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Ética – Raquel

19/08/2010 - quinta-feira

É necessária a utilização do Código de Ética


Advogado – é o bacharel em direito devidamente inscrito nos quadro da OAB.
Se o advogado chinês, por exemplo, quiser advogar no Brasil precisa passar na OAB, todavia
existe uma exceção, ou seja, se ele quiser apenas prestar atos de consultoria restritos às
informações do país de origem dele ele poderá fazê-lo com autorização da OAB (não precisa
estar inscrito na OAB, precisa de uma autorização).

Existem atos que são privativos do advogado (art. 1º, lei. 8.906/94 – Estatuto da
OAB):
Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
• I – a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; (3
hipóteses em que não precisa de advogado: habeas corpus; postulação na justiça do
trabalho; e por fim, os juizados especiais – até 20 salários não precisa de advogado.
ADIN 11278);
• II – as atividades de consultoria (parecerista, simplesmente responde o que é
perguntado. A própria pessoa toma suas decisões), assessoria (auxilia o cliente nas
tomadas de decisão) e direção jurídicas (qualquer que seja o órgão. Não importa o
nome que dá para a função, o que importa é o que ele faz, se é função de direção
jurídica).
A responsabilidade civil do advogado é subjetiva.
Art. 3º, § 1º Exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao regime desta Lei, além do
regime próprio a que se subordinem, os integrantes da Advocacia-Geral da União, da
Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias
Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de
administração indireta e fundacional.
§ 2º O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar os atos previstos no art.
1º, na forma do Regulamento Geral, em conjunto com advogado e sob responsabilidade
deste.
Além desses, o estagiário regularmente inscrito na OAB (§2º). O estagiário só pode ter atos de
advogado desde que acompanhado por advogado.
O estagiário pode praticar 3 atos (deve ter procuração ou substabelecimento nos autos):
• Fazer carga dos processos desde que tenha carteirinha da OAB;
• Pode fazer petição de juntada;
• Requerer certidões (ex.: de que o processo não está em cartório);
Art. 2º O advogado é indispensável à administração da justiça.
• Primeiramente pela inércia do poder judiciário (o juiz não vai agir de ofício, precisa ser
provocado);
• Não pode ser qualquer pessoa para agir, deve ser alguém com conhecimentos técnicos
(o advogado) e também para ter a igualdade;
§ 1º No seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social. (a
finalidade do advogado é de administrar a justiça, prestar serviço público e buscar a função
social);
A função pública do advogado é buscar a justiça: para que a justiça seja efetivada precisa da
magistratura (juiz), MP, e advogado, e os 3 precisam atuar em conjunto.
A função social do advogado é empregar a melhor técnica para buscar esse serviço público. É
agir de acordo com a boa-fé objetiva (agir em benefício da coletividade. Não prejudicar a
sociedade).
Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB,
sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas.
Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por advogado impedido – no âmbito
do impedimento – suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a
advocacia.
Advogado impedido – aquele que não pode advogar contra ou a favor de alguém;
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Advogado incompatível – não pode advogar para ninguém. Ex.: funcionários do poder
judiciário...
Advogado suspenso
Advogado licenciado
O STJ tem entendido que os atos não são nulos se a forma do ato puder ser aproveitada (pois
o maior prejudicado é o cliente e não o advogado). Na prova da OAB é o que está na lei, salvo
se perguntar entendimento jurisprudencial.
Art. 5º O advogado postula (requerer/ver o processo não é postular), em juízo ou fora dele,
fazendo prova do mandato (é um contrato em que o cliente lhe nomeia como representante
dele. O que instrumentaliza esse mandato é a procuração).
• Procuração ad judicia – é a procuração para o foro em geral, para os atos ordinários do
foro.
• Procuração ad judicia extra (com poderes específicos) – é a procuração para o foro em
geral, e ainda para atos personalíssimos do cliente, que necessitaria de manifestação
do mesmo.
§ 1º O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-
la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período.
§ 2º A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais,
em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes especiais.
§ 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à
notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término
desse prazo.
O advogado tem direito de, a qualquer tempo, renunciar o seu mandato (ele não pratica ato
ilícito. No máximo ele está descumprindo um contrato, devendo cumprir com seus deveres) e
não precisa se justificar.

26/08/2010 - quinta-feira

DIREITOS/PRERROGATIVAS DO ADVOGADO
São estabelecidas no art. 6º e 7º.
a) Independência perante juízes, Ministério Público e demais agentes públicos;
Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do
Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos.
Parágrafo único. As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem
dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da
advocacia e condições adequadas a seu desempenho.
a. Conseqüências da independência (art. 7, VI)
VI – ingressar livremente:
a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte
reservada aos magistrados;
b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços
notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de expediente
e independentemente da presença de seus titulares;
c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço público
onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício da
atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache
presente qualquer servidor ou empregado;
d) em qualquer assembléia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou
perante a qual este deve comparecer, desde que munido de poderes especiais;
VII – permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais indicados no inciso
anterior, independentemente de licença;
VIII – dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho,
independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a
ordem de chegada;
IX – sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de
julgamento, após o voto do relator, em instância judicial ou administrativa, pelo prazo de
quinze minutos, salvo se prazo maior for concedido; (DECLARADO INCONSTITUCIONAL –
ESTUDAR PARA PROVA)
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X – usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção
sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou
afirmações que influam no julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe
forem feitas;
XI – reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade,
contra a inobservância de preceito de lei, regulamento ou regimento; (JUS ESPERNIANDI –
direito de reclamar);
XII – falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação coletiva da
Administração Pública ou do Poder Legislativo;
XIII – examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração
Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração,
quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar
apontamentos;
XIV – examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e
de inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar
peças e tomar apontamentos;
XV – ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou
na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais; (neste caso precisa de
procuração);
XVI – retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias; (se
estiver no arquivo ele vai pagar a taxa de desarquivamento)
XVII – ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da profissão ou em razão
dela;
b. Liberdade do exercício da profissão:
• Quanto à matéria a liberdade é plena (pode postular a área que quiser do
direito);
• Quanto ao território o limite de atuação é restrito (se quiser atuar sob a
jurisdição de outra seccional não pode ultrapassar 5 ações por ano. Se
quiser mais do que isso, tem que fazer inscrição suplementar, e tem que
pagar a anuidade da OAB de lá também);
Art. 7º São direitos do advogado:
I – exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional;
c. Inviolabilidade do advogado
Art. 7º São direitos do advogado:
II – ter respeitada, em nome da liberdade de defesa e do sigilo profissional, a inviolabilidade
de seu escritório ou local de trabalho, de seus arquivos e dados, de sua correspondência e de
suas comunicações, inclusive telefônicas ou afins, salvo caso de busca ou apreensão
determinada por magistrado e acompanhada de representante da OAB;
d.
Art. 7º São direitos do advogado:
III – comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração,
quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou
militares, ainda que considerados incomunicáveis;
IV – ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado
ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos
demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB; (ADIn 1127-8 – no exercício da
profissão – somente por crime inafiançável).
V – não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de
Estado-Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB
(se não tiver essa sala, o advogado vai para prisão domiciliar, pacificado no STJ. Mas não
precisa ser reconhecida pela OAB), e, na sua falta, em prisão domiciliar;
IX – sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de
julgamento, após o voto do relator, em instância judicial ou administrativa, pelo prazo de
quinze minutos, salvo se prazo maior for concedido. (Todo inciso foi julgado inconstitucional).
XVIII – usar os símbolos privativos da profissão de advogado; (Ex.: a balança – a mulher com
a venda nos olhos não é símbolo de advogado é o símbolo da justiça – advogado não pode ter
logomarca, pois não exerce atividade mercantil);

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16/09/2010 - quinta-feira

DA INSCRIÇÃO
Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário:
I – capacidade civil;
II – diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente
autorizada e credenciada;
III – título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro;
IV – aprovação em Exame de Ordem;
V – não exercer atividade incompatível com a advocacia;
VI – idoneidade moral;
VII – prestar compromisso perante o Conselho.
• Se divide em inscrição principal e a suplementar.
Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que:
I – assim o requerer;
II – sofrer penalidade de exclusão;
III – falecer;
IV – passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia;
V – perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição.
§ 1º Ocorrendo uma das hipóteses dos incisos II, III e IV, o cancelamento deve ser promovido,
de ofício, pelo Conselho competente ou em virtude de comunicação por qualquer pessoa.
§ 2º Na hipótese de novo pedido de inscrição – que não restaura o número de inscrição
anterior – deve o interessado fazer prova dos requisitos dos incisos I, V, VI e VII do art. 8º.
§ 3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o novo pedido de inscrição também deve ser
acompanhado de provas de reabilitação.
Art. 12. Licencia-se o profissional que:
I – assim o requerer, por motivo justificado;
II – passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da
advocacia;
III – sofrer doença mental considerada curável.
Art. 13. O documento de identidade profissional, na forma prevista no Regulamento Geral, é
de uso obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário e constitui prova
de identidade civil para todos os fins legais.

17/09/2010 - sexta-feira (reposição de 2 aulas)

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Existem 3 modalidades:
• Contratados / convencionados: aqueles contratados entre o cliente e o advogado. Ele é
preferencialmente escrito. A tabela da OAB é uma tabela mínima, ou seja, só não pode
cobrar a menos (pode ser considerado captação de clientela), a mais pode (cuidado
para a parte não caracterizar estado de necessidade). Só pode ter convênio se for
previamente autorizado pela OAB.
Art. 36 (Código de Ética da OAB) - Os honorários profissionais devem ser fixados com
moderação, atendido os elementos seguintes:
I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas;
II - o trabalho e o tempo necessários;
III - a possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se desavir
com outros clientes ou terceiros;
IV - o valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para ele resultante do
serviço profissional;
V - o caráter da intervenção, conforme se trate de serviço a cliente avulso, habitual ou
permanente;
VI - o lugar da prestação dos serviços, fora ou não do domicílio do advogado;
VII - a competência e o renome do profissional;
VIII - a praxe do foro sobre trabalhos análogos.
Existe o contrato de risco também (aquele que o advogado só recebe seus honorários
se o cliente ganhar a causa), mas não pode fazer com habitualidade como ocorre na
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justiça do trabalho. Em caráter excepcional o cliente pode pagar em bens. A forma de
pagamento (parcelamento, carnê...) pode ser acordado da forma que as partes
quiserem, mas no silencio do contrato, os honorários devem ser parcelados em 3 vezes
(1/3 no inicio da ação, 1/3 para a decisão de 1º grau e 1/3 quando tiver o fim da ação –
art. 22, §3º).
• Arbitrado: ninguém gosta (nem o advogado nem o cliente, pois dificilmente satisfaz as
2 partes). Por isso o contrato deve ser bem redigido. Quem vai decidir de quanto vai
ser o honorário é o Juiz (deve lembrar da tabela da OAB, e os critérios do código de
ética).
• Sucumbenciais: a parte perdedora irá pagar os honorários advocatícios do advogado da
parte vencedora. Assim, os honorários sucumbenciais equivalem a um bônus da parte
vencedora. Corresponderá a 10% a 20% do valor da condenação. Se a ação não for
condenatória, for declaratória, por exemplo, os honorários são fixados por arbitramento
sucumbencial (não é a outra modalidade de honorário não). O advogado pode “abrir
mão” do honorário de sucumbência, mas dependendo do caso pode configurar
captação de clientela.
Advogado Empregado
• Tem liberdade profissional.
• Quanto ao vínculo de emprego, o advogado possui isenção técnica. Não há
subordinação técnica, somente jurídica.
• Não está obrigado a atuar nas causas pessoais do empregador, salvo se constar no
contrato de trabalho.
• O salário mínimo será fixado em sentença normativa, salvo se houver acordo ou
convenção coletiva.
• Jornada de trabalho: 4h diárias e 20h semanais. Salvo acordo ou convenção coletiva, ou
contrato de exclusividade (que vai ter as regras comuns da CLT).
o Na hipótese de hora extra, a mesma deve ser paga no valor de 100% do valor da
hora normal.
o Hora noturna: das 20h às 5h. Deve ser paga com acréscimo de 25% do valor da
hora normal.
Art. 18. A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção técnica nem
reduz a independência profissional inerentes à advocacia.
Parágrafo único. O advogado empregado não está obrigado à prestação de serviços
profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da relação de emprego.
Art. 19. O salário mínimo profissional do advogado será fixado em sentença normativa, salvo
se ajustado em acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não
poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais, salvo
acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
§ 1º Para efeitos deste artigo, considera-se como período de trabalho o tempo em que o
advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no seu
escritório ou em atividades externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas feitas com
transporte, hospedagem e alimentação.
§ 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são remuneradas por um
adicional não inferior a cem por cento sobre o valor da hora normal, mesmo havendo contrato
escrito.
§ 3º As horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as cinco horas do dia
seguinte são remuneradas como noturnas, acrescidas do adicional de vinte e cinco por cento.

23/09/2010 - quinta-feira

INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTO
Incompatibilidade: é a proibição total para o exercício da advocacia (art. 28, EAOAB). Os
atos praticados são nulos. Quem tem proibição total, não pode advogar.
I. Presidente da República, Governador e Prefeito + Vices; membros da mesa do Poder
Legislativo (somente os membros da mesa, aqueles que ocupam a mesa diretora);

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II. Juiz de Direito; Juiz de Trabalho; Juiz Federal; Juiz de Paz (Juiz Eleitoral não está nesse
rol – era incompatível, mas deixou de ser); membros do Ministério Público; e membros
dos Tribunais de Conta (da União, dos estados e dos Municípios);
III. Funcionário público com cargo/função de direção;
a. Exceção: Os diretores de cursos jurídicos de universidades públicas não serão
impedidos, poderão advogar livremente (art. 28, §2º).
IV. Funcionário do Poder Judiciário; funcionário de Cartório de Notas e de Registros;
V. Policial civil, militar, municipal, estadual e federal (se encaixam aqui os médicos legais,
peritos criminais e dentista legista);
VI. Militar na ativa (marinha, exército, aeronáutica). “Na ativa” é expressão redundante,
vez que qualquer um dos outros cargos também só são incompatíveis quando se
encontram na ativa; a aposentadoria põe fim à incompatibilidade;
VII. Tributo – tem poder para fazer o LAF (lançar, arrecadar ou fiscalizar tributo).
VIII. Diretor e gerente de banco, tanto público quanto privado.
a. Atividade exclusiva: é o cargo que originalmente seria incompatível, mas em
razão do exercício da advocacia (ex.: diretor jurídico de um banco) poderá atuar
exclusivamente para o seu empregador (fora do banco nem em causa própria).
Ex.: procurador geral do estado.
Impedimento: é a proibição parcial para o exercício da advocacia (art. 30, EAOAB). É uma
mera limitação. A lei diz quem é o impedido e contra quem o impedido não pode advogar.
I. O funcionário público – que não tem cargo/função de direção – só não pode advogar
contra a Fazenda Pública que paga o seu salário. No restante dos casos, poderá
advogar normalmente.
Exceção: os docentes de cursos jurídicos de universidades públicas não serão
impedidos poderão advogar livremente (art. 30, §ú).
II. São incompatíveis os membros do Poder Legislativo (federal, estadual, municipal)
quando do exercício da advocacia contra ou a favor o serviço público em geral (pessoa
jurídica de direito público, fundação, concessionária de serviço público, administração
pública...).
Trabalho vale 0,5 ponto.
Até dia o dia da prova (30/09), mas pode entregar antes.
Fazer um contrato social de uma sociedade de advogados (tem no site da OAB).
Explicar por que esta colocando cada cláusula (a justificativa do requisito legal e o por quê
daquele requisito. Qual artigo que exige aquela cláusula). O por quê do nome, as regras do
nome.

14/10/2010 - quinta-feira (faltei – matéria Talita)

INFRAÇÕES DISCIPLINARES
São 4 as sacões (art. 35)
1) Censura;
2) Suspensão;
3) Exclusão;
4) Multa acompanhada sempre (nunca sozinha);
Deve interpretar o rol taxativamente, interpretação restritiva.
HIPÓTESES DE CENSURA (Estatuto da OAB)
Censura não é pública, mas não é sigilosa. Constará na inscrição.
Advertência – mais pessoal. Não constará na inscrição, tem livro próprio de advertência.
Art. 36. A censura é aplicável nos casos de:
I – infrações definidas nos incisos I a XVI e XXIX do art. 34;
II – violação a preceito do Código de Ética e Disciplina;
III – violação a preceito desta Lei, quando para a infração não se tenha estabelecido sanção
mais grave.
Parágrafo único. A censura pode ser convertida em advertência, em ofício reservado, sem
registro nos assentamentos do inscrito, quando presente circunstância atenuante.
Art. 40 – LER
Explicação dos incisos do art. 34:
II, III, IV – vai perto da justiça do trabalho distribuir papeis;
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V, VI – se contrariar Súmula vinculante (bens será improcedente). Se interpretar da forma
restrita, súmula não é lei portanto não será punido nesta modalidade. Será punido por
enriquecimento ilícito;
VII – existem casos em que pode violar;
IX – erro que qualquer advogado pode cometer. Deixar de colocar requisitos na petição e o
juiz manda emendar.
Culpa grave: perda de prazo, não comparecer à audiência sem justificativa. O que traz
efetivamente prejuízos irreversíveis.
X – deve ser punido o advogado que possui o vício de nulidade e não declara. Mas neste caso
não será punido.
Interpretação restritiva;
XI – abandonar é tácita, não quer dizer renunciar o mandato, tem que justificar;
XII – não é pegar no corredor. O advogado coloca-se à disposição e nomeado não vai.
XIII – é habitualmente;
XIV – infração de jurisprudência (violar, mudar a jurisprudência);
XV – sem autorização escrita, fala que outra pessoa praticou crime. Uma forma de prevenir
seria pegar o depoimento do cliente e mandá-lo assinar ou mandar cliente assinar a PI junto
com o advogado.
XVI – para que as reclamações da ordem tenham poder corretivo;
XIX – praticar o estagiário mais do que lhe é permitido. Para ter idoneidade para se inscrever
na OAB quando passar.
Art. 34. Constitui infração disciplinar:
I – exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu
exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos;
II – manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos nesta Lei;
III – valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a receber;
IV – angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros;
V – assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim extrajudicial que não
tenha feito, ou em que não tenha colaborado;
VI – advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa-fé quando fundamentado na
inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em pronunciamento judicial anterior;
VII – violar, sem justa causa, sigilo profissional;
VIII – estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do cliente ou ciência do
advogado contrário;
IX – prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio;
X – acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade do processo em
que funcione;
XI – abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da comunicação da
renúncia;
XII – recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando nomeado em virtude
de impossibilidade da Defensoria Pública;
XIII – fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente, alegações forenses ou
relativas a causas pendentes;
XIV – deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária e de julgado, bem como de
depoimentos, documentos e alegações da parte contrária, para confundir o adversário ou
iludir o juiz da causa;
XV – fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, imputação a terceiro de
fato definido como crime;
XVI – deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou
autoridade da Ordem, em matéria da competência desta, depois de regularmente notificado;

21/10/2010 – quinta-feira

HIPÓTESES DE SUSPENSÃO
Art. 37. A suspensão é aplicável nos casos de:
I – infrações definidas nos incisos XVII a XXV do art. 34;
II – reincidência em infração disciplinar. (é possível reabilitação do advogado – 1 ano depois
da censura, reabilita sozinho. 30 dias a 12 meses);
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§ 1º A suspensão acarreta ao infrator a interdição do exercício profissional, em todo o
território nacional, pelo prazo de trinta dias a doze meses, de acordo com os critérios de
individualização previstos neste capítulo.
§ 2º Nas hipóteses dos incisos XXI e XXIII do art. 34, a suspensão perdura até que satisfaça
integralmente a dívida, inclusive com a correção monetária.
§ 3º Na hipótese do inciso XXIV do art. 34, a suspensão perdura até que preste novas provas
de habilitação.
Art. 34. Constitui infração disciplinar:
XVII – prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato contrário à lei ou
destinado a fraudá-la; (colaborar com ato ilícito);
XVIII – solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para aplicação ilícita ou
desonesta; (conduta formal, não precisa receber, só solicitar já é ato infracionário);
XIX – receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o objeto do
mandato, sem expressa autorização do constituinte; (fazer acordo sem autorização do cliente
– censura – receber valor do acordo sem autorização do cliente – suspensão – mesmo
repassando o dinheiro para o cliente)
XX – locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou
interposta pessoa;
XXI – recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias recebidas dele ou
de terceiros por conta dele; (prestar contas é ato formal, justificadamente se refere ao
extravio de documentação, depender de documentos que são emitidos por outros)
XXII – reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiança; (o
simples “não devolver” processo, não configura “abusivamente... para configurar tem que ter
a busca pelo Oficial de Justiça)
XXIII – deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à OAB, depois de
regularmente notificado a fazê-lo; (inadimplência)
XXIV – incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional; (erros reiterados – o
primeiro deslize não conta, o segundo já suspende. Ex.: fundamentar PI com CC/16)
XXV – manter conduta incompatível com a advocacia; (ex.: bebe sempre, barraqueiro...)
HIPÓTESES DE EXCLUSÃO
Art. 38. A exclusão é aplicável nos casos de:
I – aplicação, por três vezes, de suspensão; (lembrar da reabilitação)
II – infrações definidas nos incisos XXVI a XXVIII do art. 34.
Parágrafo único. Para a aplicação da sanção disciplinar de exclusão é necessária a
manifestação favorável de dois terços dos membros do Conselho Seccional competente.
Art. 34. Constitui infração disciplinar:
XXVI – fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB; (não ter diploma,
não passar na OAB)
XXVII – tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia; (atos praticados após o
registro)
XXVIII – praticar crime infamante; (ex.: estelionato, fuga de presos, celulares... tem que
transitar em julgado a ação penal condenatória).
MULTA
1 anuidade e o máximo de seu décuplo;
Junto com suspensão de censura;
Prescrição: não começa a contar com a pratica de ato e sim com a denúncia feita à OAB.

PEGAR 2 TEXTOS NA XEROX – E FAZER RESUMO (QUE VAI SER USADO PARA FAZER
TRABALHO DEPOIS) PARA DIA 04/11 (QUINTA-FEIRA)

27/10/2010 - quarta-feira (aula de reposição)

ESTUDO DIRIGIDO – ORGANIZAÇÃO DA OAB


1) Quem pode propor ação disciplinar contra um advogado? A OAB pode instaurar
procedimento de oficio? Justifique.
Art. 72. O processo disciplinar instaura-se de ofício ou mediante representação de qualquer
autoridade ou pessoa interessada.
2) Qual a competência para tramitação do procedimento disciplinar?
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É a seccional onde ocorreu a infração e depois vai ser encaminhado pra seccional da
inscrição.

Art. 70, § 1º, EOAB. Cabe ao Tribunal de Ética e Disciplina, do Conselho Seccional
competente, julgar os processos disciplinares, instruídos pelas Subseções ou por relatores do
próprio Conselho.
3) Como é o rito do procedimento disciplinar?
Art. 73, EOAB. Recebida a representação, o Presidente deve designar relator, a quem
compete instrução do processo e o oferecimento de parecer preliminar a ser submetido ao
Tribunal de Ética e Disciplina.
§ 1º Ao representado deve ser assegurado amplo direito de defesa, podendo acompanhar o
processo em todos os termos, pessoalmente ou por intermédio de procurador, oferecendo
defesa prévia após ser notificado, razões finais após a instrução e defesa oral perante o
Tribunal de Ética e Disciplina, por ocasião do julgamento.
§ 2º Se, após a defesa prévia, o relator se manifestar pelo indeferimento liminar da
representação, este deve ser decidido pelo Presidente do Conselho Seccional, para
determinar seu arquivamento.
§ 3º O prazo para defesa prévia pode ser prorrogado por motivo relevante, a juízo do relator.
§ 4º Se o representado não for encontrado, ou for revel, o Presidente do Conselho ou da
Subseção deve designar-lhe defensor dativo;
§ 5º É também permitida a revisão do processo disciplinar, por erro de julgamento ou por
condenação baseada em falsa prova.
4) Cabe recurso da decisão que pune administrativamente um advogado?
Art. 75, EOAB. Cabe recurso ao Conselho Federal de todas as decisões definitivas proferidas
pelo Conselho Seccional, quando não tenham sido unânimes ou, sendo unânimes, contrariem
esta Lei, decisão do Conselho Federal ou de outro Conselho Seccional e, ainda, o
Regulamento Geral, o Código de Ética e Disciplina e os Provimentos.
5) É possível a reabilitação do advogado condenado disciplinarmente?
Art. 41, EOAB. É permitido ao que tenha sofrido qualquer sanção disciplinar requerer, um
ano após seu cumprimento, a reabilitação, em face de provas efetivas de bom
comportamento.
Parágrafo único. Quando a sanção disciplinar resultar da prática de crime, o pedido de
reabilitação depende também da correspondente reabilitação criminal.
6) Qual o prazo prescricional para interposição de ação disciplinar? Qual seu termo “a
quo”? Esse prazo pode ser interrompido ou suspenso? Justifique.
Art. 43, EOAB. A pretensão à punibilidade das infrações disciplinares prescreve em cinco
anos, contados da data da constatação oficial do fato.
§ 1º Aplica-se a prescrição a todo processo disciplinar paralisado por mais de três anos,
pendente de despacho ou julgamento, devendo ser arquivado de ofício, ou a requerimento da
parte interessada, sem prejuízo de serem apuradas as responsabilidades pela paralisação.
7) Quais as causas agravantes e quais as causas atenuantes na aplicação da pena?
Art. 40. Na aplicação das sanções disciplinares são consideradas, para fins de atenuação, as
seguintes circunstâncias, entre outras:
I – falta cometida na defesa de prerrogativa profissional;
II – ausência de punição disciplinar anterior;
III – exercício assíduo e proficiente de mandato ou cargo em qualquer órgão da OAB;
IV – prestação de relevantes serviços à advocacia ou à causa pública.
Parágrafo único. Os antecedentes profissionais do inscrito, as atenuantes, o grau de culpa por
ele revelada, as circunstâncias e as conseqüências da infração são considerados para o fim de
decidir:
a) sobre a conveniência da aplicação cumulativa da multa e de outra sanção disciplinar;
b) sobre o tempo de suspensão e o valor da multa aplicáveis.
8) Quais as finalidades da OAB?
Art. 44, EOAB. A Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, serviço público, dotada de
personalidade jurídica e forma federativa, tem por finalidade:
I – defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de direito, os direitos
humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida administração da
justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas;
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II – promover, com exclusividade, a representação, a defesa, a seleção e a disciplina dos
advogados em toda a República Federativa do Brasil.
9) Qual a natureza jurídica da OAB?
É uma instituição suigêneres, diferente de todas as pessoas jurídicas. Independência pela
própria lei federal q instituiu.
10) Se o EAB for violado quem tem legitimidade para sair em sua defesa?
Art. 54, EOAB, VII – intervir nos Conselhos Seccionais, onde e quando constatar grave
violação desta Lei ou do Regulamento Geral;
VIII – cassar ou modificar, de ofício ou mediante representação, qualquer ato, de órgão ou
autoridade da OAB, contrário a esta Lei, ao Regulamento Geral, ao Código de Ética e
Disciplina, e aos Provimentos, ouvida a autoridade ou o órgão em causa;
11) Como deve ser criada a caixa de assistência dos advogados? Quais suas
finalidades?
Art. 45, § 4º As Caixas de Assistência dos Advogados, dotadas de personalidade jurídica
própria, são criadas pelos Conselhos Seccionais, quando estes contarem com mais de mil e
quinhentos inscritos.
Art. 62. A Caixa de Assistência dos Advogados, com personalidade jurídica própria, destina-
se a prestar assistência aos inscritos no Conselho Seccional a que se vincule.
§ 1º A Caixa é criada e adquire personalidade jurídica com a aprovação e registro de seu
Estatuto pelo respectivo Conselho Seccional da OAB, na forma do Regulamento Geral.
12) Havendo extinção da caixa de assistência o que deve acontecer com seu
patrimônio?
Art. 62, § 6º Em caso de extinção ou desativação da Caixa, seu patrimônio se incorpora ao
do Conselho Seccional respectivo.
13) Os cargos de conselheiros ou membros de diretoria da OAB são de exercício
gratuito e obrigatório. O que isso significa?
Art. 44. A Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, serviço público, dotada de personalidade
jurídica e forma federativa, tem por finalidade:
I – defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de direito, os direitos
humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida administração da
justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas;
II – promover, com exclusividade, a representação, a defesa, a seleção e a disciplina dos
advogados em toda a República Federativa do Brasil.
14) Como deve ser composta a diretoria da caixa de assistência dos advogados?
Art. 62, § 4º A diretoria da Caixa é composta de cinco membros, com atribuições definidas
no seu Regimento Interno.
15) Qual o prazo do mandato eletivo dos membros de órgão da OAB? Qual seu termo
“a quo”?
O mandado é de 3 anos, iniciando-se em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da eleição.

28/10/2010 - quinta-feira

16) Como é a composição do Conselho Federal da OAB?


Art. 51, EOAB. O Conselho Federal compõe-se:
I – dos conselheiros federais, integrantes das delegações de cada unidade federativa;
II – dos seus ex-presidentes, na qualidade de membros honorários vitalícios.
§ 1º Cada delegação é formada por três conselheiros federais.
§ 2º Os ex-presidentes têm direito apenas a voz nas sessões.
17) Como é a composição dos conselhos seccionais?
Art. 56. O Conselho Seccional compõe-se de conselheiros em número proporcional ao de
seus inscritos, segundo critérios estabelecidos no Regulamento Geral.
§ 1º São membros honorários vitalícios os seus ex-presidentes, somente com direito a voz em
suas sessões.
§ 2º O Presidente do Instituto dos Advogados local é membro honorário, somente com direito
a voz nas sessões do Conselho.
§ 3º Quando presentes às sessões do Conselho Seccional, o Presidente do Conselho Federal,
os Conselheiros Federais integrantes da respectiva delegação, o Presidente da Caixa de
Assistência dos Advogados e os Presidentes das Subseções, têm direito a voz.
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18) Quais os critérios para criação de subseção?
Art. 60. A Subseção pode ser criada pelo Conselho Seccional, que fixa sua área territorial e
seus limites de competência e autonomia.
§ 1º A área territorial da Subseção pode abranger um ou mais municípios, ou parte de
município, inclusive da capital do Estado, contando com um mínimo de quinze advogados,
nela profissionalmente domiciliados.
§ 2º A Subseção é administrada por uma diretoria, com atribuições e composição
equivalentes às da diretoria do Conselho Seccional.
§ 3º Havendo mais de cem advogados, a Subseção pode ser integrada, também, por um
Conselho em número de membros fixado pelo Conselho Seccional.
§ 4º Os quantitativos referidos nos parágrafos primeiro e terceiro deste artigo podem ser
ampliados, na forma do Regimento Interno do Conselho Seccional.
§ 5º Cabe ao Conselho Seccional fixar, em seu orçamento, dotações específicas destinadas à
manutenção das Subseções.
§ 6º O Conselho Seccional, mediante o voto de dois terços de seus membros, pode intervir
nas Subseções, onde constatar grave violação desta Lei ou do Regimento Interno daquele.
19) Qual o número de votos necessário para eleição dos conselheiros federais?
Art. 64, EOAB. Consideram-se eleitos os candidatos integrantes da chapa que obtiver a
maioria dos votos válidos.
20) Quando devem acontecer as sessões de reuniões dos órgãos colegiados do
conselho federal?
Art. 91, Regulamento Geral da OAB. Os órgãos colegiados do Conselho Federal reúnem-se
ordinariamente nos meses de fevereiro a junho e de agosto a dezembro de cada ano, em sua
sede no Distrito Federal, nas datas fixadas pela Diretoria.
§ 1º Em caso de urgência ou nos períodos de recesso (janeiro e julho), o Presidente ou um
terço das delegações do Conselho Federal pode convocar sessão extraordinária.
§ 2º A sessão extraordinária, em caráter excepcional e de grande relevância, pode ser
convocada para local diferente da sede do Conselho Federal.
§ 3º As convocações para as sessões ordinárias são acompanhadas de minuta da ata da
sessão anterior e dos demais documentos necessários.
21) Quais as finalidades do conselho de ética e disciplina?
Art. 50, Código de ética
22) Diferencie o conselho federal dos conselhos seccionais e das subseções.
Art. 51 – 60, EOAB
23) Em quais hipóteses poderá o conselho de ética suspender a pena de
advertência?
Art. 59. Considerada a natureza da infração ética cometida, o Tribunal pode suspender
temporariamente a aplicação das penas de advertência e censura impostas, desde que o
infrator primário, dentro do prazo de 120 dias, passe a freqüentar e conclua,
comprovadamente, curso, simpósio, seminário ou atividade equivalente, sobre Ética
Profissional do Advogado, realizado por entidade de notória idoneidade.
24) Por que os atos conclusivos dos órgãos da OAB devem ser publicados? Há
necessidade de publicação de todos eles?
Art. 45, § 6º, EOAB Os atos conclusivos dos órgãos da OAB, salvo quando reservados ou de
administração interna, devem ser publicados na imprensa oficial ou afixados no fórum, na
íntegra ou em resumo.
25) Quem pode participar e quem pode votar nas sessões do conselho federal? Como
esses votos devem ser computados?
Art. 53, § 3º, EOAB Na eleição para a escolha da Diretoria do Conselho Federal, cada
membro da delegação terá direito a 1 (um) voto, vedado aos membros honorários vitalícios (
26) Como é composto o conselho pleno? Quem o preside?
Art. 74, Regulamento. O Conselho Pleno é integrado pelos Conselheiros Federais de cada
delegação e pelos ex-presidentes, sendo presidido pelo Presidente do Conselho Federal e
secretariado pelo Secretário-Geral.
27) Quais os requisitos para que o conselho federal possa intervir nos conselhos
seccionais?
Art. 54, EOAB. Compete ao Conselho Federal:

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VII – intervir nos Conselhos Seccionais, onde e quando constatar grave violação desta Lei ou
do Regulamento Geral;
28) Quem deve fixar os valores das anuidades devidas pelos inscritos? Quando deve
ser feita a estipulação deste valor?
Art. 58, EOAB. Compete privativamente ao Conselho Seccional: IX – fixar, alterar e receber
contribuições obrigatórias, preços de serviços e multas;
Art. 62, § 5º, EOAB Cabe à Caixa a metade da receita das anuidades recebidas pelo
Conselho Seccional, considerado o valor resultante após as deduções regulamentares
obrigatórias.
29) Quem pode votar e quem tem direito à voz nas sessões dos conselhos
seccionais?
Art.56. regulamento
§ 1º São membros honorários vitalícios os seus ex-presidentes, somente com direito a voz em
suas sessões.
§ 2º O Presidente do Instituto dos Advogados local é membro honorário, somente com direito
a voz nas sessões do Conselho.
§ 3º Quando presentes às sessões do Conselho Seccional, o Presidente do Conselho Federal,
os Conselheiros Federais integrantes da respectiva delegação, o Presidente da Caixa de
Assistência dos Advogados e os Presidentes das Subseções, têm direito a voz.
30) Qual a origem da CAA (caixa de assistência dos advogados)? O que acontece
com seu patrimônio em caso de extinção?
Art. 62, § 1º, EOAB, A Caixa é criada e adquire personalidade jurídica com a aprovação e
registro de seu Estatuto pelo respectivo Conselho Seccional da OAB, na forma do
Regulamento Geral.
§ 6º Em caso de extinção ou desativação da Caixa, seu patrimônio se incorpora ao do
Conselho Seccional respectivo.

04/11/2010 - quinta-feira

EXERCÍCIO:
31) Como é partilhado o valor recebido pela OAB em decorrência da anuidade dos
inscritos?
Art. 56 e 57 do Regulamento.
32) Quais os órgãos que compõem o conselho federal da OAB?
Repetida.
33) Qual o número de conselheiros deve existir em cada seccional?
Art. 56 do EAOAB
34) Em quais hipóteses pode acontecer a extinção do mandato eletivo antes de seu
término?
Art. 66 do EAOAB
35) Quem tem legitimidade para intervir na caixa de assistência dos advogados?
Como esta intervenção deve acontecer?
Art. 62, §7º do EAOAB
36) Qual o prazo para que advogados, estagiários e terceiros possam se manifestar
em processos em trâmite na OAB? Quais os termos “a quo”?
Art. 69 do EAOAB
37) O que deve estar contido nas resoluções dos conselhos seccionais que criam as
subseções?
Art. 118 do regulamento
38) Quais os requisitos para que o advogado integre chapa para concorrer às
eleições da OAB?
Art. 63, §2º do EAOAB
39) Quando caberá suspensão prévia do advogado? Quais os atos que poderão ser
produzidos pelo advogado ou seu defensor na seção especial designada pelo
presidente do tribunal?
Art. 70, §3º, EAOAB, Repercussão social;
40) Quais as regras para alienação de bens imóveis pertencentes a OAB?
Art.48 do regulamento
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41) Quem pode votar nas eleições da OAB? Quais as consequências para a ausência
do voto?
Art. 134 do regulamento
42) Quais os efeitos dos recursos interpostos contra decisões proferidas por órgãos
da OAB?
Art. 77 do EAOAB

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