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A primeira escala de temperatura foi a de Farenheit em 1714, no qual convencionou 32ºF para a
temperatura de congelamento de uma mistura entre gelo e amônia e 212ºF para a temperatura de
ebulição da água. A diferença entre estes pontos foi dividida em 180 partes iguais a qual se deu o
nome de grau Farenheit.
Mais tarde, Celsius tomando os mesmos dois pontos, definiu 0ºC para o congelamento da água e
100ºC para a ebulição da água, ambas à pressão atmosférica, a qual se deu o nome de graus
Celsius ou Centrígrados.
No princípio de 1800, Thonsom (Lord Kelvin) desenvolveu uma escala termodinâmica universal,
baseada no coeficiente de expansão de um gás ideal. Kevin estabeleceu o coneito de Zero
Absoluto e a sua escala permanece como padrão para a termometria moderna.
Zero absoluto ou Zero Kevin é a menor temperatura que um corpo pode alcançar, 0 K equivale a -
273,15ºC.
ºC = ( ºF - 32 ).5/9
ºF = 9/5.ºC + 32
K= ºC + 273,15
ºC = K - 273,15
Existem outras escalas como a Rankine e a Réamur, porém são de pouco uso.
ºR = ºF + 459,67
ºRe = 4/5.ºC
Para melhor melhor expressar as leis da termodinâmica, foi criada uma escala baseada em
fenômeno de mudança de estado físico de substâncias puras, que ocorrem em condições únicas
de temperatura e pressão. São chamados de pontos fixos de temperatura.
Chama-se esta escala de IPTS - Escala Prática Internacional de Temperatura. A primeira escala
prática internacional de temperatura surgiu em 192, modificada em 1948 (IPTS-48). Em 1960 mais
modificações foram feitas e em 1968 uma nova Escala Prática Internacional de Temperatura foi
publicada (IPTS-68).
A ainda atual IPTS-68 cobre uma faixa de -259,34 a 1064,34ºC baseada em pontos de fusão,
ebuliçao e pontos triplos de certas substâncias puras como por exemplo, o ponto de fusão de
alguns metais puros.
Hoje já existe a ITS-90 Escala Internacional de Temperatura, definida em fenômenos
determinísticos de temperatura e que definiu alguns novos pontos fixos de temperatura.
Com o desenvolvimento tecnológico diferente em diversos paises, criou-se uma série de normas e
padronizações, cada um atendendo a uma dada região.
As mais importantes são:
ISA - AMERICANA
DIN - ALEMÃ
JIS - JAPONESA
BS - INGLESA
UNI - ITALIANA
Para atender as diferentes especificações técnicas na área da termometria, cada vez mais se
somam os esforços com o objetivo de se unificar estas normas. Para tanto, a Comissão
Internacional Eletrotécnica-IEC, vem desenvolvendo um trabalho junto aos paises envolvidos
neste processo normativo, não somente para obter normas mais completas e aperfeiçoadas mas
também de prover meios para a internacionalização do mercado de instrumentação relativo a
termopares.
Como um dos participantes desta comissão, o Brasil, através da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT, está também diretamente interessado no desdobramento deste assunto e vem
adotando tais especificações como Normas Técnicas Brasileiras
1.6 Termoresistências
Entre esses materiais, o mais utilizado é a platina pois apresenta uma ampla escala de
temperatura, uma alta resistividade permitindo assim uma maior sensibilidade, um alto coeficiente
de variação de resistência com a temperatura, uma boa linearidade resistência x temperatura e
também ter rigidez e dutibilidade para ser transformada em fios finos, além de ser obtida em forma
puríssima. Padronizou-se então a termoresistência de platina.
Observação: Existe um valor de alfa diferente do anterior que ainda hoje é usado nos USA e
Japão, é conhecido como "Curva Americana" ou a antiga JIS 1604-1981.
8.2 Construção Física do Sensor
O fio de platina ou níquel é enrolado na forma helicoidal e encapsulada hermeticamente em um
bulbo de cerâmica ou vidro.
Os bulbos de vidro geralmente são usados em laboratórios, onde se deseja um tempo de resposta
baixo, já os bulbos cerâmicos são mais recomendados para aplicações industriais, pois resistem a
temperaturas mais altas e tem uma maior resistência mecânica.
Outro método é depositar platina sobre um substrato fino (thin-film) para substituir o fio
convencional. Desta forma, o elemento pode ser ligado a uma superfície plana ou cilíndrica.
Estes sensores são colocados em poços ou tubos de proteção para uma maior resistência e
interligados por fios de cobre, níquel ou prata até o cabeçote.
Os acessórios utilizados nos termopares também são usados para as termoresistências.
8.3 Características Gerais da Termoresistência de Platina
Tolerância
Com a voltagem não excedendo a 10 Vdc, a resistência de isolação entre cada terminal e a bainha
não deve ser menor que a mostrada na tabela:
100 a 300 10
301 a 500 2
501 a 850 0,5
( P = R.i² )
Para uma medição de temperatura com termoresistência, este aquecimento pode levar a erros
que comprometem esta medição; então este aquecimento tem que ser limitado a pequenos
valores para que possa ser desprezado. Para isso deve-se limitar a corrente de excitação do
sensor.
Pela norma DIN-IEC 751/85, a potência máxima desenvolvida numa termoreistência não pode ser
maior que 1,0 mW, o que na faixa de atuação do sensor dá uma corrente máxima de 3mA. Valores
típicos recomendados são da ordem de 1 a 2 mA.
Ainda assim neste tipo de montagem, a termoresistência não apresenta muita resistência
mecânica e não dispõe de condições para efetuar curvas, bem como tem limitações relativas ao
diâmetro externo e comprimento total.
Para suprir este problema dimensional, foi desenvolvida a termoresistência isolação mineral, na
qual o bulbo sensor é interligado a um cabo isolação mineral com fios de cobre comuns. Este tipo
de montagem permite a redução do diâmetro, não limita o comprimento, apresenta rápida
velocidade de resposta é dá uma maior flexibilidade permitindo dobras e curvas do cabo que antes
era impossível, podendo ser utilizada onde o acesso não era possível.
Obs.: As montagens com termoresistências são feitas de maneira similar as termopares quanto ao
emprego de acessórios com cabeçotes, tubos e poços, bucins, niples, entre outros.
Existem normalmente dois instrumentos principais para determinar a resistência ôhmica das
termoresistências, que são pontes de medição (Ponte de Wheatstone) e os eletrônicos.
O circuito em ponte é bastante utilizado em laboratórios, devido a sua alta precisão e em alguns
sistemas industriais.
Esta resistência de fiação tende a aumentar quanto maior for a distância entre o sensor e o
instrumento, menor for a bitola dos fios ou maior a tempertura ambiente.
Quando a ponte estiver balanceada (não circular corrente pelo galvanômetro) temos:
Temos que mesmo com a ponte balanceada, o valor da resistência R 3 é igual a R4 mais as
resistências de fiação RL1 e RL2; que dependendo de seus valores podem induzir erros graves na
medição de temperatura com termoresistência.
Temos abaixo uma tabela que mostra a relação bitola dos condutores x distância máxima, entre
termoresistência a dois fios e instrumento receptor.
DIÂMETRO DISTÂNCIA MÁXIMA
(AWG) (mm) (metros)
14 1,63 18,1
16 1,29 11,4
18 1,02 7,2
20 0,81 3,0
22 0,64 1,9
24 0,51 1,8
26 0,40 1,1
Como
Se os fios de ligação forem do mesmo tipo, tiverem o mesmo comprimento e diâmetro e estiverem
na mesma temperatura, eles terão o mesmo valor de resistência (RL1 = RL2).
Se
Este tipo de medição a 4 fios é pouco usado em indústrias, tendo sua maior aplicação em
laboratórios e sendo usado em sensores padrões.
Para se realizar uma aferição de termoresistência, assim como um termopar, usa-se o Método dos
Pontos Fixos ou Método da Comparação.
- Metodo dos Pontos Fixos
- Método da Comparaçao
Para realizar este método é necessária a utilização de um termômetro de resistência padrão com
certificado de aferição.
Normalmente este padrão é um sensor Pt-25,5 a 0ºC. A comparação é efetuada em banhos de
líquido agitado num range de aproximadamente -100 a 300ºC com uma excelente estabilidade e
homogeneidade.
A leitura dos sinais é feita em uma ponte resistiva de precisão.
Para que se tenha um perfeito funcionamento do sensor, são necessários certos cuidados de
instalação de instalação bem como armazenagem e manutenção.
- O sensor deve ser imerso completamente no processo, para se evitar a perda de calor por
condução pelos fios da bainha. Para tal, um comprimento mínimo de imersão e o uso de materiais
de proteção com baixa condutibilidade térmica também são recomendados.
- Deve-se evitar choque mecânicos nas peças, pois estes podem danificar o sensor.
- Zonas de estagnação ou com baixas velocidades do fluido em contato com o sensor, não devem
ser utilizadas devido ao retardo e os erros causados à medição.
- Na ligação a 3 fios, se for necessário a troca de um dos fios de interligação, recomenda-se trocar
os 3 fios para que se tenha igualdade em seus valores ôhmicos.
Vantagens:
a) Possuem maior precisão dentro da faixa de utilização do que os outros tipos de sensores.
Desvantagens:
d) É necessário que todo o corpo do bulbo esteja com a temperatura estabilizada para a correta
indicação.
A transmissão em corrente (4 a 20mA) proporcional à temperatura medida, faz com que a medição
fique imune a ruídos elétricos espúrios que possam interferir no sistema de medição de
temperatura; garantido maior precisão, distâncias maiores entre o sensor e o instrumento receptor
e custos menores de instalação.
A sua instalação torna-se bastante simples pois este se adapta a quase todos os tipos de
cabeçotes, elimina bandejas e conduites separados para os cabos, além de não necessitar mais
de blindagens, torções e aterramentos nos cabos de interligação ao instrumento.
CARACTERISTICAS TÉCNICAS:
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:
- Carga Máxima na Saída em ôhms RL = (V. Alim. -12) x 50 RL = (V. Alim. -11,6) x 50
±0,15%.Span (Típico) ±0,15%.Span (Típico)
- Precisão
±0,25%.Span (Máximo) ±0,25%.Span (máximo)
- Resistência máxima de fiação: 100 (1500 metros com fio 20AWG ou 0,81 mm) para
termoresistência.
INÍCIO
TERMOPAR EFAIXA DE SPAN SAPAN DE CÓDIGO
TIPO UBTILIAZÇÃO MÍNIMO MÁXIMO FAIXA PRODUTO
MÁX
INÍCIO
TERMORESISTÊNCIA FAIXA SPAN SPAN DE CÓDIGO
TIPO UTILIZAÇÃO MÍNIMO MÁXIMO FAIXA PRODUTO
MÁX.
PT-100 -200 a 850ºC 100ºC 800ºC 250ºC TW-PT
Os transmissores poderão sair calibrados de fábrica com uma faixa específica, bastando
apenas informá-la. Exemplos:
* TW-T/C2 +200 a 1000ºC (Transmissor para termopar tipo K no range de +200 a 1000ºC)
* TW-PT 0 a 300ºC ( Transmissor para PT-100 no range de 0 a 300ºC).
Transmissores Digitais
Generalidades Adaptado à medição RTD de 3 ou
2 fios.
A família Honeywell STT 300 de transmissores Aceita os sinais de entrada de
baseados em microprocessadores inclui a Série uma grande variedade de
STT150 descrita nesta página de especificações sensores primários, atendendo
e as Séries STT250 e STT350 de alta eficiência assim a várias especificações de
que oferecem ambas um elevado desempenho aplicações.
e funcionalidade avançadas Detecção de sensor circuito
aberto/curto circuito.
As unidades STT150 oferecem desempenhos Validação por sistema eletrônico
muito competitivos e uma grande confiabilidade interno e diagnósticos avançados.
num módulo compacto. Linearização de sensor polinomial
para os tipos mV e Ohms,
incluindo correção de junção fria.
Escolha a unidade que atende às necessidades
Cada unidade contém a
de sua aplicação:
informação original do fabricante
para permitir ao usuário imprimir o
STT15R para medições RTD ou certificado de calibração com a
meidção T/C com ponta isolada. ferramenta de PC.
STT15U para medições de
temperaturas universais quando é
necessária uma isolação galvânica entre
a entrada e a saída.
STT15S para aplicações que requerem
simultaneamente uma isolação
galvânica e homolagações de
segurança intrínseca.
O quadro adiante fornece um resumo exaustivo dos níveis de precisão da potência de saída do
transmissor. A precisão indicada é válida para qualquer configuração de gama dentro do alcance
nominal.