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Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007
1. Introdução
O desempenho de qualquer empreendimento, depende de como é planejada e executada a
atividade que se pretende explorar, usando os recursos naturais, materiais e humanos para
alcançar os objetivos a que se propõe, considerando a inserção no contexto sócio-econômico e
político. Em razão da nova ordem econômica, os negócios agropecuários revestem-se da
mesma complexidade e dinâmica dos demais setores da economia (indústria, comércio e
serviços), exigindo do produtor rural uma nova visão na administração dos seus negócios.
Assim, é notória a necessidade de abandonar a posição tradicional de sitiante / fazendeiro para
assumir o papel de empresário rural (YAMAGUCHI & CARNEIRO, 1997), independente do
tamanho de sua propriedade e do seu sistema de produção.
A análise econômica é o processo pelo qual o produtor passa a conhecer os resultados
financeiros obtidos, de cada atividade da empresa rural, servindo como suporte de decisões
em seu sistema de produção (LOPES & CARVALHO, 2002).
O agronegócio é o segmento econômico de maior valor em termos mundiais, e sua
importância relativa varia para cada país. Em âmbito mundial, o agronegócio participou, em
1999, com US$ 6,6 trilhões, significando 22% do Produto Interno Bruto (PIB). As projeções
para o ano de 2028 apontam para o valor de US$ 10,2 trilhões, com crescimento anual de
1,46% ao ano. No Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB), em 2006, foi de R$ 2.001,54 bilhões,
enquanto que o setor do agronegócio ficou em R$ 534,77 bilhões (26,7% do PIB). Em
relação ao crescimento dos setores da economia brasileira no período 1990-2007, podemos
destacar: Agropecuária: 2,97% ao ano, Indústria: 1,80% ao ano e Serviços: 1,77% ao ano.
Outros indicadores relevantes para o agronegócio no Brasil referem-se à geração de
empregos, ao custo para cada emprego gerado e à absorção dos gastos familiares. O
agronegócio emprega 52% da População Economicamente Ativa (PEA), cerca de 36 milhões
de pessoas (BACEN, 2006; CNA, 2006). O Brasil é atualmente o 5o maior produtor mundial
de grãos, com uma produção estimada em 131,1 milhões de toneladas para a safra 2006/07
(IBGE, 2007).
2. Método de Pesquisa
A abordagem foi realizada seguindo etapas definidas, 1- análise de resultados obtidos pela
cotonicultura nos últimos anos a nível mundial, nacional e regional, através de pesquisas das
publicações e dados disponíveis nos órgãos de desenvolvimento, fomento e informação do
agronegócio; 2 - avaliação da dinâmica das projeções das safras futuras, sob a ótica de
produção, produtividade e demanda, através de pesquisas das publicações e dados disponíveis
nos órgãos de comercialização, fomento e informação do agronegócio; 3 - compilação
descritiva da cotonicultura; 4 - levantamento dos dados de processo em pequenas unidades
através de pesquisa em bancos de dados da EMBRAPA; 5 – Levantamento de dados de
processo de uma grande unidade produtora, através de levantamento junto ao banco de dados
da unidade produtora da Fazenda Nova, situada em Primavera do Leste/MT; 6 - elaboração
dos Mapas de Fluxo de Valor para pequeno produtor, grande produtor e alternativo ao grande
produtor; 7 - abordagem crítica dos cenários propostos.
3. Cotonicultura (EMBRAPA, 2003)
A cultura do algodão herbáceo (Gossypium hirsutum L. raça latifolium Hutch.), realizada em
condições de sequeiro, apresenta-se como uma opção econômica importante para o estado do
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Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados coletados junto à Unidade Produtora Pesquisada.
Figura 2: Mapa de Fluxo de Valor Atual – Situação do Grande Produtor de Algodão.
6. Resultados e Conclusões
Alguns apontamentos são necessários sobre a unidade produtiva (estudo de caso) em análise:
Destaque na atualização tecnológica (equipamentos, genética, etc.); Produtividade acima da
média nacional: 250 @/ha contra 133,33 @/ha; Custo Operacional Total (COT) de R$
3.681,22 /ha. Valor esse inferior ao limite inferior do COT estimado para o estado do Mato
Grosso: variando de R$ 4.100,00 /ha a R$ 4.400,00. Os resultados encontrados para os
cenários propostos são comentados na seqüência:
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Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 2007
Referências
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