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{ Autor:M
anoel Júnior.}
“Boa-CicaTouros/RN”
Quem Sabe Amanhã
A lua veio a nascer por detrás dos muros brancos. Amarelada clareada pelo sol de
reflexo em nexo a sua circunferência real presença de nuvens brancas também se
mostravam loiras de lambidas soias, soltas e expelida pelos relampejos dos raios solares.
Creias-se eu, pois em probabilidades de infindos lares, soldados de poucas maldades
receberam de um amigo frade o legado de pecar pouco. Quase louco pelos zumbidos das
balas deixou suas vestes, apressado caiu coitado e ninguém o viu. Ninguém lembrou
quiçá chorou seu sumiço. Tudo fictício. Salvos de palmas... Salvos de tiros da guarda
real... De um baixo astral sem igual, chorava também baixinho sua viúva. (*)
Aferroada pelas saúvas d'outras falsas mudas, plantadas por mães d'água, desaguou-
me enxurrada. Ela mãe d'água, parecia-me bem molhada de uma lágrima só que um
pássaro desprevenido deixou cair e molhar a tal mãe, que banhava-se nas poças que ela
mesma encheu. Ateu serei eu ou o pássaro?! Numa teima sem fim compro a culpa e
enxugo com lenços mudos as lágrimas do teu trombudo pássaro, e sigo meu destino, será
desatino ou razão, então?Que seja aquilo que a limpe, que a lave e a tire ilesa de culpas
presas, na certeza saio. Agora ensaio o que vou falar na minha fala. Fecho o meu script e
seja o que Deus quiser!
Data: 30/03/200
A SINUANTE
O dia amanheceu e saí. O sol brilhou intenso e saí. Sem esperar um pouco leves
sopros soprados na relva dum rio manso que escorreu do remanso daquele lenço de cor
branca que tu me deste. Larguei-me na lacuna, na escuma densa de cores diversas, pois
a pressa persiste sempre a cutucar-me com suas lancetas, de pontas repletas de venenos
dissaborosos de odores díspares sob pena de pecar. Parar até tentei. Correr não sei!
Engatinhar talvez... Maitê disse-me: És tão belo às vezes, tu me fazes tão bem também
às vezes, outrem... Lágrimas saem, dores entram e rio... Quão são díspares meus
sentidos, quão feridos também. Coração enraivecido louco envolvido no martírio eu
escapei, e chorei... Lágrimas ainda saem, dores sei lá. Talvez em vez e quando rio. No
átrio da vida cousas conhecidas; mas descasca-se feridas rudes de cicatrizar. Mas rio...
Rio de tudo e todo que ri de mim. Rio que decorre da corrente perdida dos elos quebrados
na sinuante a vida escorrida das batidas tímidas daquele rio manso. Sobretudo estou bem
e rio!
Data: 01/03/2008
A festa
Nas palavras um convite no coração um palpite sem querer lhe disse: Quem se não
ouve e não visse, mesmo que em mim brotasse e palavras de te soasse, como sentisse.
No ato dum abraço, sem querer sem laços, quem dera quem queira caí nas teias
resvalei-me no regaço.
Um abraço uma ligeira apreensão no rádio um melopéia. Ouviu-se o som do coração.
Ouvidos e os olhos ligeiramente vermelhos que voltaram outra vez, com o mundo aos
seus pés. Porem-se mais um súdito, sem planos na batida, sem palavras preenchidas
apenas na mendance atrevida o impossível aconteceu. Quem diria o Môrfeu deus do mito
neste mundo fictício o real me surgiu, sem querer partiu é verdade, mas aguardo seu
regresso sem pressa. Apenas observo no horizonte e nas frestas das possibilidades,
meios longínquas é verdade, mas reais. Até meus castiçais de prata soam serenatas e no
meu jardim as flores o seu cheiro exala.
Obrigado meu anjo lindo! Princesa do limbo que meu coração ceifou... Obrigado
minha flor de jasmim que em mim brotou!
Data: 03/02/2008
Falsas Silhuetas
Eu estava na sacada do teu seio, eu passava o dia lendo, eu comia frutos frescos e
saborosos do teu pomar, eu a vi chegar em meio às plantas em "flash". Dirimi na
adscrição coagida da tua atrevida arte de auto negar-se.
Audácia a vir conversar. Dirigiu-me poucas falas evitou no ato da compreensão a mão
a beijar. Achava que andar nas tuas trovuosas silhuetas era sem sombras de dúvidas
aquilo que nas trombetas os anjos tocavam.
Neste inventário e emaranhado de nylons, peguei atalhos, corri frangalhos e cansei.
Talvez não aceite, não deleite, mas creia que assazes veias das cendêias ceias de te tirei.
Agora entardece, estou na mesma sacada daquela latada que te conheci, tentei te ver e
não vi, tentei lembrar e esqueci.
Daqui quem sabe após sinuosa tempestade agrade alguém. Infelizmente anoitece se
não morre não cresce se quer desce.
Vão negro e sem vida neste chão de terra batida, bato a poeira e quiçá... Lavo meus
pés e durmo!
Data: 10/03/2008
O Stradiválho
Ao som do violino palavras implícitas, hino em inglês. Talvez não entenda tudo será
mudo Mercês. Logo desvendo tal lua nascendo nua por detrás da grua novelo chinês.
Curvas arredondadas instrumento simplório e tocante, tecido roxo cordas grandes dedos
frenéticos tocam o celofane. Que a minha alma cante minh'alma sopre, minh'alma clame
clava forte. A sonoridade relaxante passou-me suave aos meus ouvidos. Prova do teu
apresso a mim. Não sei quem compôs, eu a ouço e relaxo... Gasto neste momento os
dois últimos lenços que tu esqueceste sobre o centro constituído pelo madeiro carvalho
do teu Stradiválho instrumento. Agora eu lamento e invento coisas, invento gente a mim
mesmo mente, pois os dois lenços brancos continuam úmidos esquecidos secos.
Pois pago agora o preço porque não ouvi o hino fino do fundo do meu peito. Foi-se
"fim”... Tocam o fundo musical "fim e fim”... Lenços no chão coração na mão e lamento o
"fim”... Somente o som Stradiválho ecoa... E choro o "fim"!
Data: 13/03/2008
A Noite
Silvos... Gritos... Preces... No sono da madrugada o meu fundiu-se e não cerrei
meus olhos que secaram;
como poças no verão. Então entra pelas portas abertas a insônia varando noite à dentro.
Que ironia, pela nostalgia entra a solidão no mesmo vão, e vinham
chegando...Tropeçando no meu ego de tão microscópico que será,na droga da besteira
da ladroeira da minha consciência. A sua presença é infame fere-me como arame dos nós
dos arames que me cercaram. Estou só... Parece tudo fingido marcado pingado e
passado todo ele nos olhos de lince do meu medo de apenas sorri.
Data: 05/03/2008
A Emoção “ao meu Pai”
Eventuais, temporais, exoneráveis. É o que exprime a inexorável vã emoção.
Arrepios frenéticos, corações palpitantes pernas trêmulas. Um espécime de medo chego
cedo do trabalho corro por atalhos na espreita de encontrar tudo como dantes,chances
tive com certeza mas a indelicadeza desta vã filosofia fez-me seco.
Quantas emoções vivi, quantas outras se quer sonhei e àquelas que me
fugiram,que me traíram e fez-me talvez uma pessoa,que pelas atoas vive na proa dum
náufrago que se quer cruzou um rio raso.Querendo ou não é um náufrago! Quantas
emoções era preu ter vivido droga que atrevido esse coração. Quero crê que por não ter
vivido tais emoções que me cobra esta velha caixa de sentimentos, paro e penso sob
tormenta reflexão... Nem no meio destes velhos castiçais: Audazes, atrozes nem àquelas
vozes de raiva de uma cobrança de uma ância tênue se quer ecoa de dentro para fora.
Agora apenas as lembranças... (*) De quando íamos ver aquele por do sol, na beira do
lago. Suas mãos rústicas pela rigidez de seus esforços afagavam-me e me cobria. Mas
era tão límpido aquele rio, gramado extenso... Logo me esqueci de dizer que te amava,
que tínha-lhe respeito, eras meu exemplo! Porque eu não disse que te amava, que tínha-
lhe respeito. "Porque eu não disse que te amava"! Meu coração dói, meus olhos
exclamam tudo, toda, sempre aquela emoção...
Que não tive que não quis que não me deram, pai perdoa-me!
Data: 18/02/2005
O Tempo
Tempos de outrora, tempos relentos, tempos aurora... Relampejos no vento.
Sedentos grosseiros gorjeio cinzeiros crivem de preto meus preceitos e ouçam todos
meus desaforos de velhos outros tempos.
Serão os mouros sejassem de ouro, resplandecendo dos couros!Couros de
carapaças, d'ouros de golpes lenhos de sorte mortes embrenham. Tempos presentes,
tempos passados, tempo parado. Relógios quebrados lupas com defeito e no crebro dois
sujeitos disputam às tapas as latas do meu lixo. Esguicho-lhes desculpas esvoaçam-me
lagartas, larvas... Cusparadas de seus próprios leitos e vejo passar e quase parando o
brandar daquele sujeito era caracol de nome e de sobrenome estranho cabelos castanhos
e olhos também pegando de carona o trem de outro Zé ninguém de lugar qualquer... Em
pé fico. Fico à fitar-lhe com os meus olhos castanhos e cabelos ruivos de um breve
descuido vejo-o vagar e morrer de frio e esguio de magro o meu medo.
Agora parou de novo outro sujeito de nome estranho, paletó em pendura em seu
braço esquerdo. Ouço os loucos gritos aflitos. De cede e de frio. Ele queria apenas sentar
e partilhar quiçá segregar, Java seu parente deu-lhe um pente de cor laranja para sua
franja ajeitar. Chamou-me à jantar,iguarias sei lá,parecia-me mais larvas será?
Sinceramente eram besouros, larvas, supra-sumo. Era na verdade o resumo do mesmo
trem que tomei antes. Na parecença de estórias e na retórica partilho e me aconselho
com Juvêncio amigo de infância ou simplesmente olho no espelho e tranformo-me no qual
personagem desejar. Quebro de susto o espelho. Acordo após sinuoso sonho e vejo quão
é real o tempo!
Data: 26/03/2008
O SANGUE
Pétalas de orquídeas brancas caíram do céu no condado de Iriel onde esteve
Rapunzel. Tranças enormes fulgiram formes ao lhéu bocejos de sono branco o céu.
Seriam tolos, sejam criôlo orem por mim creiam em fim em nossos estojos tesouros cruel.
As pétalas continuam a deitar-se no chão de prata, ouvem-se as mesmas
serenatas ecoando das praças de um grito fiel. Sem tracejo, sem pré-conceitos, sem tanta
com tantos jeitos, com prece com enaltece.
Dalì desci e gritei:- "Crudelíssimo no Monsanto, crucifixo no meu manto". E colho
manchadas de vermelho as orquídeas das minhas lágrimas... Sanguínea ferina trança
ferina... Andas e selas aquilo que chamam de compreensão do justo então, colha agora
na talha molhada sob uivos da madrugada de saga sedada de ceticidade mórbida do teu
arquejo. Vejo pelo vidro embaçado o passado blindado passar sobre mim e afundar-se no
lago largo dos estábulos. Nele incenso e o tempo se fecha, fecho a janela da minha casa
e talvez colha então outras orquídeas... Que sejam brancas, que sejam negras que sejam
limpa e linear a orquídea e pronto!
Data: 16/03/2008
HOJE
A chuva cai no meu quintal, poças feitas no chão. Pavão circulam a sacudir suas
penas, em leques as cenas do meu ser passam. Coqueiros íngremes pensamentos
horizontais. Ainda chove forte o barulho das águas é intenso, e lá fora aves de rapina
olham meu quintal; Intral, intra-pacional joviais de vida longa Pérsia jamais!
Sinto a maresia, o cheiro da terra; Será sua fera que me cheira que me quer e
que me traz. Paira agora o silêncio profundo mundo sagaz. Minha mente me trai e cobra-
me exasperadamente a pensante monção então irá e errou. Nas marcas feitas no chão o
seu corpo sumiu sacudiu safanão, No meu corpo baniu. Agora compro um gibi folheio e
fecho a sua página de ontem. Começo apressando os meus passos e confesso... "Sou
uma caixa simplória de olhos singelos e um bocado de fé presa naqueles frascos de
tampa roxa afrouxada facilmente, só solamente pelas mãos de uma criança chamada
Ana".
Data: 05/03/2008
Data: 18/05/08
Mel. Ferreira de Lima Júnior
*Culto do Amigo
O FALSO PROFETA
Caminhava sem meias pretensões, sem cheias nações, e mendigando por pão.
Estenderam-me as mãos meias despretensiosas ociosas de perdão. Sem pedir favores,
sem pedir amores de falsos pudores e sem unção. Será sem dores, será atores, atriz
então. Baitas sejam suas idéias, basta seu pensar, sem freios, logo odeio.
Ao anoitecer irei embora, fumem caiporas e baforem em mim aquilo que de ruim
está em suas intanhas, mulher estranha... Sem amor, sem favor!
Eu irei, e sabes tão bem que falo como faço sem relutar, sem chorar. As
lembranças são mínimas de bons momentos, meu coração é duro. Do mundo monturo
passei sem quem é e quem não é, sabes como se e não és. Infelizmente eu constato. Irei
embora... Mesmo presente meu ausente coração dirige meus atos, até abraços e feições
hão de ser lançados num caldeirão. Eu irei e tu ficarás assim: Sem amor e sem amar.
Logo mandarei lembranças, mandarei notícias, mandarei profetas. Mandarei,
sobretudo, o meu apoio. Do joio o trigo, do trigo o pão que me alimenta. Agora durmo, e
sem relutar sigo salutar e soturnamente meu destino... (**)
Data: 13/03/2008
A CEIA DA FÉ
Fiz uma supressão de algumas palavras, no ato da sala, crivei meus olhos negros
nas linhas brancas dos teus conselhos. Joelhos no chão, anseios em vão, e releio o
alcorão e ceio com pães centeios. Oh! Dias santos diamantes... Avantes ajam meus
meios de fé, a pé segui até aqui. Nasci digam, no entanto, sejam santos sejam mancos,
frouxos em prantos e peça por perdão. Estou perdido... Estarei talvez ungido atrevam- se
enxeridos, que não roguem por mim. Assim estarei nos pêndulos, na beira dos conselhos
que tu no fim falaste: Segue-vos, pois a tua fé levando e trazendo bonanças, esperanças
de pernoitar e crer no dia seguinte.
Dat
a: 03/04/2008
Data: 16/05/08
A VIAJEM
Desde muito menino viajo desde pequeno um adágio. Fãs feiticeiros eternos
andarilhos, pessoas, credos tudo isso fui provido, agora faz frio. A neve cai, o meu ego
atrai o mais audaz dos desafios. Na simples instância dentre a neve fria e a minha cabana
quente, ardente o meu coração, que desvia a intenção esguia deste amor que um dia
ungia o meu coração patente. Foi nos tempos de menino, nas brincadeiras singelas nas
trelas que recebia nas grades do amor escondia-me lavrado pelos teus cachos, pelas
cascatas de cabelos ruivos e ondulados que banhava-lhe sensualmente suas curvas e
fazia-me contente. Infelizmente a doçura sobrepujada de grande ingenuidade roubou-me
as malícias e a sedução do amor; como um feitiço de um adágio andarilho levou-a sem
precedentes.
Não só a perda como me levaram subitamente um pedaço meu, fizeram-me um
ateu desprovido daquela que seria conivente... Apenas persiste em minha mente. Agora a
neve se dissipa, e eu estou de volta nas ondas do destino e largado na penumbra que
ficou o meu gostar solitário.
Data: 18/10/2004
BEM QUERER
O amor é cego e sem precedentes, coerente até. Tanta outras vezes inevitável e
preciso inciso até.
Nasce do nada que transborda e transforma tudo, oriundo até.
Pés, cabeça, membros... O coração, que subitamente às vezes adormece e pára
de crescer. Talvez lhes faltassem conforto base ou estrutura. Às vezes não! Anão
contente da vida, bobo de vontades.
A felicidade deixa-nos anões de tamanho e grandes de bem-me-queres.
O amor transmite: Medo, confiança e uma tímida esperança ansiosa de algo
provir. Sôfregos e ofegantes... Será que transmite tanta coisa assim? Às vezes boas e às
vezes não. Daí então a conclusão: O perdão é uma ação o negar é uma aversão e uma
forma de teste. Neste emaranhado de coisas resta-nos prosseguir avante e o acolher.
Data: 01/02/2004
OUTONO
Efêmera como as sublimes estações: Outono, época de quando as florestas
despertam, os mares se agitam os animais brincam e o cantar dos pássaros ecoam como
sinfonia aos meus ouvidos. Época também de bons pensarem, de amores, de amares, de
rumores de uma bela estação. Alas a imaginação! Fertilizada pelas folhas que
peculiarmente caem secas, oriundas e vulneráveis quase sempre...
Lavrada pela garoa e vento fino que nos lambe o rosto a acaricia minh'alma, anunciando
assim num presságio de um novo momento: "Outono"!
Data: 03/04/2008
CITAÇÃO ANTOLÓGICA
Oh! Meu Deus, nunca te vi, mas te conheço bem, porém o venero.Criastes o chão
onde piso o mundo em geral suas belezas...Tais como o mar,que baila sem parar. Ao luar
fizestes belo: Sestrosa, majestosa a mim criastes.
Dat
a: 10/07/2000
A CARTA
Coímbram os colibris, perpetuam as raízes das palmeiras grandes, a vargem de
feijão margens de rio chamado Jordão donde foras tu batizado. O sacramento do santo
matrimônio o sangue vermelho e solto, corações alados... As correntezas do Iguaçu,
donde tu e eu fomos jovens e nus nas pedras... As palavras que balbuciaras tu, que
imponhavas tu nas margens do meu amor. Não pares agora, pois sou assim um tanto
apressado, por quanto tempo existir tu és tu de supetão carente e frágil, tuas falhas e
pontos fracos são assim poucos entendidas. As minhas feridas estão a cicatrizar.
Cicatrizarão simplesmente com os teus beijos e sussurros argüidos de tua face e
ofertadas pelos os teus lábios doces e suaves de avelã.
Data: 05/04/2008
A ROSA
Na relva à noite, na selva um coiote, no chicote um açoite... A noite cai na selva
nela uma relva espreitando assim na sobreposta a lua que se insinua cheia enuando...
Veste o meu jardim!Jasmim o sândalo brando essências cabelos ao vento, e
simplesmente o meu alento são somente os teus olhos “safiras lapidadas". Na escadaria
do prédio te espero e subitamente esgueira-se no lado em que simplesmente não a
vejo,ambíguo...E eu outrora vitrola ouço o ranger,o ranger da agulha percustrando o
vinil,no átrio eu só,estou no cubículo próximo do poço duma rosa chamada Jasmim!
Data: 16/08/2003
FRACASSOMANIA
O fracasso é um presságio pródigo ao grande êxito e melhor admissão da vitória.
É no cair desajeitado e quebradiço que rezam as invejosas mudices, sobressaí-se apenas
não basta, sobreviver é preciso, comer é preciso, pagar é preciso o rescaldo disso tudo:
"Que desnudam e implicam." Dirimir críticas absurdas e infundáveis também faz parte,
sonhos também estão contidos num mundo singular. Paralelo a tudo isso está eu, Robert
seu cão e dois colegas íntimos, no batente mediram forças, medimos mentes... Somos
gente, afinal humildes!
Data: 27/01/2006
O SONHO
Tenho eu cá como tantos outros os meus fados, os meus contos, o meu estado.
“Tinha o costume, “como diriam os meus avôs:” Uma pendenga, de sempre começar e
findar numa arenga.” Daí o adjetivo desiguinado aos meus sentimentos
Será que eu nestes cumes que nos dá o gostar irei à deriva? O que farei?...Os
sentimentos são levantes sutis de meros lapsos de pequenos gestos que infelizmente
interpreto como recíproco do oferecimento reles de gostar.
Mas continuo cá, os meus olhos estão rasos d'água. O que farei? Os meus olhos
continuam rasos d'água!
O medo, a solidão, um vão são uma pendenga, que insiste em bater na porta do
meu coração. Estou numa casa modesta onde pelas frestas das portas observo a neve
cair sem cessar, ainda é dia sinto a porta abrír-se e me esgueiro como um louco na
espera oriunda de fora,fora! Era uma pequena palha da copa da árvore secóia, parecia-
me que ela era única companhia e ali seu aviso! Era um lugar branco sem teto, sem
parede sem chão, eu lá... Minha nossa a minha memória em branco, nem as antigas me
faziam piruetas. (!) Logo escuto uma voz trêmula remanescente do meu peito... As únicas
palavras que me recordo são: Abra-me, ame e tudo ficará mais belo, mais forte
e o amor lhe visitará.
Data: 29/01/2005
O RELÓGIO
Passara-se já da quarta hora, as aprovas são exortas e tortas nos meus pentes
nos cabelos lisos e traços rugosos. E leio nos teus olhos a síncope lentária da talha do teu
texto, de apreços infindos, de trechos velórios de coro no descompasso, de enredo
ilusório, no destroço de cacos de passos, de laços, que sejam de desgaste ou de ódio.
Que caiam sobre mim chuvas de prata de luar delata, de olhar cascatas de sacos de
barcos ou de ódio.
Quem sabe,quem invade,sei - lá díade sejasse o enfade de frade, de freira, de
rastros e rasteiras, de quem chuta na batuta a labuta... Quem sabe a amasse de praxe ou
de ódio. Chatice o que me disse Clarice ontem, se não cheguei ao monte, pois ela não
deixou voltei do início entonce de monte, de barro, do estalo ao sopro, do osso na
garganta na janta, adianta e devoro no almoço eu começo que seja de tédio ou de ódio,
mas que seja um começo de um novo dia ilusório.
Data: 06/04/2008
SARA LOGAN
Queria prosas para minhas, queria cheiros forçosas. Sobreiros forças
Simão Sabrosa. Então sejam feitos feitosas de ventos na groza querendo os beijos das
rosas que eu plantei. Serei quem sabe o Abade que invade teu jardim, gosto de estar em
tua companhia, seria à tarde de fato, o querubim. Dorme, sonhe e eu te visitarei, no
mesmo canto onde teus mantos sejam feitos dos teus tracejos deles feitos e dados só
para mim, quereria em fim no sonho também que me amasse de praxe fostes aquela que
o Abade a chamaria de Sara, mas sua majestade porque me agrade quem sabe assim
sendo fiquei sabendo que inverno passado estejasem já casados no lagos de fados dos
cisnes calados coração fixado demasiado de te. Seja sempre e simplesmente
Sara Logan.
Data: 06/04/2008
O TESOURO CELESTE
Olhos inchados pelo arrependoso passado, pelos amigos reclamados dos seus
astutos fazer. Fardado de branco pela prece ungida pela atenção dada pela baixa fere
Ada da sorte trazer, agora é só receber e acolher.
À hora é chegada, como me preparei à benção receber? Depois de ontem
comecei a ler os papiros a mim oferecidos. Aos olhos dantes mortos enviveceu-se e não
mais irá desvanecer. Logo seguirei adiante, pois quem me ordenou não foi um amigo
amicíssimo de infância não, foi o que ao mundo criou e o ar me deu. De que mais me
adianta ao restante? Como trocarei quem ao sopro da vida me deu sem tributos ao favor
apertado tivera que dá? Não há jamais que me ofereça tamanha fortuna, jamais
equipararei... Mesmo que seja vendida aos milhares de dinares, as galáxias lunares não
pagariam tal tesouro. Sou grato, sou feliz, e não sei ao supor qual tesouro receberei!
Data: 16/05/08
BEUÉNGÜE ("MECK")
Pernas acinzentadas, bolachas de joelheiras estufadas e cabeleira vasta... Época
de restritas conquistas que o progresso ainda andava a passos curtos, de lesmas e
formigas. Mas tu foste tão obstinado quando criança; passaste tu por grandes e
indelicadas represas do destino te mergulharam nestas ondas, nem nadar sabia tu, que
dirá atravessá-las. Quantas proezas, quantas pérolas magricela... Seu corpo pequeno,
cintura de formiga, mal vía-se sua barriga, nem suas idéias, que maduraram e caíram no
chão fértil e brotaram; Nasceu um pezinho meio misto, de lá se emanou cousas, causas e
um exímio talento de tocar. Tocou-nos bem no coração. Propagou, orgulhou nesta fonte
emanou algo que ficou em nossas mentes, sobretudo pelos nossos olhos que o
vislumbraram na "TV Diário".
Data: 05/03/2008
A ESPERANZA
Enquanto houver sopros e coros de vozes... Enquanto teadorarem um e
sacrificarem outro, dependurem soltos o meu mais moço sentido, creio eu amigo d'outros
artigos não entendo deste pelejo, e vejo esvaír-se... Quem diria, quem atrever-se-ia com
bacias poucas e rasas juntaria as minhas lágrimas. A minha alma parece sofrer de
desesperada ser, vai entender o porquê de tanta coisa de soleiras lapas, lapíadas as
costas de devotos falsos de esmolas ceifadas faca afiada a furar meu peito, não vejo jeito
a não ser distribuí-las, coibi-las de em público aparecer, ao atrever-se no catete vejo um
lembrete sob a geladeira esfriar meus ossos quentes... Pobrezinha, paupérrima, fica a
bolar estratégias para as regras de a vida cumprir. Fica parada extasia acuada no ouvir do
rádio ao falante difusor à por uma genuína cantoria.
Quem se atreveria à audáciar-te com poucos potes e rasas sortes juntar as minhas
lágrimas. Isso ocorre corriqueiramente, isso aparece sempre, coisa de gente grande, de
vasto tempo a aproveitar. Vive cutucando feridas, lavando em águas sujas de lá para cá
que escorreram para baixo dos meus pés. Como poucas águas mesmo pequenas poças,
pequenos regos de apreços poucos de sulco solto do meu mais moço sentido, num
umbigo magro no estampido ralo de couro largado, carne aparente choro presente de
ausente sentido de mim querido couzam feridas. Na carnificina compro mandinga, nos
atos coibidos trabalhos partidos... Oh! Queridos, pois inimigos corram, fujam e disputem
com quem devo ficar.
Será um crivo cravado de loucos soldados a tarefa coitado de juntar com capacetes
os meus lembretes e talvez minhas lágrimas... De poucas que sejam será difícil no
artifício de fogos, de fogo, no jogo a rede arrastarem.
Sonho no quarto apertado, cômodo, largado solidão passada... Nas caixinhas
pequenas o som ecoa "MPB" e passo o dia dominical de astral rasgado e
surpreendentemente não choro. Obrigado!
Data: 06/04/2008
O
LUGAREJO
Segunda semana, em Bruxelas, terceira semana em Bruxelas, as horas passam,
os dias voam que são como lancetas fumegantes que rasgam as semanas e trucidam os
meses, sem falar nas noites na simples ação de cerrar os olhos, acordo aos sacolejos dos
tapetes na vila, aos moleques que gritam como sopranos,e os felizes velhos beberrões,
jogadores de dominó. Há, sem falar do ritmo frenético dos centros. Ora... Estou em
Bruxelas, poxa! Estou longe de casa até o café da manhã parece-me uma competição, a
pontualidade no emprego. Às vezes, sempre, a quase ao cair a noite na solidão no
mesmo vão que me hospedo... Credo que loucura... Parti em êxodo coração latejava
pernas esvoaçavam-se em tremores. Ora, iria eu a Bruxelas...
Mas aquelas pessoas, costumes matávamos as horas, dormíamos
demasiadamente... Não permita não Deus que eu morra sem beijar minha progenitora
sem acariciar o velho gato de estimação, tomar a bênção e oferecê-la a minha semente.
Não permita não sem que visite meus amigos e com eles celebre a união.
Ora... Não permita julgar-te, abandonar-te e viver longínquas emoções. Não
importa seus atropelos verbais nas vielas curtas da nobreza não importa a tua origem,
não importa a tua existência aparente e realista que em vista me sustenta a minha
ametista de reles pontes minha alma carente e mista
Data: 05/05/2006
MESMERO
Cai à noite e grilos cantam, os pardais dormem sorrateiramente sob seus pêndulos
floridos de jasmim que também dorme e acorda todas as manhãs com seus pródigos
brotos que afloram os meus mais moços sentidos assim.
Logo o vejo só cabes baixo, sôfrego uma cena rupestre ofuscada pela tímida noite,
ombros encolhidos, corvos negros robustos acervos de noite, percebo assim uivos
relutantes veementes do alto falange esquerdo dum gigante chamado “mesmero”.
Data: 10/10/2005
A SERINGUEIRA
Nasci semeada pelo vôo destas aves, pela deixa das enxurradas, pela lavra de
suas mãos fado estendidas “celestes”, diga-se de passagem... A estiagem que passei
pastagens que avistei, oh! Minha amada passara-se já da madrugada, na relva ali
sentada o orvalho d'alvorada descansava sobre o leito de flores reclinara-me e refletia.
Matilhas dali guiadas cobriam de uivos os sons destes pardais. Adazes como tais em
revoadas trazido das praças cobriam carapaças, serviam capotes, e gritavam magotes
algazarras. Seus primos mais próximos colibris ali se viam, ali baniam o malfazejo dos
maus espíritos. Apitos?!...Quais? Um canto singular, lá pro Pará - Amazonense, mais
preciso inciso, sedes tu de Mairiporã, então morimbagú: O Uirapuru. Calam-se todos...
Pasmos! Seu gorjeio é único, e seu bailar é esplêndido, seu tamanho pequeno, mestiço e
frágil. Mas um patrono dos sons gorjeados lá pro Pará-AM. Se for patrono, se é
esplêndido, único dividendo. A recíproca é um tenor sem pudor, descamba-se pra ator e
para no soprano. Palco tem platéia exigente, onde costuman-se ouvir-se desde corujas ao
ronco frenético dos jacarés. Em pé e imponente vive cercada, vive ocupada, vive morada
de fãs cortadas, seu sangue é branco em pingo pingado dali apurado chorado em
silêncio, parece triste, parece tenso; Bem se fazem das minhas lágrimas, bem se
usufruem delas, não como expressa a parábola bíbliar: "Felizes os que choram." Mas as
minhas lágrimas se formam sólidas aquecidas sobre o fogo, depois de colhidas pela
quenga do seringueiro em zigue e zagues (riscos), dali fazi-se-á... A destreza daqueles
que a transformam em: Em preservativos, gomas de mascar, borracha escolar... Como
rezam grandes autores: Não há como se fazer o chiclete senão em zigue e zagues riscar
a seringueira.
Data: 29/09/2006
O MITO
Asneiras fugazes, atroz trazendo zes desdenho uma das outras proutas jamais
ficar sozinha letras, vírgulas e pontos, contos de fada, fagulhas de ferro feito ferramenta...
Nero, Roma o fogo...
Um homem do elemento, um alento... "Desdisse, pois mitos zumbidos mosquitos
os meus ouvidos ouvem o que ouço: Mitos, gritos, Romanos sempre!
Data: 02/12/2007
OS MILAGRES DA CURA
Era um dia bastante ensolarado, era quase meio dia, era no dia certo, era muito
inquietante. Como estava muito quente, o sol castigava-nos sem cessar e sem desanimar
procurávamos, procurávamos uma senhora que não sabia exatamente quem era, e nem
ao certo como era tal anciã. Depois de irmos e virmos, finalmente a encontramos, era
uma curandeira... Zinha! De cabelos malcuidados e grisalhos de pele rugosa e fragilidade
em vista, apenas sustentada pela fé. De milagre em punho com canoras e brandas rezas
fizera a cura regida de palavras implícitas... Mesmo nunca dantes vista por descrita
conheci que sem delongas apontei-a. Parecia até que tivera escolhido a dedo. Ela a velha
curandeira se destacou em meio a muitas mulheres e algumas crianças de pés nus... Que
subtamente veio ao meio de nós, vindo então ao meu encontro, simples em trapos com
um boné de cor preta sobre sua cabeça de aspecto surrado. Simplesmente estara
curvada e atira a uma parede inacabada de chão umedecido e sujo de bafio cheirava.
Mas as alegrias não lhe faltaram jamais. De forma rústica em flash, esgueirou-se à mim e
curou-me.
Data: 12/05/2000
DOMINGO
Domingo o sol! Imagine um domingo sem domingo... Um domingo sem luz, sem
biquíni, sem que me tome e me fascine pedindo o opine da síndrome contida da vera
partida da mordida na maçã.
Ainda que o faça, tragando a massa passando farpas falças mãos o bronzeador
sobre corpo algum.
Ainda é dia,praia vazia latumia surda de uma pobre ave dali se viu,partiu em vôo
rasante, largou seu filho sândi sandal. Querendo o tal ser, creio eu. Pairou sobre o lago de
Marimá e no ar sobrevoou...
Agora vislumbro as cores, o som, as cascatas caindo praguimáticas estatelando-
se sobre o lago de Marimá era mergulhão de nome peculiar. Dali canoas a navegar com
pássaros que belo! Passeio na margem do lago e descasco um côco fico a pensar. Não
sei ao certo como será meu destino até vou nadar neste lago, pra explorar o que de mim
há de primeiro desaguar meu mar, e quem sabe veja Maria do mar a me chamar pro seu
leito resvalar no domingo a espreitar flamingos a cantar no bailar no lago estará à pura
razão de rimar, "amar”, o amor!
Data: 15/07/2007
O CRIME
Flores quebrantam cores mantas fatais... Ursos sobre a cômoda porta aberta,
soberbos abraços laços desfeitos portas abertas copos sujos, sujo o pensamento. No
momento não estou só os ursos! E a porta continua aberta, do lado de fora sopra um
vento frio... Folhas secas no ar logo escurecem cai uma garoa, janelas abertas... O meu
coração bate quebranto e sobre o manto meu sangue. Portas abertas*.
Data: 23/02/2007
EU RESSURGI
No transformar dum olhar, num riso sem pestar, flores mundumbá... Ali mesmo ou
acolá não importa o pensar assim o sabiá por sobre o mundumbá com flores dos seus
rumores amores a cantarolar parava sempre a explicar. Bastava, no entanto cai à chuva
e sol raiar a alegria de entoar pela vida celebrar vida me levar. Não sei ninguém me disse
estive eu sob o mesmo mundumbá, donde por ventura estava o sabiá, pois não sabia eu
de lá vindo cantar comigo cá. Nesta estrada medonha me bateu a vergonha de chorar,
há, eu chorei e chorei!
Aflita, afligida ferida com cede fatídica me bateu e chorei! Não importa é claro o
que amealhei em espécie tudo envelhece e o que fora insolúvel desvanece e escorre.
Não importa se chorei se sofri medonhamente vivi, o que importa é que amei o inamável
dos amores e surgi d'onde o homem não conhece no alto o seu coração.
Data: 11/09/2007
NO DIVÃ
Defronte ao espelho com minha barba cerrada relanceada de branco fios salteados
pela minha cabeleira grande. Na varanda espio minha madre que varre as sementes
daquela flor. Flores de outrora, flor que vingou e dissipou minha amada, meus irmãos
padre nostro... Também se foi! Coração vazio, barriga com vácuo no prato como
saudades regada ao molho de algumas leguminosas decepções, frações fragmentadas,
assim se prolonga desta canhota e nada mole vida minha. Atrevida daquela partida que
intranqüila tiqueteando no fundo de nada mais se fez na altivez Mafra. Entre as tontas há
tantas preu transcender e transpassar, mangá chamar pelo
pseudo, não importa chame a mim de amigo,de velho,de bom,de novo novamente me
chame infame daquela inverdade na desigualdade de bons, maus me fizeram.Mas eu
tenho pressa de fé,é com qual ponho-me de pé! Seguindo sejando lá o que Deus quiser
mesmo o filho do homem apareceu.
E tu ateu achas que são providos de Morfeu. Ponhe-se de pé novamente e segue
o vácuo deste remoto coração quebranto veste aquele manto que te fiz prêstes dias
quentes.
Data: 18/09/2007
Data: 30/05/200
O ALVORECER
Há... O alvorecer, o verde brotando, os lírios desabrochando, os colibris ecoando
entoando cânticos que me revelam grandes lembranças. Há... Aqueles alvoreceres, o
verde cobrindo a savana, roedores saltitantes os capins com novas colores e Dolores
revigora minhas memórias nas quais fizera parte toda ela passada na savana africana.
Vislumbramo-nos os dois, desta mesma cabana que a cada dia mais
amara e clamara a prece. Aquele amor, o bailar sincrônicos dos capins loucos
alimentados pela seiva mista, pois misturava-se aos capricho daquela mulher que fazia-
me esvair-me de vez e achar que eu tivera privilégios únicos e ali fazia melhor.
Adicionados conqüela veia silvestre para com sonhos herdados de dois corações pesar
de juvenis creiamos em sermos Édipo de um Jocastro e amantes inveterados de
melhores dias, melhores momentos, melhores tudo! Em fim; seja melhor em tudo...
{E tudo de lhe será}!
Data: 07/02/2005
OBRA CITADA
Minha Berla, nostra Berla, Berlas... Tu és o que és e em tua beleza és bela. Em
tua pele é esbelta minha fera feliz em tuas mãos lindas e belas sonho contigo a apalpar
com elas, sinto teu néctar quando os meus lábios encontram-se aos teus fundia cera bela
e feliz.
Beleza de nu numa nudez sestrosa e majestosa consiste a tua pele nua que envolve a
mim sem possíveis exceções.
Prendi-me a teu corpo sem medo algum de morrer de amor, aprendi a tocar-te
com mãos de escultor com carinho e amor, sempre cuidando pra não te ferir com canoras
e belas palavras de amor um louvor te fiz:
Minha Berla te regi e te regirei até a morte, Como belo de Belô, oh! Berla
belíssima...* Minha amada. Berlene de bisnagues em zig-zag's, porém “Grimaldi" minha
cigana prevera tudo, que conservara em sua testa uma pérola, e descobrira a minha jóia
perolada de beleza bela, constantemente estampada em sua face e esses teus olhos de
beleza inigualável parecendo pedra preciosa e um bocado belo e feliz
Berla imponha-me limites senão posso belo ficar e amar-te como belo e Berla na
cidade de Belo horizonte!
Data: 11/04/2000
O BOM SAMARITANO
Eu quero ajudar e ser ajudado, amar e ser amado, progredir e ter o sabor da
progressão, agir e ter a reciprocidade da ação. Resgatar e ser resgatado, recompensar e
ter a recompensarão mútua!
Mudar pra melhor e ter a concepção de dever cumprido ungir e ser ungido por
Cristo, e subtamente salvar e ter a salvação!
Data: 1/04/2004
O NATURAL... O AMOR!
Incondicionalmente agem minhas idéias lobos alcatéias mulheres da Galiléia e
Brasil também. Um trem lancinante cruza meus ladrilhos, trilhos, impecílios onde moras
moram Lúcia e Débora.
Sim moram elas na ribanceira singela onde a coitada da Estela me espera na
espreita de surprieender-me, logo corro esquivo-me das garras afiadas da secura
termitente, daquela mulher inconfundível figura latente, sim era uma mulher polivalente. É
ela tinha lá seus encantos! Peculiares. Mesmo que noutras consiga eu encontrar, me
mesmo que Cuiabá ficasse perto do Nordeste (cabra da peste) seria tal proeza, era com
certeza a mulher que procurava.
Esvaia-me às favas, caia com certeza nos trilhos nas correntezas usufruindo, de
proezas destas que certamente far-me-ia contente como dizem os contos românticos de
Hamlet, eu a amarei desvairadamente.
Data: 12/04/2008
O ESPELHO DO BECO
No largo beco da vida comida pouca servida encontrei: Ratos, porões,
estábulos... Hotéis improvisados capins e almofadas e celeiro de quartel ao lhéu folhas
secas oriundas de pensares, secos o amor em mim pendeu! No largo beco da vida,
intrigas, brigas pálidas e meras conquistas tive na vida.
Pequeno cãozinho igualzinho o de Ana e Sergio que privilégio o meu, rico só
quem são... Seu cão Freddy não fede, pelo contrário; cheira como sândalo come que nem
eu, como cão, comida não! Seu banquete engorda o mais magro de um falastrão. No
largo beco da vida empecilhos trilhos inimigos que não sei não me disseram e jamais me
dirão o porquê de tanta indignação destes ímpios de fraternidade.
A idade ainda não me incomoda prosas, versos, conversa fiada... Alada a emoção,
ladras vanguardas lembretes de indignação vã aja minha filosofia que jazia no beco um
irmão. No outro lado do beco adverso e mais infindo que o pensamento um alento: No
outro lado do muro um beco estreito... Vaguinho como um deserto mais perto enxergo um
cego que me estende a mão anã contente da vida pedindo-me comida e um troco pro
pão. De volta ao transpor pela média fenda murmuro o símbolo do ser:
"Eu só quero ser puro".
Data: 26/07/2006
O CASTIGO DA VIDA
Piso em falsos degraus ando em lugares desconhecidos me relaciono com
pessoas mundanas e ineptas. Moro longe de tudo e de todos como comida pouca e
intragável além de pobre em sais minerais dentre outras vitaminas necessárias a corpo
humano. Tenho cabeça frouxa, paquero e sou paquerado e sou interpretado com o louco
mais que mer... Essa minha vida!
Passo em desvios com medo do desconhecido, ando sobre terras infirmadas e
perigosas, sonho ser alguém na vida! Sonho com uma profissão antiga caminho em
lugares de terras assustadoras e macabras. Ando sobre chão de areia movediça penso
que sou louco por tanto me denominarem um.
Mas sei que sou são e melhor que alguns em bem destacáveis. Sou igual a todos
e me acho o menor de todos os homens. Creio em Deus ma acho que ele não me faz ter
certeza disso. Estudo mas não aprendo nada quero aprender matemática, quero ser
respeitado por todos, quero ser amado por meus pais, quero ter uma namorada linda e
que me ame de vera paixão, quero viver a vida sem em nada pensar, quero ser elogiado
nas horas certas, quero comer do bom e do melhor, preciso me divertir!Quero um
computador com, internet e tudo, preciso de um lar preu morar feliz e tranqüilo, quero ser
bonito, não quero ser o centro das atenções. Quero ser normal. Desejo coisas normais e
simples quero brincar com meus amigos quero brincar com meus supostos e postiços
amigos! Quero ganhar na mega-sena, quero e não quero trabalhar; sabe ...No fundo ,
mais no fundinho mesmo, o que eu quero mesmo é ser alguém na vida!
Data: 23/08/2000
O CONTO DO PEIXE
Obrigado por tocar-me neste momento sublime, sinto penetrar-me a razão da vida;
Que me inspira e faz-me enxergar as fábulas da vida, que tornam-se eternizadas e
imortalizadas na queda d'água,no amanhecer d'alvorada.Em Praga chove e sorrateiras
minhas lágrimas,não de mágoas mas sim lavrada pela prece que fiz na matriz do meu
coração,que aos trancos e barrancos deixa o remanso e transmuda num mar de
paixão.Resta-nos então proceder conforme bailam as águas do meu riacho,neste mesmo
remanso cálido do meu riacho ,um peixe contente salta do melaço que excede
do cabaço.
Laços entrelaços a vida dantes um fiasco dar-se como um desabafo, que o amor
em mim cresceu! Orfeu, Alferes, alfaiates... Couzam uma apequena fresta menos que um
fiasco cabe num pequeno cabaço que nada um filho seu... O mundo!
Data: 13/04/2000
Data: 15/12/2004
Data: 12/04/2002
Data: 21/03/2002
O APRENDIZ
O cheiro das plantas, o vento, o sorriso duma criança, o tempo quando se muda
e a chuva cai.
Contudo eu senti a razão e a essência da vida, o dinheiro não compra e nem a
ferrugem consome e os ladrões não roubam.
A solidão não me incomoda, ao contrário ensina-me a refletir. Sou triste em vez
e quando como todo mundo é.
Mas ao recobrar-me dos tempos passados, vejo que sou rico e não tenho grana,
pois o rescaldo disso tudo é: Vitória!
Tudo de história forma-se numa estória sem precedentes... A injúria cutucou-me,
a inveja também.
Cuspiram sobre mim seus próprios grilos, seus problemas e suas reais posições,
pois eram e são sem sombras de dúvidas o que me julgaram ser. Não pensem, por favor,
que me sinto ou me sentirei mal ao receber alguma mescla do olho do destino do caminho
que trilhei e trilharei em futuras peregrinações.
Ora! -Sou como uma esponja que absorve ao invés de água conhecimentos
partilhado sem consentimento do agressor.
Acham que me ferem, mas me criam, me alimentam e ligam gastando suas
energias o meu sinal de alerta e o meu desconfiômetro
Data: 09/08/2007
O ORGULHO QUE CORRÓI
Hoje tens quinze anos brincas, caçoas de tudo e de todos. Ristes e mostrasses
vigoroso e imbatível.
És orgulhoso não falas com quase ninguém e queres manjares, depois que
tudo isso passar ouvirais: Eras tão forte virtuoso.
Eras tão importante e inigualável.
Eras o mais e macho de todos os homens.
Eras de dá inveja, tu eras filho de teus respectivos pais, e hoje não passas de
um bastardo e não se serve de seus pais. Sem falar nos teus irmãos que te tratam como
sarnento e leproso sem sucesso algum na vida!
Eras cheio de bons modos, amigos e babás. Eras embriagado de não me
toques, eras o mais inteligente de todos os garotos de idade semelhante a sua. Eras bem
dotado de tudo, eras jovem e caçoavas de velhinhos indefesos, eras paparicado e levado
à escola,e quando surgiam algo tua cabeça tinhas alguém à catar-te,e te deixar melhor!
Eras bem cevado de tudo um pouco, das boas refeições escolhias a melhor!
Era saudável, e possuías lindas bochechas coradas,eras amado e
amavas,tinhas uma bicicleta nova, eras tudo pra teus pais e vizinhos, as garotas te
idolatravam, te desejavam como ninguém havia sido antes.
Eras limpo tomavas banho todos os dias, com hora marcada ias ao dentista as
tuas roupas lhe vestiam seu esbelto corpo com várias marcas de etiqueta. Não tive medo
do destino, esperava eu fazê-lo...* Em fim, hoje não tenho mais o que comer e nem onde
dormir, vivo com michas e negadas colaborações, de gentilezas de desconhecidos e
subversivos ao tempo de outrora. Acho que praga não foi não! Tenho “certeza que foi
mesmo um tremendo castigo, pelos meus atos errôneos de fazer e depois me
arrepender.” Data: 20/08/2000
A TENDA
O belo amanhecer que em tua companhia sutil e não vil e reles sou não. Ah!O
amanhecer... Os lírios brotando capins mais verdes com novas cores colores,
vislumbradas pela minha cabana.
De pressa não usufruo de medo não uso só vivo à exaltar-te pela s obras aqui
vivas e mais expostas o claro clavado e posto ,a energia, o vento as forças das marés a
vida mais desperta a exata hora de fazer algo de bom a hora do trampo, do esforço de
novos empreendimentos,o dia que nos protege com fluidos mais amigos e não sacanas;
Que me lembra também os canaviais esverdeados fartos, porém mais belos
quando jovens e simplesmente ao envelhecerem tornam-se amarelados e fracos de medo
e de medo, cadê tua coragem! Lançada nas paredes do destino expelida com vigor,
exaladas de tuas lástimas e posta em prática com o fim do alvorecer!
Data: 14/04/2000
MULHERES QUE SONHAM
Julianas, Meliças... Quantas mulheres há na minha vida, anônimas? Há
mulheres de vagos pensares, que fazem pensarem que vagueiam em total levíanice.
Há mulheres de cor escura ou de clara cor e há também mulheres lindas de
cabelos longos e bem penteados, de ombros finos, de corpo pacato, que vestem poucas e
quase nenhuma roupa até.
Bem vistas, mas não vivem como tais vivem maquiavelicamente explicitando
uma mulher maior.
Quantas mulheres há na minha vida, anônimas? Há destas de pés infirmados
de idéias pequenas e mirradas com um insuportável gênio intragável.
Em oposta ver-se as que tentam livra-se de arrependimentos que
ostensivamente insistem como pesadelos de atos passados sob seus fazeres
impensados.
Data: 18/04/2000
O CONTO CONVINCENTE
Data: 12/04/2000
A EXTREMA VILEZA
No hall de riquezas, na pior das indelicadezas o poder impera: Biltres e
grotescos! Grosso mesmo sem meias com poucas, soberbo.
Plantador de seguidores, manso, brando, seu discurso pra fins seus.
Mantendo a látegos, coitados latedores tímidos. No batente manzorra, na
groza cortante o sangue pingante sobre os pães melados que como no meu café da
manhã, apressado pro meu trabalho cumprir.
Neste leito seleto, dos ricos me disperso e não me atiro aos seus pés brancos
e cheirosos.
Dou-lhes o regojizo fatídico das aprovas, amostras que expuseram ao fogo
lingüístico das línguas ferinas, que não sei por que. No entanto devam algo ter recebido.
Céticos não viram e se virem nada fará, ficarão somente a passar de largo e
mergulhará no mesmo mar e dividirão: Segredos dividirão risadas grotescas. Pitoresco é
seu primogênito...
Caixa craniana expandida jeito peculiar de ser, jeito difícil de lhe dá, jeito
confuso de resolver, na sua vida levar!
Na falta de oportunidades, nestas grades espinhosas e pontiagudas... Nem
peguei nelas. Como as tirarei?
Nunca senti tamanha exclusão. Nunca, Nunca mesmo!
Nunca me disseram meu valor, não querem meu labuto desfrutar. Sei lá, não
inflamei ninguém, não os roubei sempre os respeito e a eles ofereço meus apreços. Átrio
infarpado, papas na língua, dos seus soldados o fidelíssimo de estranhar-se parece praga
mesmo! Coitados dos indecisos, daqueles que comem, cospem e comem novamente o
pão amassado de gosto salobro e indigesto, do fermento o reitor tira seu alimento
crescendo e enaltecendo seu legado, negado aos súditos.
Aos sustos atemporizados, comentam baixinho suas reivindicações.
Num ciclo vicioso, de regresso sem data, de natas azedadas, pessoas azedas...
Azedos seu olhar, seu andar soberbo!
Logo não cumpro e sigo meu destino, meu profundo instinto. Vejo não
merecer, vejo o que os céticos distorcem saio de fininho e talvez vejam em um dia, quem
sabe de lá eu saia sem cortar meus dedos grossos e calejados e quiçá, labute em seus
celeiros sujos com a minha pá alimpar! Senão ficarei remoçado com o agrado negado.
Fui requisitado já hoje, veio em meu casebre falar, pedir contrariar-se.
Não guardo mágoas, não guardo pães mofados.
Pois o que guardo é aquilo que não vêem e não pegam, não cheiram:
É o meu valor! Com'qual eu me alimento e usufruo o meu sustento. Só!
Data: 15/04/2008
A DOR; Fraternal
Numa síncope fraudada o rancor impera e sinto sobre a minha alma o peso do
pecado fraternal. Usa-se contra o meu fraterno moral o mais o mais previsível dos
manejos... Sinto-me sujo e acuado espremido e largado como cão sarnento, sem dono ao
abandono sujeito'. Sem apreços casuais, sem vínculo fugaz... Só o pecado, o pecado!
Acuador sem freios, oh Senhor! O que fiz... Qual foi meu pecado? Qual será meu legado?
Dei-me, por favor, a minha sentença! Soldado cansado, farda pesada... Sem amigos, sem
ninguém, sem quem confiem meus documentos sem que o roubem.
Que elemento é? Quem vem primeiro, eu ou o amor?
Quem irá deleitar-se com meus ossos brancos, ao lavarem com suas lágrimas
arrependosas...
Jura de amor em morte é fácil, juras e louvores são fáceis. Fácil quando não se
está presente, quando querem,quando desquerem é facílimo! Quem é que me ama neste
largo mundo?...*Quem me quer? Ofereco-me a preço de banana o meu amor!
Quem se atreve a comprá-lo? Quem não se envergonhará ao fazê-lo?
Embriago-me com bebidas sem gosto, passada em meu rosto, pois o meu dinheiro não a
comprou. Contudo vejo exígua a passagem a fora.
Quem me dará um abraço com laços fraternais?Quem pagará a conta e me
ressaciará de uma cruz que carreguei, quebrei meus dois braços, minha cabeça, e
coluna!
A minha alma chora desesperada, a caneta com a qual escrevo no papel,
traços fortes, linha forte... Quanto sofrer e ninguém vê. Por quê? Quando me entregarei a
alguém!
Data: 15/04/2008
Data: 16/04/2004
POESIA COMPLETA
A lua enluarada o céu bem claro e seco. O sol ensolarado. Delgado! As nuvens
coloridas e gigantes de formas abstratas. Esbeltas e deslumbrantes cujas suas cores me
revelam e me fazem grandes proezas. O chão limpado pelas gotículas de pequenas
partículas lunares que de ares nada tem. Mas o que tem mesmo é a água pura de tua
fonte que lá defronte te habitava, que mais adiante te encontrava, que por trás das plantas
te via... Oh! Minha pequena criação, meu manto de algodão, que me chama e então eu
ouço e te acudo veludo de gente, felpudo pingente enrolado ao pescoço como echarpe.
Minha ferida esquecida e ate querida que se chame de fujão.
Mão partida coisa da vida, pelas brigas, pelas vigas da construção.
Coisa majestosa, grandiosa de belas rosa, de bela voz, de sopro forte e
ardente. Gente que não foge à luta e compra a briga e vence!
Pela noite passada pedi a te um favor. Deu-me ouvidos, me confortou sob
esboço seu favor. Nunca esquecerei tamanha ação mútua sem garantia a te farei. Wed de
quarta-feira e vi caí à chuva fina e melada, roupa ensopada, sopa quente à espreita...
Hoje é o dia “d”.
Data: 14/05/2008
Data: 20/05/08
Sereno com tudo, sobretudo e ela... Minha prometida, sob taças meias cheias do
amor. Segurei-a pelos seus cachos meigos e não a soltei, querendo tudo àquilo que
dantes eu estava em promessas sua e não larguei!
Sejasse então sem demagogias com luz. Conduz-me e flora aquela rosa negra
pérola, seu olhar meigo.
Sob grandessíssima vívida símba ao corpo na dívida de meus legados na relva ela
se assentava, pois os corvos de branco se cingiram e partiram a anunciar boas novas.
Seriam aprovados meus preceitos então eu admito sem pestar.
Colher é preciso, me visto sereno, sobretudo vivo e ceifo seu galhardo.
Curei-me daquele susto aos sulcos trepidaram, sereiando as bordas das margens
novas sereiando... Sempre cuidando, sempre sendo sereiando!
Já hoje pela hora aurora chovera, chegara e já se partira oh, meu anjo! Princesa
ligeira e sereiando.
Data: 16/06/2008
Data: 18/06/08
A r eceita
Alguns de meus anseios me mostravam a coerência do devido à versão d o
abrigo, sobretudo ungido o pensamento. Rosto atimedado palavra s gastas qual usaria
eu agora... Os vocábulos são findos quão de nós chegaremos ao ápice?
Bateram-me entre voados dos álamos quaisquer, desfaleci apressado
achava-me de pé. Logo percebi que eis o m eu legado que O Senhor me deu: Sai do
condado dos ateus esgueirei-me ao destino a mim traçado, prostrado de joelhos
percebi os apelos de resolvê-los.
Quero tornar-me probo e capaz e esperar a providência, não sei resolver
demandas necessito de ajuda.
Na Ilha das Bermudas visto calças e vestes com portadas atadas
às dos
ímpios e f olgam as d o longânimo.
Data: 08/06/08
Data: 27/06/08
AGORA ME AGASALHO
Ainda cai a neve, soprando as sósias denote mestre de noite festem os dias
passam de largo. Nésse nascia ao choro convulso ovacionado pela platéia muda confusa
e surda. Lulas bailando no mar morto pleiteando aurora vendo vislumbrado!
Nascer de novo renovando nos montes brancos branqueando nos alvéolos
mudando. Falei sozinho mudo, taqueando madeiras sobre piso nobre lavando.
Agorinha mesmo cessam lãs brancas sobre escuro lídimo livrei passado varrido
sendo ferido. Passam coisas velhas e eis que tudo novo tornar-se-á.
Data: 27/06/08
Data: 29/06/08
SHIRLEY NA PORTA
Sei que tu, porém estais a me ouvir perante aqui me devoto o labuto nos vinhedos
arvoredos de apreços noites seixos eu vejo ao horizonte e me devoro.
Perpétuas seja na peleja na delicadeza eu a vejo, no vislumbre na La Cumbe e
proto! Era de sobrenome novo no despojo eu a vi. Quaró, quiçá veloz!
Rosácea tingida, tímida da Martina orvalhou! Cal da manta se sentou e entrara
pela porta nova que comprei. Hasteei os rastros apagados pela noiva orvalhai; brilha
intensa mordicai.
Quartãs lisonjeiam meu senso ao delírio pressuposto ao choro louco asneiras pela
noite. Alucinei-me!... Quartos inteiros molhados não os sabiam dirá eu, novos sopros
acharam-me. Corri mas me acharam. Tendo sempre em nada temo queria que tudo aqui
orvalhasse brilhasse mesmo pela prece pelo cheiro, orvalhei...
Quando só ao comparsa praça pedi ceifaram-me meu legado alegaram ser fagos,
mas artistas me colocam e descolo uma exígua saída e juntamente contigo orvalhei!
Shirley ainda se achava na fresta do meu sonho na porta encontrei!
Data: 04/07/08
ESTOU EU NA PROVA
Elidiu-me meus maus pensares, mal de bens me queres tu! Data: 05/07/08
Elêutero deveras outrora, piscas choras, aprovas meus pés lisos de traços
arrugados delgado. Por sobre minha mesa meus lembretes meus assíduos meigos levas
na autêntica desvanece. Eludir desqueixas marcando minha, meu nome sem flama ao
inflamado maligno. Segurar é preciso sob injurias desmerecedoras dos meus preceitos e
agora seja o que quiseres no julgo desprovido das coincidências do invés ao pressupor as
queixas deveras eu sinto sempre aqui e acolá.
Peço ao Ser Supremo sapiência e não bens que não duram nada e pronto!
Passo pela prova aprovando-me meu professor. Só quero o que me pertence.
Sentou-se à meio calada e só, entretanto olhou-me com apreço eu porem saí ao
soar da trupe e ela só... Na minha espreita noviça e só; sobressalentes meus contactos
reunidos, nascia na estufa nova e nas suas vestes convivas ao jantar cear e ela se
absteve e não se alimentou das iguarias.
Estávamos na estação primaveril pétalas caíram dos céus a enfeitar meus cabelos
novos. Crespos e avolumados pelos gastos negados era dia 1º (primeiro) saibamos, pois
as das novas tu estais em retiro próspero e gozas de mui grandiosa de vista posta em
verdade.
Na vaidade os consumirá como as noivas despercebidas às suas vestes
convivais nas núpcias selando com colágeno helicoidal veraz. Puseram no chão sujo as
vestes dela e nela cuspiram as suas próprias desafeiçoes a ela ontem; quem diria senão
sairia todas das adjacentes ajuntadas na cabana sem teto e chuvas torrenciais as
banhariam sem toalhas enxutas para a sua pele secar!
Grã veículos alongados a conduziram sem a passagem lhes cobrar. E eu ao meu
lar entretive as nelas lembravam, sem qualquer remoço; no almoço de ontem estava a
meditar nestas coisas desatinastes ao prólogo. As folhas primaveris continuam a
desfalecer-se sobre o chão molhado das lagrimas que excretou. Em fim começo, pois o
final, que é melhor que o começo!
Data: 06/07/08
O ÉDEM
“Porta-nua Eva”; validando na selva vivendo morando.
Num quebrantável frio, no crivo friento ossos pecos velando.
De vera mesmo, está sem coberta desprotegida a testa, gelando!
Lua nova, velhas sósias, vestes novas... Papiros amassados, penas dispenosas;
chegam trêmulos os mesmos ossos abecados na porta anulada de roupa arrochada de
curto calibre. Gengibre a erva do mato, nua o pecado.
Arruaceiros desconfortados largado ao desconforme de roupa abecado.
Chegada à hora da partida descascada ferida ao ardor fulgiu. Filho pródigo cingiu.
A notícia pregada palavra simples de cunho valente penetra latente seu furor tingiu o
pegou. Lançado pela porta a fora sentindo mui creio eu, sob mácula seu legado; numa
assinatura providencial atual e irrevogável desferiu-a sobre te. Naquela instância local
atingiu-me fatal! Quase não dormi, quase não sai apenas do acato me papei colhi daquilo
já pré-visto pelo disforme aperfeiçoado que eu me abstive; agora lavar-me-ei com cabaça
nova água nova, serei limpado e à casa do pêco pecado fugir-me-ei do improvável e terei
a coroa e viverei!
Data: 08/07/2008
SEMEAR-TE-Á
Seu esconso eu já soubera. Porquanto tudo aqui desporto vejo ao mar aberto e
pronto. Jovial na varanda e ponta grossa da caneta nova eu rasguei. Caderno no chão
coração novo latente e solto; neste momento friento fermento no bolo e pronto...
Comento contigo aquilo que denote Alpes suecos, postes pertos eu bati.
Colméias habitadas seixos de pedra atrás estavam rélgas delgadas de magra e eu
também.
Elfa vazia, eito torto mente esguia; fatias segregadas partidas atadas esconsoadas
sem eira e nem beira a semear.
Tirei o proveito daquilo que tu me esconderas inimigo meu ateu sem ninguém ao
supor denotou-se e foi-se para nunca retornar quiçá migrar ao seu lugar de enxofre fétido
deleitar-se-á. Vai-te e não te retornas à minha casa, inimigo meu.
O bem semeei, quão deverei eu colher o pão?!
Só restar-me-ia uma: A fé salvífica!
Data: 08/07/08
Data: 12/07/08
EIS AQUI AGORA O TEMPO
Na manhã mais surpreendente dos dias atuais, sobretudo sendo assim me
prontifico, pois do bom novo dia inovado, tiro o mais louvado e valeu; tudo o quanto nos
satisfaz das subseqüentes aprovações deste lar velho de renovo aspira.
Tira do gibi nos renova nos trasborda na seqüência voga nas varas vocacionais
sendo sujando com mácula semeias e chamas a cear!
“Infelizmente passam-se os dias se cerram as noites mortas, mas vós ainda
estais sob exíguas chances”; hão de chamar-te cavaleiro troiano e de insano te chamarão
ao pseudo mundano, bandanas me salva Nazareno Santo! Data: 13/07/08
O ALFA E ÔMEGA
Data: 19/07/08
D ESTAS F ARSAS D A V IDA
Medo de errar das conjecturas, de preciosas das agruras; farsas noites faces
mudas. Delongas, sem mais... Mas, sobretudo estou nas mãos e no seio do senhor o
lavrador; das videiras o galho sou, nas varoas galgou...
E na noite passada estava nas estradas da vida! Na mendance facínora
malvado, largado cheiro pingado galgou...
Nunca pensei que só, quiçá guardava meus lembretes na gaveta amarelada e
envelhecida de poeira lareira cingida galgou...
Facções, milícias pagãs!
Das mórbidas próteses no dente; das novas de velha, celas abarrotadas de
gente mentes frouxas, pagãs desprovidas galgaram...
Chegaram ontem da casa nova de velha cela selada.
De gorduras mórbidas, gente sem teto sem eira de certo pagão!
Errei ontem e hoje me prostrei ajoelhado.
Talvez não exista alguém que nestas largas pessoas lícitas das bases
alicerçadas na rocha como rochedo cingido um modelo dum apelo cair; eloqüir dirimir na
acepção desfeita à persuasão converter-se; atrelados arrastados pagãos e em vão tu
estavas, mas hoje se mudou. Amanhã eu morarei na luz e nela eu porfiarei!
Data: 22/07/0
Data: 23/07/08
Me Apego; Ao Brandar
À noite se aprochega, desapega meu dia passado pólos norteados gelados se
esfriam na espreita geléia mostra-ia na escuma caía dos meus colegiados enojados das
desgraças garceadas de chuvas pousadas granjeiam meu cofre enferrujado pelo meu
dinheiro aprumado de cheiro perfumado; passou-se tudo o cheiro exalado pela moeda
dado dissipou-se. Oh! Meu velho legado agora me mostrara suas fraqueadas pernas
quebradas, pois às cingi pousadas; apreciei pela selva silva das vestres, alvejares pelo
verde te embrenhaste.
Plumas ao vento brando, “brandear andando”!
Vida menino desmeniando de vestes cobrindo de púrpuras sonhando!
À noite vela chegando pelos encalços calejando; sapatilha apertada polindo
varando... Comer jabuticabas periciadas de leigos doutores aprovadas!
As coisas qualitativamente me mostram ao invés dos lauréis a mim dados me
apresse apegado ao velho cancioneiro maleado.
Apresso-me decorrido ao toalete ocupado; farei logo meu pólo e nele me
aconchegaria reencontrando-me nos lembretes deixados sobre a mesa hoje; pois as
angustiam meadas se cerraram ao soar do colibri, selva roçada eu prevarico numa Elfa
esvaziada sem mel nem fel... Nada a abarrotá-la; e só agora sei que como voarei ao
vento! Data: 24/07/08
A consoante que vos fala: “Eu e minha
casa”.
Somente apositivas suas livres libações; não quero permanecer na minha casa,
pois ofendo minha mãe, meus parentes; todos se inclinam contra mim. Lágrimas caiem no
chão sujo e empoeirado do pó de cinza de holocausto passados.
Pepitas falseadas de verde esmeralda, turmalinas sem cores apenas dores flores
amornadas de cores amareladas de posse oferecer-te-ia de galgas jazia de posses
freadas pelos termos coincidentes dizia:
Perturbar-se-iam as alegorias delongas frescas fronhas delinearem.
Então derrama teu bálsamo, derrama o seu óleo... Oh! Ungido sempre tendo ao
amor derrama! Proclama aos quatro cantos do mundo, pelo menos se possível um pouco
de galgo sopro abrindo-se recalcada posicionando ao mestre posicionado.
Pela manhã aprimaverada, arrepio no pêndulo costal frescal; sombreado meus
cachos grandes de noite ao dia, de hora fidelíssima pesca e Cia depena as aves de
rapina; comendo meu pequeno legado ao prostrar-me no chão frio... Mas, sobretudo não
temerei mais, apenas aperfeiçoando-se, transformando-me!
Agora recebo sem demora meu galardão.
Então serei variado de termos bons e gloriosos tempos novos e mui Buenos! À
verdade sempre será minha maior virtude, a caridade me faz presente dando ser sempre
sejando! Data: 25/07/08
Qual de vós é grande? Data: 25/07/08
Entram quatro pesos, altivos de tamanho; e cheios de enganos, tais à coagida da
partida pródiga Cida sua esposa se enrola e chora desolada.
Escória de fiapo, gente regaço é nada mais que um vale sem qualquer valia.
Barriga de fora, seios de fora, boca suja sua altura é peculiar!
Sai da casa nova homem de branco sem que ninguém o sentisse. Perceba
assoberbado de trabalho, infelizmente tudo se passa, mas eu não ficarei aqui!
Lava Salvador
O seu maior feito foi ser guiado pelo teu destino senhoreado pela primazia de
Deus, hasteado dos véus rasgados fielmente batizados!
A chuva os banhou; se não me falha na mente sara; à noite vetou de plenos
gotejados nos lavou. Maravilhas caíram nos ombros magros roupeados de vestes noivas
novas mudas falar-lhe-ão de novas alíngüadas, mas secasse suas vestes molhadas de
lágrimas celesteadas na esquadreada nova festejada; nos cânticos noivados.
A tua voz se fez ouvir aos ouvidos, sonidos santos ordenados...
Catados de pleno valor, de pequenos honrados bruscos presos alceados.
Pastor assoberbado de noite não vê!
Pastoreando sob assento descaso alceado!
Lavado no meu rosto cavado.
Salvador...
Salvando alçado, amando e grandiosamente lavado!
Estou a navegar no barco; sem medo e simplesmente guardado.
Apositivamente o creu salvado!
Data: 27/07/08
O Texto Outorgado!
Minha semente brotou numa terra, terá se quem sabe seria duma selecionada
chave celebrada; minha velha agenda quebrou-se ao cair.
Sol quente me aquece aos ossos fios afiado pela broca vídea amolado.
A sensação de posse me acoberta como a noiva recém!
Na casa fechada simples’ada porta aburanada na mata fechada, porta aberta
Sertã veria seta septal crânio serrado. Eram vários naquele chapisco; naquela seda
sedada, na sala novamente à hora se mostrava chegando marcada, pois chegada-se e eu
a via... Riozinho Novo, lugar velho; velho cancioneiro no outeiro cantarolava!
Sadios os seus servos na senda fresta; bréchada pelo caro novato insensato;
Outorguei sem a te consultar prezar de verdade, sei chegar saberei sair
congratular; vi comemorarem pernoitar ao derredor zunir o vento; e lendo Zuenir Ventura!
Vi Drummond de Andrade já e idade avançada descer às escadas daquela
mansão manseada pelo dia lido e pela prece outorgada.
Eu, porém pequeno. Lendo entre voado esse texto narrado, varrido e cheirado... E
na vereda farejada dias longos imolados segados pelos olhos invejados apenas suspiro
aliviado... Desejarei as beneficências propagadas para que saiba lá um dia nós o
abraçamos com a graça festejada duma posse que não é minha diretamente, mas sentirei
prazer em dividir e senão quem sabe alegrar-me-ei!
Data: 02/08/2008
Que Culpa Vã...
Quereis tu chorar apenas por ir não vê e não sentir, apenas quiçá encher-se-á;
Pedirei caneta emprestada, chegarei atrasado, mas creio nisso, nas promessas à
casa de meu que muitas moradas hão de me fartar; porei meus brancos pés pela pureza
dos altos céus...
O maligno atrasou minha vitória, mas o meu bom Pastor ouviu meu clamor e me
chamou! Acordei hoje dia 1°, depois de ter-me levantado com um pé esquerdo;
Argueiro no olho culpa deste dia leva!
Que dia! Começando aos tropeços; será que seria aquele homem rude que vi
naquela estrema cerca? Será que foi... Que heresia frita; que nada, apenas não vigiei;
Chutei uma pedra com minha perna direita (pois não tinha levantado com a
esquerda)? Sei que fiz grã calo de sangue no dedo e pronto;
Não há culpa do seu dia mal, talvez fosse tu que sejas ‘que andas aproblemado,
assustado, sem que nada pra ti dê certo;
Disserto creio que só devas sair acobertado pelo teu maior Paterno!
Não blasfemo mais aos dias, só quero que cada um deles tire o proveito, gozando
de plena paz e servindo como bom servo selecionado e me basta!
Data: 06/08/08
Data: 10/08/08
Data: 11/08/08
Da Negritude ao Apogeu!
Pele morena de canela cingiu seus cabelos;
Capeadas Suzano lugar novo não me engano; lá eu a vi.
Letrada bem aparecida respeitada, coisa de gente nova pela língua falada, coro
ensaiado, vaias não lhe cabem apenas soam sem impacto algum.
Afinada pela mandinga feita desatinada;
Pela prótese ver-se meio perdida ferida aberta pela pressa passada...
Pernas delas correram, dinheiro de alqueires ela encheu; pergunto meio
atimedado creu na vida da vitória vívida padeceu?
Tesouros terrenos riso sereno pleno desfeche dum desenrolar Grise matriz seu
lar. Alarido chamas ferido seu corpo nu!
Passou-se maquilagem do blush arrojado no perfeito segredo feminino do
fenômeno marido o elogio te deu.
Mais uma vez, quem sabe quais chances a te atribuir-se-ão? Cão na varanda
menina dança coleira solta grito pança... Pandas em extinção!
Façais agora pelo que se passa; apertado pelo funil relógio novo, estorvo de
anzol, caracol, rouxinol a cantarolar! Ouça, mude, pense e desgrudando de verdade das
grades presas bandanas o escape.
Veja agora o que se passa na TV’ à cabo: Mulher bela se revela grã veracidade
ex-devotos de outrora agora convertem-se. Assim sendo fiquei sabendo... É primordial!
Data: 11/08/08
EDNA- A MORENA *
Edna... Nasceu mulher virtuosa perolada; sedosa e assediada, cabelos cor de
mel caramelados lambidos naturados à úmbrios...
Edna à nova posse devota cria que voltasse;
Edna, com jeito de falar melhor de sorri Feijó; “falasse”!
Ontem acordei mais sedo olhei os meus segredos e periondontei participei da
conversa. Peguei novamente as chaves do meu carro novo cores semelhadas à minha
pele gasta ao sol supor;
Supunha minha nora mente nova explora velha à ordem e agora eu cumpri-lo-ei.
Chegarei mais sedo do que hoje aprenderei dos anciãos grãos de mostarda no chão...
Seria minha fé então?!
Crendo daquela prosa proveitosa de volta programada de ida frita, mas lida.
Chaminé fumega farta e cospe engasgada a mesma passagem de outrora aqui
mesmo escrito; partido nobre e novo seu chalé caro, echarpe em derredor do seu
pescoço almoço pronto e na mesa iguarias que tua madre preparou para o teu holocausto
pacífico e moldado.
Parei de escrever porquanto não chovia, agora chove e eu retorno ao teclado.
Nublado o tempo visto pela minha madre maré ao novo luar; novo e cobre meio que
sorrateira o recostar da minha mente!
Derrepente abrem-se às cortinas do palco da vida desenrolando o embaraçado
texto aqui narrado;
Nascesses esplendorosamente ao poente da lua.
Alegrei-me ao tomá-la em minhas mãos magras apenas firmadas nos laços
fraternais de amigo; dei-te o que de mais precioso tinha; que aos reclames atuais me
envergonham causais! Peço-te perdão pelas aversões aferidas ações não pensadas.
A chuva se passa, mas aqui ficarão firmadas suas pegadas daqueles tempos e
salutarmente os de agora... Pisastes na horta que plantei no regaço do vale: Significa
valeu à pena participar desta ascensão; ascendo para o futuro e a vejo acenando como
sempre: Rindo e derrepente chorando... Eu sei estais feliz e quiçá nos abracemos no cais
do porto... Estamos em Portugal!
*Engraçado, aqui também está chovendo!
Data: 12/08/08
O Dirceu.
Quero saber quantos modelos Dirceu falou.
Receberei a benção celestial;
Andarei aonde os santos andam e de gozo encherei meu peito novo;
Quero saber de que lado emana seguidos alaridos de fogo.
Arrecadarei da casa morada, comerei do fruto bom, plantarei bons frutos...
Do julgo suave do cansaço assumido do pecado confirmado tudo dito e pronto!
Jambos, umbus avestruzes rodeiam o quintal, apavoados de pavões dançados.
O leque se abre... A beleza se compõe;
Damas andam a sacudir suas flâmulas pintadas mangas pantufas.
Agulhas brancas, imaculadas!
Num texto pequeno apenas o extremo de perguntar: Quantos modelos; Dirceu
falou? Umburanas matas sanam o sangue persuadido, o alarido se acende e colho.***
Data: 12/08/08
Da Prosopopéia à Metonímia>>>
O relapso metonímico cheio de engano logo no momento não me encontro ao local
de agora, pois a peleja é tremenda;
Saí dum banal, lamaçal de lado passei pela sedimentação migrada proutas partes
[me dirigir]. As bênçãos mil daquele longânimo ex-mundano, modelo de gente nova
granjeado; pasmei freado.
Ninguém afinal se quer lembrou-se da data de hoje assim como os demais dias
passados; namorada pacífica que tive algum tempo atrás de mim não esqueceu
presenteou-me inesperadamente e fiquei feliz!
As emoções pentearam a minha ferida fenda secas se molhou!
Na “Ilha Malvinas” maestrinas ofereciam seu corpo seco ferido se cortou.
Reclamei do atendimento oferecido umbigo transparente caminho da perdição.
Enxugo com toalha dada bordado o meu nome: Júnior***No lado de cá da face.
Passei pelo aperto da vida. Mulher fácil, lido difícil, assim peco sem água doce dos
cocos eu tomei! Passeei pelas dunas móveis areadas circunferência branqueada nuvem
negra se aproximou: Charqueei ri de passagem chorei... Logo enrijeceu-se meus
músculos posteriores e também chorei!
Magoado pela palavra impensada,_,__, _
Mentira de longas datas aqui se impusera pela traquinada daquela dita de mim.
Tudo bem; não importo destas coisas eu tiro a verdadeira sapiência: Finalmente
lavei as minhas mãos e acordei!
Data: 14/08/08
Carta de Alfaiate>
Querendo arrumar-me com ternos de outros;
Cozendo c/ linhas os lenços selos;
Perguntando quem é porventura este homem?
Quem vem de lá?
Quero algo novo estorvo lâmpada acesa...
Quase isso que eu disse mesmo, apenas não completou a frase.
Ela mesma fitou-me e deixou-me com as calças nas mãos vazias;
As nove eu hei de chegar-me por aí;
Perambulei das pernas tremi daquilo pensei da outra caí;
Perguntei como estava, pois a vi mui triste e cabes baixo pelo canteiro de suas
obras vivas. Velhas intrigas de gente próxima de sua família; pude presenciar aos
acontecidos. #_#_#
A sua beleza é notória e sua sensualidade é majestosa!
Hei de ficar sempre felizardo por conhecê-la;
Ainda é prematuro o que sinto por ela, mas sei que é para sempre!
Me visto’ do verbo vestir do simples agir ao vê-la e desejá-la poder-se-iam seus
parentes me tragarem como os dias se cerram ao fechar-se as pálpebras ciliares do rio
corrente do meu coração, vigiando eu espreito no meu riacho e me vejo ao desejos
cumpridos; agora o amor se banha e veste-se c/ ternos sedosos {***}!
Data: 15/08/2008
Os Pássaros_
Sexta-feira noviça, caliça de barro do meu quintal;
Helicoidal minha ceifa era fatal;
Andorinhas na antena.
Tema de natal!
Dia alegre, Alegrei-me da Recepção;
Passeei sozinho pelo pátio, átrio secular da guia da fonte se escondia.
Eu vi por debaixo do cofre as notas promissórias.
A conta não era minha, veio de São Paulo-SP!
As luvas eram minhas; foi c/ elas que agarrei sua veste pelo cós.
Não tinha nenhum algoz. Sugeriram Munhoz meu vizinho velho;
Ele era horrível sua pele enrugada dedos sujos de barro do meu quintal...
Ele é horrível!
Roubou-me à luz do dia; que desprezível seu ato.
Destrato cãopanheiro chutado;
Arrependeu-se disto ele fez um barreiro gigantesco [Seu João de Barro].
Pássaro migratório urinou no meu banheiro; mictório.
Agora vejo seus familiares vigiando pela noite inteira!
Decorei seu cântico vi uma nova plumagem eclodir da fissura fenda dura;
Olá meu nome é fura barreira e foi no teu quintal que encontrei ouro branco
lapidado: Você me acolheu. Obrigado pela posse dos magotes cuido eu e tu apenas
vislumbra minha plumagem nova; “divida minha parte alta como eram nos topos daquele
monte; lá eu te vi orando”!
Data: 15/08/08
Será ela a prometida? [que seja]!
Entrego meu caminho em suas mãos Rabi;
Navego apenas olhando para luz... Pus as minhas mãos no arado e não olhei para
trás! Navego sem os cabos e nem remos, deixei a Nau me levar e pronto;
Do alvoroço não me farto, pois do encharco de lodo fui tirado, inclinei-me ao Rabi e
ele me ouviu!
Ouço agora cânticos ao Senhor de instrumentos de sopro ecoando ao meu ouvido;
Tomei pôraí algo sem precedência, mas à porção da fonte; à água doce que tomei...
Agorinha mesmo bateu-me a cede e fartei-me desta água que emanou força e poder! ***
Ela me viu e não me olhou; o sonho que tive a esta me revelou!
Assim a palavra se cumpre e eu irei rogar-te sempre, haja o que houver e pronto!
***
Sob as estrelas aqui eu me assento e choro e creio nisto.
O Senhor é maior do que os meus desejos; mesmos consagrados o Rabi que fará
sem posses minhas, mas que sejam suas e sempre são as vossas obras.
Ela me não enxergou e isso me foi imputado e doeu!
Ainda assim creio eu em suas promessas e pronto; mesmo que ela não me veja eu
sei o Senhor contemplará a minha peleja!
Data: 17/08/08
ESBOÇOS DE APRENDIZ;
Saí de casa hoje chorando por dentro, endereço pré-estabelecido e não fixado;
De trajeto cumprido de lugar novo e avivei.
Avistei sozinha em meio aos prantos chorando por fora e agora o que farei?
Mulher difícil gênio duvidoso esposo futuro... A sentença não é minha.
Sem ninguém saber chorei também por fora só que estava só!
Casa nova, livro santo coro bíbliar pelas costas olhar;
Planta arquitetônica pleno gozo de esperança;
Oh! Quem diria que aqui eu me estaria...
[Comprem, por favor, a minha nova crônica]!
Eu te peço Adolfo Nobre meu amigo;
Caríssimos, pobríssimo e cego de leitura e de extremas agruras em seu peito!
Um segredo compartilhado pelos amigos dele negado.
E agora? Cadê o Adolfo teu amigo mais moço? Sem esboço algum na face ele
também molhou suas pálpebras ciliares seu olhar costal!
Olhou-me, viu-me simplesmente visualizou-a;
Em cima da estante havia meu trabalho encadernado e um autógrafo ali assinado,
pelo patrão diretor comprado!
Era uma passagem de ida e volta de verdade mesmo tão somente meu esboço ao
grafite borrado pela poeira sujado. Ora, sangrei na hora a groza me cortou!
Molhei de vermelho os papéis e ainda bem que eram meus esboços.
Data: 17/08/08
Data: 18/08/08
A PARTIDA!
Quem estiver só preparar-te-ão suas malas prontas são!
Qualquer que daqui fugir cairá sobre seus pés brancos sujados;
As malas pesadas pelas roupas compradas com salários nobrescos saídos frescos
do forno aquecidos pelo carvão queimado;
Gamão jogado pelos átrios farpados arames corroídos moídos pelos moços;
Grama averdada pela chuva molhada do orvalho enchida e batida pelos pés das
poeiras sacudida;
Entrei pelo pátio passeei... Fugir não sei. Da luta motivada pela guerra vencida na
noite passada;
Arado novo mãos novas tudo de novo se fez!
Prosada pela noite paira o silêncio, calou-se Pedro pelo papo outorgado da noite
lido da boca balbuciado;
Nada como ir-me ao lago e banhar-me ao meu rosto magro encolhido pelo frio;
Nadando em direção ao monte novo, fugir não quero certo da vitória eu nadarei e
logo ao ápice alçarei!
Apartei de mim o que não proviera de ti, correndo de braços abertos ao abraço
desejado clamei e tu não me destes e chorei; molhei o gramado orvalhado da chuva
batida vida difícil... Logo eu quebrarei o silêncio e pedirei a sua mão e um só seremos!
Data: 19/08/08
FINGIMENTO!
Na guerra fria, num jogo de cintura porta fechada do estado deplorável;
Língua ferina maestrina da boca roca pra não mais falar tais coisas desatinantes;
pela fala maldita má expressa delgada sua faísca excremento, fezeína!
Pútrida pulga saltitante atrás de minha orelha eu a ranqueei do 1° ao último.
A qualquer um que não tema ao Senhor dos exércitos meu mestre senhoreado!
Tocou-me profundo ao arrependimento destes ventos no esplendor varou e varreu;
má fama de gente boa porta nua descalibrada pelo ar enchida fluir.
Redondo seu paladar quinto do mês do algoz se saiu da presença dela pérola no
umbigo ralo seu olhar triste seu falar opaco dentes sujos e fétidos o estalo!
Na minha presença notável imutável ao tempo noturno lacuna aberta pelo cheiro
exalado e vertendo lágrima secular mensal;
Lama no meu quintal mela meu manto veste santo magistral na noite gela e seca
seu umbral roupas dali penduradas mesa redonda quaternal na vaga estacionei;
Atolei-me até o pescoço dorso ralado...
Não quero parar de andar senão quem irá me aprumar!
Quebranto seu nadar na lama preta;
O brilho chega;
O termina prende meu senso;
Nada mais me importa somente daqui para [à glória]!
Quem tem ouvido ouça quem amedronta seu quebrantado coração, suas mãos
suam e seja que fim nos disser!
Data: 19/08/08
Data: 20/08/08
A BÚSSOLA<<<
Então vamos em direção oposta?
Não na varanda, mas na relva branda eu me consolo;
Argueiros nos olhos faiscando abrolhos de estojo tapado;
Homem e vaso Ming [míngüem] estão lado a lado, quem o impedirá?!
O que se passa sobre a sua cabeça; garras desafiadas lisas rodadas.
Tragam sua sensação sobressalente e saltaste tu sobre mim meu anjo lindo e me
tocaste com as tuas mãos lindas e bela magricela minha mente!
Quebre o protocolo e vão de uma vez por todas às partes e para quem eu a veja;
Lá estava na matina manhã bela berlene de bisnagues, indica ação e fenômeno
natural e o óleo me melou a testa eu, porém saí e tudo aqui de banho de bronze
aperolado se trajou e ungiu-me meu manto de vestes santo aqui me torno;
Saio em direção favorável e leal passando pelo lado de cá eu me vi;
Estava na verdade não no lado, mas serenamente no sentido único da vitória certa e
na “noiva” parte da história eu em relaciono; passei de largo pelo lado errado e colho
agora frutas frescas deste pomar de vinha eu me aproprio e sou... Jr; da silva tu te
chamas, mas eu me fui chamado e de mordomo eu me chamo ao rei sirvo e vivo sob sua
guarda grata nova recalcada doce dulcíssima sua fala, seu paladar eu senti!
Eu me sou na verdade Júnior e que seja qual nome ter apenas mordomo eu serei!
Data: 22/08/08
É SÓ OLHAR O MAR!
A noite se chega à minha janela veneziana persiana me atrapalha e tira-me de leve à
praia e me aproxima do criador;
Revela no céu um feixe reluzente ofuscante, mas o mar quebra na costa restaurando
o meu ser novo se transmuda ao virar o sacudir das flâmulas no varal!
Tal era minha prece apenas pra chegar à casa prometida símba o céu;
Oh! Quão areado pela areia granulado seu corpo;
Branquinho alvéolo lindo do céu visto da terá colhido ceifado...
As minhas vestes estavam brancas e pela sopa caída tu mim molhasses cabelo
largado na beira do vaso patriarcal;
Ao anfitrião peço desculpas nas mãos vagas seu cântaro cantil sem água tua cede
matou;
Branquinho seu cabelo vestes e sem demagogias seu apelo eu ouvi!
Ainda que nade nas águas de Lindóia lá eu verei Setúbal meu amado amigo;
Gritei lá de longe me apresentei e pronto nos abraçou e houve ali congratulações
pelos dias juntos já passados sendo e sejasse agorinha mesmo chove e me molham as
costas nuas ao vento fora dela vista, estou no mar o que esperaria eu?
Data: 22/08/08
Compra do terreno a
Gileno:
#1.000,00 R$ (TV, RACK, DVD0)
#200,00 R$ (PARAFUSADEIRA)
#250,00 R$ (EM DINHEIRO DUMA VEZ)
#150,00 R$ (DADO DE TRÊS VEZES)
#90,00 R$ (DADO DUMA VEZ)
Dei mais 400,00r$
TOTAL EM DINHEIRO:
****** [1.690,00 R$]
Para ***** [3.000,00 R$]
Falta***** [1.310,00 R$]
Data: 18/05/08
Mel. Ferreira de Lima Júnior
*Culto do Amigo