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Greco Filho
Mirabete
Patiele
Frederico Marcos
30/07/08 – quarta-feira
Art. 129, I, CF
O processo penal de 1942 está distanciado da CF/88.
Ministério Público é o dominus litis, ou seja, é o dono da ação.
04/08/08 - segunda-feira
Sistemas de Processo
Inquisitivo/Inquisitório
o Uma só pessoa, que era o Juiz, que tinha 3 atribuições,
quais sejam: acusar, defender e julgar. É necessário que
exista a triangularização processual, e no inquisitivo não
existe esta triangularização, só existe o juiz (era para
existir o juiz, promotor e advogado). Por isso este sistema
foi abolido. Os atos eram sigilosos, tudo era feito no sigilo.
Ausência do contraditório, da ampla defesa, da
publicidade... sendo o réu não um sujeito de direitos e sim
apenas um objeto.
Acusatório
o Este é o adotado pelo nosso código. Existe 2 fases: do
inquérito e do processo acusatório em que existe o juiz, o
promotor e o réu.
MP (acusa) – querelante, vítima, ofendido.
Advogado (defende)
Juiz (julga)
Princípio da publicidade, contraditório, ampla defesa
Misto
o Existe uma fase bem parecida com o sistema acusatório.
Mas nesta fase tinha um 1 juiz em uma fase, e outro juiz
em outra fase. Possui uma particularidade de 2 fases:
1 fase de um juiz preparatório;
e outra fase do juiz que julga a acusação e a defesa.
Não existe o inquérito policial, mas antes do juiz
preparatório existe o sistema investigatório, que
não é judicial é extrajudicial, feito pela polícia e
uma vez feito o sistema investigatório, entra o juiz
06/08/08 - quarta-feira
11/08/08 – segunda-feira
11) Impulso oficial – art. 2º, CPC – o juiz não pode propor
ação; “ne procedat judex ex officio”. Isso não quer dizer que ele
vai ficar inerte no processo. Este princípio quer dizer que o juiz
não pode ficar inerte no processo, como por exemplo, a
determinação do juiz em citar o réu para o interrogatório. A
rigor são atos praticados pelo juiz. Ex.: se o juiz marca um
sumário de defesa; defere um pedido de uma das partes;
qualquer decisão do juiz. O escrivão pode praticar atos capazes
de impulsionar o feito, mas o IMPULSO OFICIAL são atos do Juiz.
12) Identidade física do juiz – no processo civil o juiz que
inicia uma instrução processual deverá prosseguir com o
processo até a sentença, salvo se for promovido, estiver de
férias ou licença. Não existe no processo penal este princípio
pois, nem sempre o juiz que faz o interrogatório é mesmo juiz
que vai fazer o sumário de acusação, de defesa e nem sempre
é o mesmo que irá proferir a sentença. Faz falta no processo
penal, e deveria vigorar no processo penal, mas ele não existe.
Alguns doutrinadores (posição minoritária) sustentam que no
juizado especial criminal, pelo fato da audiência ser UNA, e que
ali existe este principio assim como no tribunal do júri na
segunda fase em que há o julgamento, também estaria este
princípio. Art. 502, §único. Lei 11.719/08, Art. 399, §2º -
após dia 22 de agosto em que a Lei entra em vigor
poderemos dizer que existe este princípio no código de
processo penal.
13) Presunção de Inocência ou Princípio da Não
Culpabilidade – art. 5º, inc. LVII, CRFB (CF). Mesmo que você
tenha sido condenado, este fato não quer dizer que você é
culpado. Quando o juiz profere uma sentença ele não pode
mandar lançar o nome do réu no livro do rol dos culpados,
somente após o trânsito em julgado da sentença. Na pratica
isso não acontece, quando, por exemplo, a imprensa fica
sabendo do processo já publica e presume que a pessoa é
culpada, sendo que era para partir do princípio que ele é
inocente.
No processo penal também existe a inversão do ônus da prova
(a principio quem tem que provar é o autor), quando, por
exemplo, o réu alega que foi em legítima defesa, quem deve
provar é ele (súmula 9, do STJ).
Prisão pena (prisão em que já ocorreu o trânsito em julgado) e a
prisão sem pena (a) prisão temporária; (b) prisão preventiva; (c)
prisão auto de prisão em flagrante; (d) prisão sentença penal
condenatória não transitada em julgado; (e) prisão pronúncia
(quando o juiz manda que o réu seja julgado pelo tribunal do
júri). Impronunciar – Quando ele não tem a autoria nem a
materialidade (ex.: no crime de estupro o laudo de conjunção
carnal) o processo fica parado, se algum dia aparecer o autor
18/08/08 - segunda-feira
20/08/08 - quarta-feira
Olhar/Manusear/Conhecer Inquérito
25/08/08 - segunda-feira
INQUÉRITO POLICIAL
Finalidade
Uma vez ocorrido o crime, buscar os indícios da autoria e a autoria do
fato, quem realmente praticou aquele fato. Obs. Se não tiver a autoria
do fato vai dificultar o inquérito policial e poderá não obter a
denúncia.
Órgãos que tem competência para fazer o inquérito policial
A policia judiciária (civil e federal).
Art. 4º caput e §único do CPP – A polícia civil não tem competência e
sim atribuições, competência só para o poder judiciário. O MP
também tem atribuições.
Art. 127 CF – fala das atribuições do MP.
Conceito
É um procedimento escrito administrativo que tem por finalidade
apurar fato em tese criminoso buscando a autoria ou indícios
suficientes da autoria e a materialidade com o objetivo de
embasamento de uma futura ação penal.
Natureza jurídica
É um procedimento administrativo. Natureza administrativa (alguns
autores dizem ser também informativa).
Características
• Oficialidade – os órgãos que apuram a autoria e materialidade
são órgãos estatais, oficiais.
• Oficiosidade – as autoridades policiais devem agir de ofício (não
quer dizer que se ela for provocada ela não vai agir. Art. 14,
CPP).
• Discricionariedade – não há uma regra. Os arts. 6º e 7º do CPP
tratam do princípio da discricionariedade.
• Inquisitoriedade – o inquérito é inquisitório, se ele é inquisitório
ele não tem o contraditório. O juiz não deve levar em
consideração o que acontece na delegacia a não ser que tenha
o contraditório.
• Escrito – não existe inquérito policial verbal. O delegado deve
tomar tudo por termo (sempre será escrito).
• Dispensabilidade e indispensabilidade (do inquérito) - Ex.: Lei
11.340, Maria da Penha, o termo de declaração da suposta
vítima, já serve de base para o inquérito. No caso desta Lei não
deve aceitar a denúncia. Existem inquéritos que são
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indispensáveis para a ação penal. E existem outros que são
dispensáveis (lei antiga de falência, existia um dispositivo em
que o juiz quando decretava a falência ele verificando a
existência de indícios de crime ele presidia o inquérito que
possuía o contraditório, esta lei foi ab-rogada. E hoje o inquérito
é dispensável para a propositura da ação. Ex.: lei 9.099/95
(juizado especial) não necessita de inquérito para propositura
da ação.
27/08/08 – quarta-feira
01/09/08 - segunda-feira
03/09/08 - quarta-feira
Art. 260, CPP – não foi recepcionado pela CF, pois ele não é obrigado
a produzir provas contra si mesmo. Prevalece o CPP em uma prova
objetiva.
PROVA 01/10
15/09/2008 - segunda-feira
AÇÃO PENAL
Todos possuem o direito de ação, que é subjetivo, ele será exercido
quando houver um crime, e também para aplicar o direito penal, o
direito material a um caso concreto.
17/09/08 - quarta-feira
22/09/08 - segunda-feira
AÇÃO PRIVADA
↓
Formas de Extinção (de que maneira se extingue):
Dentro dos princípios da Oportunidade/Conveniência você pode
ingressar com a queixa criminis no prazo de 6 meses:
• Caso não queira entrar com a queixa é só deixar o prazo correr
e decair.
• Ou Renunciando o direito, e isto vai causar a morte da ação
privada.
Disponibilidade:
• Perdão – não é o perdão judicial é diferente, está relacionado à
uma forma de extinção da queixa criminis, pode ser escrito (em
uma petição, por exemplo) ou tácito (um comportamento, por
exemplo, chamar o querelado para ser padrinho de casamento);
mas um dos querelados pode não aceitar o perdão, assim, ele
paralisa a ação por 30 dias, que ocorre a perempção, em
apenas 1 abandono – art. 60, inc. I, CPP – “Nos casos em que
somente se procede mediante queixa, considerar-se-á
perempta a ação penal:
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I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o
andamento do processo durante 30 (trinta) dias seguidos”;
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua
incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no
processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das
pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art.
36; (CADI – Cônjuge/companheira, Ascendentes, Descendentes
e Irmãos, respectivamente);
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo
justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar
presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas
alegações finais;
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se
extinguir sem deixar sucessor.”
DENÚNCIA
Ação penal pública incondicionada ou condicionada a representação
ou requisição.
QUEIXA-CRIME
Ação penal privada:
• Privada propriamente dita ou exclusivamente privada – na
morte do ofendido qualquer pessoa do CADI ou havendo
colidência do representante legal, poderá ingressar com a ação
• Personalíssima – para propor a queixa só pode ser o ofendido.
Um único exemplo: induzimento a erro essencial ou ocultação
de impedimento – art. 236, CP. Se a cônjuge falecer está extinta
a punibilidade; se for deficiente mental, quando ele recuperar a
normalidade ele terá um prazo de 6 meses para propor a ação,
em hipótese alguma poderá ser representado, só ele pode
entrar com a ação.
• Subsidiária da pública – é uma garantia Constitucional, prevista
no art. 5º, inc. LIX. O MP possui um prazo de 15 dias para
propor a ação penal pública incondicionada (réu solto), se o MP
não ingressar com a denúncia, a vítima poderá entrar com a
queixa criminis substitutiva (que é um instrumento, uma
petição) no 16º dia. Isso não é comum. Este prazo de 15 dias
não é respeitado pelo MP, mas isso não tira o direito da ação
subsidiária da pública, através da queixa criminis substitutiva,
se decorrido 6 meses e a vítima ao ingressar com a ação
substitutiva ocorre a decadência para ela, mas o MP pode
ingressar quando quiser com a ação, salvo se ocorrer a
prescrição da pena. A queixa criminis substitutiva terá que
passar pelo juízo de admissibilidade (o juiz vai analisar se e ela
possui os requisitos de uma ação – art. 41) se o juiz entender
que não preenche os requisitos ele irá rejeitá-la. Se ele
entender que preenche os requisitos, ele dará vista ao MP (o MP
está junto com o querelante como interveniente adesivo
necessário, como se fosse um assistente) e o MP se entender
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que a queixa não preenche os requisitos para recebimento ele
vai repudiá-la, se o MP não repudia, mas a vítima procede com
a queixa criminis, mas age com desídia o MP assume no pólo
ativo da relação processual, já que ele é o titular da ação.
Quando o juiz não aceita a queixa crime substitutiva pode
ingressar com o Recurso Sentido Estrito.
24/09/2008 - quarta-feira
PRAZOS da Queixa-Crime
29/09/08 - segunda-feira
Denúncia Alternativa
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O MP pode ofertar uma denúncia de forma alternativa, ele narra o
fato e na hora de tipificar diz “se Vossa Excelência não entender ser
tal crime, que entenda ser tal crime”. É aceita somente na doutrina,
não é aceita pelo STJ e STF.
Rejeição parcial
O juiz ao fazer o juízo de admissibilidade verifica que está ausente
algum tipo penal, assim, ele aceita parte da denúncia e rejeita parte
da denúncia. Mas, a doutrina é divergente e todos os arestos do STJ e
STF dizem que é incabível a rejeição parcial da denúncia. Pode
acontecer em caráter excepcional de isso acontecer no caso de
denunciados (ou o MP denunciou alguém a mais ou alguém a menos),
assim, o juiz pode excluir um denunciado, o comum é o juiz incluir o
réu na ação penal, e não rejeitar.
Recurso
Recebimento da Denúncia
• Regra geral: HC – Quando o juiz recebe denúncia o recurso
cabível é ação impugnativa, que na verdade é o habeas corpus,
para o fim de trancar a ação penal.
• Exceções:
o Ação originária: A – é aquela que é interposta no
Tribunal, por exemplo, uma ação penal contra Ministério
Público, Prefeito... se a denúncia é recebida, caberá
Agravo, e se a denúncia é rejeitada caberá Agravo.
o Lei 5.250/67, Lei de imprensa – RSE – ao invés de habeas
corpus cabe recurso em sentido estrito.
Rejeição da Denúncia
• Regra geral: RSE - Quando o juiz rejeita a denúncia é o
recurso em sentido estrito (é semelhante com o agravo no
processo civil), podendo o juiz se retratar, revendo sua posição.
Cabendo ainda, a retratação da retratação.
• Exceções:
o Ação originária: A – é aquele que é interposta no
Tribunal, por exemplo, uma ação penal contra Ministério
Público, Prefeito... se a denúncia é recebida, caberá
Agravo, e se a denúncia é rejeitada caberá Agravo.
o Lei 5.250/67: AP – ao invés de recurso em sentido estrito
cabe Apelação.
o Lei 9.099/95: AD – quando o Juiz rejeitar a denúncia
caberá Apelação.
Fundamentação
O recebimento da denúncia é feito com uma decisão interlocutória, e
apesar de ser uma decisão interlocutória simples, e todas as decisões
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terem que ser fundamentadas, a doutrina e jurisprudência já
decidiram que para receber a denúncia não precisa fundamentar,
mesmo sendo uma interlocutória simples.
Procuração
Pode ingressar com a queixa crime sem procuração, mas tem que ter
a assinatura do ofendido junto com a do advogado. Mas a procuração
terá que ter poderes específicos.
06/10/08 - segunda-feira
_______________________________2º
BIMESTRE_____________________________
20/10/08 - segunda-feira
Art. 927, CC - Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
22/10/08 - quarta-feira
SUJEITOS PROCESSUAIS
JUIZ
É parte imparcial. Os juiz deixará de ser parte imparcial quando ele
tomar partido a favor de uma das partes, ou quando ele profere a
decisão, pois ele está decidindo a favor de uma parte.
(Trata dos impedimentos) Art. 252, CPP - O juiz não poderá exercer
jurisdição no processo em que:
I - tiver funcionado seu cônjuge (companheiro) ou parente,
consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau,
inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público,
autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito; (este impedimento é
de natureza objetiva, pois está relacionado à função que exerce);
II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou
servido como testemunha; (está relacionado à função que exerce, por
isso é de natureza objetiva);
III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se,
de fato ou de direito, sobre a questão; (natureza subjetiva, pois ele
atuou, decidiu algo no processo);
IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em
linha reta ou
colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente
interessado no feito; (natureza subjetiva).
27/10/08 - segunda-feira
MP (MINISTÉRIO PÚBLICO)
Princípios
ADVOGADO
29/10/08 - quarta-feira
03/11/2008 - segunda-feira
Princípios:
05/11/2008 - quarta-feira
CLASSIFICAÇÃO DA PROVA
(Classificação ilustrativa, alguns autores nem mencionam, não há em
sua essência grande importância)
1) Quanto ao sujeito
• Real – encontramos tão somente vestígios. Ex.: alguém, no
local do crime, com a camisa ensangüentada.
• Pessoal – a pessoa visualiza/presencia o fato criminoso.
2) Quanto ao objeto
• Direto – é o objeto do crime. Ex.: no homicídio o corpo da
vítima.
• Indireto – raciocínio lógico de presunção ou indícios. Ex.: uma
camisa ensangüentada no local do crime.
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3) Quanto à forma
• Testemunhal – prova testemunhal em sentido lato (não em
sentido estrito, que é a testemunha), que é a testemunha, a
vítima com suas declarações, e o acusado por meio do
interrogatório.
• Documental – qualquer documento que é levado para os
autos. Ex.: Laudo, exame de DNA...
• Material – é a prova pericial.
4) Quanto ao seu efeito ou valor
• Plena – não tem um juízo simplesmente de probabilidade, e
sim de possibilidade. Ela, por si só, dá condições ao juiz de
proferir uma sentença meritória. Assim, o juiz já pode dar uma
sentença condenatória ou absolutória.
• Não plena – não dá certeza ao juiz. Só poderá ser
aplicada/utilizada quando da expedição de mandado de busca e
apreensão, decretar a prisão cautelar, ou seja, em casos em
que não julga o mérito.
MEIOS DE PROVA
As provas estão inseridas/insertas no artigo 158 ao 250 do CPP. São
as provas taxativas, que estão nominadas no CPP. Mas existem outras
que não estão taxadas (não taxativas ou inominadas) no Código, por
exemplo: uma prova do processo civil que é inserida no processo
penal.
ÔNUS DA PROVA
Ele é um corolário do princípio da auto-responsabilidade das partes.
Quem acusa tem o ônus de provar, se não provar ele assume o ônus.
Tanto é para o autor como para o réu, é para as partes. É uma
faculdade. O juiz atua de forma supletiva, ou seja, o promotor arrola
testemunhas, e as testemunhas fazem referência à outra testemunha
o juiz pode ouvi-la de forma supletiva para formar sua convicção.
12/11/08 - quarta-feira
PROVA EMPRESTADA
Não é uma parte emprestar uma prova para outra. É a prova de um
processo para o outro.
Requisitos:
a) Partes Iguais – no caso de ação penal pública o autor deve ser o
MP, e o réu o mesmo.
b) Formalidades Legais – as formalidades devem ser observadas. É
aquilo que deve ser observado no procedimento do processo.
c) Que o fato seja o mesmo – o fato tem que ser o mesmo e não o
tipo penal, pois o réu responde pelo fato narrado e não pelo tipo
19/11/08 - quarta-feira
PROVA ILÍCITA
É gênero de prova ilegal/vedada/proibida. São inadmissíveis.
A prova proibida/vedada/ilegal pode ser:
• Ilícita – fere o direito material e constitucional.
• Ilegítima – fere o direito processual e constitucional.
A prova ilícita pró réu, ou seja, a favor do réu, é admissível, já a
prova ilícita pró societá, é inadmissível. Por causa do princípio da
proporcionalidade/razoabilidade, que dependendo da circunstância a
prova ilícita deve ser considerada.
Teoria da exclusão de ilicitude – nada mais é do que mesmo
quando a prova for ilícita o réu pode utilizar para provar sua inocência
(é relativa, pois, depende se era a única forma de provar a inocência
ou não).
PROVA NOMINADA
Interrogatório – Existem 4 correntes a respeito:
1) Entende que o interrogatório é um meio de defesa;
2) Entende que o interrogatório é um meio de prova;
3) Entende que o interrogatório é um meio de prova e de
defesa;
4) Entende que o interrogatório é um meio de defesa e de prova;
O entendimento dominante do STJ e STF é que o interrogatório é a
corrente 3, ou seja, é um meio de prova e de defesa.
Características:
• O interrogatório é um ato público (assim como as audiências)
qualquer um pode assistir, salvo segredo de justiça;
• Falava-se que era um ato personalíssimo, pois somente o juiz
que poderia realizar o interrogatório, mas hoje o juiz indaga as
partes se tem algum esclarecimento para fazer, e não
necessariamente é o juiz que faz as perguntas. Mas entende-se
que é personalíssimo para a pessoa do réu, pois somente o réu
que pode responder ao interrogatório;
• Oralidade; se for surdo é só escrever; e se ele for mudo é só
falar que ele escreve; se for surdo-mudo ou analfabeto é
necessário um intérprete;
• Individualidade – o réu tem que ser interrogado sozinho e não
na presença de outros réus;
• Judicialidade – o interrogatório é diferente do da policial, é
judicial;
• Espontaneidade – o réu não pode ser coagido ou pressionado a
responder, tem o direito de silêncio;
•