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Administração Científica

Teoria Geral da Administração I


Profª Flávia Andreza de Souza, M. Sc.

Taylor
 Frederick Winslow Taylor;
 Nasceu em 1856, na
Pensilvânia, filho de família
abastada;
 Foi aprovado no exame de
admissão da Escola de Direito
de Harvad, mas preferiu ser um
trabalhador manual;
 Entre 1874 e 1878, trabalhou
numa fábrica de bombas
hidráulicas: foi neste momento
que conheceu o que ele
considerava como má
administração, o ‘corpo mole’
dos trabalhadores e os conflitos
entre trabalhadores e gerentes.

Taylor
 Em 1878, ingressou na Midvale Stell,
uma usina siderúrgica, onde ficou 12
anos, começou como aprendiz e
terminou como engenheiro chefe,
quando retornou os estudos (agora
em engenharia).
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Taylor
 Foi nessa organização que observou os problemas das
operações fabris (MAXIMIANO, 2010):
 A administração não tinha noção clara da divisão de suas
responsabilidades com o trabalhador;
 Não existiam incentivos para melhorar o desempenho do trabalhador;
 Muitos trabalhadores não cumpriam suas responsabilidades;
 As decisões dos administradores baseavam-se na intuição e no
palpite;
 Não havia integração entre os departamentos da empresa;
 Os trabalhadores eram colocados em tarefas para as quais não
tinham aptidão;
 Os gerentes ignoravam a excelência no desempenho e não
percebiam vantagens nem para si, nem para os trabalhadores;
 Existiam conflitos entre os capatazes e operários a respeito da
produtividade.

Taylor
 Ao longo da carreira, tentou resolver os problemas das empresas e
começou a desenvolver o sistema de administração de tarefas,
conhecido como Sistema Taylor, taylorismo e Administração Científica;
 Entre 1890 e 1893, foi gerente geral de uma fábrica de papel;
 Em 1893 foi trabalhar na Bethlehem Steel, onde aprofundou suas
ideias sobre a Adm. Científica;
 Em 1901 retornou para a Filadélfia e focou-se na disseminação de
suas ideias;
 Em 1910 foi criada a Sociedade para a Promoção da Administração
Científica, sendo em 1915, chamada de Sociedade Taylor.

1ª Fase da Adm. Científica


 Berço da Adm. Científica: Sociedade Americana dos Engenheiros
Mecânicos (ASME), em 1880;
 Problema inicial a ser resolvido: pagamento dos salários, pois os
trabalhadores percebiam que beneficiavam apenas os patrões;
 A price-rate system e o estudo sistemático e científico do tempo:
descobrir (cientificamente) qual a velocidade máxima em que o
trabalho poderia ser feito;
 Razão para a invenção do estudo dos tempos: foi a precisão para
definir o valor dos salários.
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2ª Fase da Adm. Científica


 Percebeu-se um contexto bem maior onde o salário era apenas uma
parte;
 Foco no aprimoramento dos modos de trabalho;
 1903: Shop management (Adm. de operações fabris)
 Homem de 1ª classe: altamente motivado trabalha sem desperdiçar tempo
nem restringir sua produção;
 Apresentou os princípios da Adm. Científica:
 Seleção e treinamento de pessoal;
 Salários altos e custos baixos de produção;
 Identificação da melhor maneira de executar a tarefa; e
 Cooperação entre administração e trabalhadores.
 Outros aspectos da obra:
 Padronização de ferramentas e equipe; e
 Sequenciamento e programação de operações e estudo de movimentos.

3ª Fase da Adm. Científica


 1911: Princípios de Administração Científica;
 Nessa obra reforça os princípios da obra anterior:
 Desenvolver uma ciência para cada elemento do trabalho, para
substituir o velho método experimental;
 Selecionar, treinar e desenvolver cientificamente o trabalhador;
 Cooperar com os trabalhadores, visando a harmonia com os
princípios da Adm. Científica; e
 Divisão do trabalho da Adm. e dos trabalhadores;
 Fase marcada pelos “princípios”, que ampliados, estimularam
mudanças nas empresas:
 Criação de um departamento de planejamento para aprimoramento do
chão de fábrica;
 A Adm. como uma maneira nova de encarar o trabalho e as
responsabilidades em relação à empresa e aos colegas; e
 Produtividade como resultado da eficiência e não da marginalização
do esforço.

Integrantes do Movimento
 O pensamento da Adm. Científica
congregou alguns seguidores:
 Frank e Lillian Gilbreth;
 Henry Gantt; e
 Hugo Munsterberg.
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Frank e Lillian Gilbreth


 Frank Gilbreth: Consultor de eficiência preocupado com os
movimentos;
 1911: Em Motion Study (Estudo dos movimentos) propôs a
racionalização dos do trabalhador, com foco na fadiga;
 1912: Frank e Lillian publicaram Primer of scientific management
(Introdução à adm. científica), visando divulgar a adm. científica
e os estudos de movimentos;
 1916: Publicaram Fatigue study (Estudo da fadiga), sintetizando
a adm. científica e a psicologia industrial:
 Minimizar a fadiga através de técnicas especiais e intervalos de
descanso visando uma melhor produtividade;
 Redução de horas diárias de trabalho; e
 Implementação ou aumento dos dias de descanso remunerado.

Henry Gantt
 Inventor e assistente de Taylor na Midvale Steel;
 1901: Consultor em Administração => percebeu certos
problemas, como resistência a mudanças e normas grupais;
 1903: A graphical daily balance in manufacturing (Controle
gráfico diário de produção) => método gráfico de acompanhar
fluxos de produção;
 1908: Training workmen in habits of industry (Treinamento de
trabalhadores em hábitos industriais);
 1915: Modern methods of training (Métodos modernos de
treinamento);

Henry Gantt
 1917: Foi trabalhar para o governo dos EUA,
sendo responsável pela produção de navios
para a Primeira Guerra;
 1919: Ano de sua morte;
 1922: Publicado por Wallace Clark o The
Gantt Chart: a working tool of management
(O gráfico de Gantt: uma ferramenta da
administração)
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Hugo Munsterberg
 Reconhecido como visionário da psicologia;
 1885: Doutor em psicologia da Universidade de Leipzig;
 1897: Professor e diretor do programa de psicologia de Harvard;
 Defendia a ‘psicologia aplicada’;
 1910: Iniciou pesquisas visando à aplicação da psicologia à
industria;
 1913: Publicou Psychology and industrial efficiency (Psicologia e
eficiência industrial), onde afirmou que a psicologia poderia:
 Ajudar a encontrar os homens mais capacitados para o trabalho;

Hugo Munsterberg
 Definir as condições psicológicas mais favoráveis ao aumento da
produção; e
 Produzir influências na mente humana que interessassem à
administração.
 Desenvolveu alguns dos primeiros testes psicológicos de seleção
de trabalhadores e muito solicitado para atuar como consultor;
 1920: A psicologia estava estabelecida como ramo da
Administração, graça ao seu trabalho.

Críticas à Adm Científica


 As ideias de Taylor agradaram aos industriais e ao governo,
contudo causou desconforto aos trabalhadores;
 Recebeu duas críticas:
 O aumento da eficiência causaria o desemprego;
 Era uma técnica para o operário trabalhar mais e ganhar menos;
 1911: O governo americano proibiu o uso de cronômetros e o
pagamento de incentivos, mas as demais técnicas permaneceram e
se fortaleceram;
 A administração científica contribuiu muito com eficiência na
produção de armas e munições durante do período da Primeira
Grande Guerra.
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Expansão do Movimento
 A Administração Científica ganhou popularidade rapidamente nos
EUA, depois em todo o mundo;
 EUA: uso na Primeira Guerra, em operações militares;
 FRANÇA: uso nos esforços de guerra, chegando a editar 9.000
exemplares dos Princípios da Adm. Científica;
 JAPÃO: renovaram a industria e criaram o kaisen, nos anos 50.

Fordismo
 O Taylorismo formou parceria com a expansão da indústria e com
outro fenômeno de inovação: a linha de montagem de Henry Ford;
 Henry Fordy (1863-1947) unificou dois princípios da produção em
massa: produção padronizada e trabalhador especializado;
 Produção padronizada:
 Mesmo sistema de calibragem para todas as peças, visando
uniformidade e qualidade das peças;
 Simplicidade, através do número de peças;
 Trabalhador especializado:
 Produto dividido em partes e fabricação dividida em etapas.

Fordismo

 1910: desenvolveu a linha de produção móvel;


 1914: adotou a linha móvel para a produção de chassis, que
passou de 12h28min para 1h33min;
 Essa velocidade proporcionou a redução de custos com
estoque de insumos e a redução do preço dos produtos finais;
 1914: dia de trabalho de 8 horas e duplicação de salários:
acreditava que o trabalhador deveria poder comprar o produto
que fabricasse;
 Surgiram novas ocupações, inclusive:
 Engenheiro industrial: planejamento e controle de montagem;
 Engenheiro de produção: planejamento do processo produtivo;
 Faxineiros;
 Técnicos de manutenção;
 Supervisores; e
 Reparadores.
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Números de Ford
 1923: 2,1 milhões do Modelo T;
 1926: montava em 19 países;
 Até a sua morte, foram 17 milhões do
Modelo T.

 Depois da Segunda Guerra, a


Volkswagen, Renault, Fiat e Mercedes-
Benz copiaram o modelo Ford.

Questões para debate


 Em sua opinião, por que algumas pessoas trabalham demais:
necessidade, excesso de trabalho, falta de método, compulsão,
vontade de agradar o chefe, recompensa elevada ou outro motivo?

 Você acha que, de forma geral, as pessoas que trabalham com


inteligência não precisam trabalhar muito para alcançar bons
resultados?

Referências
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração. São Paulo:
Atlas, 2010.

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