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Samantta wdson
INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 03
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................. 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................... 12
INTRODUÇÃO
De acordo com GOUBERT & REY (1993) Mudanças abruptas ocorreram com a
França em um século, tais como: Uma sociedade que era 85% rural, tornou-se 93% urbana.
Antes majoritariamente pobre, agora a França possui um nível de vida entre os mais elevados
no mundo, mesmo no mundo ocidental. O que era uma monarquia de direito divino, a França
se tornou uma democracia republicana.
Outrora precária e frágil, o nível da saúde dos franceses se tornou um dos mais
elevados do mundo, o segundo depois do Japão, levando em conta a esperança de vida no
nascimento que dobrou em dois séculos.
2 UM POUCO SOBRE A FRANÇA
DADOS PRINCIPAIS:
GEOGRAFIA:
POPULAÇÃO:
Total: 59,1 milhões (2000), sendo franceses 93,6%, outros europeus 2,9%, outros 3,5%
(1996).
Densidade: 108,65 hab./km2.
População urbana: 75% (1998).
População rural: 25% (1998).
Crescimento demográfico: 0,4% ao ano (1995-2000).
Fecundidade: 1,71 filho por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 74/82 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil: 6 por mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo: menor do que 5% (2000).
IDH (0-1): 0,917 (1998).
POLÍTICA:
ECONOMIA:
Moeda: Euro.
PIB: US$ 1,4 trilhão (1998).
PIB agropecuária: 2% (1998).
PIB indústria: 26% (1998).
PIB serviços: 72% (1998).
Crescimento do PIB: 1,5% ao ano (1990-1998).
Renda per capita: US$ 24.210, Incluindo Guiana Francesa, Guadalupe, Martinica e Reunião
(1998).
Força de trabalho: 26 milhões (1998).
Agricultura: trigo, beterraba, milho, cevada.
Pecuária: bovinos, suínos, ovinos, aves.
Pesca: 829,9 mil t (1997).
Mineração: carvão, petróleo, gás natural, minério de ferro, gipsita.
Indústria: alimentícia, equipamentos de transporte, química, máquinas, metalúrgica, bebidas,
tabaco.
Exportações: US$ 304,8 bilhões (1998).
Importações: US$ 286,3 bilhões (1998).
Principais parceiros comerciais: Alemanha, Itália, Bélgica, Luxemburgo, Reino Unido,
EUA.
RELAÇÕES EXTERIORES:
Organizações: Banco Mundial, FMI, G-7, OCDE, OMC, ONU, Otan, EU.
Embaixada: Tel. (61) 3312-9100, fax (61) 3312-9108, e-mail: france@ambafrance.org.br -
Brasília, DF.
Entre 1991 e 1998 foram suprimidos 35.352 leitos públicos e 18.474 privados. Desde
os anos 90, o país experimenta o aumento da hospitalização domiciliar, de hospitais-dia e
hospitais-noite, voltados principalmente aos cuidados de pessoas portadoras de transtornos
mentais. E, diferentemente de outros países europeus – por exemplo, a Inglaterra –, na França
praticamente não há filas de espera para intervenções cirúrgicas.
Em 2000, como exemplo, uma consulta médica efetuada por generalista custava 20
euros; por cardiologista, 46 euros; e por psiquiatra, 36 euros.
Por último, há um pequeno grupo de médicos no setor 3 que pratica honorários livres.
A regulação estatal no setor saúde abrange diferentes campos. Por exemplo, o controle
e limitação do número de profissionais de determinadas especialidades em exercício no país,
mediante a instituição de um numerus clausus, a partir de 1971. Na época de sua implantação,
havia 8.588 de estudantes/ano de Medicina no país, número que caiu para quatro mil no início
do novo século.
2.6 Protocolos
Desde 1993 vêm sendo instituídas as Références Médicales Opposables (RMOs), que
são protocolos para o acompanhamento de patologias, execução de determinadas técnicas e
tratamentos médicos. Havia 200 RMOs orientadoras para os médicos generalistas e 250 para
os especialistas em 2000, dirigidas ao uso de medicamentos e à realização de exames
complementares. Desde esse ano, os médicos, assalariados ou liberais, estão obrigados a
desenvolver a educação continuada, sendo submetidos à avaliação de instituições específicas
para essa tarefa.
Também existe o tiers payant” (terceiro local ou terceiro pagador), que são
documentos entregue nas farmácias, onde permite que obtenha medicamentos prescritos,
gratuitamente, dependendo da patologia e do medicamento. No caso brasileiro quem está
nesta posição de terceiro pagador é o Estado, mas pode ser uma companhia de seguros.
Desde 2005, todo segurado maior de 16 anos deve escolher um médico de referência,
inclusive para orientá-lo a consultas em outras especialidades e à realização de exames
complementares. O médico de referência pode ser generalista ou especialista, de acordo com
a escolha do paciente. O segurado pode até optar por não indicar um médico de referência,
mas isso implicará menor reembolso por suas consultas. E, se consultar um especialista sem
passar pelo médico de referência, deverá arcar com os custos adicionais das consultas, que
não serão reembolsadas. Exceção se faz para situações caracterizadas como de urgência e para
o atendimento ginecológico com objetivo de contracepção, exames ginecológicos periódicos,
consultas pediátricas, psiquiátricas e oftalmológicas para prescrição de óculos ou pesquisa de
glaucoma.
Originais:
GOUBERT J-P, REY R. Atlas de la révolution française. Vol. 7 : Médecine et santé. Paris:
éd. de l'E.H.E.S.S. ; 1993.
RAMSEY M. Professional and popular medicine in France, 1770 – 1830. New York:
Cambridge University Press; 1988.
Versão traduzida:
GOUBERT J-P, REY R. Atlas da Revolução Francesa. Vol. 7: Saúde e Medicina. Paris: ed. o
E. H.E.S.S. 1993.