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Dicionário do ICMS

Aqui você encontra o significado das palavras e expressões comumente usadas na


legislação, doutrina, jurisprudência e nos trabalhos fiscais que pode facilitar a
compreensão da matéria tributária por qualquer cidadão.

Base de cálculo
Valor sobre o qual será calculado o ICMS devido em cada operação.
Base de cálculo reduzida
Espécie de benefício fiscal que reduz o ICMS devido em cada operação reduzindo a
base de cálculo original do imposto.
Benefício fiscal
Desoneração do imposto promovida pelo ente competente. Tem previsão constitucional
(art. 155, § 2º, XII, g).
Bens
No âmbito do ICMS, são as mercadorias na perspectiva do consumidor final.
Bens de uso e consumo
São aqueles bens usados ou consumidos pelo estabelecimento, tal como bateria e pneu
para veículo; material de escritório (lápis, borracha, papel, etc.); material ou utensílio de
limpeza, inclusive de máquinas empregadas no processo industrial (vassoura, escova,
alvejante, estopa, etc.). Incluem-se entre as mercadorias consumidas ou usadas no
estabelecimento: a) o material de reposição cujo consumo não decorra de uma aplicação
direta no processo industrial, tal como o esmeril em pedra utilizada na recuperação ou
conservação de ferramentas; b) a que, mesmo consumida em decorrência da ação direta
sobre o produto em fabricação, esta ação não esteja estreitamente vinculada ao processo
industrial ou não seja incondicionalmente necessária à efetiva obtenção do produto
final; c) as partes, peças e acessórios de máquinas, adquiridos em separado das
respectivas máquinas.
Bitributação e "Bis in idem"
"As conhecidas figuras da bitributação (sentido gramatical: duas tributações) e do "bis
in idem" (literalmente traduzindo: "duas vezes sobre a mesma coisa") decorrem da
maneira como são definidas, pelo texto constitucional, e exercidas, as competências
tributárias: enquanto a bitributação ocorre quando duas ou mais pessoas jurídicas de
direito público (União e Estados, Estados e Municípios, etc.) exigem idêntico tributo
(de mesmo fato gerador), o "bis in idem" ocorre quando a mesma pessoa jurídica de
direito público (União, por exemplo) exige duas ou mais arrecdações sobre o mesmo
fato. (VOLKWEIS, Roque Joaquim. Direito Tributário Nacional. 2ª ed. Porto Alegre:
Livraria do Advogado. 1998. p. 53)
Confaz
O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ tem por finalidade promover
ações necessárias à elaboração de políticas e harmonização de procedimentos e normas
inerentes ao exercício da competência tributária dos Estados e do Distrito Federal, bem
como colaborar com o Conselho Monetário Nacional - CMN na fixação da política de
Dívida Pública Interna e Externa dos Estados e do Distrito Federal e na orientação às
instituições financeiras públicas estaduais.
Entre outras atribuições, compete ao CONFAZ promover a celebração de convênios,
para efeito de concessão ou revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais do
imposto de que trata o inciso II do art. 155 da Constituição, de acordo com o previsto no
§ 2º, inciso XII, alínea "g", do mesmo artigo e na Lei Complementar nº 24, de 7 de
janeiro de 1975.
O Conselho é constituído por representante de cada Estado e Distrito Federal e um
representante do Governo Federal. Representam os Estados e o Distrito Federal os seus
Secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação. (www.fazenda.gov.br/confaz)
Crédito financeiro
É o crédito fiscal não vinculado às operações antecedentes com as mercadorias que
geram débito ao contribuinte, derivado da aquisição de produtos e serviços não
incorporados às mesmas.
Crédito físico
É o crédito fiscal derivado de operações com mercadorias, equivalendo ao ICMS
incidente, permitido o aproveitamento na apuração do imposto devido desde que
indicado em documento fiscal idôneo e que sejam atendidas também às demais
exigências previstas na legislação.
Crédito fiscal
Valor cuja apropriação é admitida quando da apuração do imposto, compensando-se
com os débitos fiscais na proporção admitida pela legislação do ICMS. A espécie mais
comum é derivada do ICMS destacado nos documentos fiscais relativos às operações ou
prestações sujeitas ao imposto.
Crédito fiscal presumido
Espécie de benefício fiscal que assume a natureza de um crédito fiscal, distinto do
montante de ICMS suportado nas operações anteriores.
Contranota
Documento emitido pelo destinatário de mercadoria cuja operação esteja ao abrigo do
diferimento que comprova o destino da mesma e exclui a responsabilidade do remetente
pelo ICMS devido na operação.
Débito fiscal
É o montante do ICMS devido em cada operação, resultado do produto da base de
cálculo pela alíquota.
Diferimento
Espécie de benefício fiscal que transfere a responsabilidade pelo tributo incidente sobre
determinada operação de circulação de mercadorias ou prestação de serviço para
contribuinte destinatário da mercadoria ou tomador do serviço, excluindo-se ou não a
responsabilidade do contribuinte originário.
Emissor de cupom fiscal - ECF
Equipamento que emite cupom fiscal (espécie de documento fiscal) autorizado aos
estabelecimentos que exerçam a atividade de venda ou revenda de mercadorias ou bens,
ou de prestação de serviços em que o adquirente ou tomador seja pessoa física ou
jurídica não inscrita como contribuinte do ICMS.
Estabelecimento
É o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas
físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem
como onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte: I - na
impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o local em
que tenha sido efetuada a operação ou prestação, encontrada a mercadoria ou constatada
a prestação; II - é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular; III - considera-se
também estabelecimento autônomo o veículo usado no comércio ambulante ou na
captura de pescado, salvo se exercidos em conexão e sob dependência de
estabelecimento fixo localizado neste Estado, caso em que o veículo será considerado
como prolongamento do estabelecimento; IV - respondem pelo crédito tributário todos
os estabelecimentos do mesmo titular.
Estatuto da Microempresa
É a Lei Complementar nº 123/06. Conhecido também como Simples Nacional.
Estorno de crédito fiscal
Exclusão de crédito fiscal já escriturado em face da vedação do ente tributante ao
aproveitamento de determinado montante a título de crédito fiscal.
Fato gerador
É a ocorrência fática da hipótese de incidência abstratamente prevista em lei.
Hipótese de incidência
É a previsão abstrata prevista em lei que prevê os fatos que ensejam a exigência do
imposto.
ICMS
Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e prestações se iniciem no exterior.
ICMS por dentro
Significa dizer que o ICMS integra a sua própria base de cálculo, constituindo o
destaque no documento fiscal mera indicação para fins de controle (Lei Complementar
nº 87/96, art. 13, § 1º).
Imunidade
Espécie de desoneração do imposto sempre que feita indicação de não incidência e
isenção no texto da Constituição da República.
ISS ou ISSQN
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do
Distrito Federal. Tem previsão constitucional (art. 155, III) com regras gerais de alcance
nacional na Lei Complementar nº 116/03.
Isenção
Espécie de benefício fiscal previsto na legislação infraconstitucional que desonera do
imposto o fato gerador ocorrido.
Lei Complementar
Espécie de lei cujo quorum de aprovação é por maioria absoluta (Constituição da
República, art. 69).
Lei Complementar nº 24/75
Dispõe sobre os convênios para a concessão de benefícios fiscais do ICMS.
Lei Complementar nº 63/90
Define os critérios e prazos para a participação dos Municípios no produto da
arrecadação do ICMS, conforme previsto na Constituição da República, art. 161. A Lei
Complementar n° 63/90 tem natureza de lei nacional que deve ser aplicada pelos
Estados na repartição da receita tributária.
Lei Complementar nº 87/96
Conhecida como Lei Kandir, considerada como a lei nacional do ICMS que disciplina:
1) hipóteses de incidência; 2) hipóteses de não-incidência; 3) contribuintes; 4)
substituição tributária; 5) local da operação; 6) momento da ocorrência do fato gerador;
7) base de cálculo; 8) compensação.
Lei Complementar nº 116/03
Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos
Municípios e do Distrito Federal. Também de caráter nacional, excetua de seu alcance
algumas hipóteses de incidência de ICMS.
Lei Complementar nº 123/06
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte estabelecendo
normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às
microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Conhecido como Simples Nacional,
possui regras específicas para o ICMS.
Lei Kandir
É a Lei Complementar nº 87/96.
Local da operação ou da prestação
É o marco espacial do fato gerador, a partir do qual define-se o sujeito ativo, isto é, a
unidade da Federação para a qual o imposto é devido. (Lei Complementar nº 87/96, art.
11).
Mercadorias
São bens cuja circulação, no âmbito do ICMS, provoca o fato gerador do imposto, numa
perspectiva do contribuinte. A legislação do ICMS geralmente considera como
mercadoria:a) qualquer bem móvel, novo ou usado, inclusive semoventes; b) a energia
elétrica e equipara à mercadoria a) o bem importado, destinado a pessoa física ou, se
pessoa jurídica, destinado a uso ou consumo ou ao ativo permanente do estabelecimento
destinatário e b) o bem importado que tenha sido apreendido ou abandonado.
Momento da ocorrência do fato gerador
É o marco temporal do fato gerador a partir do qual o ICMS é devido. (Lei
Complementar nº 87/96, art. 12).
Não-cumulatividade
Previsão constitucional que garante a neutralidade do ICMS na cadeia produtiva,
independentemente do número de operações. Significa dizer que o imposto total
arrecadado sobre determinada mercadoria desde a sua produção até o consumo final
será o mesmo tenha uma ou várias operações comerciais.
A posição topográfica da norma constitucional referente à não-cumulatividade do ICMS
revela a importância de tal conceito para o sistema tributário nacional. O art. 155, § 2°,
nos seus dois primeiros incisos, impõe a compensação do imposto devido em cada
operação com os créditos havidos nas operações anteriores, respeitando-se inclusive
uma das perspectivas do modelo federativo ao admitir os créditos oriundos de outros
Estados e do Distrito Federal.
Resolução nº 22/89 do Senado Federal
Definiu as alíquotas aplicáveis nas operações interestaduais.
Saldo credor
É o resultado da apuração do ICMS quando os créditos fiscais superam os débitos
fiscais.
Saldo devedor
É o resultado da apuração do ICMS quando os débitos fiscais superam os créditos
fiscais.
Simples Nacional
É o Estatuto da Microempresa previsto na Lei Complementar n° 123/06.
Sintegra
Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e
Serviços.
É um sistema de informações adotado simultaneamente pelas Administrações
Tributárias de todas as Unidades da Federação. Para os contribuintes, o objetivo é de
simplificar e padronizar o recebimento das informações relativas às operações com
mercadorias e prestação de serviços nas hipóteses de incidência do ICMS. Para os fiscos
estaduais, o objetivo é de propiciar maior agilidade e confiabilidade ao tratamento das
informações recebidas dos contribuintes e à troca de dados entre as diversas unidades da
Federação. Para qualquer cidadão existe o serviço de consulta ao cadastro de
contribuintes de ICMS de todas as unidades da Federação.
Substituição tributária
É a eleição legal de um terceiro como responsável pelo imposto devido.
Suspensão
Hipótese em que a incidência do imposto fica condicionada a evento futuro, na forma
estabelecida em convênio (Lei Complementar nº 24/75, art. 14).
Valor Adicionado
Num sentido admitido em termos de ICMS, este conceito tem relevância para o cálculo
da participação dos Municípios no produto da arrecadação do ICMS. Assim, Valor
adicionado é o valor das mercadorias saídas e das prestações dos serviços no território
de cada Município deduzido o valor das mercadorias entradas em cada ano civil. Tem
previsão constitucional (art. 158, parágrafo único), com regras gerais de alcance
nacional na Lei Complementar nº 63/90. Num outro sentido, que não é considerado para
a apuração do ICMS, seria a diferença entre o preço de venda e o preço de compra da
mercadoria, isto é, o quantum agregado pelo contribuinte em cada mercadoria. É um
conceito irrelevante para a apuração do ICMS devido. Afinal, para a apuração do
imposto devido em certa operação, o ICMS é calculado compensando-se o imposto
devido na operação ou prestação com o imposto suportado nas operações anteriores.
ICMS passo a passo

Se você não está familiarizado com o ICMS acompanhe neste texto as informações
básicas para conhecer um pouco mais deste imposto e ter um maior proveito do nosso
Blog.

A Legislação Aplicável ao ICMS é composta pela Constituição da República, que


define quem pode instituir o ICMS (os Estados e o DF), impõe limitações a este poder
de tributar e isentar e define alguns critérios para a participação dos municípios no
produto da arrecadação do ICMS, assim como as matérias que devem ser reguladas por
Leis Complementares nacionais editadas pelo Congresso Nacional, de reprodução
obrigatória na legislação estadual.

Um fato qualquer que ocorra nas relações sociais estará sujeito à incidência de ICMS se
forem atendidos os requisitos legalmente definidos.

Para facilitar a compreensão, sugerimos uma rotina aplicada num exemplo de


comercialização de autopeças numa loja chamada KiCarro, localizada na cidade de
Ilhéus, Estado da Bahia.

1. O fato em análise reflete uma das Hipóteses de Incidência do ICMS previstas na


legislação?

No exemplo dado, a resposta é afirmativa. A venda de autopeças enquadra-se entre as


Hipóteses de Incidência, de acordo com o conceito constitucional de ICMS (CF, art.
155, II) e da Lei Complementar n°87/96 (art. 2º), cujas normas são de reprodução
obrigatória na legislação estadual do ICMS em cada Estado-membro. Afinal, a venda de
autopeças representa uma "operação relativa à circulação de mercadorias".

2. Ocorrido o fato enquadrado numa das hipóteses hipotéticas legais de incidência do


ICMS, ele passa a ser chamado de Fato Gerador do ICMS.

Assim, cada operação de venda de uma autopeça na loja KiCarro será considerada
como um fato gerador do ICMS.

3. Ocorrendo fato gerador, o imposto devido na operação realizada é escriturado nos


livros fiscais como débito, o chamado Débito Fiscal, representado pelo valor do ICMS
indicado na nota fiscal que acompanha a mercadoria na sua circulação. O responsável
por este Débito Fiscal é chamado de Contribuinte.

Cada autopeça vendida na loja KiCarro, por ser um fato gerador do ICMS, obriga o
contribuinte (a pessoa jurídica cadastrada sob o nome fantasia KiCarro) a emitir uma
nota fiscal que indicará o ICMS devido naquela operação, que será registrado no livro
fiscal como Débito Fiscal.

Assim, se um filtro de ar é vendido por R$ 200,00 (base de cálculo) e a alíquota for de


17%, o ICMS incidente na operação, isto é, o Débito Fiscal, será de R$ 34,00 = R$
200,00 x 17%.
4. Em nome do princípio constitucional da Não-cumulatividade, o valor do ICMS
incidente na aquisição das mercadorias (Crédito Fiscal) deverá ser abatido do valor do
Débito Fiscal. Este procedimento deve ser adotado para todas as mercadorias
compradas e vendidas pelo Contribuinte.

A KiCarro compra autopeças dos fabricantes para revendê-las a seus clientes. Todas
estas mercadorias adquiridas vêm acompanhadas de notas fiscais cujo ICMS indicado
será registrado pela KiCarro nos livros fiscais como Crédito Fiscal.

5. No final de cada período de apuração (geralmente é um mês), para calcular o ICMS


a ser pago relativo às vendas das autopeças, em obediência ao princípio da não-
cumulativiade, o contribuinte soma todos os seus Débitos Fiscais e diminui deste
montante a soma de todos os seus Créditos Fiscais. Isto é, ele soma todos os valores de
ICMS que foram indicados nas suas notas fiscais na venda de autopeças e subtrai a
soma de todos os valores de ICMS que foram indicados nas notas fiscais das suas
compras de autopeças junto ao fabricante. É a chamada Apuração do Imposto. Se a
soma dos Débitos Fiscais for superior à soma dos Créditos Fiscais, haverá um Saldo
Devedor.

Este Saldo Devedor representa o ICMS apurado, surgindo para o contribuinte a


obrigação de pagar este imposto, a chamada Obrigação Principal. A partir de então,
na condição de devedor de uma obrigação, o contribuinte passa a ser identificado
como Sujeito Passivo da Obrigação Principal.

Esta Obrigação Principal deverá ser satisfeita ao Estado-membro (identificado como


Sujeito Ativo da obrigação) onde estiver localizado o estabelecimento que promoveu as
operações.

Consideremos que todas as vendas da loja KiCarro no mês de janeiro de 2008


resumiram-se a 12 filtros de ar a R$ R$ 200,00 a unidade. Somando o valor do ICMS
indicado em cada nota fiscal de venda alcançamos o montante de R$ 408,00 (soma dos
Débitos Fiscais).

No mesmo período a loja KiCarro adquiriu do fabricante 4 filtros de ar a um custo


unitário de R$ 125,00 a unidade. Somando o ICMS indicado nas notas de compra
alcançamos o total de R$ 85,00 (soma dos Créditos Fiscais).

Na apuração do ICMS teremos um Saldo Devedor de R$ 323,00 = Soma dos Débitos


Fiscais (R$ 408,00) - Soma dos Créditos Fiscais (R$ 85,00).

Considerando que a loja KiCarro está localizada em município baiano, no mês de


janeiro de 2008, a loja KiCarro é devedora de R$ 323,00 ao Estado da Bahia.

6. Além do pagamento do ICMS (Obrigação Principal), todo contribuinte está obrigado


a cumprir as chamadas Obrigações Acessórias (cadastramento, emissão de notas
fiscais, preenchimento de guias informativas, remessa de arquivos magnéticos, entre
outras) de acordo com a sua atividade e porte.

7. Se o contribuinte estiver enquadrado como microempresa ou empresa de pequeno


porte, o forma de cálculo e pagamento do imposto devido e o cumprimento de
Obrigações Acessórias possuem regras próprias, de acordo com a Lei Complementar
nº 123/06 - Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.

Esta seria, em linhas gerais, uma rotina apresentada didaticamente com o intuito de
facilitar a aproximação com o ICMS. É óbvio que outros conceitos são aplicados ao
ICMS a serem conhecidos pelo interessado à medida das suas necessidades. Uma
perspectiva mais profunda do ICMS exige a contínua capacitação do interessado para o
exercício pleno da cidadania.

No módulo ICMS para Iniciantes também estão disponíveis o Dicionário do ICMS,


com o significado das palavras e expressões comumente usadas, e um conjunto de
Testes para Iniciantes que ajudarão a sedimentar os conceitos correntes do ICMS.

Continue acessando o Blog Roberto Camargo - Educação Tributára - ICMS para


encontrar o conteúdo de disseminação, reflexão e debate no processo de construção e
reconstrução do conhecimento em matéria tributária, principalmente do ICMS.
Exercício de Fixação. Cálculo de imposto devido e multa.

Num levantamento realizado pela Fiscalização numa loja de calçados, constatou-se que
o contribuinte omitiu operações sujeitas ao ICMS ao realizar a venda de 500 pares de
sapatos sem fornecer nota fiscal aos seus clientes. Sabendo-se que: 1) o total das vendas
omitidas foi de R$ 50.000,00; 2) a alíquota prevista na legislação do ICMS para
operações com estas mercadorias é de 17%; 3) a multa prevista na legislação para
omissão de saídas é de 120%, pergunta-se:

a) Qual é o valor do ICMS devido?

b) Qual é o valor da multa devida pela omissão de saídas?

c) Qual é o total que o contribuinte deverá pagar ao Estado por causa da omissão?

Acesse o Gabarito clicando no comando "Continue reading..." na linha abaixo.

Gabarito

a) Sabemos que o ICMS devido é calculado pelo produto da base de cálculo pela
alíquota. No caso em análise, a base de cálculo equivale ao valor das mercadorias (R$
50.000,00) e a alíquota definida na legislação é de 17%. Assim:

ICMS devido = base de cálculo x alíquota = 50.000,00 x 0,17 = R$ 8.500,00

O ICMS devido pelas saídas omitidas de sapatos será de R$ 8.500,00.

b) A multa devida é resultado do produto do ICMS devido (R$ 8.500,00) pelo


percentual de multa previsto na legislação (120%):

Multa = ICMS devido x 120% = 8.500,00 x 120% = 8.500 x (120/100) = 8.500,00 x 1,2
= 10.200,00

A multa devida será de R$ 10.200,00

c) O total a ser pago para o Estado por causa da omissão é resultado da soma 1) do
ICMS devido pelas saídas omitidas de sapatos e 2) da multa como penalidade tributária
por causa da omissão.

Total a ser pago = ICMS devido + multa devida = R$ 8.500,00 + R$ 10.200,00 = R$


18.700,00

O contribuinte deve pagar ao Estado o total de R$ 18.700,00


Exercício para Iniciantes 2

PARA MELHOR APROVEITAMENTO DO TESTE, SUGERIMOS A LEITURA DO


TEXTO PUBLICADO EM ICMS passo a passo NO MÓDULO ICMS PARA
INICIANTES.

O contribuinte KiCarro durante o mês de janeiro de 2008 escriturou as notas


fiscais recebidas de seus fornecedores de autopeças conforme tabela abaixo:
N° das Notas Fiscais Data de entrada ICMS indicado
das Entradas emitidas das mercadorias na nota fiscal
pelos fornecedores (autopeças) (R$)
recebidas (Crédito Fiscal)
024542 12/01/2008 1.240,00
45862 14/01/2008 750,00
789586 16/01/2008 390,00
4524 20/01/2008 758,00
Também durante o mês de janeiro de 2008, a KiCarro realizou diversas vendas
de autopeças que foram documentadas pelas notas fiscais a seguir indicadas,
escrituradas no seu livro fiscal:
N° das Notas Data de saída das ICMS
Fiscais das mercadorias indicado na
Saídas emitidas (autopeças)vendidas nota fiscal
pela KiCarro (R$)
(Débito Fiscal)
00100 22/01/2008 124,00
00101 22/01/2008 750,00
00102 23/01/2008 840,00
00103 24/01/2008 458,00
00104 25/01/2008 1.299,00
00105 25/01/2008 414,00
00106 26/01/2008 100,00
00107 27/01/2008 521,00
00108 27/01/2008 228,00
00109 28/01/2008 94,00

Considerando estas operações, calcule o ICMS devido pelo contribuinte


KiCarro, localizado na cidade de Ilhéus, Bahia.

Gabarito:

Soma de todos os Débitos Fiscais (124,00 + 750,00 + 840,00 + 458,00 + 1.299,00 +


414,00 + 100,00 + 521,00 + 228,00 + 94,00) = 4.828,00

Soma de todos os Créditos Fiscais (1.240,00 + 750,00 + 390,00 + 758,00) = 3.138,00

Soma Débitos Fiscais - Soma Créditos Fiscais = Saldo Devedor

4.828,00 - 3.138,00 = R$ 1.690,00


Assim, o ICMS devido para o Estado da Bahia é de R$ 1.690,00 a ser recolhido na
forma e nos prazos da legislação estadual baiana.
Exercício para Iniciantes

Considerando que o ICMS incide quando alguém vende mercadorias com habitualidade,
assinale para quais ações abaixo estaremos pagando ICMS?
a. Comprar uma roupa nova numa loja para ir ao cinema.
b. Comprar um ingresso de cinema.
c. Comprar um refrigerante no bar do cinema.
d. Comer um pastel na pastelaria depois do cinema.
e. Pagar o estacionamento do shopping.
f. Comprar um carro na concessionária.
g. Alugar um carro.
h. Alugar uma roupa.
i. Mandar consertar a roupa que rasgou.
j. Comprar um computador numa loja.
k. Mandar consertar o computador.
l. Pagar pelas peças usadas no conserto.
m. Doar um computador para um amigo.
n. Vender em casa 50 calças e 30 blusas por mês.
Gabarito
a. a loja vende mercadorias (roupas) com habitualidade - pagamos ICMS.
b. assistindo o filme, não saímos com mercadorias - não pagamos ICMS.
c. o bar vende mercadorias (bebidas) com habitualidade - pagamos ICMS.
d. a pastelaria vende mercadorias (pastéis) com habitualidade - pagamos ICMS.
e. cuidar de carro é um serviço que não envolve mercadoria - não pagamos ICMS.
f. a concessionária vende mercadorias (carro) com habitualidade - pagamos ICMS.
g. alugar um carro é uma prestação de serviços - não pagamos ICMS.
h. alugar uma roupa é uma prestação de serviços - não pagamos ICMS.
i. consertar uma roupa é uma prestação de serviços - não pagamos ICMS.
j. a loja de informática vende mercadorias (computadores) com habitualidade - pagamos
ICMS.
k. conserto de computador é uma prestação de serviços - não pagamos ICMS.
l. na venda de peças de computador com habitualidade - pagamos ICMS.
m. a doação de um computador não é uma venda com habitualidade - não pagamos
ICMS.
n. venda de mercadorias com habitualidade (mensalmente) - pagamos ICMS

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