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    Ê
POGRAMA ESPECIAL DE TREINAMENTO ± PET

Operações Unitárias II

    

Professora: Márcia Maria Lima Duarte

Natal, Março de 2000


1
2 
1. INTRODUÇÃO 1
2. EQUIPAMENTO INDUSTRIAL 1
2.1. Trocadores de calor tubulares ou de tubos coaxiais ou de tubo duplo 1
2.2. Trocadores de casco e tubo 2
2.3. Trocadores de calor com superfície ampliada ou expandida 4
2.4. Trocadores de calor compactos 5
3. CÁLCULOS DE TROCADOR DE CALOR 6
3.1 Coeficientes de transferência de calor 7
3.2. Média logarítmica da diferença de temperatura (MLDT) 10
4. TROCADORES DE CALOR COM TUBO DUPLO 15
4.1. Coeficientes peliculares para fluidos em canos e tubos 15
4.2. Fluidos que escoam no espaço anular de tubos concêntricos 16
4.3. Coeficientes peliculares para fluidos em seções anulares 16
4.4. Fatores de incrustação 17
4.5. Queda de pressão em tubos e em tubos anulares 18
5. TROCADORES COM TUBO DUPLO COM LIGAÇÕES EM SÉRIE E EM
PARALELO 19
6. TROCADORES DE CALOR COM TUBOS E CARCAÇA 21
6.1. Trocadores de calor multipasses e com correntes cruzadas 21
6.2. Coeficientes do lado do casco 25
6.3. Vazão mássica através da carcaça 26
6.4. Disposição dos tubos 27
6.5. Diâmetro equivalente do lado da carcaça 27
6.6. A verdadeira diferença de temperatura num trocador 1-2 28
6.7. Queda de pressão no lado da carcaça 29
6.8. Incrustações 30
6.9. Coeficientes do lado do tubo 30
6.10. Queda de pressão no interior do tubo 30
7. TROCADORES USANDO ÁGUA 31
8. TROCADOR COM SOLUÇÃO 31
9. VAPOR COMO MEIO DE AQUECIMENTO 31
10. TROCADORES 1-2 SEM BAFLES 31
11. A EFICIÊNCIA DE UM TROCADOR DE CALOR 31

12. UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA E EFICIÊNCIA 31


12.1. Definições 31
12.2. Relações | - NUT 33
13. TROCADORES DE CALOR COMPACTOS 37
BIBLIOGRAFIA 40
ANEXOS 41
2
c 


As indústrias de processos químicos utilizam bastante a transferência de calor. O


dispositivo usado para corporificar esta troca é o trocador de calor, que tem aplicações no
aquecimento e no resfriamento de ambientes, no condicionamento de ar, na produção de
energia, na recuperação de calor e no processamento químico. O objetivo do presente capítulo
é o de aplicar as equações de projeto já deduzidas no curso de Transferência de Calor para a
resolução prática de problemas industriais de transferência de calor.
Existem três mecanismos de transferência de calor:
U‘  
 : a transferência de calor pela ação das moléculas; é o que se chama a condução;
U‘ 

 : a transferência de calor por um processo de mistura; é o que se chama
usualmente de convecção;
U‘ ?: a transferência de calor pela emissão e absorção de energia, sem contato físico.
Estes mecanismos podem ocorrer simultaneamente ou separadamente.

     
Os trocadores de calor usados pelos engenheiros químicos não podem ser
caracterizados por um único modelo e na realidade, a variedade deste equipamento é infinita.
Entretanto, a característica comum à maior parte dos trocadores de calor é a transferência de
calor de uma fase quente para uma fase fria com as duas fases separadas por uma fronteira
sólida.

 c   ! 

A Figura 1 apresenta o tipo mais simples de trocador de calor.

Figura 1. Trocador de calor de tubos coaxiais a contracorrente.

Este trocador é constituído por dois tubos concêntricos, com um dos fluidos escoando
pelo tubo central enquanto o outro flui, em corrente paralela, ou em contracorrente, no espaço
anular. Quando a área necessária é muito grande, não se recomenda o uso do trocador tubular.
O trocador tubular pode ser usado na troca térmica entre dois líquidos, entre gás-
líquido e entre dois gases. Os materiais de construção são diversos, dependendo dos fluidos de
processo. Qualquer um dos dois fluidos pode escoar no espaço anular, ou no interior do tubo
central, em velocidades relativamente elevadas, o que contribui para melhorar o processo de
transferência de calor.
Alternativamente, os fluidos podem deslocar-se em correntes cruzadas, conforme
aparece nos trocadores aletados e sem aletas da Figura 2 (Incropera).
1
Figura 2. Trocadores de calor com correntes cruzadas. a) Aletado, com os fluidos não-
misturados. b) Sem aletas, com um fluido misturado e o outro não-misturado.

Na Figura 2a os dois fluidos estão não-misturados. As aletas impedem o movimento do fluxo


externo na direção (y) transversal à direção principal da corrente (x). Na Figura 2b ocorre a
mistura do fluido que se move sobre os tubos. No primeiro caso a temperatura do fluido
externo varia com x e com y, enquanto no segundo as variações da temperatura ocorrem
sobretudo na direção principal da corrente, tendo-se um fluido misturado e o outro não-
misturado.

   

Quando a área da troca térmica é grande, o tipo de trocador recomendado é o de
carcaça e tubo. Neste tipo de calefator ou de resfriador é possível conseguir elevadas áreas de
troca térmica, de maneira econômica e prática, montando-se os tubos em feixes; as
extremidades dos tubos são fixadas num espelho. O feixe de tubos é colocado numa
envoltória cilíndrica (a carcaça) por onde circula o segundo fluido, em volta do feixe e por
entre os tubos.
A forma mais simples do trocador de carcaça e tubo é a que está apresentada na Figura
3, com um só passe. Neste trocador, o fluido que circula nos tubos entra pelo cabeçote onde é
distribuído pelos tubos, num regime de escoamento paralelo, e sai pelo outro cabeçote.
Qualquer dos dois fluidos, o frio ou o quente, pode escoar na carcaça do trocador por fora dos
tubos.

Figura 3. Trocador de casco e tubos, com passe simples (um passe no casco e um passe nos
tubos) operando em contracorrente.
2
O escoamento paralelo em todos os tubos e a baixa velocidade contribuem para
coeficientes de transferência de calor baixos e para pequena queda de pressão. As chicanas ou
bafles são instaladas para aumentar o coeficiente de convecção do fluido no lado do casco.
Para que se tenham maiores taxas de troca térmica é necessário adotar a operação em passes
múltiplos. Este tipo de trocador está esquematizado na Figura 4.

Figura 4. Trocador de calor com quatro passes nos tubos e um passe na carcaça

O líquido passa num sentido ou noutro em certas seções dos tubos, em alta velocidade,
o que provoca bons coeficientes de transferência de calor. O número de passes nos tubos
depende da economia do projeto e da operação e também do espaço disponível.
Desvantagens:
U‘ despesas de fabricação, que devem ser equilibradas pelas melhorias do desempenho;
U‘ perda extra por atrito provocada pelas velocidades mais altas e as perdas na entrada e na
saída dos distribuidores.
Somente a análise econômica pode indicar qual o modelo mais conveniente.
Na Figura 4 observa-se que as chicanas colocadas no interior da carcaça visam a
desviar o escoamento do fluido da carcaça, de modo que a trajetória do escoamento ocorra
predominantemente através dos tubos do feixe. A modificação constante da velocidade do
fluido da carcaça tende a turbilhonar a corrente, o que melhora a transferência de calor. Os
passes múltiplos no lado da carcaça só se usam, via de regra, nas instalações de maior porte.
Para se ter uma remoção fácil do feixe de tubos, visando à sua limpeza, e para permitir
a expansão térmica, usam-se trocadores de calor com espelho flutuante. Neste modelo, um
dos espelhos não está ligado à carcaça, de modo que todo o feixe de tubos pode ser removido
para a limpeza da carcaça e do exterior dos tubos. Com isso torna-se também possível a
expansão térmica diferencial dos tubos e da carcaça.

" !!#$%
Uma escolha satisfatória dependerá de um compromisso entre diversos fatores:
U‘ custo;
U‘ facilidade de limpeza;
U‘ temperaturas;
U‘ corrosão;
U‘ pressão de operação;
U‘ queda de pressão;
U‘ riscos de segurança.

3
& %'
U‘ os trocadores de calor de grande porte são projetados especificamente para uma aplicação
particular;
U‘ os de pequeno porte podem ser projetados para diversas finalidades;
U‘ o trocador com espelho fixo é mais barato mas as grandes tensões entre os tubos e carcaça
podem provocar folgas nas juntas dos tubos;
U‘ a limpeza do lado da carcaça é muito difícil quando não se pode remover o feixe de tubos;
U‘ os espelhos flutuantes e os tampos removíveis eliminam as tensões, mas aumentam o custo
de fabricação.

› $!&&"( )*&%


U‘ a natureza do fluido que circula na carcaça;
U‘ a viscosidade dos fluidos;
U‘ os fluidos a alta pressão deveriam escoar pelos tubos.
Somente uma análise completa das especificações do projeto pode responder a todas
as questões da escolha.

 + $!(, $! !&  



Quando a troca térmica está ocorrendo entre dois fluidos, com um deles tendo uma
resistência muito elevada à transferência de calor, é este fluido de resistência alta que controla
a taxa de transferência de calor. As superfícies ampliadas ou aletadas são muitas vezes usadas
quando um coeficiente de película é substancialmente mais baixo que o outro. As aletas
aumentam substancialmente a área de troca térmica, num espaço relativamente constante. (Ex.
radiadores de motor de automóveis) Usam-se aletas longitudinais nos trocadores de tubo
duplo. As aletas transversais usam-se em trocadores de fluxo cruzado e multitubulados. As
superfícies com aletas não devem ser usadas nos trabalhos em que há incrustação severa.
Na Figura 5 pode ser visto tubos com superfície ampliada.

Figura 5. Tubos com superfície ampliada

A área adicional das aletas não é tão eficiente para a transferência de calor quanto a
superfície do tubo liso, porque há resistência à condução através da aleta. Determina-se a
eficiência da aleta por equações deduzidas matematicamente, nas quais se supõe que o
coeficiente de película é constante ao longo de toda a aleta, e se desprezam os gradientes de
temperatura na espessura da aleta.

4
A melhor correlação geral para feixes de tubos com aleta alta é provavelmente a dada por:
0. 625
š  
§   ?0.375  Pr1/ 3
   
onde:
h= coeficiente individual de transmissão de calor local, igual a dq/(dA) ( T), em
btu/h.ft2.oF.
Dr = diâmetro da raiz ou base do tubo aletado, em ft.
k= condutividade térmica, em btu/h.ft2(oF/ft)
k = 0,45 para arranjos de tubos alternados;
k = 0,30 para tubos dispostos em linha.
K = condutividade térmica
= densidade, em lb/ft3
Vmax = velocidade máxima através do feixe de tubos, isto é, velocidade através da área de
escoamento mínima entre dois tubos adjacentes, em ft/s.
= viscosidade, em lb/h.ft
Rf = razão da superfície externa total do tubo aletado para a área de tubo que tem o mesmo
diâmetro na raiz, mas sem aletas.
NPr = número de Prandtl, c/k (c = calor específico a pressão constante)

Os tubos com aletas baixas são geralmente usados em equipamento multitubulado.


Para a condensação em tubos de aletas baixas, dispostos em feixes horizontais, emprega-se a
seguinte equação:

3 2 1/ 4 3 1/ 3
š  ‰  2‰ 
§ 0,73  § 0,76 
     

onde:
Ô= calor latente (entalpia) de condensação, em btu/lb.
t = diferença de temperatura, em oF.
g= aceleração da gravidade
g = 4,18x10 8 ft/h2.
= vazão mássica de uma película descendente num tubo ou superfície por unidade de
perímetro, em lb/h.ft
= w/ D para tubo vertical;
= w/2L para tubo horizontal (w = velocidade na direção z).

A equação anterior é satisfatória quando o condensado tem tensão superficial baixa (


< 30 dyn/cm). As superfícies com aletas não devem ser usadas com líquidos condensadores
de alta tensão superficial (notadamente a água), porque neste caso não é possível a drenagem
fácil.

 - $!

Esse tipo de trocador de calor é usado para se ter uma área superficial de transferência
de calor, por unidade de volume, muito grande (® 700 m2/m3). São usados nos casos típicos,
quando pelo menos um dos fluidos é um gás, que se caracteriza por ter um coeficiente de
convecção pequeno. Os canais da corrente são tipicamente pequenos (Dh 5 mm) e o

5
espaçamento é usualmente laminar. A Figura 6 apresenta vários modelos de trocadores de
calor compactos.

Figura 6. Trocadores de calor compactos. (a) De tubos aletados (tubos chatos, aletas planas
contínuas). (b) Tubos aletados (tubos circulares, aletas planas contínuas). (c) Tubos aletados
(tubos circulares, aletas circulares). (d) Placa aletada (passe simples). (e) Placa aletada
(multipasse).

+ .  

Para se projetar um trocador de calor deve-se relacionar a taxa global de transferência de calor
(q· a temperaturas de entrada e saída ( ), o coeficiente global de transferência de calor (Ê) e
a área superficial total de transferência de calor ( ).

Considerando a troca de calor entre dois fluidos num trocador de calor, num
determinado ponto do trocador, a taxa de transferência de calor pode ser expressa por:

a   Ü  Ü a 

, Ê e  variam ao longo do trocador. Ê varia em conseqüência das modificações das


propriedades físicas dos fluidos e do regime de escoamento, provocadas pela troca térmica.
Resolvendo a equação anterior em termos da área vem:

 a

0 a 

0 

Se a transferência de calor entre o trocador e as vizinhanças for desprezível, assim


como as modificações de energia potencial e cinética, aplicam-se os balanços globais de
energia aos fluidos quente e frio, conforme está na Figura 7.
ih,i, Th,i, mh ih,o, Th,o
q
Área superf. de transf. de calor, A
ic,i, Tc,i, mc

Ic,o, Tc,o

6
Figura 7. Balanço global de energia no fluido quente e no fluido frio de um trocador de calor
com dois fluidos.
Se os fluidos não estiverem sofrendo uma mudança de fase, e se for aceita a hipótese
de os calores específicos serem constantes, obtém-se as seguintes expressões:

l
  }   ,   ,  ö  , 3 l
e   }   ,    , 3 ö   ,  (1)

onde as temperaturas que aparecem nas expressões referem-se às temperaturas médias dos
fluidos nas localizações designadas. Essas expressões são independentes das configurações
das correntes e do tipo de trocador de calor.

O balanço de energia fica sujeito às seguintes hipóteses:


U‘ trocador de calor está isolado do seu ambiente e a troca de calor ocorre exclusivamente
entre os fluidos quente e frio;
U‘ a condução de calor na direção axial dos tubos é desprezível;
U‘ as variações de energia potencial e cinética são desprezíveis;
U‘ os calores específicos dos fluidos são constantes, ou seja, cp « f(T);
U‘ coeficiente global de transferência de calor é constante.
Aceitável para fluidos cujas propriedades físicas não são muito sensíveis às variações de
temperatura. O coeficiente global, baseado nas propriedades médias do fluido, conduz a
pequeno erro.
Em muitas aplicações é razoável trabalhar com os valores médios de  e de Ê para o
trocador de calor.

OBSERVAÇÃO: Para questão de nomenclatura, poderão ser adotados os seguintes símbolos:


Entrada no trocador de calor:  ou 
Saída no trocador de calor:  ou 
Fluido quente:  ou š ou ainda
Fluido frio:  ou  ou ainda 
Taxa de fluxo de calor:  ou 
Vazão do fluido:  } ou  ou ainda 
Calor específico:  ou 
Interno: 
Externo: 

+ c(  &&(/&  

A determinação do coeficiente global de transferência de calor é uma parte essencial


da análise de um trocador de calor e, muitas vezes a mais incerta. Ele é definido em termos da
resistência térmica total à transferência de calor entre dois fluidos.
As equações estudadas anteriormente aplicam-se somente a superfícies limpas e sem
aletas. Durante a operação normal de um trocador de calor, as superfícies ficam sujeitas a
incrustações de impurezas de fluidos, à formação de ferrugem e a outras reações entre os
materiais do fluido e os das paredes. Introduz-se, para levar em conta o aumento da resistência
à transferência de calor entre os fluidos, uma resistência térmica adicional, denominada   
 
 , ?.
Sendo ? = f (temperatura operacional, velocidade do fluido, tempo de serviço do trocador de
calor).

7
Com a inclusão dos efeitos das incrustações e das aletas, o coeficiente global de transferência
de calor pode ser expresso por
1 1 11 " ,  " ,  1
§  §  §    
       (à 3
)  (à 3 )  (à 3 )  (à 3
) 

onde:  e  referem-se aos fluidos frio e quente, respectivamente.


?= resistência à condução
à = eficiência superficial global ou efetividade térmica da superfície aletada.

   2 
§ 1 § para fronteira plana
 ë

ln 2 


   1  para parede cilíndrica
2àë

OBS: Uf « Uq e Uf Af = Uq Aq

q = àš  ‰·

onde q = taxa de transferência de calor


Tb = temperatura da superfície base
A = área superficial total (área das aletas mais a base exposta)
T‰ = temperatura do fluido, longe da aleta


à  1 ö (1 ö à  )

onde = área superficial total
 = área superficial da aleta
à = eficiência de uma só aleta.

  

onde = área superficial da base da aleta

Para a aleta plana, de ponta adiabática

‰š (  )
à §

onde L = comprimento da aleta
m = (2h/k.t)1/2 (massa)
t = espessura da aleta
h = coeficiente de transferência convectiva de calor
k = condutividade térmica

8
Para uma aleta anular a eficiência pode ser estimada pelo gráfico que correlaciona:
1
3   2
à 2  vs àf em função de r2c/r1 (Figuras 8 e 9).
 ë  

onde: Lc = comprimento
Ap = área da superfície sem aletas
r2c = r2 + t/2
r2 = raio da superfície com aleta
r1 = raio da superfície sem aleta

Figura 8. Eficiência de aletas planas com perfis retangular, triangular e parabólico.

Figura 9. Eficiência de aletas anulares com perfil retangular.

O termo da condução nas paredes pode, muitas vezes, ser desprezado, pois usam-se
geralmente paredes delgadas e com condutividade térmica elevada.

Na Tabela 1 estão listados os coeficientes globais de transmissão de calor que se


encontram nos trocadores de calor industriais. Os valores indicam, somente, ordens de
9
grandeza. Os coeficientes de película podem ser calculados a partir de correlações empíricas,
já estudadas. Os coeficientes particulares podem ser combinados para dar os coeficientes
globais de transmissão de calor, como já visto.

Tabela 1. Coeficientes globais típicos de transferência de calor

    33 3    33 3  


  3  
3a3a3
a3 
3aa 
a3 
3aa 
Casco e tubo Salmoura 1-3 Água 15 50-400 7
Casco e tubo Água 2 Gasóleo 3,0 50-70 7
Casco e tubo Água 2 Óleo lubrificante 0,2 15 7
Casco e tubo Água 5 Gasolina Condensante 90 7
Casco e tubo Petróleo 2 Gasolina Condensante 20-30 7
Casco e tubo Petróleo 1-0 Gasóleo 6,0 80-90 7
Casco e tubo Água 4-6 Vapor de água Condensante 400-800 7
Tubular Água 3-8 Salmoura 3,8 150-300 7
Serpentina Gasóleo Condensante Água Convecção natural 8-20 7
Feixe de tubos Vapor de água Condensante Ar 10 9 7
Evaporador de cesto Salmoura Fervente Vapor de água Condensante 150-225 7
Evaporador de tubos verticais Água Fervente Vapor de água Condensante 400-1000 7
Evaporador Vapor de água Condensante Líq. Orgânico Fervente 300 15
Evaporador Vapor de água Condensante Ácido acético Fervente 450 15

Para os trocadores de calor tubulares, sem aletas tem-se a equação:

1 1 1 1 ? " , ln( / ) ? " , 1


§ § §  

Ê Ê  Ê  š   2   š 

onde os índices  e  referem-se às superfícies interna e externa dos tubos, que podem estar
expostas ao fluido quente ou ao fluido frio.
Ai = DiL
Ao = DoL

Para se determinar o coeficiente global de transferência de calor deve-se conhecer: os


coeficientes de convecção dos fluidos quente e frio, os fatores de incrustação e os parâmetros
geométricos do trocador de calor.

+  0 1,$  (&%$!23 


As Eqs. (1) são independentes das configurações das correntes e do tipo de trocador de calor.
Seja  a diferença de temperatura entre os fluidos, então

ð! (2)

A expressão   Ê   relaciona a taxa total de transferência de calor  à diferença de


temperatura  entre os fluidos quente e frio. Como  varia com a posição no trocador de
calor, trabalha-se com uma equação da forma

 Ê   (3)

onde:  = diferença de temperatura média apropriada



10
3$&!

A Figura 10 apresenta as distribuições de temperaturas dos fluidos quente e frio associadas ao


trocador de calor com correntes paralelas.

Figura 10. Distribuições de temperaturas em um trocador de calor com as correntes paralelas

Na entrada do trocador de calor onde os fluidos escoam em paralelo prevalece uma


grande força motriz, o que proporciona uma grande taxa de transferência de calor. Nas
vizinhanças da saída as correntes tendem a adquirir uma temperatura limite.



Hipóteses:
U‘ Trocador de calor isolado e a troca de calor ocorre exclusivamente entre os
fluidos
U‘ Condução de calor na direção axial dos tubos é desprezível
U‘ Variações de energias potencial e cinética são desprezíveis
U‘  e  são constantes
U‘ Ê é constante
·
Ê (propriedades dos fluidos, condições de escoamento)

Balanço de energia

a  ö    a  ö  a (4)

a  ö     a   ö  a  (5)

onde:  e  = capacidade calorífica da corrente quente e fria, respectivamente

11
Transferência de calor através da área  do elemento infinitesimal

 Ê   (6)

!

Forma diferencial da Eq. (2)


 ·!

a
Da Eq. (4): a § 


a
Da Eq. (5): a   ö


1 1 
a (  ) § a  
   
 

1 1 
Com a Eq. (6): a (  )  ö a   
    
 

a (  ) 1 1 
§   a
  
   

Integrando sobre o trocador de calor

2 a (  ) 1 1  2

1 §    a
    
1
 

  1 1 
ln  1   ö   (7)
 2      
 

 
Da Eq. (1):    §   §
     

 
Da Eq. (1):    §  §
         

   ö    ö   
ln  1   ö   

A Eq. (7) fica  2     




l
 ö   ö l ö   
12
Como no trocador de calor com escoamento paralelo

! e !
então

  
ln  1   ö l 1 ö 2
 2  
2 ö 1

ln  2
 
 1 

Comparando com a Eq.(3), conclui-se que

 
       
 §  2 1 § 1 2 (8)
 ln 2  ln(
1
)
 1  2


   (  )  (9)
OBS:
1  1 ö   1   ö  
2   2 ö   2   ö  

3$&&

Para o trocador em contracorrente as distribuições de temperaturas dos fluidos estão


apresentadas na Figura 11.

Figura 11. Distribuições de temperaturas em um trocador de calor em contracorrente

13
Em contraste com o trocador com as correntes paralelas, esta configuração proporciona a
transferência de calor entre as parcelas mais quentes dos dois fluidos, numa extremidade, e a
transferência ente as parcelas mais frias, na outra extremidade. No escoamento em
contracorrente a força motriz é muito mais constante ao longo de toda a extensão do trocador.
A variação da diferença de temperatura T = Th ± Tc (h = quente, c = frio) em relação a x
nunca é tão grande quanto à diferença na região de entrada do trocador com as correntes
paralelas. A temperatura de saída do fluido frio pode ser maior que a temperatura de saída do
fluido quente.
Diferenças de temperatura terminais:

1  1 ö   1   ö  
2   2 ö   2   ö  

Observa-se que Tml,CC ® Tml,EP, portanto a área superficial necessária para se ter
uma certa taxa de transferência de calor  é menor na disposição em contracorrente do que na
disposição em paralelo, admitindo-se o mesmo valor de Ê.
A Figura 12 ilustra a diferença de projetos que consideram ou não as hipóteses
apresentadas.

= resistência global real


A razão da existência do máximo explica-se pela relação entre ? e o fator j O fluido entra
em escoamento laminar, ? = 762 e sai em escoamento na zona de transição, ? = 3.420.,
assim, š passa por um mínimo. Ê também passa por um mínimo, então a resistência total
assume um valor máximo num ponto interno do trocador.

B = resistência constante (T = 125oF)


Resistência elevada e constante. Requer maior área.

C = resistência varia linearmente com a temperatura do fluido.


Resistência mais baixa que nos demais casos. Área de troca térmica menor que os demais
casos.
Os procedimentos simplificados não são convenientes quando o caráter do escoamento faz
com que o fluido passe do regime laminar para um regime de turbulência moderada ou
extrema, o que provoca um Ê variável.

Examinam-se ?, ?,  e Ê.


U‘ Quando ? e ? = 2100 á efetuar uma resolução rigorosa.
U‘ Quando ? e ? > 10.000 e  = cte a resistência pode ser praticamente constante e
 · pode ser usada, assim como as temperaturas médias dos fluidos.
U‘ Quando 2.100 < ? e ? 10.000 ou ? e ?< 2.100, apresenta-se um erro na
ordem de 10%, usando a  · .
14
3& %'! & !  4

A Figura 13a mostra as distribuições de temperatura num trocador de calor no qual a corrente
do fluido quente tem a capacidade calorífica muito maior que a da corrente do fluido frio. Por
exemplo: Condensador - fluido quente = vapor que se condensa ( = cte). Na Figura 13b a
corrente do fluido quente tem a capacidade calorífica muito menor que a da corrente do fluido
frio. Exemplo: Evaporador (ou caldeira) - fluido frio sofre mudança de fase a temperatura
constante. Para ambos os casos  é dada pelas Equações (3) e (4).
A Figura 13c apresenta o caso de um trocador de calor em contracorrente no qual as
capacidades caloríficas das correntes são iguais. Neste caso:  = cte então  =  =  .

Figura 13. Condições operacionais especiais em um trocador de calor. a)  ®®  ou vapor


condensante. b) Líquido evaporante ou  . c) Trocador de calor em contracorrente com
capacidades calorificas dos dois líquidos equivalentes ( = f)

-   5 

- c (  &! !( $& 



As equações a seguir podem ser aplicadas para líquidos orgânicos, soluções aquosas e gases.

m
U‘ Para escoamento laminar onde ‘ 2100 :

1 0,14

         3  
§ 1,86      

ë    ë      

L ± comprimento total da trajetória de transferência de calor

Desvios de O 12% para 100 — ? — 2100

U‘ Para escoamento turbulento:

0,8 1/ 3 0,14

       
§ 0,027      
 
ë     ë   

Desvios de + 15% e ±10% para ? " 10000

15
A Figura 24 no Apêndice do Kern, pag 655, representa graficamente as duas equações
anteriores tendo como ordenada

ö1 / 3 ö0,14
 m   
        
 ë  ë   

e como abcissa o ?. A primeira equação é também função do parâmetro # .

-  › )$&!%&&/&  

Diâmetro equivalente: 

$ š š = área de escoamento/perímetro molhado

O raio hidráulico é o raio do tubo equivalente da seção reta anular.


para um fluido escoando no espaço anular, como na figura a seguir, a área do escoamento é
 2
l 2 
 4 m2 ö m1  e o perímetro molhado para a transferência de calor é dado pela circunferência
 
externa do tubo interno, ou seja:
 ( m 22 ö m12 ) m 22 ö m12
$ š$ x área de escoamento/perímetro molhado  4 
4 m1 m1

Tubo interno
Tw hi Tubo externo
Tc
hio

ho

D1
D2

Figura 14. Diâmetros anulares e localização dos coeficientes

OBS: Para a queda de pressão

 = 4 x área de escoamento/perímetro molhado de atrito 


l
2 2
2  1
  
4 l2 1
4

- + (  &! !( $%'& 

A Figura 24 do Apêndice do Kern pode ser considerada como um gráfico de m / vs


ö0,14
 m   ö1 / 3 
 3      quando o for substituído por . O coeficiente externo, ou
 ë  ë  
    
anular, š, é obtido como o hi.

16
A superfície de referência adotada em trocadores com tubo duplo é a superfície externa do
tubo interno para o cálculo de Ê  .

šá á  
 á  

šš # š # 

š = coeficiente de transferência de calor para o fluido interno


š = valor de š em relação ao valor sobre o  (diâmetro externo do tubo)

šš « f (extensão da superfície)


šš  f ( , )

- - › &%6

O coeficiente de transferência de calor pode ser determinado pela equação de Fourrier


 §


quando for conhecida e  e forem calculados.


Se não for conhecida, calcula-se Ê pelos 2 coeficientes peliculares. Desprezando-se
a resistência da parede do tubo,

1 1 1

§ 3 3 §   § 3 3

3
3
3
3

O valor de Ê obtido desta equação é considerado como um coeficiente global de


polimento (Ê )


 

As resistências devido à lama e o depósito obre as partes interna e externa do tubo


reduzem o valor original de Ê.
Para calcular a quantidade de lama e de depósito introduz-se uma resistência ? (fator
de incrustação).
Na Figura 15 constatam-se as resistências referentes à lama para o fluido do tubo
interno na parede com o diâmetro interno do tubo  (?) e à lama para o fluido na parte
anular no diâmetro externo (?)

Tubo interno
hi Tubo externo
Rdo Rdi
hio

ho

Figura 15. Localização dos coeficientes de transferência de calor e dos fatores de incrustação
17
O valor do coeficiente global de transferência de calor que inclui a resistência de incrustações,
sujeiras, depósitos é denominado de coeficiente de lama global ou de projeto, Ê. A relação
entre os dois coeficientes totais é:

1 1
§ a a3
 

Ê  

Se o depósito de lama ou de incrustação não alterar a vazão mássica, Ê permanece constante.


Ê e variam porque as temperaturas dos fluidos variam, do tempo em que a superfície
estava limpa até sua incrustação.


 § onde seria calculada a partir das temperaturas observadas.


1 1
a  ö ???
 à

 
a §
  

Quando ? (depositado) > ? (permitido) o aparelho não fornecerá mais uma quantidade de
calor igual à exigida no processo e deverá ser polido.

- 7  !6$$& 
Como na seguinte equação
Ô% 
(aproximadamente, uma vez que  varia ligeiramente com o ?)
e nessa outra equação para o escoamento turbulento

š%&'
(aproximadamente)
o melhor uso da pressão disponível consiste em aumentar a vazão mássica, que também
produz o aumento do š e diminui o tamanho e custo do aparelho.

U‘ A equação de Fanning pode ser usada para a queda de pressão em fluidos escoando em
tubos:

4  2 
 § (10)
2 

16
onde:  § Eq. de Hagen-Poiseuille (escoamento laminar)
Re
0,264
 § 0,0035 (escoamento turbulento)
0, 42
Re
18
U‘ Para a queda de pressão em fluidos escoando em tubos anulares, usa-se a equação de
Fanning modificada:
4  2à
 (11)
'
2 Ym


onde:  á diâmetro equivalente para queda de pressão

Usualmente pode-se permitir uma queda de pressão de 5 a 10 psi para um trocador ou uma
bateria de trocadores.

Quando diversos trocadores com tubos duplos forem ligados em série, o comprimento não
inclui a queda de pressão encontrada quando o fluido entra ou deixa os trocadores.
É suficiente permitir uma queda de pressão de uma carga cinética (#‰ por grampo. A
velocidade sendo superior a 3 ft/s, as perdas na entrada e na saída são desprezíveis. (Veja
Figura 27 do Apêndice do Kern.)

7  5 8 9    


  

Se a queda de pressão calculada nos projetos for um pouco superior a 10 psi e superior à carga
disponível então a carga de calor não pode ser transmitida.
A Figura 16a apresenta dois trocadores de tubo duplo conectados em série. Tendo-se uma
corrente › muito grande divide-se a mesma em 2 (›/2). Cada metade atravessa somente um
trocador pelos tubos internos (Figura 16b).

T á temperatura intermediária
t2 á temperatura de mistura

Figura 16. Trocadores de calor com tubo duplo. a) em série. b) em série e paralelo

Pela Equação (11) verifica-se uma queda de pressão de 1/8 da queda de pressão da associação
em série (% e se reduzirão à metade).

No caso em que a vazão de uma das duas correntes opera num longo alcance e a outra sobre
um intervalo curto, a corrente maior pode ser dividida em 3, 4 ou mais correntes paralelas.

19
! 1%'$0 $!

O trocador de calor I, com a configuração em série-paralelo, como o da Figura 17b é


responsável por uma menor transferência de calor, pois o fluido do espaço anular foi
parcialmente resfriado.

$$%6*  2” «c3

Quando a temperatura da parede difere apreciavelmente da temperatura calórica do fluido de


0,14

controle e quando este fluido é viscoso, o valor verdadeiro de    
 deve ser levado
 
0,14
 
em consideração. A Figura 24 do Apêndice do Kern considera   § 1 , ou seja,
  
despreza as propriedades do fluido em relação ao escoamento isotérmico.
A temperatura da parede externa do tubo, Tw, é determinada por:

    
3
3  3
l
 ö  

ou
 §  

3

3
3
l   
onde: Tfc = temperatura calórica do fluido frio
Tqc = temperatura calórica do fluido quente

Coeficientes corrigidos:


  

3 §  3 ”  e 3   3  
 ”   
 

0,14
 
onde: ”  §   para o anel
  
0,14

     para o tubo
  

Coeficiente global de polimento (limpo):


3
3


3
3

20
-   5   

- c $ !$&: 

Equação de projeto para a transferência de calor

 Ê  · 

Em muitos casos o escoamento nem é em correntes paralelas nem em contracorrente, ao


contrário, ele tem uma configuração complicada, com diversas correntes, ou seja, os
trocadores de calor multipasse e com correntes cruzadas.
Em trocadores que têm configurações de escoamento simples pode-se usar a  ·
introduzindo-se um fator corretivo que leva em conta a geometria do trocador e que traduz o
fato de o escoamento nem ser paralelo nem em contracorrente.

 )   
onde : ) = fator de correção
 = contracorrente
 
 

Para os trocadores complicados usa-se:

Ê ) · 


onde ) = fator de geometria
 · = força motriz térmica, estimada a partir dos valores de  nos terminais,
com base na operação em contracorrente.

A Figura 17 apresenta um trocador com a fase A entrando no casco à   e saindo à  . A


fase B entra nos tubos a  e sai a .
TA1

TB1

TB2

TB1

Figura 17. Representação esquemática de um trocador com um passe no casco e dois passes
nos tubos

:' $& & 


1 ö 2
das temperaturas * 
Î 2 ö Î1
onde Z = razão das capacidades térmicas horárias
 2  1
U‘ de temperaturas + §
 1  1
onde X = eficiência do trocador
21
A Figura 18 apresenta a correlação gráfica proposta por Bownam, Mueller e Nagle para
diversas configurações básicas.

(a) Um passe no casco; dois ou qualquer número par de passes nos tubos

(b) Dois passes no casco; quatro ou qualquer número múltiplo de 4 de passes nos tubos

22
(c) Quatro passes no casco; oito ou qualquer número múltiplo de 8 de passes nos tubos

(d) Seis passes no casco; doze ou qualquer número múltiplo de 6 de passes nos tubos

Figura 18. Fator de correção do ( T)ml em trocadores de calor a escoamento misto.

23
(a)‘ Escoamento cruzado, os dois fluidos sem mistura, uma passagem nos tubos

(b)‘Escoamento cruzado, o fluido no casco misturado, dois passes nos tubos

(c)‘ Escoamento cruzado gotejante, serpentinas com duas voltas

Figura 19. Fator de correção da ( T)ml em trocadores de calor com escoamento cruzado

Uma conclusão importante da Figura 19 é a de X ou Z ser nulo, e, portanto, Y ser


igual a 1, quando a variação de temperatura de um dos fluidos for desprezível, Nestas
circunstâncias o comportamento do trocador de calor é independente da configuração
específica.

& %' $! ( $  &%6 1$



U‘ fluido do lado da carcaça está muito bem misturado, para se aplicar uma temperatura em
qualquer seção reta do trocador;
U‘ resistência global constante;
U‘ calor específico constante;
U‘ não há mudanças de fases;
U‘ área de troca térmica igual em cada uma das passagens.

24
-  (  &

A trajetória do fluido do lado da carcaça muda muito devido as áreas de escoamento
variarem à medida que o fluido passa por entre os tubos e devido às chicanas. Há também
vazamentos nas chicanas e curtos-circuitos das linhas de escoamento. Tudo isso afeta a
eficiência do trocador.
Os coeficientes de transferência de calor para o fluido no lado do casco não podem ser
calculados com exatidão. Correções da estimativa do coeficiente de transmissão de calor para
o fluido no lado da carcaça são necessárias. Procedimentos simplificados: usa-se 60% do
coeficiente calculado para o escoamento perpendicular a uma fileira retangular de tubos,
admitindo que não haja vazamento em torno das chicanas nem áreas inertes para a troca
térmica.
A Figura 20 mostra a correlação dos coeficientes de transferência de calor de tubos e a
correlação do fator de atrito, para que se possa prever a queda de pressão no casco.

Figura 20. Coeficientes de transferência de calor e fatores de atrito no escoamento normal a


feixes de tubos.

Métodos que levam em conta o vazamento, as área variáveis e outras correções do


coeficiente: Método Kern
Método Tinker
Método Bell-Delaware

25
Sob condições comparáveis de escoamento e de tamanho do tubo, os coeficientes para
o passo triangular são aproximadamente 25% maiores do que para o passo quadrangular.
Quando a queda de pressão e a limpeza tiverem pouca significância, o passo triangular é
preferível por atingir coeficientes de película do lado da carcaça elevados. A taxa de
transferência de calor do lado da carcaça é influenciada pelo número de chicanas ou bafles, o
espaçamento destas, tipo de passo, tamanho do tubo, espaço livre e características do
escoamento do fluido.
A Figura 28 do Apêndice do Kern apresenta uma curva que correlaciona dados
industriais para hidrocarbonetos, compostos orgânicos, água, soluções aquosas e gases, com
desvios variando de 0 a 20%.
Para 2000 < NRe < 1x10 6 os dados podem ser aproximados pela equação
0,55 1/ 3 0,14
3 m m   
 0,36 
    
ë    ë    
onde: G = vazão mássica do fluido que passa pela carcaça (lb/h.ft2)

A equação de Donohue é:

em que:
Ge =
ho ± coeficiente de transferência de calor individual para o lado externo do tubo, W/m2. oC
Do ± diâmetro externo do tubo
k ± condutividade térmica, W/m.oC
Ge ± velocidade mássica (valor efetivo no trocador de calor), kg/s.m2
Gb ± idem, no espaço da chincana
Gc ± idem, no fluxo cruzado
 - viscosidade, cP ou lb/ft.h
 w ± idem, na parede à temperatura da superfície
cp ± calor específico, J/g.oC

- + ;:6$< *0% 
Na correlação representada na Figura 28 do Apêndice do Kern considera-se como a  ‰

da área do escoamento, a linha hipotética de tubos que possui a área de escoamento máxima,
correspondendo ao centro da carcaça. O    da área de escoamento, como o
espaçamento, š , entre as chicanas. O passo dos tubos é a soma do diâmetro do tubo e do
espaço vazio, ou luz, ,.
A área reta do escoamento do feixe de tubos é dada por
m  ' 
 

pnde:  = diâmetro interno da carcaça
, = luz ou espaço vazio entre os tubos
š = distância entre chicanas ou bafles
Ô = espaçamento ou distância entre centros de tubos próximos


A vazão mássica é: 

% (lb/h.ft2) e › (lb/h)
26
- -  ! %6

A Figura 21 apresenta várias disposições geométricas dos tubos de um feixe.

Figura 21. Arranjos usuais da configuração de feixes de tubos. (a) Quadrangular; (b)
Triangular; (c) Romboédrico.

Quadrangular - facilita a limpeza externa do tubo


Triangular - aumenta a turbulência do fluido no casco. Dá maior coeficiente de transmissão,
mas também provoca maior queda de pressão.
Espaçamento entre os tubos - menor distância centro a centro entre os tubos adjacentes.
Luz entre os tubos - menor distância entre tubos adjacentes.

- 7  =$) *&% 

Raio hidráulico ± raio de um círculo com área equivalente à área de uma seção não circular de
um canal de escoamento, situado num plano perpendicular à direção do escoamento.

Aqui o raio hidráulico é calculado ao longo do eixo longitudinal dos tubos.


 $ š
P

P

Figura 22. Diâmetro equivalente

!)&1

 = 4.(área de escoamento axial/perímetro molhado)

32
2 
 § 4 4
3

onde: Do = diâmetro externo dos tubos


27
! &1
2
1 1 3
 .0,86  
 § 4 2 2 4
1 
2 3

Na Figura 28 do Apêndice do Kern estão apresentados os Deq¶s para os agrupamentos


comuns.

Mesma carcaça mesmos Deq¶s usando maior


NRe¶s quantidade de fluido
vazões mássicas e maior espaçamento
entre as chicanas

usando pequena quantidade


de fluido e pequeno espaçamento
entre os bafles

embora a porcentagem de escoamento perpendicular seja diferente da porcentagem de


escoamento axial.
O erro porém não é tão grande se o intervalo do espaçamento entre os bafles fica entre o valor
de Ds e Ds/5.

- - *  (&%$!&$c >

(Uma passagem na carcaça e duas nos tubos)

Figura 23. Relações entre as temperaturas em um trocador 1-2


No trocador de calor 1-2 existem a corrente paralela (CP) e a
contracorrente (CC).

*)%6!<*  (&%$!!   


$0 1,$  (&%$!23$&& 

As chicanas e a natureza turbulenta dos componentes do escoamento através dos tubos


aparentam eliminar as temperaturas localizadas em torno dos tubos através de cada passagem
individual devido à baixa turbulência. Supõe-se portanto que o fluido da carcaça fica
completamente misturado devido à grande turbulência.

28
Hipóteses:
U‘ A temperatura do fluido da carcaça é uma temperatura média isotérmica para qualquer
seção reta;
U‘ Existe igual quantidade de superfície aquecedora em cada passagem;
U‘ Ê = constante;
U‘ › = cte; › = cte;
U‘  = cte;  = cte;
U‘ Não ocorre vaporização nem condensação;
U‘ As perdas de calor são desprezíveis.

(Ver item 6.1)

- ?  !6&% 

Sejam:  ± diâmetro interno da carcaça


 ± número de bafles
± comprimento do trocador
š ± espaçamento da chicana (bafle)
  = número de vezes que o feixe de tubos é atravessado pelo fluido

Número de interseções (ou de espaços entre bafles)


1 § 12


O  é o mesmo para a transferência de calor.

A equação isotérmica para a queda de pressão de um fluido que está sendo aquecido ou
resfriado, incluindo as perdas na entrada e na saída, é dada por

 2  ( 1)
 §
2  ” 

 2  ( 1)
§
5,22 1010  ” 
Ô (lbf/in2 )
 = densidade relativa do fluido

- @ &%'
A formação de incrustações adiciona uma outra resistência à trajetória da transferência
de calor, o que reduz a taxa de troca. Como a incrustação está sempre crescendo, sua
resistência é uma grandeza variável.

Origem das incrustações:


U‘ simples sujeira, depositada por fatores mecânicos;
U‘ escama de verdadeiro caráter cristalino, depositada em virtude da curva de solubilidade
invertida de algum constituinte presente no fluido;
U‘ depósito formado pelas reações químicas no seio do fluido, ou entre o fluido e o tubo.

29
A taxa de depósito é uma função da carga térmica, da taxa de escoamento, da
geometria e das características particulares do fluido. O acúmulo de deposições aumenta com
o tempo, implicando na diminuição da taxa de transferência.
A ausência de uma teoria definitiva em relação à formação de incrustações requer
dados sobre o desempenho real do equipamento, para determinar-se o intervalo de tempo de
serviço após o qual é indispensável a limpeza.
A Tabela 2 apresenta fatores típicos de incrustação que são tratados como resistência e
adicionam-se às resistências dos tubos ³limpos´ para darem a resistência operacional que
deve ser esperada.
Tabela 2. Fatores típicos de incrustações

Fator de incrustação
Rd=1/d h oF ft2/Btu
Velocidade da água
3 ft/s ou menos 3 ft/s ou mais
Ägua do mar (até 125oC ) 0,005 0,0005
Água do poço 0,001 0,001
Águas do rio Delaware e Lehigh 0,003 0,002
Salmoura 0,001 0,001
Óleo combustível 0,005 0,005

- A (  &

O coeficiente do lado do tubo deve ser estimado e analisado em primeiro lugar para se
verificar se a resistência do lado do tubo é a dominante. As correlações usuais sobre os
coeficientes de transmissão de calor são aplicáveis ao fluido do lado do tubo.

- cB  !6& &  


Fatores de atrito para fluidos que são aquecidos ou resfriados em tubos estão plotados, em
forma dimensional, na Figura 15 (Figura 26 do Apêndice do Kern) e são usados na seguinte
equação:
2 à 
 
5,22 1010 m  
Ô (lbf/in2 )
 = comprimento total da trajetória
A variação de direção do fluido introduz uma queda de pressão adicional Pr (perda de
retorno), dada por
4  2
 §
2
Ô (psi)
( = velocidade
‰ = aceleração da gravidade, em ft/s2

!64  Ô + Ô + Ô

30
?  .8 

U‘ Temperatura ótima de saída da água

@ 


A ;      



U‘ Queda de pressão
U‘ Uso ótimo do vapor do processo e da exaustão

cB  c> 5› 

cc  ›C  

c   › C  ›C



Quando se conhecem somente as temperaturas de entrada, o método da DTML exige
um processo iterativo. Nestes casos é preferível usar uma outra abordagem, i.e., o método da
efetividade ± NUT (|-NUT).

c c ( & %'


.
A eficiência ou efetividade | de um determinado equipamento de troca térmica é a
quantidade de calor que é realmente transferida no equipamento dividida pela quantidade de
calor que é possível transferir do ponto de vista termodinâmico.
Para se definir  (
    , devemos determinar inicialmente
a -.(    /   , qmáx, no trocador. Esta taxa de transferência
de calor poderia ser conseguida, em princípio, num trocador em contracorrente, de
comprimento infinito. Neste trocador, um dos fluidos estaria sujeito à diferença de
temperatura máxima possível, Th,i ± Tc,i.
Tomemos a seguinte situação: Cc Ch, o que pelas Equações (1), acarreta dTc ® dTh. O
fluido frio sofreria então uma variação de temperatura maior que a do fluido quente e, como L
á ‰, seria aquecido até a temperatura de entrada do fluido quente Tc,o = Th,i. Desse modo,
pela equação do balanço de energia,
      , ( , ö  , )
.
(12)
Ch Cc: qmáx = C h(Th,i ±Tc,i)

Pelos resultados anteriores podemos escrever a expressão geral:

qmáx = Cmín(Th,i ±Tc,i)

onde C mín é igual ao menor dos dois valores Cc ou Ch.


Com as temperaturas de entrada dos fluidos quente e frio, essa equação proporciona a taxa
máxima de transferência de calor que poderia ser alcançada no trocador. Pode-se mostrar que
a taxa máxima possível de transferência de calor não é igual a Cmáx (Th,i ±Tc,i).

31
Define-se a efetividade |, como a razão entre a taxa real de transferência de calor no
trocador de calor e a taxa máxima possível de transferência de calor,



½ 

Pelas equações anteriormente vistas, temos que

 š (š , ö š , )

 ½. (š , ö  , )
ou (13)
 ( , ö  , )

 ½. (š , ö  , )

Pela própria definição da efetividade, que é adimensional, ela deve estar no intervalo de 0 a 1.
Se , Th,i, Tc,i forem conhecidas, a taxa real de transferência de calor poder ser determinada
pela expressão:

Q =  Cmín(Th,i ±Tc,i) (14)

Em qualquer trocador de calor pode-se mostrar que

 = f (NUT, C mín/Cmáx )

onde: Cmín/C máx = Cc/Ch ou


Cmín/C máx = Ch/Cc
De acordo com as grandezas relativas das capacidades caloríficas das correntes do fluido
quente e do fluido frio.
O número de unidades de transferência (NUT) é um parâmetro adimensional muito usado na
análise dos trocadores de calor e se define como a razão entre o número de temperatura
resultante da transferência e a força motriz térmica.

NUT  UA / Cmín (15)

Para esta razão:


se
dT/ T = 1  o equipamento está operando a uma unidade de transferência;
se
dT/ T > 1  a transferência por unidade de força motriz é maior.

Estes conceitos são particularmente úteis se as correntes múltiplas estiverem fluindo em


configurações complicadas através de uma multiplicidade de canais, na mesma unidade de
equipamento, e com diferentes graus de mistura nas duas correntes.
Para um trocador de calor em contracorrente verdadeira, sem mudança de fase e com área
conhecida, a vantagem aparece na:
U‘ estimativa de q
U‘ estimativa de Ts (temperatura de saída)
U‘ solução sem tentativas para a temperatura a que se atinge.

32
c  %'|>

Para determinar a forma específica da relação entre a efetividade e o NUT, considera-
se um trocador de calor com as correntes paralelas no qual Cmín = Ch. Pela Equação 13 obtém-
se:
š ,  ö š , 
 (16)
š ,  ö  , 

e, pelas equações de balanço de energia (1) e


.
  ½ š   , š (š , ö š , )
vem que
.
 ½. ½š   ,š  , ö  ,
  (17)
 ½  ½ . š , ö š ,
  ,

Considerando agora a equação


  1 1 
ln  2   öÊ  
 1   š  
pode-se escrever:
š , ö  ,   
ln    ö  1  ½. 
 
 š , ö  ,   ½.   ½  
Pela Equação15 segue que:
 ö  ,    
 š,   exp ö  1  ½.  (18)
  ö   
 š,  ,    ½  

Reordenando o primeiro membro desta expressão como


š ,   , š ,  š , š ,   ,
§
š ,   , š ,   ,

e entrando com a expressão de Tc,o, da Equação 17, vem

š , ö  , (š , ö š , )  (š , ö  , ) ö ( ½. /  ½  )(š , ö š , )



š , ö  , š , ö  ,
Pela Equação 16, tem-se:
š ,   ,  .  .
§  1  ( ) § 1   (1 )
š ,   ,  -  -
Voltando com esta expressão para a Equação 18 e resolvendo em |, obtém-se, no caso do
trocador de calor com corrente paralelas,


   
1 ö exp ö  1   ½.
    ½   


1   ½. 
 
 ½  

33
Em virtude do mesmo resultado ser obtido para . = , a equação acima aplica-se a
qualquer trocador de calor com as correntes paralelas independentemente da capacidade
calorífica mínima estar associada à corrente do fluido quente ou à do fluido frio.
A Tabela 3 apresenta expressões semelhantes desenvolvidas para diversos tipo de
trocadores de calor.

Tabela 3. Relações de efetividade nos trocadores de calor

DISPOSIÇÃO DAS CORRENTES RELAÇÕES


Tubos coaxias
Escoamento paralelo 1  exp ʏ l1   (11.29a)

1 
Escoamento em contracorrente 1  exp ʏ l1    (11.30a)

1   exp ʏ l1   
Casco e tubos
Um passe no casco
(2, 4, ....passes nos tubos)

l
 1  21    1   2
1/ 2

 l
1  exp ö  1 ö  2 

 ö1 (11.31a)

  l
1 ö exp ö  1 ö  2  
passes no casco ö1 (11.32a)
(2n, 4n,...passes nos tubos  1ö  

 1 ö   


   1
 ö 1  1
 ö  
 1 ö  1    1 ö  1  
Escoamento cruzado ( um só passe )
Com os dois fluidos não misturados  1   (11.33)
  1 ö exp  l 
0 , 22
 
exp ö  l 
0 , 78
ö1   
   
Cmáx ( misturado) (11.34a)
1 
Cmin ( não-misturado)    l1 ö expö  1 ö exp lö  
 
Cmáx ( misturado)
Cmin ( não-misturado)
l
 § 1  exp   1 1  exp  lʏ  (11.35a)

 § 1  exp l ʏ
Todos os trocadores ( aproximado, Cr=0 ) (11.36a)
Cr = razão entre as capacidades caloríficas das correntes

Cr = C mín / C Max

NUT = n(NUT)1 p
 

Ao se usar |1 com esta expressão, NUT fica substituído por (NUT)/n p



Com Cr = 0, | é dada pela: p
 para todas as configurações do escoamento.
No trocador com as correntes transversais e ambos os fluidos sem mistura: p

 só é exata para Cr = 1.

A Tabela 4 apresenta as relações de NUT em função de | e de Cr.

34
Tabela 4. Relações NUT nos trocadores de calor

DISPOSIÇÃO DAS CORRENTES RELAÇÕES


Tubos coaxiais
Escoamento paralelo ln1   l1   (11.29b)
ʏ § 
1 
Escoamento em contra corrente (11.30b)
1  1 
ʏ §  ln  
  1    1 
Casco e tubos
Um passe no casco p 1 (11.31b)
ʏ § l1  2
1 / 2
ln 
 p 1
(2, 4,...passes nos tubos) 2 /  ö l1   (11.31c)

l1   2 1/ 2

passes no casco Usar as duas equações anteriores com


(2n, 4n,...passes nos tubos)
ö1  ö 1  (11.32b,c)
1  ,
  

ö   ö1 
Escoamento cruzado (um só passe)
Cmáx (misturado), Cmin (não-misturado) (11.34b)
 1  
  ö ln 1    ln l1 ö  
   
Cmin (misturado), Cmáx (nâo-misturado) (11.35b)
1 
  ö  ln ln l1 ö   1
 

Todos os trocadores (Cr=0) ʏ §  ln l1   (11.36b)

Ao usar as p
0 , com  , é o NUT por passe no casco que se
calcula pela p
 . Este resultado é multiplicado por n para dar o NUT de todo o
trocador de calor.

35
As relações supracitadas estão representadas graficamente nas Figuras 24 e 25.

Figura 24. Efetividade num trocador de calor: a) com as correntes paralelas (p1); b)
com escoamento em contracorrente (p&) e c) de casco e tubos, com um passe no casco
e qualquer número par de passes nos tubos (p).

Figura 25. Efetividade num trocador de calor: a) de casco e tubos, com dois passes no casco e
qualquer número múltiplo de quatro nos tubos (p, com n = 2); b) com as correntes
cruzadas, um só passe e os dois fluidos não-misturados (p) e c) com as correntes
cruzadas, um só passe e um fluido misturado e o outro não-misturado (p$ e )

Curvas cheias á Cmín misturado e Cmáx não-misturado


Curvas tracejadas á Cmín não-misturado e Cmáx misturado

Para Cr = 0 á todos os trocadores de calor têm a mesma efetividade (calculada pela


p.)

Se NUT 0,25 á todos os trocadores de calor têm a mesma efetividade


independentemente do valor de Cr e | pode ser calculada pela p.

Com Cr ® 0 e NUT ® 0,25, o trocador de calor em contracorrente é o mais eficiente.

Os valores máximo e mínimo da efetividade estão associados a Cr = 0 e a Cr =1,


respectivamente, em qualquer trocador.




36
c+    

As características de transferência de calor e do escoamento foram determinadas para


configurações específicas e se apresentam, nos casos típicos no formato das Figuras 26 e 27.

Diâmetro externo dos tubos, D o =16,4 mm


Passo das aletas=275 por metro
Diâmetro hidráulico do canal de escoame nto, Dh=6,68 mm
Espessura das aletas, t=0,254 mm
Área do escoamento livre/área frontal, =0,449
Área de transferência de calor/volume total, =269 m2/m3
Área das aletas/área total, A r/A=0,830
Nota: A área mínima do escoamento livre está nos espaços transv ersais as correntes

Figura 26. Fator de Colburn e fator de atrito num trocador de calor de tubos circulares
aletados, superfície CF-7.0-5/8J, de Kays e London.

Diâmetro externo dos tubos, D o=10,2 mm


Passo das aletas=315 por metro
Diâmetro hidráulico do canal de escoamento, D h =3,63 mm
Espessura da aleta, t=0,330 mm
Área do escoamento livre/área frontal, =0,534
Área de transferência de calor/volume total, =587 m2/m3
Área das aletas/área total, A r/A=0,913
Nota: A área mínima do escoamento livre está nos espaços transversais à corrente.

Figura 27. Fator de Colburn e fator de atrito num trocador de calor de tubos circulares e aletas
contínuas, superfície 8.0-3/8T, de Kays e London.
37
Os resultados para a transferência de calor estão correlacionados pelo fator jH de Colburn
>  Ô #
e pelo número de Reynolds, com o número de Stanton
 š#%
e o de Reynolds
?% š# 
baseados na velocidade mássica máxima
. .
Y2  ½ ½
 Y2 ½     / §


    €  

onde:

 = velocidade do fluido
 = área mínima de escoamento livre das passagens aletadas (área da seção reta
perpendicular à direção da corrente)
 = área frontal do trocador
€ = razão entre a área mínima de escoamento livre das passagens aletadas (área da seção reta

perpendicular à direção da corrente) e a área frontal do trocador  

Dh = diâmetro hidráulico do canal de escoamento

Os valores de €, de Dh , de , de # e de outros parâmetros geométricos estão


listados para cada configuração.
( = área superficial de transferência de calor por unidade do volume do trocador
 # = razão entre a área das aletas e a área total de transferência de calor)
A razão # é usada na seguinte equação para estimar a efetividade térmica ou
eficiência superficial global à:

à  1 ö (1 ö à  ) , onde: àf = eficiência de uma aleta

F‘ Cálculo de projeto:
 será usado para a determinação do volume do trocador de calor, depois da área da
superfície de transferência de calor ser achada.
F‘ Cálculo de desempenho:
 será usado para determinar a área superficial a partir do conhecimento do volume do
trocador de calor.
No cálculo de um trocador de calor compacto, utilizam-se inicialmente informações
empíricas, como as das figuras anteriores, para determinar: 1) o coeficiente de convecção
médio das superfícies aletadas; 2) o coeficiente global de transferência de calor determinado
ou pelo método da DTML ou pelo método |-NUT e depois 3a) os cálculos de projeto, ou 3b)
de desempenho, do trocador de calor.
Cálculo da perda de carga associada ao escoamento através de um feixe de tubos
aletados
 2 (    (½ 
l1  €  ö 1  
2 (
 
2   (    ( 
onde:

vi e vo = volumes específicos do fluido na entrada e na saída, respectivamente


vm = (vi + vo)/2
38
Esta equação leva em conta os efeitos da aceleração ou desaceleração do fluido ao passar
através do trocador de calor (Primeiro termo do lado direito da equação) e as perdas
provocadas pelo atrito do fluido (Segundo termo).
Numa certa configuração do miolo do trocador, o fator de atrito é uma função do número de
Reynolds; num trocador de tamanho determinado, a razão entre as áreas pode ser estimada
pela relação
(A/Aff ) = (V/ Afr)
onde: V = volume total do trocador.

39
558›

1.‘ Foust, A.S.; Wenzel, L.A.; Clump, C.W.; Maus, L.; Andersen, L.B., Ô  . 
3 0Ê  - , 2a. ed., Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1982.
2.‘ Incropera, F. P.; de Witt, D. P., Fundamentos de Transferência de Calor e Massa, 3ª ed.,
LTC, Rio de Janeiro, 1992.
3.‘ Kern, D.Q., Ô     , Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1980.
4.‘ Perry, R.H.; Chilton, C.H., 
   p ‰ š  
., Guanabara Dois, Rio de
Janeiro, 1980.

Márcia/OperaçõesUnitárias/TrocadorCalor.doc/

40
„ 

41


D   5 

O método consiste em calcular š e š para obter Ê. Após considerar uma resistência de
incrustação, calcula-se Ê e a partir dele a área pode ser calculada através da equação de
Fourier Ê   .

Critério para a escolha do fluido que deve ficar na parte anular e no tubo interno: Estabelece-
se os tamanhos relativos das áreas de escoamento para ambas as correntes. A decisão pode
igualmente basear-se no arranjo que produz as vazões mássicas e quedas de pressões o mais
aproximadamente iguais quanto possível. Para os arranjos padronizados de tubos duplos, as
áreas de escoamento são dadas no Quadro 1.

Quadro 1. Áreas de escoamento e diâmetros equivalentes em trocadores de calor com tubos


duplos

3a3 a 3 3  


 
  3 a a
2 1 1 1,19 1,50 0,915 0,40
4
2 12 1 14 2,63 1,50 2,02 0,81
3 2 2,93 3,35 1,57 0,69
43 3,14 7,38 1,14 0,53

c 5&%4

›·›·

  <  $0  1,$    (&%  $!E !& $&
&& 

+ <2$!F 34
3.1. Se o fluido for uma fração do petróleo ou um hidrocarboneto, determinam-se as
temperatura calóricas pela Fig. 17 do Kern, pag. 648 e pelas equações:

›·

› ·

onde: › = fração
  ö   1
 
 2 ö1

3.2. Para os demais fluidos o cálculo de Ê dever ser realizado para o terminal quente e o
terminal frio, fornecendo Ê e Ê dos quais pode-se obter . › é então obtido pela Fig. 17 do
Kern, pag. 648, ou pelas equações:

42
  
 1      l ö 1 
    1
 
ln l   1
ö

1
ln 

 2 ö 1   ö  
  
1 

  1  
onde:  § §
  2 

3.3. Se nenhum dos dois fluidos for muito viscoso no terminal frio (  1,0 cp), se os limites
de temperatura não ultrapassarem 50 a 100oF e se a diferença da temperatura for menor do
que 50oF, as médias aritméticas de  e  e de  e  poderão ser usadas em vez de  e
de  pra avaliar as propriedades físicas dos fluidos.
0,14
Para fluidos não-viscosos, ” §   
 pode ser igual a 1,0.
  

-  &&
4.1. Cálculo da área de escoamento (ft2 )

   m 2 / 4

4.2. Cálculo da vazão mássica (lb/h.ft2)

%#

4.3. Obtenção das propriedades do fluido:  (lb/ft.h),  (Btu/lb.oF) e  [Btu/h.ft2(oF/ft)] a 


ou .

4.4. Cálculo do número de Reynolds.

   
Re  § §
 

4.5. Obtenção de > .

Da Fig. 24 do Kern, Pag. 655, na qual se tem > vs ? em função de # .

4.6. Cálculo de š
1 0,14
ë    3  

 §       
   ë    

4.7. Conversão de š em š .

šš # ·
43
7 ‘ &

5.1. Cálculo da área de escoamento (ft2 ) e do diâmetro equivalente (ft)

 
l
 m22 ö m12
4

22  12
 §
1

5.2. Cálculo da vazão mássica (lb/h.ft2)

%#

5.3. Obtenção das propriedades do fluido:  (lb/ft.h),  (Btu/lb.oF) e  [Btu/h.ft2(oF/ft)] a 


ou .

5.4. Cálculo do número de Reynolds.

  
Re § §
 
5.5. Obtenção de > .

Da Fig. 24 do Kern, Pag. 655, na qual se tem jH vs NRe em função de L/D.

5.6. Cálculo de š.


1 0,14
ë    3  

3 §     
    
   ë  

-  <  (  & 1   &(/&     ! $& 2 $!3  
!#2#325G" ( ›3

  § 3 3

3
3
1 1
§ a
 

? <<2( 3

   

Usando o Quadro 11 do Kern ± pag. 665, a partir da área calculada, encontra-se o equivalente
em comprimento necessário. Conhecendo-se o valor do comprimento de cada grampo,
determina-se o número de grampos necessários. Com o comprimento total real a ser utilizado,
acha-se a área real fornecida.

44
@ <(  &1&(/& * !#&*
( &%62" ( ›G53 

Caso o comprimento necessário não corresponda a um número inteiro de grampos,
usa-se o maior número inteiro seguinte de grampos, o que resulta em uma variação do fator de
incrustação. O coeficiente real projetado é recalculado com base na superfície real fornecida
obtida a partir do comprimento real, e o fator de incrustação é dado por:

 
a §
  

A <)!62! 3

Tubo interno:
16
 § (Laminar)
Re
ou
0,264
 § 0,0035 (Turbulento)
0, 42
Re

4  2 
§
2  2 
§ 


 §
144

Tubo anular:
a)‘ Obtenção do diâmetro equivalente, do número de Reynolds e do fator de atrito:

m  ( m 2 ö m1 )
m
 ?e 

 é calculado como para o tubo interno.

b)‘ Cálculo de Ô (psi). Calculado como para o tubo interno

c)‘ Cálculo das perdas na entrada e na saída: uma carga cinética para cada grampo
2
 
2
(    )Y

144

Márcia/OperaçõesUnitá rias/TrocadoresTuboDuplo.doc

45
p+344

D      5

c ‘ $ &%6!! (, 



a) Fluido frio: densidade: Y
condutividade térmica: 
viscosidade:  
calor específico: 

a) Fluido quente: densidade: Y


condutividade térmica: 
viscosidade:  
calor específico: 

 5&%&1 

a) Fluido frio: › 

a) Fluido quente: › 

+ <!=$1$0 * 



a) Lado dos tubos:
  !u 

   

2 
 §
4 

  4 
 § § 2
      

4  
 §
    2

b) Lado da carcaça:
Fluxo paralelo (trocador sem bafles):   l
 2
m ö   m32
4

m 2 ö   m32
m  
  m3
46
m  l ö m 3
Fluxo cruzado:  

Ô! , (luz ou espaço vazio entre os tubos)




4A FS 2D s h b (1  D o / P )
 ¹ ¹ Ô ·
2 Nh b Ds
hb
P

- $ &%6(  &&(/& 



a) Coeficientes peliculares:
    
Tubos: Re  §


 
 Ôr  
ë

  

2
1
m  3
Laminar:     1,86  ?e   Ôr   0,14
 à  

(? < 2000)


1
0 ,8
Regime turbulento:     0,027  Re 
 Ôr3  0,14


(? > 6000)


 ë

 §

    
Carcaça: Re  §

 
 Ôr  
ë
Ðwe
0, 48 1 / 3 0,14
Laminar:  § 0,61 Re  Ôr  ” 
(? < 2000)

1
0 , 55
Regime turbulento:     0,36  Re 
 Ôr3  0,14
(? > 6000)
 ë

3 §


47
b) UL (limpo)

1 1 1 !  3
§  
 
3 
 ë  

c) Ê (sujo)

Tubo: ? = 0,0003 h.m2.oC/kcal (Tabela)

Carcaça: ? = 0,0008 h.m2.oC/kcal (Tabela)

1 1  
§ 3   3 
    

7 < 


2 ö 1
' 
ln 2 
 1 

 ö  
   ]
  ö   

 Do gráfico á ›

  ö   
  
 ö    ö  

   '
  

- <$! $&

Ê   

   

 §
3 


Número de bafles: 1§

48
- ‘ <!1

a)‘ Nos tubos:

 = 0,0018 in ( para tubos de aço)


Com #  e ? á Diagrama de Moody á 
ou
ö1
Fator de fricção: ? < 2000    16  ?e

ö0, 24
? > 2000    0,08  ?e

  2
 § 2    1 
  
b)‘ Na carcaça:

ö0, 6
Fator de fricção: ? < 100    16  ?e

ö0 , 2
? > 100    2,0  ?e 


Com bafles:  § 0,5   l 1  2


à 
Sem bafles:    2   Y   2
 
m  1 


 

Ae, Ai, A área de fluxo pela carcaça, pelos tubos e para transferência de calor,
respectivamente
cf, cq calor específico do fluido frio e quente, respectivamente
Deq, Ds, Dh diâmetro equivalente, interno e hidráulico da carcaça, respectivamente
Di, Do diâmetro interno e externo dos tubos, respectivamente
evu, evt comprimento equivalente para as curvas em forma de U e para Tês das
conexões, respectivamente
fi, fe fator de atrito dos tubos e da carcaça, respectivamente
Ff, Fq fluxo mássico do fluido frio e quente, respectivamente
FT fator de correção
hb distância entre bafles
hi, ho coeficientes peliculares para os tubos e carcaça, respectivamente
kf, kq, kt condutividade térmica do fluido frio, quente e do material do tubo,
respectivamente
L, Le, Lt comprimento real do trocador, efetivo total e dos tubos,
respectivamente
Nb número de bafles
49
NNui, NNue número de Nusselt para os tubos e carcaça, respectivamente
Np número de passos pelos tubos
NPri, NPre número de Prandtl para os tubos e carcaça, respectivamente
NRei, NRee, NReh número de Reynolds para os tubos, carcaça e diâmetro hidráulico da
carcaça, respectivamente
Nt número de tubos
P distância entre centros de tubos próximos (espaçamento) (³pitch´); PT =
pitch triangular; PQ = pitch quadrado
Pi, Pe queda de pressão dos tubos e da carcaça, respectivamente
Q fluxo de calor
Ri, Re resistência térmica para o fluido dos tubos e da carcaça,
respectivamente
Rs fator de incrustação combinado
  ,  temperatura média do fluido frio e quente, respectivamente
Tfe, Tfs temperatura do fluido frio na entrada e na saída, respectivamente
Tqe, Tqs temperatura do fluido quente na entrada e na saída, respectivamente
 temperatura da parede do tubo
Tf, Tq variação da temperatura de entrada e de saída para o fluido frio e
quente, respectivamente
T1, T2 diferença de temperatura no terminal frio e quente, respectivamente
T ml diferença média logarítmica da temperatura
UL, US coeficiente global de transferência de calor limpo e sujo,
respectivamente
vi, ve velocidade de circulação do tubo e da carcaça, respectivamente

,$114
!t espessura da parede dos tubos
f, q densidade do fluido frio e quente, respectivamente
 f,  q, wi, we viscosidade do fluido frio, quente, à temperatura da parede do tubo e da
carcaça, respectivamente
” wi, ”we fator de correção da viscosidade do fluido nos tubos e na carcaça,
respectivamente
| rugosidade absoluta

50

5   8.› H    D   
  

1.‘ Tubos de aço standard, Schedule 40

&$ &2 &3 1 1½ 2 2½ 3 4


 &&2 &3 1,049 1,61 2,067 2,469 3,068 4,026
&2 &3 1,32 1,90 2,38 2,88 3,50 4,50

2.‘ Tubos para trocadores, código BWG

5I8 10 12 14 16 18
!2 &3 0,134 0,109 0,083 0,065 0,049

3.‘ Condutividade térmica de metais e ligas metálicas

  J2G $ 3


aço comum 0,120
aço inox. tipo 304 0,039
aço inox. tipo 316 0,039
bronze 70-30 0,269
cobre 1,066
cuproníquel 90-10 0,106
monel (66% Ni) 0,058

4.‘ Fatores de sujeira para trocadores de calor

&(  2" $ GJ3


água destilada, vapor de água 0,0000
água de esfriamento tratada 0,0003
água de rio ou de mar 0,0008
solventes orgânicos 0,0003
óleos médios ou petróleo cru 0,0008
óleos pesados e resíduos 0,0015
vapores orgânicos 0,0001
gases de combustão 0,0020
1 in = 2,54 cm

51
5.‘ Tabela de contagem de tubos (para trocadores de carcaça e tubos 1-2 com cabeçais
flotantes)

 KL & KL & Kc & Kc &


2 &3 Kc & Kc & KcM & KcM &
8 30 26 16 16
10 52 52 32 32
12 82 76 52 45
13 ¼ 106 90 66 56
15 ¼ 138 124 86 76
17 ¼ 196 166 118 112
19 ¼ 250 220 152 132
21 ¼ 302 270 188 166
23 ¼ 376 324 232 208
25 452 394 282 252
27 534 460 334 288
29 604 526 376 326
31 728 640 454 398
33 830 718 522 460
35 938 824 592 518
37 1044 914 664 574
39 1176 1024 736 644
42 1370 1196 878 760

6.‘ Tabela de contagem de tubos (para trocadores de carcaça e tubos 2-4 com cabeçais
flotantes)

  KL & KL &


2 &3 Kc7Gc- & Kc &
8 24 20
15 ¼ 140 116
23 ¼ 384 308
31 764 600
39 1256 980
1 in = 2,54 cm

52
7.‘ Cálculo do coeficiente pelicular do lado interno de tubos na região de transição (G = .vi)

2/3 0,14
    
        
  ë 
 
  

Figura 1. Curva de transferência de calor para o interior do tubo.

Márcia/OperaçõesUnitárias/TabelasGráficos.doc

53
  ;  ›  8  
     8
      8 N O

 : Operações Unitárias II


› : Márcia Duarte

H O5   

    



  

1. Deseja-se aquecer 9820 lb/h de benzeno frio de 80 para 120 oF, usando-se tolueno quente
que é resfriado de 160 para 100 oF. As densidades relativas do benzeno e do tolueno a 68 oF
são, respectivamente, 0,88 e 0,87. Um fator de incrustação de 0,001 pode ser disponível para
cada corrente, e a queda de pressão permitida em cada corrente é de 10 psi. Dispõe-se de um
certo número de grampos de 20 ft com tubo IPS de 2 por 11/4 in. Quantos grampos são
necessários?

    !$ 




2. 43800 lb/h de querosene, com 42 oAPI, deixam o fundo de uma coluna de destilação a 390
o
F e serão resfriados até 200 oF por 149000 lb/h de óleo bruto de conteúdo médio, com 34
o
API, proveniente de um reservatório a 100 oF e aquecido até 170 oF. Uma queda de pressão
de 10 psi é permissível para ambas as correntes e devem-se dispor de um fator de incrustação
combinado igual a 0,003. Dispõem-se para este serviço de um trocador de calor com 21 ¼ in
de diâmetro interno (DI), possuindo 158 tubos de 1 in de DE, tubos BWG número 13, com
comprimento de 16 ft, dispostos com passo quadrado, com afastamento igual a 1 ¼ in. O feixe
é agrupado em quatro passagens e a distância ente as chicanas é de 5 in. O trocador de calor
será conveniente para esta operação? Qual é o fator de incrustação?

 p ( ·  Ê    / ʏ·


3. Vapor d¶água saturado a 0,14 bar é condensado em um trocador de calor de casco e tubos
com um passe no casco e dois passes nos tubos. O tocador de calor possui 130 tubos de latão,
cada um com comprimento por passe de 2 m. Os tubos possuem diâmetros interno e externo
de 13,4 e 15,9 mm, respectivamente. Água de resfriamento entra nos tubos a 20 oC e com uma
velocidade média de 1,25 m/s. O coeficiente de transferência de calor para a condensação
sobre as superfícies externas dos tubos é de 13.500 W/m2.K. Determinar o coeficiente global
de transferência de calor, a temperatura de saída da água de resfriamento e a taxa de
condensação do vapor.

Márcia/OperaçõesUnitárias/ExercícioTrocadorCalor.doc

54
55

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