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Associação Cultura e Conhecimento para a Igualdade do Género

Projecto Inter-Ajuda

Rede de Mercearias Comunitárias


O Projecto Inter-Ajuda querendo sempre fazer parte da solução e não do
problema e tendo em vista as conclusões do “Pré-Diagnóstico Social do
Concelho de Mangualde Págs-157,158 e 159 de 2010 (Rede Social de
Mangualde - Concelho Local da Acção Social de Mangualde)” vem fazer a
seguinte proposta:

Título do Projecto: Rede de Mercearias Comunitárias

Criação de um Projecto-Piloto, a nível nacional, com base em experiências já


realizadas noutros países, em 4 Freguesias do Concelho a designar pela
Autarquia.
Será alargado conforme as sinergias locais e as suas necessidades.
Num teatro de operações e protagonismos internacional com as agravantes
nacionais, e, mais precisamente desta região e Concelho, tendo como pano de
fundo “a crise” compete-nos a todos ampliar os movimentos de
desenvolvimento local na perspectiva da sociedade civil orientada para o bem
comum.
Ao criarmos processos inovadores de valorização interactiva e multiparticipada
de agentes e territórios abrimos a porta a ondas sistémicas contextualizadas e
segundo um fio condutor que cremos será um contributo importante, inclusivo e
de uma cidadania activa.
Este momento “especial” em que vivemos leva-nos a sentirmos uma
necessidade de reflexão e de interpelar a sociedade (a todos os níveis,
sectores e graus de actuação) para que juntos potencializemos, especialmente
este ano de 2011, ano Europeu do voluntariado, a Inter-Ajuda sistematizada.
A mesma cria “pontes de relacionalidade e valorização mútua e interactiva,
descentralização e qualificação de médios e pequenos centros”
O Projecto tem um guia metodológico desenvolvido em 1997 e registado, que
tem intervido e tomado formas diferentes, mas sempre com o mesmo método
nos 5 continentes em parceria com o GlocalForum.org. (Ver Anexo I).
O Projecto Inter-Ajuda assenta e descreve uma metodologia simples,
sequencial, de promoção de responsabilidades individual e colectiva bem como
da sustentabilidade do processo de inter-ajuda a curto, médio e longo prazo o
que permite mudanças profundas.

Escadinhas da Praia, nº 3-3 DTº | 1200-769 LISBOA | www.accig.webnode.com.pt


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Toda esta aprendizagem partilhada pode inserir-se em áreas tão variadas


como: Economia social e solidária; comércio justo; mulheres e igualdade de
oportunidades; cooperativismo; educação ambiental; cultural; cidadania;
intervenção juvenil; agricultura biológica e desenvolvimento sustentável;
educação e formação de adultos; património; redes associativas; redes de
aldeias ou rotas de interesse turístico; actividades culturais e recreativas; eco-
etnoturismo; micro-crédito e luta contra o desemprego; saúde; interacção
comunitária; valorização e criação de redes de produtos “territorializados” e
saberes ancestrais; educação ao longo da vida; capacitação dos indivíduos;
etc… (Ver Anexos II).

Na dicomia local/global, não se deverão esquecer as várias escalas do


desenvolvimento mas sim reconhecê-las e encará-las (Fredmamm 1996,
“Planificação -Desenvolvimento Alternativo”)., criando através das novas
ferramentas tecnológicas respostas criativas, numa afirmação da legitimidade
de ser territorialmente diferente, usando a já forma clássica:”agir local, pensar
global”.(Ver Anexo III).
Esta forma podia ser a escolhida para um dos slogans da campanha da rede
das mercearias comunitárias.
Assim e como nos diz Raul Marques (Ass. Portuguesa para o Desenvolvimento
Local e Espaço Rural): “participação efectiva (cooperação) de diferentes
actores no mesmo processo de decisão, o qual, apesar da diversidade de
níveis, não deve ignorar nenhum dos potenciais intervenientes para que todos
possam corresponder (pelos seus actos) devendo assentar na parceria entre o
Poder Político (Central e Local), os agentes económicos (no âmbito da
agricultura, indústria, comércio, e serviços) e os cidadãos, traves mestres de
qualquer processo de mudança”.
A óptica da responsabilidade partilhada leva-nos ao Projecto e conceito do
mesmo. Este trabalho pode ser inserido em parcerias com outros países e
instituições de carácter local e nacional que já desenvolveram este Projecto há
várias décadas.
A criação de uma rede de mercearias, para começar as já mencionadas 4, no
Concelho, onde se efectuam trocas directas onde o dinheiro deixa de exercer
qualquer função servirá também de “Ponto de Encontro”.
Este será um Espaço, que conjugará para além do lado prático do aumento da
sustentabilidade das Freguesias envolvidas ao criar infra-estruturas de base
solidária e de proximidade, a vários níveis, promoverá o empreendorismo,
aprendizagem ao longo da vida, E-Learning e Info-Point para várias valência
conforme as necessidades da população. Todos estes itens combatem de
forma decisiva a pobreza e a exclusão social como ficou provado em
experiências noutros lugares.

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Todo o trabalho em rede tem que ter em conta as dinâmicas locais sendo
assim de suma importância verificar no terreno, num questionário junto das
populações, quais as sinergias dessas Freguesias para que ao a Autarquia
criar a base de dados especifica, em parceria com a rede social, possa dar
respostas reais e de cidadania activa ao envolver os seus munícipes nas
tomadas de decisão estratégicas. (Ver no anexo sobre metodologia do Projecto).
Capacitação através de aprendizagem ao longo da vida , com Workshops/Oficinas,
para um Balanço de Competências e a criação de um Portfólio Professional
que lhes permita, assumindo alguns riscos, uma actividade lucrativa.
Caberá ao Projecto ajudar, num trabalho conjunto, a todos que nele participem
a escoar alguns dos seus produtos.
As Mercearias serão decoradas de forma igual, com um logo uniformizado, etc
para que sejam identificadas como marca e assim se possa criar e desenvolver
uma lógica de gestão e mercado.

Mangualde, 6 de Janeiro de 2011


Ruth Veiga Calvão

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