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29.04.2005
ICS 91.100.40
Número de referência
ABNT NBR 15210-3:2005
32 páginas
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Cópia impressa pelo sistema GEDWEB em 31/03/2005
© ABNT 2005
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Sumário Página
Prefácio........................................................................................................................................................................v
1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Definições.......................................................................................................................................................1
4 Símbolos.........................................................................................................................................................3
5 Inspeção de remessas de produtos prontos..............................................................................................4
5.1 Divisão em lotes de inspeção ......................................................................................................................4
5.1.1 Remessas homogêneas................................................................................................................................4
5.1.2 Remessas não homogêneas ........................................................................................................................4
5.2 Amostragem de remessas ............................................................................................................................4
5.3 Interpretação de resultados .........................................................................................................................6
5.3.1 Apresentação e interpretação da tabela 1 ..................................................................................................6
5.3.2 Inspeção por atributos - Amostragem dupla ..............................................................................................6
5.3.3 Inspeção por atributos - Amostragem seqüencial.....................................................................................6
5.3.4 Inspeção por variáveis ..................................................................................................................................7
6 Inspeção de produtos prontos oriundos de processo de produção contínua .......................................7
6.1 Generalidades ................................................................................................................................................7
6.2 Amostragem...................................................................................................................................................8
6.3 Ensaios e interpretação de resultados......................................................................................................10
6.4 Reensaio de lotes não conformes .............................................................................................................10
7 Efeitos da inspeção de produtos prontos oriundos de processo de produção contínua na inspeção
de remessas .................................................................................................................................................10
7.1 Inspeção quando não há certificação de terceira parte em produtos e sistema de garantia da
qualidade ......................................................................................................................................................10
7.2 Inspeção quando há certificação de terceira parte em produtos...........................................................11
7.3 Inspeção quando há certificação de terceira parte em sistema de garantia da qualidade .................11
Anexo A (informativo) Escolha do plano de amostragem ....................................................................................12
A.1 Escolha entre os procedimentos de inspeção por variáveis e por atributos .......................................12
A.2 Escolha do método, s ou R, para inspeção por variáveis.......................................................................12
A.3 Escolha do nível de inspeção e do NQA ...................................................................................................13
A.4 Código do tamanho das amostras.............................................................................................................13
Anexo B (normativo) Regras e tabelas de amostragem para inspeção por atributos.......................................14
B.1 Objetivo deste anexo...................................................................................................................................14
B.2 Início da inspeção........................................................................................................................................14
B.3 Continuidade da inspeção ..........................................................................................................................14
B.4 Regras e procedimentos de mudança (ver figura B.1) ............................................................................14
B.4.1 De normal para severa ................................................................................................................................14
B.4.2 De severa para normal ................................................................................................................................14
B.4.3 De normal para reduzida.............................................................................................................................14
B.4.4 De reduzida para normal.............................................................................................................................15
B.5 Descontinuidade da inspeção....................................................................................................................15
B.6 Procedimento especial para inspeção reduzida ......................................................................................15
Anexo C (normativo) Regras e tabelas de amostragem para inspeção por variáveis.......................................18
Anexo D (informativo) Exemplos .............................................................................................................................25
D.1 Inspeção de remessas de produtos prontos............................................................................................25
D.1.1 Exemplo 1 – Inspeção por atributos em placas de ardósia (amostragem dupla).................................25
D.1.2 Exemplo 2 - Inspeção por atributos em tubos (amostragem seqüencial).............................................26
D.1.3 Exemplo 3 – Inspeção por variáveis em peças de ardósia (amostragem simples)..............................27
Prefácio
A ABNT NBR 15210-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela
Comissão de Estudo de Produtos de Cimento Portland Reforçados por Fibras, Fios ou Filamentos (CE-18:600.18).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 30.07.2004, com o número de
Projeto 18:600.18-001/3.
Esta Norma, sob o título geral “Telha ondula de fibrocimento sem amianto e seus acessórios”, tem a
previsão de conter as seguintes partes:
― Parte 2: Ensaios;
Os programas de amostragem estabelecidos nesta parte da ABNT NBR 15210 são fundamentados nas
ISO 2859-1, ISO 3951, ISO 8422 e ISO 8423 (ver anexo F).
Esta parte da ABNT NBR 15210 contém os anexos B e C, de caráter normativo, e os anexos A, D, E e F, de
caráter informativo.
1 Objetivo
1.1 Esta parte da ABNT NBR 15210 estabelece os procedimentos de formação de lotes, amostragem e
inspeção dos produtos especificados pela ABNT NBR 15210-1, de maneira a determinar sua conformidade com os
requisitos nela exigidos.
1.2 Os procedimentos estabelecidos nesta parte da ABNT NBR 15210 se aplicam aos ensaios de flexão
prescritos na ABNT NBR 15210-1 e descritos na ABNT NBR 15210-2.
1.3 Os procedimentos de amostragem e inspeção estabelecidos nesta parte da ABNT NBR 15210 também
podem ser aplicados em ensaios de tipo.
1.4 Esta parte da ABNT NBR 15210 não se aplica ao estabelecimento do sistema de qualidade do produtor.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação.
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta
que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir.
A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
ABNT NBR 15210-1:2005 – Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessórios –
Parte 1: Classificação e requisitos
ABNT NBR 15210-2:2005 – Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessórios –
Parte 2: Ensaios
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1 nível de qualidade aceitável (NQA): Nível de qualidade que, em um plano de amostragem, corresponde a
uma probabilidade de aceitação especificada e relativamente elevada. De acordo com a ABNT NBR 5426, é o
percentual máximo de peças defeituosas (ou o número máximo de defeitos por 100 unidades) que, para o controle
por amostragem, pode ser considerado como satisfatório para a qualidade média da fabricação.
NOTA Os planos de amostragem desta Parte do Projeto 18:600.18-001 prescrevem um NQA de 4% e um nível de
inspeção S3, permitindo garantir que, no caso de uma série contínua de lotes, 95% dos produtos satisfazem os requisitos.
3.2 pedido: Quantidade de produto ou material adquirido numa única vez e de um único fornecedor.
3.3 remessa: Quantidade de produtos ou material entregue de uma única vez e descrita em um conjunto de
documentos de expedição.
3.4 ensaio de tipo: Ensaio de verificação da conformidade aos requisitos desta Norma de produtos novos ou
modificados, cujas características não são conhecidas.
3.5 ensaio de aceitação: Ensaio de verificação da conformidade do lote aos requisitos desta Norma.
3.6 inspeção: Conjunto de atividades que compreendem medição, exame, ensaio, aferição de uma ou mais
características de um produto e a comparação dos resultados com os requisitos necessários.
3.7 item; unidade: Elemento que pode ser considerado individualmente ou inspecionado separadamente.
3.8 lote de produção: Quantidade de um produto ou material fabricado por um fornecedor em condições
presumidamente uniformes, isto é, fabricado a partir da mesma formulação, utilizando o mesmo maquinário, sem
quaisquer interrupções anormais.
3.9 lote de inspeção: Quantidade definida de um produto ou material coletado e submetido a inspeção.
NOTA Um lote de inspeção pode consistir em vários lotes de produção ou em parte de um lote de produção.
Pode também consistir em uma remessa ou parte de uma remessa.
3.11 tamanho máximo de lote de inspeção: Limite máximo de um lote de inspeção do qual uma determinada
amostra é escolhida e submetida à inspeção.
3.12 tamanho mínimo de lote de inspeção: Limite mínimo de um lote de inspeção do qual uma determinada
amostra é escolhida e submetida à inspeção.
3.13 inspeção por atributos: Procedimento que consiste em registrar a presença ou a ausência de determinada
característica (atributo) para cada item de uma população ou de uma amostra dessa população, e efetuar a
contagem dos itens que apresentam ou que não apresentam tais características.
3.14 inspeção por variáveis: Procedimento que consiste em medir uma característica quantitativa de cada item
da população ou de uma amostra obtida desta população.
3.16 plano de amostragem: Plano específico que determina o tamanho da amostra e os critérios de aceitação
associados.
3.17 amostragem simples: Amostragem para inspeção na qual a decisão quanto à aceitação ou não de um lote
fundamenta-se em resultados obtidos a partir de uma única amostra de tamanho predeterminado n.
3.18 amostragem dupla: Amostragem para inspeção na qual a inspeção da primeira amostra de tamanho n1
pode levar à aceitação ou não do lote, ou requerer uma segunda amostra de tamanho n2; a inspeção da segunda
amostra leva então à aceitação ou à rejeição do lote.
3.19 amostragem seqüencial: Tipo de amostragem que consiste na escolha de itens sucessivos ou, às vezes,
grupos de itens, sem prévia definição da quantidade de amostras, associada a regras preestabelecidas.
3.21 corpo-de-prova para ensaio: Item ou parte de um item preparado para o ensaio.
3.22 amplitude: Diferença entre o maior valor e o menor valor de uma característica quantitativa.
3.24 item em não-conformidade; unidade em não-conformidade: Item com uma ou mais não-conformidades.
3.25 aceitação: Conclusão de que um lote ou determinada quantidade de produto está de acordo com os
requisitos preestabelecidos, segundo resultados obtidos na inspeção.
3.26 não aceitação; rejeição: Conclusão de que um lote ou determinada quantidade de produto não está de
acordo com os requisitos preestabelecidos, segundo resultados obtidos na inspeção.
NOTA Quando aplicado à remessa de um fornecedor, o termo “rejeição” significa, num sentido mais amplo, “não
aceitação do lote de acordo com as condições do contrato”.
3.27 número de aceitação (Acn): Na inspeção por atributos, o número mais alto de não-conformidades, ou itens
em não-conformidade encontrados na amostra, que permite a aceitação do lote.
3.28 número de rejeição; número de não-aceitação (Ren): Na inspeção por atributos, o número mais baixo de
não-conformidades, ou itens em não-conformidade encontrados na amostra que determina a rejeição do lote.
4 Símbolos
Ac 1 , Ac 2 - número máximo de itens em não-conformidade pelo qual um lote é aceito após inspeção da
primeira ou segunda amostra respectivamente
A t - constante de interrupção que determina a aceitação ou não de um lote quando a inspeção seqüencial
for reduzida ao patamar n (A t = Sn t – h)
AL - limite de aceitabilidade
k - coeficiente de aceitabilidade
Re 1 , Re 2 - número mínimo de itens em não-conformidade que podem levar à rejeição após inspeção da
primeira ou da segunda amostra, respectivamente
Toda remessa homogênea (ou sub-remessa, ver 5.1.2) deve ser dividida pelo fabricante, em comum acordo com o
comprador, em lotes de inspeção de acordo com a tabela 1.
NOTA O tamanho dos lotes é função do grau de homogeneidade do produto. Verifica-se que a relação entre o número de
amostras por elementos do lote diminui com o crescimento do tamanho dos lotes.
5.1.1.2 Toda fração remanescente de uma remessa após remoção do maior número possível de lotes para
inspeção, bem como toda remessa homogênea (ou sub-remessa) inferior ao tamanho máximo de um lote,
constituem um novo lote para inspeção se for maior do que o tamanho mínimo de um lote de acordo com
a tabela 1.
5.1.1.3 Remessas ou frações inferiores aos tamanhos de lote da tabela 1 não devem ser submetidas a
amostragem ou ensaios, exceto quando houver acordo entre as partes interessadas.
Toda remessa conhecida ou considerada não homogênea no que diz respeito às propriedades a serem
inspecionadas por amostragem deve ser dividida em sub-remessas homogêneas pelo fabricante, antes
da divisão em lotes de inspeção, de acordo com 5.1.1.
5.2.1 Uma amostra, de tamanho estabelecido na tabela 1, pode ser retirada pelo comprador de cada lote de
inspeção.
Procedimento
Variáveis Atributos Atributos
estatístico
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
31 a 50 - - - - - - - - 0,632 0,210 8 3 5 1
51 a 90 - - - - - - - - 0,664 0,132 7 5 8 1
35 001 a
25 0,571 20 1 4 40 4 5 1,540 0,113 6 14 48 5
150 000
150 001 a
30 0,57 20 1 4 40 4 5 1,540 0,113 14 48 5
500 000
NOTAS
1 A entrada na tabela 1 se faz pelo tamanho do lote de inspeção correspondente (coluna 1).
2 Esta tabela não contém planos de amostragem simples ou duplos para lotes com tamanho inferior a 151 itens, pois
não seriam suficientemente eficientes.
3 Para lotes com menos de 31 itens, um plano de amostragem especial pode ser elaborado em comum acordo entre
produtor e comprador.
4 O plano de amostragem para lotes contendo de 31 a 50 itens é incluído apenas a título de orientação. Produtor e comprador, em
comum acordo, podem elaborar um plano mais eficiente.
5.2.2 Os produtos que tiveram todas as suas unidades submetidas a ensaios compulsórios não destrutivos
durante a fabricação não devem ser ensaiados para comprovação dessa característica. Caso a inspeção seja
realmente necessária, uma amostragem reduzida deve ser considerada (ver tabela 5).
5.2.3 Caso as condições de 5.1 sejam cumpridas, um nível reduzido de amostragem pode ser aplicado
(ver tabela 5).
5.2.4 Em ensaios de corpos-de-prova onde houver cortes das unidades da amostra, a operação deve ser
realizada pelo fabricante na presença do comprador ou de seu representante. Esta condição pode ser alterada por
acordo entre as partes interessadas.
5.3.1.1 Cada item deve ser inspecionado e ensaiado de acordo com as especificações vigentes relativas à
ABNT NBR 15210-1.
5.3.1.2 Os resultados da inspeção podem ser interpretados tanto pelo procedimento de inspeção por atributos
(ver 5.3.1.4, 5.3.2 e 5.3.3) como pelo procedimento de inspeção por variáveis (ver 5.3.1.5 e 5.3.4). Para auxiliar na
escolha do procedimento mais adequado em cada caso, ver anexo A.
5.3.1.3 O procedimento de inspeção por atributos é geralmente utilizado. Entretanto, havendo acordo entre
as partes interessadas, o procedimento de inspeção por variáveis, caso aplicável, pode ser adotado, contanto que
tal escolha seja feita antes da retirada das amostras (ver 5.2.1).
5.3.1.4 Quando o procedimento de inspeção por atributos for utilizado, a aceitabilidade do lote de inspeção
deve ser determinada conforme prescrito em 5.3.2 e 5.3.3, com base no número de itens em não-conformidade.
5.3.1.5 Quando o procedimento de inspeção por variáveis for empregado, os resultados dos ensaios devem
ser registrados de modo a conservar a ordem em que os itens foram selecionados e a aceitabilidade do lote deve
ser determinada conforme descrito em 5.3.4.
5.3.2.1 Quando o número de itens em não-conformidade encontrados na primeira amostra for igual ou inferior
ao número de aceitação Ac1 (3.27) indicado na coluna 5 da tabela 1, o lote de inspeção de onde a amostra foi
retirada deve ser aceito.
5.3.2.2 Quando o número de itens em não-conformidade encontrados na primeira amostra for igual ou
superior ao número de rejeição Re1 (3.28), indicado na coluna 6 da tabela 1, o lote não deve ser aceito.
5.3.2.3 Quando o número de itens encontrados na primeira amostra estiver entre os números de aceitação e
de rejeição (colunas 5 e 6 da tabela 1), uma segunda amostra, do mesmo tamanho da primeira, deve ser coletada
e submetida à inspeção.
5.3.2.4 Os números de itens em não-conformidade encontrados nas primeira e segunda amostras devem ser
somados.
5.3.2.5 Caso o número total de itens em não-conformidade seja igual ou menor que o número de aceitação
Ac2 indicado na coluna 8 da tabela 1, o lote deve ser aceito.
5.3.2.6 Caso o número total de itens em não-conformidade seja igual ou superior ao segundo número de
rejeição Re2 indicado na coluna 9 da tabela 1, o lote não deve ser aceito.
5.3.2.7 Quando for exigida a determinação de mais do que uma propriedade, a segunda amostra colhida
(ver 5.3.2.3) deve ser submetida apenas aos ensaios onde a primeira amostra apresentou itens em não-
conformidade entre o número de aceitação Ac1 e o número de rejeição Re1.
5.3.3.1 Retirar aleatoriamente uma amostra com nt unidades (tabela 1, coluna 13), de acordo com o tamanho
do lote (tabela 1, coluna 1). Renumerar as unidades de 1 a nt, na ordem em que ocorreu a coleta.
5.3.3.2 Ensaiar as primeiras n0 unidades (tabela 1, coluna 12) por ordem de amostragem.
5.3.3.4 Calcular An e Rn a partir das equações dadas na seção 4 (ver notas na tabela 1).
5.3.3.7 Se An < dn < Rn, ensaiar a próxima amostra e seguir o mesmo procedimento utilizado em 5.3.3.3.
Determinar o critério de aceitação e não-aceitação correspondente ao novo resultado do ensaio. Começar
novamente a partir de 5.3.3.5.
5.3.4.1 A inspeção deve ser realizada em uma amostra cujo tamanho é indicado na coluna 2 da tabela 1.
5.3.4.2 Dividir a amostra para inspeção na ordem em que foram registrados os itens coletados (ver 5.3.1.5),
em grupos de cinco, exceto quando a amostra contiver até sete itens apenas; neste caso o tamanho do grupo
deve ser igual ao tamanho da amostra.
5.3.4.4 A partir das amplitudes Ri dos diversos grupos, calcular a amplitude média R .
5.3.4.5 Calcular a média da amostra x , dividindo a soma das medidas pelo tamanho da amostra.
Limite máximo
especificado L u AL = L u - k R x ≤ AL x > AL
6.1 Generalidades
O plano de amostragem para produção contínua deve ter NQA igual a 4% ou melhor. Planos alternativos
aos citados a seguir (utilizando desvio-padrão, por exemplo) podem ser utilizados, contanto que estejam
de acordo com este critério. No caso de grandes lotes em sistema contínuo, um NQA de 4% e nível de
inspeção S3 são aproximadamente equivalentes a uma parcela de 5% de produtos que não satisfazem
os requisitos especificados.
6.2 Amostragem
6.2.1 O tamanho do lote de produção para avaliação, para ensaios iniciais ou para reensaio, deve ser escolhido
pelo fabricante e equivale a no máximo uma semana de produção.
6.2.2 Os limites de tamanho para lotes de inspeção (ver 3.11 e 3.12) não se aplicam a lotes de produção.
6.2.3 Os itens devem ser escolhidos aleatoriamente durante a produção, devendo ser adequadamente
marcados, processados e armazenados, assim como o restante do lote.
2) Não se aplica.
6.3.1 Os ensaios devem ser executados conforme estabelecido na ABNT NBR 15210-2.
6.3.2 A amostragem e a interpretação dos resultados deve ser fundamentada no procedimento de inspeção por
atributos ou por variáveis.
6.3.3 A escolha do procedimento fica a critério do fabricante. Para auxiliar na escolha do procedimento mais
adequado em cada caso, ver anexo A.
6.3.4 Se o procedimento de inspeção por atributos for empregado, a aceitabilidade do lote deve ser determinada
conforme prescrito em 5.3.2, com base no número de itens não conformes, utilizando as tabelas 3, 4 ou 5,
conforme o caso.
6.3.5 Se o procedimento de inspeção por variáveis for empregado, os resultados dos ensaios devem ser
registrados para que a ordem de seleção dos itens seja mantida e a aceitabilidade do lote determinada, conforme
descrito em 5.3.4, utilizando no entanto as tabelas 3, 4 ou 5, conforme o caso.
6.4.1 Se um lote de produção for considerado inaceitável após inspeção inicial, os produtos podem ser
inspecionados novamente no que tange às características não aprovadas na inspeção inicial.
6.4.2 Para propósitos de repetição de ensaios, todo o lote pode ser submetido a novos ensaios ou o lote pode
ser subdividido em partes homogêneas menores.
6.4.3 Os resultados devem ser interpretados de acordo com a tabela 4, independentemente do programa de
inspeção inicial (normal, severo ou reduzido, ver anexos A e B), porém utilizando o mesmo procedimento
(atributos ou variáveis).
6.4.4 A entrada na tabela 4 deve ser feita pelo tamanho do lote de produção ou pelo tamanho das partes do lote
(6.4.2) no caso de uma subdivisão.
7.1 Inspeção quando não há certificação de terceira parte em produtos e sistema de garantia da
qualidade
Recomenda-se que a inspeção de remessas não seja solicitada caso o sistema da qualidade da fábrica
seja fundamentado na ABNT NBR ISO 9001 e se as seguintes condições para inspeção de produtos
prontos forem cumpridas:
c) registro de medições obtidas nos ensaios compulsórios e fornecimento dos dados no caso de
solicitação por parte do comprador;
e) interpretação dos resultados para aceitação ou rejeição de lotes de produção de acordo com esta
Norma.
Caso o comprador exija a inspeção de uma remessa, um nível reduzido de amostragem pode ser
utilizado (ver tabela 5).
Recomenda-se que nenhum ensaio de remessa seja exigido caso o sistema de garantia da qualidade
esteja em conformidade com a ABNT NBR ISO 9001 e se a eficiência do sistema for pelo menos
equivalente aos requisitos da seção 6 no que diz respeito às características do produto.
Anexo A
(informativo)
― a inspeção por variáveis somente se aplica a uma distribuição normal, ou seja, quando pode ser comprovado
que, para um requisito especificado, os resultados de ensaios do produtor, quando dispostos em um
histograma, assumem uma distribuição gaussiana normal;
― em termos econômicos é necessário comparar o custo total da inspeção relativamente simples de um grande
número de itens de uma inspeção por atributos com o procedimento geralmente mais elaborado requerido
pela inspeção por variáveis, que é usualmente mais dispendioso, tanto em tempo, como em recursos
alocados por item;
― a inspeção por variáveis permite um melhor conhecimento do produto, possibilitando que alguma queda na
qualidade seja percebida precocemente;
― a inspeção por atributos é de mais fácil assimilação, possibilitando um entendimento mais imediato da
aceitação ou da rejeição direta do produto pela quantidade de itens que não cumprem com os requisitos;
― o tamanho das amostras requeridas para o mesmo NQA para inspeção por variáveis é menor com o
crescimento do tamanho dos lotes amostrados. Portanto, a amostragem por variáveis é mais vantajosa para
ensaios destrutivos de amostras retiradas de lotes grandes;
― a inspeção por variáveis não é adequada quando muitas características são verificadas. Nesse caso, é
adequado utilizar a inspeção por variáveis apenas para ensaios de carga (destrutivos). As demais
características podem ser verificadas pela inspeção por atributos.
― o método s exige cálculos um pouco mais sofisticados do que o método R. Porém a dificuldade é aparente e
pode ser solucionada com o uso de uma calculadora eletrônica;
― o método R é mais trabalhoso, pois o lote em exame deve ser dividido em sublotes de cinco unidades,
obedecendo à seqüência de amostragem, sendo calculada a amplitude de cada sublote para se obter a
amplitude média do lote.
A escolha do nível de inspeção e do NQA é governada por diversos fatores, mas o mais expressivo é o balanço
entre o custo da inspeção e as conseqüências em ter itens não conformes em serviço.
Nesta Norma são indicados NQA de 4% e nível S-3, a menos que circunstâncias especiais indiquem que outros
níveis de qualidade e inspeção são mais apropriados em casos específicos.
2a 8 C
9a 15 B D
16 a 25 B C E
26 a 50 C D F
51 a 90 B D E G
91 a 150 C E F H
151 a 280 B D F G I
281 a 500 C E G H/I*) J
501 a 1 200 D F H J K
1 201 a 3 200 E G I K L
3 201 a 10 000 F H J L M
10 001 a 35 000 G I K M N
* ) Usar H para lote com 281 a 400 unidades e I para lote com 400 a 500 unidades.
Não há plano de amostragem apropriado nesta área; usar o primeiro plano de amostragem acima
ou abaixo da seta. Isto se refere tanto ao tamanho da amostra quanto à constante de
aceitabilidade k.
Anexo B
(normativo)
Quando uma inspeção normal está sendo conduzida, só deve ser modificada para severa caso dois, em
cinco ou menos lotes consecutivos, não sejam aceitos na inspeção original.
Quando uma inspeção severa está sendo realizada, deve ser revertida para normal quando cinco lotes
consecutivos forem aceitos na inspeção original.
Quando uma inspeção normal está sendo realizada, ela só pode passar a inspeção reduzida se cumprir
simultaneamente com todas as seguintes condições:
a) se os dez lotes anteriores (ou mais, conforme indicados pela nota na tabela A.1) tiverem sido
submetidos à inspeção normal e aceitos na inspeção original;
b) se o número total de unidades em não-conformidade nas amostras dos dez lotes anteriores [ou a
quantidade adotada em a)] for igual ou inferior ao número limite aplicável, determinado na tabela A.1.
Caso uma amostra dupla ou múltipla seja utilizada, todas as amostras inspecionadas devem ser
também incluídas.
Uma inspeção reduzida deve ser revertida para normal se verificada ao menos uma das seguintes
ocorrências:
a) um lote rejeitado, ou
Inspeção
reduzida Inspeção
Inspeção Descontinuidade
normal
severa da inspeção
Cópia impressa pelo sistema GEDWEB em 31/03/2005
- lote rejeitado, ou
Licença de uso exclusivo para GEDWeb - Demonstração
Figura B.1 — Perfil das regras de mudança de tipo de inspeção (ver B.4)
Anexo C
(normativo)
C.1 Este anexo estabelece o procedimento para amostragem e inspeção por variáveis de produtos prontos, por
medição da procentagem de itens em não-conformidade, definindo também as regras de mudança de inspeção
normal para inspeção severa ou reduzida, em função dos resultados obtidos.
C.2 A inspeção normal deve ser adotada no início do processo de inspeção (salvo orientação contrária) e deve
continuar a ser utilizada até que uma inspeção severa se torne necessária, ou uma inspeção reduzida seja
permitida.
C.3 A inspeção severa deve ser adotada quando dois lotes forem rejeitados entre pelo menos cinco lotes
consecutivos.
Essa inspeção é alcançada pelo aumento de valores da constante de aceitabilidade. Os valores estão na
tabela C.1 para o método s e na tabela C.2 para o método R. No método s, e também no método R, não
há alteração no tamanho da amostra, a menos que seu tamanho seja tão pequeno que a tabela indique,
com uma seta apontada para baixo, que um aumento no tamanho do lote é necessário.
C.4 A inspeção severa pode ser abrandada, dando lugar à inspeção normal, quando cinco lotes sucessivos
tiverem sido aceitos por inspeção severa no controle original.
C.5 A inspeção reduzida pode ser adotada após a aceitação de dez lotes sucessivos sob inspeção normal,
contanto que:
a) os lotes tenham sido aceitos, mesmo que o NQA tenha sido um nível mais exigente que o
estabelecido;
NOTA Caso um valor k para esse NQA inferior não esteja indicado na tabela B.3 (método s), uma curva de aceitação
suficientemente precisa pode ser extrapolada, em comparação com as outras curvas do diagrama pertencente à série s.
O mesmo procedimento aplica-se ao método R (tabela C.4).
A inspeção reduzida deve ser realizada em uma amostra menor do que a utilizada em uma inspeção
normal e o valor da constante de aceitabilidade também deve ser menor. Os valores de n e k para
inspeção reduzida são indicados na tabela C.5 para o método s. Para o método R, utilizar a tabela C.6.
C.6 A inspeção reduzida deve cessar e a inspeção normal deve ser retomada se um lote não for aceito durante
a inspeção original.
A inspeção não deve ser retomada até que o fornecedor tenha tomado medidas apropriadas para
melhorar a qualidade dos produtos ou serviços submetidos a inspeção. Posteriormente, uma inspeção
severa deve ser realizada (ver B.2).
Tabela C.1 — Planos de amostragem simples para inspeção severa (tabela mestre) – Método s
Tamanho da
Código do
amostras
amostra
0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,00 1,50 2,50 4,00 6,50 10,00
k K K k k k k k k k k
G 15 2,53 2,42 2,32 2,20 2,06 1,91 1,79 1,65 1,47 1,30 1,09
H 20 2,58 2,47 2,36 2,24 2,11 1,96 1,82 1,69 1,51 1,33 1,12
I 25 2,61 2,50 2,40 2,26 2,14 1,98 1,85 1,72 1,53 1,35 1,14
J 35 2,65 2,54 2,45 2,31 2,18 2,03 1,89 1,76 1,57 1,39 1,18
K 50 2,71 2,60 2,50 2,35 2,22 2,08 1,93 1,80 1,61 1,42 1,21
L 75 2,77 2,66 2,55 2,41 2,27 2,12 1,98 1,84 1,65 1,46 1,24
M 100 2,80 2,69 2,58 2,43 2,29 2,14 2,00 1,86 1,67 1,48 1,26
N 150 2,84 2,73 2,61 2,47 2,33 2,18 2,03 1,89 1,70 1,51 1,29
P 200 2,85 2,73 2,62 2,47 2,33 2,18 2,04 1,89 1,70 1,51 1,29
Símbolos:
Não há plano de amostragem apropriado nesta área; usar o primeiro plano de amostragem abaixo
da seta. Isto se refere tanto ao tamanho da amostra quanto à constante de aceitabilidade k.
O plano dado nesta área leva a um alto grau de segurança, mas requer uma grande amostra.
Com o acordo de autoridade responsável, o próximo plano acima da seta pode ser usado.
O traço em negrito indica o limite dos equivalentes planos de amostragem por atributo.
Tabela C.2 — Planos de amostragem simples para inspeção severa (tabela mestre) – Método R
Tamanho da
Código do
amostras
amostra
0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,00 1,50 2,50 4,00 6,50 10,00
k k k k k k k k K K k
G 15 1,04 0,999 0,958 0,903 0,850 0,792 0,738 0,684 0,610 0,536 0,452
H 25 1,10 1,05 1,01 0,951 0,896 0,835 0,779 0,723 0,647 0,571 0,484
I 30 1,10 1,06 1,02 0,959 0,904 0,843 0,787 0,730 0,654 0,577 0,490
J 40 1,13 1,08 1,04 0,978 0,921 0,860 0,803 0,746 0,668 0,591 0,503
K 60 1,16 1,11 1,06 1,00 0,948 0,885 0,826 0,768 0,689 0,610 0,521
L 85 1,17 1,13 1,08 1,02 0,962 0,899 0,839 0,780 0,701 0,621 0,530
M 115 1,19 1,14 1,09 1,03 0,975 0,911 0,851 0,791 0,711 0,631 0,539
N 175 1,21 1,16 1,11 1,05 0,994 0,929 0,868 0,807 0,726 0,644 0,552
P 230 1,21 1,16 1,12 1,06 0,996 0,931 0,870 0,809 0,728 0,646 0,553
Não há plano de amostragem apropriado nesta área; usar o primeiro plano de amostragem
abaixo da seta. Isto se refere tanto ao tamanho da amostra quanto à constante de
aceitabilidade k.
O plano dado nesta área leva a um alto grau de segurança, mas requer uma grande amostra.
Com o acordo de autoridade responsável, o próximo plano acima da seta pode ser usado.
O traço em negrito indica o limite dos equivalentes planos de amostragem por atributo.
Tabela C.3 — Planos de amostragem simples para inspeção normal (tabela mestre) – Método s
Tamanho da
Código do
amostras
amostra
0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,00 1,50 2,50 4,00 6,50 10,00
k k k k k K k k k k k
F 10 2,24 2,11 1,98 1,84 1,72 1,58 1,41 1,23 1,03 0,828
G 15 2,42 2,32 2,20 2,06 1,91 1,79 1,65 1,47 1,30 1,09 0,886
H 20 2,47 2,36 2,24 2,11 1,96 1,82 1,69 1,51 1,33 1,12 0,917
I 25 2,50 2,40 2,26 2,14 1,98 1,85 1,72 1,53 1,35 1,14 0,936
J 35 2,54 2,45 2,31 2,18 2,03 1,89 1,76 1,57 1,39 1,18 0,969
K 50 2,60 2,50 2,35 2,22 2,08 1,93 1,80 1,61 1,42 1,21 1,00
L 75 2,66 2,55 2,41 2,27 2,12 1,98 1,84 1,65 1,46 1,24 1,03
M 100 2,69 2,58 2,43 2,29 2,14 2,00 1,86 1,67 1,48 1,26 1,05
N 150 2,73 2,61 2,47 2,33 2,18 2,03 1,89 1,70 1,51 1,29 1,07
P 200 2,73 2,62 2,47 2,33 2,18 2,04 1,89 1,70 1,51 1,29 1,07
Símbolos:
Não há plano de amostragem apropriado nesta área; usar o primeiro plano de amostragem abaixo da
seta. Isto se refere tanto ao tamanho da amostra quanto à constante de aceitabilidade k.
O plano dado nesta área dá um alto grau de segurança, mas ao custo de uma grande amostra. Com o
acordo de uma autoridade responsável, o próximo plano acima da seta pode ser usado.
O traço em negrito indica o limite dos equivalentes planos de amostragem por atributo.
Tabela C.4 — Planos de amostragem simples para inspeção normal (tabela mestre) – Método R
Tamanho da amostra
Código do tamanho
0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,00 1,50 2,50 4,00 6,50 10,00
K K k k k k k k K K k
F 10 0,916 0,863 0,811 0,755 0,703 0,650 0,579 0,507 0,424 0,341
G 15 0,999 0,958 0,903 0,850 0,792 0,738 0,684 0,610 0,536 0,452 0,368
H 25 1,05 1,01 0,951 0,896 0,835 0,779 0,723 0,647 0,571 0,484 0,398
I 30 1,06 1,02 0,959 0,904 0,843 0,787 0,730 0,654 0,577 0,490 0,403
J 40 1,08 1,04 0,978 0,921 0,860 0,803 0,746 0,668 0,591 0,503 0,415
K 60 1,11 1,06 1,00 0,948 0,885 0,826 0,768 0,689 0,610 0,521 0,432
L 85 1,13 1,08 1,02 0,962 0,899 0,839 0,780 0,791 0,621 0,530 0,441
M 115 1,14 1,09 1,03 0,975 0,911 0,851 0,791 0,711 0,631 0,539 0,449
N 175 1,16 1,11 1,05 0,994 0,929 0,868 0,807 0,726 0,644 0,552 0,460
P 230 1,18 1,12 1,06 0,996 0,931 0,870 0,809 0,646 0,553 0,462
0,728
Não há plano de amostragem apropriado nesta área; usar o primeiro plano de amostragem abaixo
da seta. Isto se refere tanto ao tamanho da amostra quanto à constante de aceitabilidade k.
O plano dado nesta área dá um alto grau de segurança, mas ao custo de uma grande amostra.
Com o acordo de uma autoridade responsável, o próximo plano acima da seta pode ser usado.
O traço em negrito indica o limite dos equivalentes planos de amostragem por atributo .
Tabela C.5 — Planos de amostragem simples para inspeção reduzida (tabela mestre) – Método s
Tamanho da
Código do
amostras
amostra
0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,00 1,50 2,50 4,00 6,50 10,00
k k k k k k k k k k k
H 7 2,00 1,88 1,75 1,62 1,50 1,33 1,15 0,955 0,755 0,536
1
I 2,24 2,11 1,98 1,84 1,72 1,58 1,41 1,23 1,03 0,828 0,611
0
1
J 2,32 2,20 2,06 1,91 1,79 1,65 1,47 1,30 1,09 0,886 0,664
5
2
K 2,36 2,24 2,11 1,96 1,82 1,69 1,51 1,33 1,12 0,917 0,695
0
L 25 2,40 2,26 2,14 1,98 1,85 1,72 1,53 1,35 1,14 0,936 0,712
M 35 2,45 2,31 2,18 2,03 1,89 1,76 1,57 1,39 1,18 0,969 0,745
5 1,42 1,21
N 2,50 2,35 2,22 2,08 1,93 1,80 1,61 1,00 0,774
0
7
P 2,55 2,41 2,27 2,12 1,98 1,84 1,65 1,46 1,24 1,03 0,804
5
Símbolos:
Não há plano de amostragem apropriado nesta área; usar o primeiro plano de amostragem abaixo
da seta. Isto se refere tanto ao tamanho da amostra quanto à constante de aceitabilidade k.
O plano dado nesta área dá um alto grau de segurança, mas ao custo de uma grande amostra.
Com o acordo de uma autoridade responsável, o próximo plano acima da seta pode ser usado.
O traço em negrito indica o limite dos equivalentes planos de amostragem por atributo.
Tabela C.6 — Planos de amostragem simples para inspeção reduzida (tabela mestre) – Método R
Tamanho da
Código do
amostras
amostra
0,10 0,15 0,25 0,40 0,65 1,00 1,50 2,50 4,00 6,50 10,00
k K k k k k k k K K k
H 7 0,702 0,659 0,613 0,569 0,525 0,465 0,405 0,336 0,266 0,189
I 10 0,916 0,863 0,811 0,755 0,703 0,650 0,579 0,507 0,424 0,341 0,252
J 15 0,958 0,903 0,850 0,792 0,738 0,684 0,610 0,536 0,452 0,368 0,276
K 25 1,01 0,951 0,896 0,835 0,779 0,723 0,647 0,571 0,484 0,398 0,305
L 30 1,02 0,959 0,904 0,843 0,787 0,730 0,654 0,577 0,490 0,403 0,310
M 40 1,04 0,978 0,921 0,860 0,803 0,746 0,668 0,591 0,503 0,415 0,321
N 60 1,06 1,00 0,948 0,885 0,826 0,768 0,689 0,610 0,521 0,432 0,336
P 85 1,08 1,02 0,962 0,899 0,839 0,780 0,701 0,621 0,530 0,441 0,345
Símbolos:
Não há plano de amostragem apropriado nesta área; usar o primeiro plano de amostragem abaixo da
seta. Isto se refere tanto ao tamanho da amostra quanto à constante de aceitabilidade k.
O plano dado nesta área dá um alto grau de segurança, mas ao custo de uma grande amostra.
Com o acordo de uma autoridade responsável, o próximo plano acima da seta pode ser usado.
O traço em negrito indica o limite dos equivalentes planos de amostragem por atributo.
Anexo D
(informativo)
Exemplos
Os exemplos deste anexo servem como guia para utilização dos procedimentos desta Norma em
situações práticas.
Os exemplos encontrados em D.1.1 a D.1.3 referem-se à remessa de produtos prontos (ver seção 5) e os
exemplos de D.2.1 e D.2.2, referem-se à inspeção a partir de um processo de produção contínua
(ver seção 6).
O objetivo deste exemplo é inspecionar um lote composto por 20 000 peças de ardósia medindo
40cm x 20 cm em conformidade com a especificação de espessura.
Um dos valores (3,85 mm) superou o limite máximo L u (3,80 mm) e, conforme 5.3.2.1 e 5.3.2.2 e
tabela 1, colunas 5 e 6, o lote não foi aceito na primeira amostra e um novo ensaio de uma segunda
amostra (mais 13 unidades) é exigido.
A partir de 5.3.2.3 e da tabela 1, coluna 7, outras 13 amostras foram solicitadas, totalizando 26.
As seguintes leituras, em milímetros, foram obtidas: 3,60; 3,35; 3,50; 3,25; 3,25; 3,90; 3,60; 3,45; 3,30;
3,50; 3,50; 3,35 e 3,40.
Um valor (3,90 mm) desta segunda amostra excedeu o limite máximo, totalizando dois itens excedentes
em um grupo de 26 itens (ver 5.3.2.4) e de acordo com 5.3.2.5, 5.3.2.6 e tabela 1, colunas 8 e 9, o lote
foi aceito, visto que o número de itens em não-conformidade (2) foi menor que Ac 2 .
O tamanho da amostra exigido é de cinco unidades (ver 5.2.3 e tabela 5) e as seguintes leituras, em
milímetros, foram obtidas: 3,55; 3,60; 3,50; 3,40 e 3,30.
NOTA Caso fossem encontrados valores em não-conformidade, o mesmo procedimento do exemplo D.1.1.1 seria
adotado, utilizando, porém, a tabela 5 para os valores Ac e Re.
O objetivo deste exemplo é inspecionar um lote composto de 100 tubos com 150 mm de diâmetro para
verificar a conformidade com a especificação de carga de ruptura por flexão, L (1) = 6,0 kN.
O número mínimo de amostras a serem ensaiadas é igual a sete unidades (ver 5.3.3.2 e tabela 1,
coluna 12).
Após ensaio das primeiras sete amostras em ordem seqüencial, os seguintes resultados foram obtidos
(valores registrados em quilonewtons): 6,25; 6,65; 7,00; 6,45; 5,90; 6,70 e 7,35.
A n = (0,1446 x 7) - 0,898
Como o número de itens não-conformes (d n =1) encontra-se entre A n (0,1142) e R n (1,91), foi dado
prosseguimento aos ensaios e cálculos seqüenciais (ver 5.3.3.7).
Resultados do
Número da
ensaio dn An Rn
amostra
kN
8 7,05 1 1) 0,259 2,055
9 6,80 1 0,403 2,199
10 5,85 2 0,548 2,344
11 6,50 2 0,693 2,488
12 7,10 2 0,838 2,633
13 6,60 2 0,982 2,777
14 7,55 2 1,127 2,922
1)
d n = 1 a partir das sete amostras anteriores.
Ao término da inspeção (n t = n 1 A t = A n ), o lote não foi aceito pois d n > A t ( ver 5.3.3.8).
NOTA O programa de ensaios poderia ter sido interrompido após a décima amostra, pois, apesar de dn estar de acordo
com os critérios para o prosseguimento dos ensaios (An < n < Rn), o valor de At já havia sido excedido.
Nenhuma amostragem reduzida é apropriada para este método e os passos descritos em D.1.1.2 devem
ser seguidos.
O objetivo deste exemplo é inspecionar um lote composto de 20 000 peças de ardósia quanto à
conformidade em relação às especificações de espessura que são dadas a seguir:
Neste caso, x (3,48 mm) excede o limite máximo (3,45 mm) e o lote não é aceito (ver 3.26).
O tamanho requerido da amostra é de cinco unidades (ver 5.2.4 e a tabela 5, coluna 7).
Os seguintes valores foram obtidos em cinco amostras e a amplitude R, a amplitude média R e a média
da amostra x foram calculadas (ver 5.3.4.1 a 5.3.4.4):
Amplitude R: 0,65
Os limites de aceitabilidade (para a média da amostra) foram então calculados conforme tabela 2.
Neste caso x (3,41 mm) está entre os limites e o lote é aceito (ver 3.25).
O número de amostras exigido é de 20 unidades (ver tabela 3, coluna 1) e os seguintes valores foram
obtidos (em milímetros): 3,60; 3,65; 3,40; 3,20; 3,75; 3,85; 3,70; 3,50; 3,30; 3,65; 3,10; 3,35; 2,95; 3,20;
3,40; 3,55; 3,65; 3,70; 3,30 e 3,70.
Um dos valores (3,85 mm) excedeu o limite máximo L u (3,80 mm) e outro (2,95 mm) estava abaixo do
limite mínimo L 1 (3,00 mm), totalizando dois espécimens em não-conformidade e levando à
não-aceitação do lote, conforme 5.3.2.1 e 5.3.2.2 e tabela 3, colunas 3 e 4.
Um novo ensaio foi realizado (mais 20 amostras) e os seguintes resultados foram obtidos: 3,50; 3,20;
3,30; 3,45; 3,75; 3,95; 3,10; 3,40; 3,75; 3,60; 3,35; 2,90; 3,60; 3,70; 3,45; 3,25; 3,75; 3,45; 3,85 e 3,65.
Dois valores (3,95 mm; 3,85 mm) excederam o limite máximo L u (3,80 mm) e um valor (2,90 mm) estava
abaixo do limite mínimo L l (3,00 mm) totalizando cinco (2+3) corpos-de-prova em não-conformidade
encontrados nos dois lotes de amostragem (40 itens no total). O lote não foi aceito, com número de
não-conformidades (5) igual a Re 2 , conforme descrito em 5.3.2.5, 5.3.2.6 e na tabela 3, colunas 5 e 6.
O objetivo desta inspeção é ensaiar tubos com diâmetro de 150 mm resultantes de um processo de
produção contínua. O lote escolhido (ver 6.2.1) foi o de um turno de produção de 12 h, durante o qual
500 tubos foram fabricados. A inspeção visa checar a conformidade com a especificação de carga de
ruptura à flexão. As regras de inspeção reduzida devem ser adotadas por tratar-se de processo já
conforme.
Os seguintes valores foram obtidos nas três amostras, e a amplitude R, a amplitude média R e a média
da amostra x foram calculadas (ver 5.3.4.1 a 5.3.4.4):
Amplitude R: 0,30
Os limites de aceitação (para a média da amostra) foram calculados conforme mostra a tabela 2.
Neste caso, x (6,25) excedeu o limite mínimo (6,12) e o lote foi aceito.
Anexo E
(informativo)
Figura E.1 — Curvas características operacionais de aceitação para amostragem seqüencial por atributos
Figura E.2 — Curvas características operacionais de aceitação para amostragem por variáveis
Figura E.3 — Curvas características operacionais de aceitação para dupla amostragem por atributos
____________________________
Anexo F
(informativo)
Bibliografia
ISO 2859-1:1999 – Sampling procedures for inspection by attributes – Part 1: Sampling schemes indexed by
acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection
ISO 3951:1989 – Sampling procedures and charts for inspection by variables for percent nonconforming
ISO 8423:1991 – Sequential sampling plans for inspection by variables for percent nonconforming (known standard
deviation)