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01/08/08 - sexta-feira
§3º e 4º:
2º Princípio: Liberdade de se casar – No Código Civil/16 para
constituir uma família era necessário o casamento, havia a
exclusividade do casamento. Na CF/88 encontramos a união estável e
encontramos a família mono parental.
Alguns autores entendem que a CF é taxativa, conseqüentemente
qualquer outro núcleo que se forme pode ser valorado na orbita civil,
mas nunca na orbita de direito de família, pois não entra no núcleo
familiar. Geralmente, quando o autor entende que a CF é taxativa ele
entende que existe uma hierarquia superior, respectivamente, da
família matrimonializada, união estável e por último a mono parental.
Mas alguns autores entendem que é exemplificativa, assim,
geralmente ela admite o surgimento de outros núcleos familiares,
como por exemplo, as uniões homo afetivas (existe decisão do STF
que aceitou que uma só pessoa já é considerada família, por que as
uniões homo afetivas não podem ser família? Mas, isso não quer dizer
que seja casamento, pois a Lei é toda formada no sentido de homem
e mulher, como por exemplo, os artigos 1.514, 1.517, 1.723 do CC).
Plano Pessoal – título I – art. 1511 e SS; título III – art. 1723 e SS
(receio de ajudar a união estável ao casamento, não a inseriu no
título I; título IV – art. 1728 e SS – da tutela e da curatela.
≠
Plano Material – Título II – art. 1639 e SS.
08/08/08 - sexta-feira
Direito de família -> Afeto -> União estável (é um casamento que não
tem registro. Mas existe a mesma concepção do casamento que é o
afeto).
CASAMENTO ATUAL
Possui 3 concepções em torno do casamento:
Concepção contratualista: começou dentro da igreja católica.
Tinha a finalidade de afastar a desconstituição do casamento
(restringir a possibilidade do divórcio, da anulação...)
independente ou não da cópula. Só existe para o momento da
celebração, pois todo o resto se dá como uma instituição. Um
contrato é desfeito de acordo com o art. 472, CC: O distrato faz-
se pela mesma forma exigida para o contrato; como o
casamento não é desfeito desta maneira entende-se que ele
não é um contrato. O casamento é um contrato especial ou de
direito de família. “O casamento é um contrato, mas não é
igual, nem regido pelas mesmas leis dos outros”. Concepção
bastante prestigiada no ordenamento jurídico.
Concepção institucionalista: sem o representante do Estado não
há casamento. O casamento é a base da estrutura do Estado. A
finalidade é evitar que o casamento tenha uma roupagem
unicamente contratualista. Deixa de valorar um elemento de
extrema importância, que é a vontade. Por isso o
institucionalismo peca.
Concepção mista – contratualista e institucionalista: o
casamento é, ao mesmo tempo, um contrato e uma instituição.
Contrato no nascimento e instituição no desenvolvimento.
15/08/08 - sexta-feira
19/08/08 - terça-feira
22/08/08 - sexta-feira
26/08/08 - terça-feira
29/08/08 - sexta-feira
Casamento inexistente:
Diversidade de sexo
Autoridade competente
Consentimento livre (art. 1.548, I – enfermo mental; o ato não é
nulo, é inexistente; é um dos requisitos para o casamento existir, mas
o artigo diz que o casamento é nulo)
ELABORADA POR SUELEN CRISTINA MEDEIROS MENDES –
suelencmm@hotmail.com
02/09/08 - terça-feira
CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO
Nos caso deste artigo, o ideal é que se algum destes casos ocorrer é a
suspensão da celebração. Igualmente em caso de silêncio. Na prática
é admitido se retratar no mesmo dia, e o juiz reabre a celebração
(mas, se isso ocorrer o casamento deve ser considerado inexistente).
A Lei não diz qual o prazo máximo para a retratação, mas entende-se
que é até o período de validade da habilitação.
09/09/08 - terça-feira
PROVA DO CASAMENTO
Em Roma o casamento era um fato social, por isso era difícil provar a
sua existência. A utilização o anel veio daí, por eles acharem que o
braço esquerdo está diretamente ligado ao coração. Após criaram um
documento que dizia os bens da noiva. A igreja católica continuou
com estes mesmos costumes, e então se criou a Certidão de
Casamento (registro), que é a forma e provar o casamento. Não há
outra situação que possa suprir, se nenhuma anomalia aconteceu.
Registro – art. 1.543, CC – o meio de prova por Excelência, ou seja,
não existe outra forma de você provar o casamento que não seja a
comprovação através do registro. Salvo se acontecer uma justa causa
(ex.: o cartório, em que está a certidão e o livro, pegar fogo
destruindo as certidões), que a comprovação será por meios
supletivos (ex.: testemunhal, outros documentos, indiciais...). A Lei é
explícita em aceitar meios supletivos (meio de prova indireto).
É possível provar o casamento também com a:
Posse no Estado de Casado – art. 1.545, CC – só tem importância
quando efetivamente os cônjuges não puderem ratificar a existência
do casamento. A doutrina identifica como sendo, nome, fama e
tratactos, ou seja, a pessoa recebe um nome do cônjuge, estamos a
falar da boa fama, ela é reconhecida como uma pessoa casada, e o
tratamento, eles são socialmente tratados como mulher de fulano e
ele como marido de fulana. O que mais preocupava a Lei eram os
filhos, pois ele não perdia diante da lei o status de ser fruto de um
casamento. Mas isto perdeu a importância, pois um filho fruto do
casamento possui os mesmos direitos de um filho fora do casamento.
Antes do CC e CF vigentes, era comum encontrar acórdãos que
diziam que era um filho matrimonial, mas hoje em dia não tem
utilidade alguma. Só terá importância para os filhos de casais
falecidos, ou que não possam manifestar a vontade (raramente terá
proveito para o cônjuge). É muito proveitoso como um precioso meio
supletivo de prova de casamento. Possui relevância para gera
casamento. Não pode haver nenhum impedimento para que seja
reconhecida.
Não possui nada haver com a união estável, que é outro núcleo
familiar.
12/09/08 - sexta-feira
Invalidade:
Nulo: os vícios que determinam a nulidade são vícios de maior
gravidade, pois comprometem a ordem pública. Em função
deste comprometimento da ordem pública, temos a ampliação
do rol dos legitimados ativos (cônjuges, interessados e o
representante do MP). Acarretando a imprescritibilidade dentro
do direito e família. Não há nenhuma possibilidade de
ratificação ou convalidação.
o Impedimento
o Sem discernimento
Anulável: os vícios são de menor gravidade que não causam
comprometimento a ordem pública. Diminuição do rol de
legitimados ativos (no máximo os cônjuges e seus
representantes). É passível de ratificação como de
convalidação. Está submetido a prazos decadenciais
(prescritibilidade é o gênero de decurso de prazo, não está
ligado à prescrição), conta-se da ocorrência do fato para frente,
por isso será sempre decadencial e não prescricional; não existe
uniformidade, uns prazos de 6 meses e outros de 3 anos, por
exemplo (art. 1560).
Art. 1.550, CC:
o I - de quem não completou a idade mínima para casar;
(16 anos) – está correlacionado com os artigos 1.552,
1.553 (ratificação) e §1º do art. 1.560.
Art. 1.552. A anulação do casamento dos menores de
dezesseis anos será requerida:
Ação Direta
A ação de divórcio B
Se o Juiz percebe a poligamia, ele iria pronunciar a nulidade. Mas
neste ramo não pode, é necessária a ação direta de nulidade ou
anulabilidade. O Juiz não pode incidentalmente, em outra ação,
pronunciar a nulidade ou anulabilidade, sempre terá que haver uma
ação direta.
16/09/08 - terça-feira
19/09/08 - sexta-feira
23/09/08 – terça-feira
30/09/08 - terça-feira
Erro de fato ou erro de direito? Erro de fato, embora não seja dado a
ninguém escusar-se o cumprimento da Lei. Mas, o STF na década de
50, já havia reconhecido o erro de direito. Sendo, assim, viável o erro
de direito.
O art. 1.617, diz que o filho não possui nada haver com o casamento
putativo o que não é uma realidade na prática – “A filiação materna
ELABORADA POR SUELEN CRISTINA MEDEIROS MENDES –
suelencmm@hotmail.com
ou paterna pode resultar de casamento declarado nulo, ainda mesmo
sem as condições do putativo”.
07/10/08 - terça-feira
Eficácia do Casamento
14/10/2008 - terça-feira
SEPARAÇÃO/DIVÓRCIO
17/10/08 - sexta-feira
21/10/2008 – terça-feira
24/10/2008 - sexta-feira
REGIME DE BENS
Art. 1.639, CC. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o
casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver.
§ 1º O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a
data do casamento.
28/10/08 - terça-feira
31/10/2008 - sexta-feira
Orientação da petição
04/11/2008 - terça-feira
Correção de prova.
ELABORADA POR SUELEN CRISTINA MEDEIROS MENDES –
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11/11/2008 – terça-feira – PROVA DIA 02/12 – CONSULTA
SOMENTE AO CÓDIGO – PROVA OBJETIVA.
13/11/08 - quinta-feira
14/11/2008 - sexta-feira
PACTO ANTENUPCIAL
18/11/2008 – terça-feira
21/11/08 - sexta-feira
25/11/08 – terça-feira
Art. 1.661. São incomunicáveis os bens cuja aquisição tiver por título
uma causa anterior ao casamento.
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