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Instituto Politécnico de Beja

Escola Superior de Tecnologia e Gestão


Departamento de Engenharia

Relatório de Estágio
Unidade Local de Saúde do
Baixo Alentejo
Emanuel Martins

2010
Relatório de Estágio

ULSBA
Relatório de estágio de fim de curso, realizado na entidade ULSBA, apresentado na
Escola Superior de tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja como parte
dos requisitos necessários à obtenção do grau de Técnico de Projecto e Instalação
de Redes Locais de Computadores

Aluno
Emanuel Filipe Alhinho Palma Martins, nº 5949

Orientadores

Eng. Armando Ventura E Eng. André Martins


Instituto Politécnico de ULSBA
Beja
(Escola Superior de
Tecnologia e Gestão de
Beja)

1
Sumário
Este relatório foi efectuado no seguimento do estágio relativo ao Curso de
Especialização Tecnológica – Projecto e Instalação de Redes Locais de
Computadores. Neste relatório estão apresentados os diversos temas abordados,
estando estes divididos por capítulos e também algumas informações sobre a
entidade promotora do estágio.

Agradecimentos

Agradeço a todos aqueles que me apoiaram tanto durante o decorrer do curso como
do estágio curricular e a todos os que me orientaram e ajudaram a atingir os
objectivos propostos.

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Índice
1- Introdução ........................................................................................................................ 4
2- Entidade Promotora do Estágio ..................................................................................... 5
2.1- História e Contactos ....................................................................................................... 5
2.1.1-História do Hospital José Joaquim Fernandes de Beja ................................................. 5
2.1.2-História do Hospital de São Paulo de Serpa ................................................................. 7
2.1.3- Contactos .................................................................................................................... 9
2.2- Organigrama................................................................................................................... 9
2.3- Missão, Visão e Valores ............................................................................................... 11
2.4- Serviços ........................................................................................................................ 12
2.5- Mascote ........................................................................................................................ 13
2.6 – Número de Funcionários e Computadores .................................................................. 15
2.7- Estrutura Informática da Rede ...................................................................................... 15
3- Projecto de Rede ........................................................................................................... 17
3.1- Identificação de rede e computadores .......................................................................... 17
3.2- Identificação de equipamentos de rede activos ............................................................ 20
3.3- Consulta na Rede ......................................................................................................... 23
4- Instalação e Configuração de Equipamentos .............................................................. 24
5- Conclusões e Trabalhos Futuros ................................................................................. 30
5.1- Conclusões ................................................................................................................... 30
5.2- Trabalhos Futuros......................................................................................................... 31
Referências Bibliográficas ................................................................................................ 32
Anexos................................................................................................................................ 32

3
1- Introdução
No decorrer do curso foi necessário efectuar o estágio curricular de forma a aplicar
os conhecimentos adquiridos até esta fase, de forma a terminar o curso. Neste
percurso, foi-me atribuído um estágio no Hospital de Beja pertencente à entidade
ULSBA. Chegado ao local foi verificado que era necessário efectuar um
levantamento da rede informática existente, actualizando deste modo o projecto da
rede já existente no local. Foi efectuado um plano para o registo da rede, sendo
deste modo disponibilizada uma sala para nos instalarmos com o equipamento e
material necessário para a realização do mesmo. De forma a fazer um projecto de
forma profissional foi também disponibilizado o Microsoft Visio e algumas plantas do
hospital já nesse formato para serem actualizadas e colocados os pontos de rede e
ser feita uma legenda em conformidade com a estrutura da rede e equipamentos
existentes. Após o plano ter sido definido foi-nos dado a conhecer todas as
instalações do hospital indispensáveis à realização do trabalho e ao longo do estágio
terão surgindo outras tarefas a realizar que serão descritas ao longo deste relatório.

Este relatório é composto pelo presente Capítulo de Introdução. No Capítulo 2


apresenta-se a entidade promotora do estágio, no Capítulo 3 descrevem-se as
actividades do projecto de rede e identificação dos equipamentos, seguidamente no
Capítulo 4 são apresentadas algumas configurações de equipamentos. Finalmente
no Capítulo 5 apresentam-se algumas conclusões e trabalhos futuros.

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2- Entidade Promotora do Estágio

2.1- História e Contactos

2.1.1-História do Hospital José Joaquim Fernandes de Beja

Figura 2.1.1.1 (Hospital de Beja)

O Hospital de Beja foi mandado construir em 1490 pelo Duque de Beja, D. Manuel,
ainda no reinado de D. João II, chamando-lhe à data Hospital Grande de Nossa
Senhora da Piedade, com 20 camas, sendo 14 para homens e 6 para mulheres.

Em 1564, D. João III, após ter sido informado pelo irmão, Infante D. Luiz, da
“insuficiência dos rendimentos do Hospital para sustentar os doentes”, manda
anexar o Hospital à Misericórdia, entregando o “governo e a administração” à
responsabilidade do Provedor daquela Instituição, nascendo assim o Hospital da
Misericórdia, construído em estilo gótico-manuelino.

O Hospital da Misericórdia funcionou, nos primeiros séculos de vida, segundo os


padrões da época com um papel predominantemente assistencial e caritativo.

5
O Hospital de Beja, tal como o conhecemos hoje, foi criado pelo Decreto-Lei n.º 45
226/63 de 4 de Setembro, publicado em Diário do Governo (I série – n.º 208). Neste
documento (acessível para leitura em http://dre.pt/pdfgratis/1963/09/20800.PDF)
pode ler-se:
“Pela benemérita D. Carolina Almodôvar Fernandes foram doados ao Estado, para
serem aplicados na construção do hospital regional de Beja, bens avaliados em
cerca de 14 000 contos, com a condição de ao referido hospital ficar ligado o nome
do seu falecido marido, José Joaquim Fernandes, e de a obra estar concluída no
prazo de três anos e meio. Segundo estudos já elaborados pela Comissão de
Construções Hospitalares, o custo da construção e do equipamento do novo
hospital, com capacidade para 200 camas, susceptível de ulterior ampliação para
cerca de 300, pode estimar-se em 16 000 contos, pelo que será diminuto o encargo
a suportar pelo Estado.”

O Hospital José Joaquim Fernandes foi inaugurado em 25 de Outubro de 1970, pelo


então Presidente da República, Almirante Américo Deus Rodrigues Thomaz.[5]

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2.1.2-História do Hospital de São Paulo de Serpa

Figura 2.1.2.1 (Hospital de Serpa)

O Hospital localiza-se no Largo de São Paulo dentro do núcleo histórico da cidade


de Serpa.

O edifício principal, onde se encontra instalado o Hospital foi, em tempos, o


Convento de São Paulo, ocupado pela Ordem Religiosa dos Paulistas.

O imóvel, de arquitectura religiosa, chã, barroca e rococó, foi adaptado à actividade


hospitalar em 1840 pela Santa Casa da Misericórdia de Serpa.

O espaço conventual, onde funciona o Hospital de São Paulo, é classificado de


grande austeridade arquitectónica.

Em 1983, por Despacho do Ministério dos Assuntos Sociais, tornou-se Hospital


Distrital de Serpa.

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A estrutura arquitectónica do Hospital de São Paulo, datada do século XV, tem vindo
a sofrer, nos últimos 15 anos, inúmeras intervenções, no sentido de dotar os
serviços de condições técnicas e funcionais, procurando dar uma melhor resposta às
necessidades da população.

Actualmente, os dois Hospitais integram a Unidade Local de Saúde do Baixo


Alentejo, EPE, juntamente com todos os centros de saúde do distrito de Beja, à
excepção do Centro de Saúde de Odemira. [5]

Figura 2.1.2.2 (Estrutura ULSBA)

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2.1.3- Contactos

Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, EPE

Hospital José Joaquim Fernandes – Beja

Morada: Rua Dr. António Fernando Covas Lima


7801 – 849 BEJA
Telefone: 284 310 200 / 284 322 134

Conselho de Administração
Telefone: 284 325 830
Fax: 284 322 747
E-mail: ca@ulsba.min-saude.pt

2.2- Organigrama

Conselho de Administração

Figura 2.2.1 (Organigrama Conselho de Administração)

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Directores de Serviço

DIRECTORES DE SERVIÇO
Dr. Emanuel Ribeiro de
Anestesiologia
Almeida
Cirurgia Dr. Paulo Jácome
Ginecologia/Obstetrícia Dr. Fausto Barata
Imunohemoterapia Dr.ª Cláudia Norte
Medicina I Dr. José Vaz
Medicina II Dr. Carlos Monteverde
Medicina Física e de Reabilitação Dr. Jorge Correia Pires
Oftalmologia Dr. João Hrotkó
Ortopedia Dr. Luís Palma
Otorrinolaringologia Dr. Álvaro Sabino
Patologia Clínica Dr.ª Rosa Bento
Pediatria Dr. Maurílio Gaspar
Radiologia/Imagiologia Dr. Manuel Matias
RESPONSÁVEIS DE UNIDADE
Unidade de Cuidados Intensivos
Unidade de Cuidados Intermédios
Unidade de Acidentes Vasculares
Dr. José Vaz
Cerebrais
Endoscopia
Cardiologia Dr.ª Maria José Sousa
Pneumologia Dr.ª Ana Cristina Duarte
Oncologia Dr. Sérgio Barroso
Urologia Dr. Francisco Fino Correia
Psiquiatria Dr.ª Isabel Martins
Figura 2.2.2 (Directores de Serviço)

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2.3- Missão, Visão e Valores

MISSÃO

A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, EPE foi criada com o intuito
de melhorar a qualidade dos Cuidados de Saúde prestados à população,
na respectiva área de influência e na medida dos recursos disponíveis,
através de uma oferta integrada de cuidados de saúde (Primários,
Hospitalares, Continuados) com o apoio de Equipas Multidisciplinares
qualificadas e centradas no utente/cidadão.

VISÃO

A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, EPE é uma Instituição


Pública de prestação de Cuidados de Saúde que desempenha um papel
fulcral na Prevenção, Promoção, Tratamento e Continuidade de Cuidados
de Saúde, baseada nos valores da promoção da Qualidade, da Ética , da
Integridade, da Transparência, da Motivação e do Desenvolvimento do
Capital Intelectual, recorrendo a uma cultura de gestão mais eficiente e
sempre centrada no respeito pelas necessidades, dignidade e direitos do
utente/cidadão.

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VALORES

A actuação da ULSBA rege-se por um conjunto de valores fundamentais e


basilares, nomeadamente:

 Pelo profundo respeito pela dignidade da vida humana,


 Pelo desempenho centrado no bem-estar da comunidade,
 Pela conciliação entre a vanguarda tecnológica e a humanização
dos cuidados de saúde,
 Pela promoção da cultura do conhecimento, da excelência técnica,
da multidisciplinaridade e da racionalidade, e pela melhoria
progressiva dos indicadores de saúde das popula ções abrangidas
pela nossa Unidade. [5]

2.4- Serviços

O Centro Hospitalar do Baixo Alentejo, EPE encontra-se organizado em 7 áreas

 Assistenciais
 Complementares
 Gestão de Doentes
 Apoio ao Conselho de Administração
 Logística e Apoio
 Finanças, Planeamento e Controlo de Gestão
 Recursos Humanos

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2.5- Mascote

ULI, CORAÇÃO DE LEÃO

Apesar de ser muito Não é por acaso que a


novo e de ter um ar alcunha do Uli é “Coração
traquinas, o Uli é um de Leão”. Representa a
leãozinho bastante sua coragem, mas
corajoso. Nada lhe sobretudo o seu coração
mete medo. Nem de ouro.
mesmo os médicos e Fiifdsfsdfds
as suas seringas. Ele
sabe que é muito
importante cuidar da
saúde para crescer
forte e feliz. É por isso
que nunca falta a
nenhuma consulta.
Para além disso, o Uli
tem também muito
cuidado com a
alimentação (como
qualquer leão, aprecia
Figura 2.5.1 (ULI)
carne, mas prefere
comer um bom peixe,
legumes e fruta). E
claro, nunca se
esquece se escovar os
dentes, especialmente
os seus caninos de
estimação.

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O Uli é muito corajoso,
mas sabe que nem
todos os meninos
gostam de ir ao
médico. Como tem um
grande coração, não
se importa de
acompanhar os mais
pequenos nas suas
consultas. Explica que
não há motivos para
ter medo do senhor
doutor e que é
importante visitá -lo
com frequência.
Porque quando mais
saúde tiverem, mais
conseguem brincar
com os amigos. [5]

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2.6 – Número de Funcionários e Computadores

A Unidade de Saúde Local do Baixo Alentejo tem cerca de 2000 funcionários, este
número inclui os funcionários distribuídos pelos vários centros de saúde e hospitais
do Baixo Alentejo que fazem parte desta unidade.

Quanto aos computadores são cerca de 1500 computadores e 60 servidores,


estando todos eles ligados em rede.

2.7- Estrutura Informática da Rede

A rede informática do Hospital de Beja é estruturada em estrela, interligando os


vários blocos do complexo através de fibra óptica. Cada bloco tem normalmente um
ou mais bastidores de rede, dependendo da dimensão de cada bloco, entre cada
bastidor é ligado um cabo de fibra óptica, e em alguns casos são também ligados
com o mesmo tipo de cabo vários equipamentos no mesmo bastidor de forma a
obter uma boa performance da rede. A partir de cada bastidor, a rede é então
distribuída por cabo UTP Cat5 e Cat6 até às tomadas de rede onde são ligados
equipamentos, tais como, computadores, impressoras, access points, telefones ip,
sondas, entre outros equipamentos médicos variados. Através da figura abaixo
apresentada pode verificar-se esquematicamente a estrutura da rede do Hospital de
Beja.

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Figura 2.7.1 (Estrutura da Rede ULSBA – Hospital de Beja)

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3- Projecto de Rede

3.1- Identificação de rede e computadores

Com vista ao melhoramento da rede e à eficiência de resolução de situações na


rede do Hospital de Beja, foi realizado durante o estágio o levantamento da rede
informática de todo o complexo. Este levantamento foi feito com o auxílio das
plantas de todos os locais onde se realizou esse mesmo levantamento e foram
verificadas as tomadas de rede disponíveis, anotando a numeração das mesmas e
foram também confirmados todos os computadores e outros equipamentos de rede
ligados à rede informática do hospital, foram verificados os nomes dos
computadores com a ajuda da Active Directory, pois todos os computadores
registados no domínio estariam listados em cada OU (Unidade Organizacional),
estando deste modo organizados por pisos, blocos e serviços. Ao efectuar este
levantamento foram anotados todos os computadores, estando eles listados na AD
ou não, para tornar mais exactos os registos do servidor. Com este registo pretende-
se também verificar divergências na AD de forma a eliminar registos de
computadores que já não estejam em funcionamento de forma a actualizar as
listagens e também reorganizar a rede. Ao realizar esta tarefa também se pretendia
registar todas as tomadas de rede na infra-estrutura de forma a verificar quais estão
em uso e as disponíveis, confirmando também se todas tinham ligação ao bastidor.
Deste modo foram verificados também todos os bastidores de cada zona de forma a
confirmar o número de ligações. De modo a ser feito este registo foram fornecidas
as plantas de cada bloco, dividido por pisos, em folhas de formato A3 para que fosse
mais preciso o trabalho realizado.

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Após ser a verificação estar concluída em papel foi então passada a informação
para suporte informático, neste caso especifico foi utilizado o Microsoft Visio para
inserir estas informações, e também para corrigir certos pormenores nas plantas
originais fornecidas, pois a infra-estrutura do hospital é remodelada com alguma
frequência conforme as necessidades. Ao colocar os pontos de rede na planta
através do Microsoft Visio, foram diferenciadas tomadas simples e duplas e incluída
a sua numeração tal como visível na figura.

Figura 3.1.1 (Exemplo de identificação em Microsoft Visio)

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Quanto à identificação dos computadores ela foi realizada em simultâneo à
identificação das tomadas de rede e desta forma foram registados os computadores
e confirmados os respectivos endereços ip. Com a ajuda dos registos das unidades
organizacionais da Active Directory foram confirmados os nomes dos computadores
na rede e foram catalogados em relação às tomadas às quais se encontram ligados,
tal como outros equipamentos de rede que foram alvo do mesmo tipo de registo.
Este registo permite um maior e melhor controlo da situação da rede tal como
também identifica mais facilmente a localização de cada computador ou
equipamento quando cruzado entre este registo realizado e o registo das tomadas
na plantas do edifício. O registo dos computadores foi realizado em folhas de Excel
para facilitar a consulta e também a edição de dados sempre que seja necessário
registar alterações. Pode verificar-se na figura de que modo foi efectuado este
registo.

Figura 3.1.2 (Exemplo de identificação em Microsoft Excel)

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3.2- Identificação de equipamentos de rede activos

Ao efectuar o levantamento da rede informática foram também identificados os


equipamentos de rede activos no hospital, como já foi referido, existem diversos
bastidores em cada zona do complexo, e em cada um desses bastidores existem
sempre equipamentos activos. Foram registados todos os equipamentos existentes
em cada um dos bastidores, sendo deste modo catalogados, e foi efectuado um
registo dos equipamentos em folhas de Excel, tal como demonstrado na figura.

Figura 3.2.1 (Exemplo de identificação de equipamentos)

No registo foi inserido a marca e modelo de cada equipamento e o seu endereço ip


se aplicável. Para verificar o endereço ip de cada equipamento foi utilizado um
portátil e um adaptador SUNIX UTM1925B que se liga ao computador por USB e
tem uma saída RS-232, deste modo foi utilizado directamente na porta serial de
cada equipamento com o respectivo cabo. Foram utilizados dois softwares de
hyperterminal para realizar esta tarefa, o Tera Term e o Putty, verificou-se que
ambos funcionavam perfeitamente com o adaptador em causa. Confirmou-se que os
equipamentos activos do hospital são maioritariamente da marca Enterasys, sendo
que existem alguns de outras marcas, nomeadamente HP (Hewlett-Packard).

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Nos equipamentos Enterasys para entrar na linha de comandos foi efectuado o login
e de seguida para verificar o endereço de ip foi necessário introduzir o comando
show ip address tal como se pode confirmar na figura.

Figura 3.2.2 (Exemplo Enterasys - Tera Term)

21
Quanto aos equipamentos da HP, como por exemplo o HP ProCurve Switch 2524,
foi verificado o ip através do mesmo método mas na linha de comandos do
hyperterminal bastou executar o comando show ip para que fosse apresentado o
endereço ip configurado, tal como se verifica na figura.

Figura 3.2.2 (Exemplo HP - Tera Term)

Deste modo foram verificados todos os endereços de rede configurados nos


equipamentos de rede activos e foi então registada a informação na folha de Excel
correspondente a cada bloco, sendo separados também por pisos para um fácil
acesso à informação pretendida.

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3.3- Consulta na Rede

De forma a tornar possível a consulta dos pontos de rede e computadores da infra-


estrutura hospitalar, foi realizada uma tarefa que torna possível consultar toda a
informação recolhida através de uma página na intranet disponível apenas para a
equipa informática. As plantas foram criadas e alteradas através do software
Microsoft Visio, desta forma foi possível exportar as mesmas para o formato HTML.
Este formato permite que seja colocada a informação directamente na intranet da
ULSBA de forma aos colaboradores responsáveis pela rede poderem consultar com
facilidade e rapidez. Na figura abaixo pode verificar-se a forma de apresentação e
consulta em HTML.

Figura 3.3.1 (Exemplo HTML – Microsoft Visio)

Esta interface Web permite ver a planta com a respectiva legenda, já com os pontos
de rede identificados, é possível fazer zoom, mudar de piso caso pertença ao
mesmo bloco, e também permite através do campo de pesquisa colocar o nome ou
número da tomada de rede a ser encontrada e esta é apresentada automaticamente
sendo marcada com uma seta.

Deste modo a consulta torna-se rápida, facilitando o trabalho dos colaboradores e


permitindo uma maior organização do serviço.

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4- Instalação e Configuração de
Equipamentos

Durante o estágio foi necessária a realização de algumas configurações de


equipamentos, principalmente de um Enterasys Matrix E1 1G587-09, trata-se de um
router/switch com 6 portas 100BASE-X que suportam ligações de fibra óptica
através de mini-GBIC’s (Mini-Gigabit Interface Cards) e tem também 3 slots de
expansão para ligar módulos, tais como módulos Ethernet. A ligação para gestão e
configuração do equipamento é feita através de uma porta de consola RJ-45.

Figura 4.1 (Enterasys Matrix E1 1G587-09)

Para realizar a configuração deste equipamento foi utilizado um adaptador SUNIX


UTM1925B que se liga ao computador por USB e tem uma saída RS-232, a qual foi
utilizada para colocar uma ficha RS-232 com entrada RJ-45 e feita a ligação entre
esta e a porta de consola do Enterasys através dum cabo de rede directo.

Figura 4.2 (SUNIX UTM1925B)

24
Inicialmente ao ligar o computador ao equipamento, este não respondia, pelo que se
teve que fazer um despiste técnico que passou por desligar os equipamentos e
voltar a ligar, confirmou-se no software utilizado (Tera Term) se a porta de série
estava correctamente configurada, foi também testado com o Putty, foi efectuada
troca de cabos e fichas, foram verificados os pinos da ficha de série para se verificar
se correspondiam com a sequência indicada no manual, e por fim foi realizado um
hard reset que foi feito através de um botão junto à porta de consola visto ser uma
opção que se deve tomar em último caso. Por fim o equipamento respondeu
apresentando no Tera Term o POST (Power-On Self Test) como demonstra a figura.

Figura 4.3 (Enterasys POST)

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Seguidamente foram testadas algumas funções do equipamento, tal como o
webview, para tal foi feita a configuração de um endereço ip no Enterasys, foi
escolhido o ip 192.168.250.254 com a máscara 255.255.255.0 e de seguida
introduzidos os comandos para habilitar o webview, tal como verificado na figura
abaixo.

Figura 4.4 (Activação do Webview)

Para confirmar que o webview estaria acessível, o Enterasys Matrix E1 1G587-09 foi
então ligado a um switch visto este não ter portas Ethernet pois os módulos
instalados eram para ligações de fibra óptica. Ligou-se deste modo o Enterasys
Matrix E1 1G587-09 a um Enterasys A2H124-48 através de uma ligação de fibra
óptica, e conectou-se este último ao computador através de um cabo de rede que foi
ligado numa das portas Ethernet.

Figura 4.5 (Ligações entre equipamentos)

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No computador configurou-se um IP na mesma gama do que foi atribuído ao
Enterasys para obter ligação, seguidamente foi utilizado um browser para abrir a
página do webview através do endereço http://192.168.1.254/ onde se podem
verificar e alterar as configurações quase todas do equipamento, destacando-se
também a possibilidade de efectuar o upgrade do firmware do mesmo através da
página apenas sendo necessário indicar o endereço de um servidor de TFTP onde
se encontre o firmware a ser aplicado e o nome do ficheiro.

Figura 4.6 (Webview)

Após se efectuar este teste, procedeu-se à reposição das definições de fábrica


através da interface de consola. Para tal, foi necessário fazer a autenticação no
equipamento com o login admin e executando o comando clear config all. Contudo
verificou-se que algumas configurações persistiam, logo teve de se encontrar uma
outra solução, como o ficheiro de configuração é guardado na NVRAM pode-se
deste modo executar o comando erase file startup.cfg que apaga assim o ficheiro
que contém todas as configurações. Após confirmar a eliminação do ficheiro, foi
reiniciado o equipamento e confirmou-se que todas as configurações foram
efectivamente eliminadas. Foi também efectuada a reposição das definições de

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fábrica no Enterasys A2H124-48 mas bastou executar o comando clear config all
para que todas as configurações fossem apagadas.

Figura 4.7 (Enterasys clear config)

Quanto à nova configuração do Enterasys Matrix E1 1G587-09, foi solicitado que


fosse realizado encaminhamento por ip route, para que a configuração fosse
efectuada foi colocado o equipamento em modo router executando o comando
router directamente, de seguida com o comando show port status pode confirmar-se
as interfaces disponíveis no equipamento para que se possa atribuir o
encaminhamento por as portas pretendidas.

Figura 4.8 (Interfaces de rede Enterasys)

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Afim de realizar a configuração pretendida pela entidade promotora do estagio,
entrou-se em cada interface de rede através do comando interface e foi então
configurado cada ip route com diferentes vlans, a configuração foi realizada de
acordo com as necessidades de comunicação tal como demonstrado na figura.

Figura 4.9 (Enterasys ip route)

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Após confirmar correctamente a configuração, foi testado entre este equipamento,
um switch e um computador para que se confirmasse a comunicação entre as
diferentes redes, deste modo foi-se alterando os endereços no computador para
confirmar a comunicação. Por fim foram gravadas as alterações através do comando
write file, executando apenas este comando, o sistema confirma se pretendemos
gravar para o ficheiro startup.cfg e basta confirmar para que fique gravada a
configuração directamente na configuração de arranque do sistema. Foi reiniciado o
equipamento para confirmar se as configurações se mantinham e finalmente foram
devolvidos ambos os equipamentos ao serviço de informática para que fossem
instalados no local pretendido.

5- Conclusões e Trabalhos Futuros

5.1- Conclusões

Após a realização deste estágio, pode-se concluir que o Hospital de Beja possui
uma infra-estrutura de rede muito boa, visto estar a utilizar meios tecnologicamente
avançados, como por exemplo o uso da fibra óptica para interligar edifícios ou para
ligar equipamentos a maior distancia que o normal dentro do mesmo edifício de
modo a que a perda de dados seja mínima e também evitando deste modo
congestionamentos na rede. Os equipamentos utilizados demonstraram ser fiáveis,
e embora muito complexos são relativamente simples de configurar. O novo Data
Center verificou-se essencial na infra-estrutura informática que abrange o Hospital
de Beja e também para os outros membros do ULSBA devido ao poder de
armazenamento e processamento de dados que este permite, através de inúmeros
servidores interligados que disponibilizam toda a informação na rede sem
interrupções e são utilizadas diversas tecnologias em relação à segurança de dados,
que garantem assim que não existam perdas de informação de maior.

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O projecto que foi desenvolvido ao longo do estágio irá ser bastante útil para
minimizar o tempo de resolução de dificuldades relacionadas com a rede, e também
para tornar mais fáceis possíveis alterações ou a ampliação da rede. A consulta das
plantas torna-se deste modo simples e acessível por qualquer funcionário do
departamento de informática, permitindo também assim ter uma visão mais
esquematizada da rede.

5.2- Trabalhos Futuros

Relativamente a trabalhos futuros, pode utilizar-se o mesmo método para ampliar a


rede informática, caso seja construído um novo edifício no complexo, ou se
aumentem os equipamentos de rede a utilizar. A ULSBA demonstrou que investir na
tecnologia trás benefícios para os seus utentes e também para os seus
colaboradores, dada a estrutura da rede informática é possível introduzir novas
tecnologias com facilidade. Quanto a alguns bastidores existentes no local, poderá
ser melhorada a refrigeração a nível da circulação do ar que em alguns locais é
muito reduzida. Verificou-se a existência de cablagem e patch panels Cat5, a
alteração para Cat6 poderia aumentar a performance da rede em certos locais em
que se verificam mais congestionamentos.

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Referências Bibliográficas

[1]http://www.sunix.com.tw/services/driver.html acedido em 24/06/2010

[2]http://www.enterasys.com/support/graphic-icons/ acedido em 02/07/2010

[3]http://secure.enterasys.com/support/manuals/hardware/3722_07.pdf acedido em
09/07/2010

[4]http://secure.enterasys.com/support/manuals/hardware/9033755-
23_Matrix_E1_Config_Guide.pdf acedido em 03/07/2010

[5]http://www.hbeja.min-saude.pt/ acedido em 09/07/2010

[6]http://www.ulsba.pt/ acedido em 08/07/2010

Anexos

Plantas em Microsoft Office Visio


Bastidores em Microsoft Office Visio
Bastidores em Excel
Computadores em Excel
Fotografias dos Bastidores

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