efectuada
troca de cabos e fichas, foram verificados os pinos da ficha de série para se verificar
se correspondiam com a sequência indicada no manual, e por fim foi realizado um
hard reset que foi feito através de um botão junto à porta de consola visto ser uma
opção que se deve tomar em último caso. Por fim o equipamento respondeu
apresentando no Tera Term o POST (Power-On Self Test) como demonstra a figura.
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Seguidamente foram testadas algumas funções do equipamento, tal como o
webview, para tal foi feita a configuração de um endereço ip no Enterasys, foi
escolhido o ip 192.168.250.254 com a máscara 255.255.255.0 e de seguida
introduzidos os comandos para habilitar o webview, tal como verificado na figura
abaixo.
Para confirmar que o webview estaria acessível, o Enterasys Matrix E1 1G587-09 foi
então ligado a um switch visto este não ter portas Ethernet pois os módulos
instalados eram para ligações de fibra óptica. Ligou-se deste modo o Enterasys
Matrix E1 1G587-09 a um Enterasys A2H124-48 através de uma ligação de fibra
óptica, e conectou-se este último ao computador através de um cabo de rede que foi
ligado numa das portas Ethernet.
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No computador configurou-se um IP na mesma gama do que foi atribuído ao
Enterasys para obter ligação, seguidamente foi utilizado um browser para abrir a
página do webview através do endereço http://192.168.1.254/ onde se podem
verificar e alterar as configurações quase todas do equipamento, destacando-se
também a possibilidade de efectuar o upgrade do firmware do mesmo através da
página apenas sendo necessário indicar o endereço de um servidor de TFTP onde
se encontre o firmware a ser aplicado e o nome do ficheiro.
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fábrica no Enterasys A2H124-48 mas bastou executar o comando clear config all
para que todas as configurações fossem apagadas.
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Afim de realizar a configuração pretendida pela entidade promotora do estagio,
entrou-se em cada interface de rede através do comando interface e foi então
configurado cada ip route com diferentes vlans, a configuração foi realizada de
acordo com as necessidades de comunicação tal como demonstrado na figura.
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Após confirmar correctamente a configuração, foi testado entre este equipamento,
um switch e um computador para que se confirmasse a comunicação entre as
diferentes redes, deste modo foi-se alterando os endereços no computador para
confirmar a comunicação. Por fim foram gravadas as alterações através do comando
write file, executando apenas este comando, o sistema confirma se pretendemos
gravar para o ficheiro startup.cfg e basta confirmar para que fique gravada a
configuração directamente na configuração de arranque do sistema. Foi reiniciado o
equipamento para confirmar se as configurações se mantinham e finalmente foram
devolvidos ambos os equipamentos ao serviço de informática para que fossem
instalados no local pretendido.
5.1- Conclusões
Após a realização deste estágio, pode-se concluir que o Hospital de Beja possui
uma infra-estrutura de rede muito boa, visto estar a utilizar meios tecnologicamente
avançados, como por exemplo o uso da fibra óptica para interligar edifícios ou para
ligar equipamentos a maior distancia que o normal dentro do mesmo edifício de
modo a que a perda de dados seja mínima e também evitando deste modo
congestionamentos na rede. Os equipamentos utilizados demonstraram ser fiáveis,
e embora muito complexos são relativamente simples de configurar. O novo Data
Center verificou-se essencial na infra-estrutura informática que abrange o Hospital
de Beja e também para os outros membros do ULSBA devido ao poder de
armazenamento e processamento de dados que este permite, através de inúmeros
servidores interligados que disponibilizam toda a informação na rede sem
interrupções e são utilizadas diversas tecnologias em relação à segurança de dados,
que garantem assim que não existam perdas de informação de maior.
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O projecto que foi desenvolvido ao longo do estágio irá ser bastante útil para
minimizar o tempo de resolução de dificuldades relacionadas com a rede, e também
para tornar mais fáceis possíveis alterações ou a ampliação da rede. A consulta das
plantas torna-se deste modo simples e acessível por qualquer funcionário do
departamento de informática, permitindo também assim ter uma visão mais
esquematizada da rede.
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Referências Bibliográficas
[3]http://secure.enterasys.com/support/manuals/hardware/3722_07.pdf acedido em
09/07/2010
[4]http://secure.enterasys.com/support/manuals/hardware/9033755-
23_Matrix_E1_Config_Guide.pdf acedido em 03/07/2010
Anexos
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