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AULA BÔNUS XXX - MEDICINA NUCLEAR

Diagnóstico por Imagens na Medicina Nuclear

Como nosso corpo não é transparente, olhar para seu interior geralmente constitui um
processo doloroso. No passado, a cirurgia exploratória era uma forma comum de
examinar o interior do organismo, mas os médicos modernos têm à disposição uma
enorme variedade de técnicas não invasivas. Alguns desses métodos incluem os raios X,
ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultra-som e assim por diante.
Cada uma dessas técnicas têm vantagens e desvantagens que as torna úteis para
diferentes condições clínicas e diferentes partes do organismo. As técnicas de
diagnóstico com imagens na medicina nuclear proporcionam aos médicos uma
alternativa para investigar o nosso corpo. Elas combinam o uso de computadores,
detectores, e substâncias radioativas. Entre essas técnicas estão:

*tomografia por emissão de pósitrons (PET)


*tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT)
*imagem cardiovascular
*varredura óssea
Todos esses métodos usam diferentes propriedades de elementos radioativos para criar
uma imagem.

O diagnóstico por imagens em medicina nuclear é útil na detecção de:

*tumores
*aneurismas (pontos frágeis na parede dos vasos sangüíneos)
*circulação sangüínea irregular ou inapropriada em diversos tecidos
distúrbios nas células sangüíneas e funcionamento inadequado dos órgãos, como
deficiências da tiróide e funções pulmonares.

O uso de um teste específico, ou de uma combinação deles, dependerá dos sintomas do


paciente e da doença a ser diagnosticada.

Tratamento usando Medicina Nuclear

As substâncias radioativas injetadas durante os exames com imagem não prejudicam o


organismo. Os radioisótopos usados na medicina nuclear decaem rapidamente, em
questão de horas ou até mesmo minutos, têm níveis de radiação menores que os raios X
comuns ou que as tomografias computadorizadas, e são eliminados pela urina ou
atividade intestinal. Mas algumas células são gravemente afetadas pela radiação
ionizante (alfa, beta, gama e raios X). As células multiplicam-se em padrões diferentes e
as que se multiplicam mais rápido são mais fortemente afetadas do que as outras células
em razão de duas características:

*as células possuem um mecanismo capaz de reparar o DNA danificado;

*se, no momento da sua divisão, a célula perceber que o seu DNA está adulterado, ela
irá se auto-destruir.
O mecanismo de reparo das células de multiplicação rápida tem menos tempo para
detectar e consertar problemas com o DNA antes que a célula se divida, de forma que é
mais provável que elas se auto-destruam quando corrompidas por radiação nuclear. Já
que muitas formas de câncer são caracterizadas pela rápida multiplicação de células,
elas podem ser tratadas com radioterapia. Geralmente são colocados cabos ou ampolas
radioativas na região do tumor. Para tumores profundos ou situados em locais
inoperáveis, são utilizados raios X de alta intensidade, focalizados sobre o tumor.

O problema com este tipo de tratamento é que as células normais que se reproduzem
rapidamente podem ser também afetadas. Células de cabelo, células que revestem o
estômago e intestinos, células da pele e sangüíneas, todas reproduzem-se rapidamente,
podendo ser fortemente afetadas pela radiação. Isso ajuda a explicar por que as pessoas
submetidas a essa terapia freqüentemente sofrem queda de cabelo e náuseas.

Os materiais nucleares também podem ser usados para criar traçadores radioativos, que
podem ser injetados na corrente sangüínea. Um certo tipo de traçador trafega pelo
sangue, permitindo que a estrutura dos vasos sangüíneos possa ser observada. Esse
método de observação permite que coágulos e outras anormalidades do sangue possam
ser facilmente detectadas. Além disso, certos órgãos concentram diferentes tipos de
substâncias químicas: a glândula tireóide acumula iodo, assim, a injeção de iodo
radioativo na corrente sangüínea poderá revelar certos tumores da tiróide. Da mesma
forma, como os tumores cancerígenos acumulam fosfatos, podem ser descobertos com a
introdução do isótopo de fósforo-32 radioativo na circulação sangüínea, já que este
contém maior radioatividade.

Medicina Nuclear
Postado por Andy às 11:01
Marcadores: 184 - Aula Bônus: 030

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