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Assim, não se pode mais admitir que fiquem impunes, aqueles que
devastam nações, arrassam grupos como se tratassem de objetos inanimados. Por
isso, para que não saiam ilesos esses agressores, buscou -se da alguma forma punir
esses atos violentos praticados contra a humanidade.
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Convém ressaltar que a dignidade da pessoa humana é um direito
adquirido desde o na scimento, sendo este direito inalienável e inviolável,
consagrado na Constituição dos Estados, bem como no Direito Internacional.
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O objetivo final era completar o projeto de um texto sólido, apreciável e
vasto de uma convenção para submissão a uma Conferência Diplomática de
Plenipotenciários. Para isso, ficou acetado que dita Conferência se realizaria em
Roma, na Itália, a partir de 15 de junho de 1998, com a duração de 5 semanas e, ao
seu final dever-se-ia adotar uma convenção.
Artigo 126
Entrada em vigor
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Ao final da Segunda Guerra Mundial, foi aprovado o acordo dos aliados
em Londres, para a criação do tribunal de Nuremberg, dessa forma foi fundado o
tribunal pelas quatro potências vitoriosas, que seriam os britânicos, franceses,
americanos e soviéticos que se reuniram em Londres e assinaram um acordo, o qual
criou o Tribunal Penal Militar de Nuremberg.
No entender de Peralta:
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O tribunal de Nuremberg, apesar de transitório, foi o primeiro tribunal
internacional da modernidade. Explica o autor que não foram poucas
as criticas aos Tribunais
do Japão e de Nuremberg. Eles
violaram diretamente o princípio de legalidade e, sendo claramente e
politicamente motivados, se tornaram, invariavelmente, o exercício
da jurisdição dos vencedores sobre os vencidos. 9
Além da enção do artigo 2º, como foi visto, o Preâmbulo do Est atuto de
Roma dispõe:
Preâmbulo
Artigo 16
Artigo 13
Exercício da jurisdição
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Dessa forma o dever de cooperação constitui uma obrigação, para os
Estados, de prevenir e reprimir determinados crimes, por isso o Estatuto deixa claro
que a cooperação dos Estados é importante, pois com ajuda e auxilio deste o
Estado sempre ajudará acelerar o processo.
Artigo 87
Neste termo temos que no caso de algum Estado que não tenha
ratificado o Estatuto de Roma, mas tenha firmado um acordo com o Tribunal Penal
Internacional, se negar a autorizar as investigações, a princípio as investigações não
ocorreriam, todavia, se for o caracterizado que o referido Estado não cooperou com
Tribunal Penal Internacional, serão tomadas medidas atrávez da Assembléia dos
Estados Partes ou Conselho de Segurança.
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Artigo 112
[...]
2- A Assembléia:
[...]
Capítulo IX
[...]
Artigo 87
[...]
[...]
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devem cooperar com o Tribunal da forma menos burocrática
possível, atendendo ao princípio da celebri dade.24
O Estatudo vem por meio para punir o indivíduo, e não o Estado, dessa
forma cada indivíduo possui sua responsabilidade penal internacional, portante
independente da onde cometa um crime, cada indivíduo será penalmente punido
pelo Tribunal, desde que estes crimes cometidos e stejam elencados no rol de crimes
do Tribunal Penal Internacional.
Capítulo III
[...]
Artigo 25
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individualmente responsável e poderá ser punido de acordo com o presente
Estatuto.´27
De todo o texto articulado retira -se que o Tribunal não irá julgar o
Estado, irá julgar o indivíduo em si, que cometeu, ordenou, p rovocou, facilitou,
contribuiu, enfim, executou atos que leve o indivíduo a cometer um crime elencado
no Estatuto, pois somente cabe ao Tribunal Penal Internacional o julgamento e a
responsabilização individual de pessoas que cometram crimes tipificados no
Estatuto, de modo que os juízes devem atuar com imparcialidade, independente da
qualidade oficial.
Artigo 27
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O princípio da responsabilidade penal internacional dos indivíduos
jamais fará que um ser humano seja resppnsavel por atos que não cometeu, o que
pode ser observado no texto do próprio Estatuto de Roma em seu artigo 22:
Artigo 22
Por fim, deve-ser atentar ao artigo 23, onde se encontra que ³qualquer
pessoa condenada pelo Tribunal só poderá ser punida em conformidade com as
disposições do presente Estatuto´ 33, ou seja, ninguém será condenado por uma
jurisdição interna quando for de foro do Tribunal Penal Inter nacional, salvo, se o
indivíduo cometer crime que não cabe a jurisdição do Tribunal, e também ninguém
³será considerada criminalmente responsavel, por uma conduta anterior à entrada
em vigor do presente Estatuto´ 34, e, ³caso o direito aplicável a um caso for
modificado antes da proferida sua sentença definitiva, aplicar -se-á o direito mais
favorável a pessoa obejto do inquérito, acusada ou condenada´. 35
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