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Participaram do estudo empresas de atuação global, ou seja, que atuam em pelo menos
três continentes do planeta e que também desenvolvem programas de voluntariado
nessas regiões. Entre os entrevistados estão a C&A, Telefônica, Camargo Correa, UPS,
The Walt Disney Company, The Coca-Cola Company, Microsoft, Vale, GE, Kraft Foods
Inc, Monsanto, Nike, Starbucks entre outras.
· Comercial: Alinhado com os objetivos de negócios, que agrega valor para a empresa;
O estudo detectou também que o trabalho voluntário está sendo aplicado nas empresas
como um recurso estratégico para ajudar a cumprir metas de negócios. Ou seja, ao invés
de basear-se somente no relacionamento com a comunidade, o trabalho voluntário
empresarial transformou-se em ferramenta de gestão da cultura corporativa, do
engajamento de empregados, da gestão de marcas e nas relações externas. A partir
disso, programas de voluntários estão construindo equipes de trabalho fortes e eficazes,
oferecendo aos empregados a oportunidade de crescimento pessoal e ajudando a
desenvolver habilidades de liderança e competências profissionais.
Outro perfil mapeado diz respeito à liderança das ações voluntárias empresariais. As
atividades, em sua maioria, são geridas por funcionários cada vez mais jovens. Eles têm
trazido energia e inovações para as empresas em que atuam, como, por exemplo, a
ampliação e novas formas de uso da tecnologia em favor dos trabalhos voluntários.
Existem exemplos de empresas que têm desenvolvido novas ferramentas on-line para
apoiar seus empregados por meio de portais, que disponibilizam materiais e redes sociais
para que os empregados possam trocar experiências e ideias.
Mas, apesar dos exemplos recentes de utilização inovadora da tecnologia para apoiar a
prática do voluntariado empresarial, o uso dessa ferramenta ainda é rotineira e limitada, já
que muitos funcionários não têm acesso a computadores no local de trabalho e as
ferramentas on-line, em sua maioria, são projetadas para atender apenas às
necessidades das empresas e não dos usuários. O estudo detecta que este é um dos
principais problemas enfrentados pelas empresas.
"As empresas globais ainda têm dificuldade para estender o seu trabalho a outros países.
O perfil do voluntariado é ainda pautado, em muitos casos, pela holding e pode não ser
apropriado para outras regiões do mundo", explica Mónica Galiano. "Até mesmo o uso de
cores, imagens ou elementos gráficos pode ter implicações negativas dependendo da
comunidade. Por isso, ainda é preciso conhecer mais de perto e aprender a lidar com
essas múltiplas realidades, para que seja possível desenvolver programas voluntários
totalmente adequados em cada região", complementa.
CONTATO
Nome: Rení Tognoni
Fone: 11 3147-7912
Empresa: Máquina da Notícia
Pauta incluída por: Redação
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