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O crente depende dos afagos de seu pastor; o discípulo está determinado a servir a Deus.
O crente entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida.
O crente espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo é solícito em assumir
responsabilidades.
O crente é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercer a sua fé.
O crente busca na palavra promessas para a sua vida; o discípulo busca vida para receber as
promessas da Palavra.
Para o crente, a habitação do Espírito Santo em si é sua meta; para o discípulo, é meio para
alcançar a meta de ser testemunha viva de Cristo a toda criatura.
O crente velho é problema para a igreja; o discípulo idoso é problema para o reino das
trevas.
Os crentes são fortes soldados defensores; os discípulos são invencíveis soldados invasores.
O crente cuida das estacas de sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território.
O crente se habitua; o discípulo rompe com os velhos moldes.
O crente sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer uma igreja real.
A meta do crente é ir para o Céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o Céu.
O crente necessita de festas para estar alegre; o discípulo vive em festa porque é alegre.
O crente agoniza sem nunca morrer; o discípulo morre e ressuscita para dar vida a outros.
O crente longe de sua congregação lamenta por não estar em seu ambiente; o discípulo cria
um ambiente para formar uma congregação.
O crente cai nas ciladas do diabo; o discípulo as supera e não se deixa confundir.
O crente se retira quando incomodado; o discípulo expulsa quem realmente quer incomodá-
lo: os demônios.
O crente pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros.
Os crentes se reúnem para buscar a presença do Senhor; o discípulo carrega a Sua presença
através do Espírito Santo.
Ao crente é pregada somente a salvação pelo Sangue de Jesus; O discípulo toma a Santa
Ceia e anuncia às potestades do ar a vitória de Cristo sobre elas, para a Glória de Deus.
O crente segue tentando limpar-se para ser digno de Deus; o discípulo não se olha mais e
faz a obra na fé de que Cristo já limpou.
O crente espera que alguém lhe interprete as escrituras; o discípulo conhece a voz de seu
Senhor e testemunha dEle.
O crente não se relaciona com membros de outras igrejas; o discípulo ama a todos pois isto
é uma ordem de Deus, e só assim o mundo o reconhecerá como discípulo de Jesus.
O crente procura conselhos dos outros para tomar uma decisão; o discípulo ora a Deus, lê a
Palavra e em fé toma a decisão.
O crente espera que o mundo melhore; o discípulo sabe que não é deste mundo e espera o
encontro com seu Senhor.