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Aula 1 Ebd: Soteriologia

1. Uma Introdução à Soteriologia

A Soteriologia é a doutrina da Salvação. A palavra Soteriologia é a junção de


duas palavras gregas: soteria, que quer dizer Salvação e, logos, que quer
dizer palavra, discurso ou estudo.

Dentro do estudo sistemático das doutrinas da Bíblia, o estudo acerca da


Salvação vem após o estudo acerca de Deus, conhecido como Teologia,
Teontologia ou Teologia Própria e também depois do estudo acerca do
homem, chamado de Antropologia e depois do estudo acerca do pecado,
conhecido como Hamartiologia. Essa ordem não ocorre por acaso.

Uma das partes da Teologia Própria fala sobre os atributos de Deus, ou seja,
discursa a respeito das características inerentes ao ser infinito de Deus. Um
desses atributos é a sua Santidade. Já a Antropologia e em seguida a
Hamartiologia, destacam o fracasso e o pecado da humanidade. Sendo
assim, estamos diante de um grande abismo, de uma grande separação
entre Deus e o homem. O relacionamento que anteriormente era perfeito,
no jardim do Éden, agora foi destruído pelo pecado.

Dessa forma, somos levados a compreender a absoluta necessidade de um


plano de salvação suficiente para cobrir esse imenso abismo entre dois
extremos, a saber: a pecaminosidade do homem e a santidade de Deus.

O amor de Deus pela humanidade é tão grande e sua sabedoria é tão


infinita que a Bíblia nos ensina que Deus, em sua presciência, não foi pego
de surpresa pela queda do homem. Felizmente, prevendo a desobediência
de Adão, Deus já havia, antes da fundação do mundo, preparado todo o
plano de redenção. O Senhor planejou e proveu um meio de fuga das
armadilhas e das correntes do pecado.

• Mt 25.34, Hb 4.3, Hb 9.26, 1Pe 1.20, Ap13.8

O ponto principal do plano da salvação de Deus concentra-se justamente no


cargo e função de um mediador – alguém que pudesse colocar-se entre
um Deus Santo e ofendido e uma criatura pecadora e sem esperança. Como
dissemos anteriormente, havia a necessidade de alguém para realizar a
reconciliação de um relacionamento prejudicado pelo pecado, alguém
capaz de religar (Cristo é o religai) os laços fraternos entre o homem e
Deus. Jó, quando sentiu-se afastado de Deus, viu a necessidade de alguém
assim (Jó9.32,33). Está é a posição que Cristo veio preencher pois como nos
ensina o Apóstolo “Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os
homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm2.5)

Mas, voltando ao pecado de Adão, vemos que a bíblia nos ensina que “como
por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim
também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.”
(Rm 5.12). Ela nos ensina também que “O salário do pecado é a morte.”(Rm
6.23). Sendo assim, para que o homem tivesse novamente paz com Deus, a
penalidade pelos pecados de toda a humanidade teria de ser paga. E, não
haveria outra penalidade senão a morte.

• Hb2.14-17

Podemos concluir que o plano de Deus já estava pronto e foi consumado na


cruz do Calvário. Agora, resta ao homem, aceitar de graça a aplicação desse
plano em sua vida. Isso é feito através da Fé e do Arrependimento, o que
alguns teólogos como Myer Pearlman chamam de Condições da Salvação.

2) Condições da Salvação

Condições da Salvação é o que Deus exige do homem a quem ele aceita


por causa de Cristo e a quem dispensa as bênçãos do Evangelho da
graça. Sendo assim, concluimos que o homem tem a necessidade de
responder, voluntaria e ativamente, ao chamado de Deus. Aprendemos
também que somos aceito não por nossos próprios méritos mas somente
por Cristo. Concluimos que nos é possível alcançar as bênçãos de Deus
somente através do Evangelho e que tudo que possuimos, em especial, o
acesso à Salvação é exclusivamente pela graça como nos ensina o Apóstolo
Paulo “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós,
é dom de Deus.” (Ef2.8)

As Escrituras apresentam o arrependimento e a fé como condições da


salvação. É interessante notarmos que, o batismo nas águas, umas das
ordenanças de nosso Senhor Jesus é mencionado como símbolo exterior da
fé interior do convertido. (Mar. 16:16; Atos 22: 16; 16:31; 2:38; 3:19.). Paulo
nos ensina isso em Rm 10.8-11.

Antes de entramos mais a fundo em cada um desses itens, vamos discursar,


de maneira geral, sobre ambos e sobre a relação de um com o outro.

Estritamente falando, não há mérito nem no arrependimento nem na fé;


pois tudo quanto é necessário para a salvação já foi providenciado a
favor do pecador. Isso nos mostra que não é mais necessário ao homem
esperar por nada. Muitos ao ouvirem acerda do plano da salvação, alegam
que preferem aguardar o momento certo para aceitar a Cristo como seu
Salvador. Infelizmente, na maioria das vezes, isso não passa de uma
desculpa pois eles estão completamente enganados. Cristo, no momento
final de sua crucificação, nos garantiu que o plano de redenção “Estava
Consumado” (Jo 19.30)

Mas será que pode haver fé sem arrependimento? Não. Só o pecador que se
arrepende sente a necessidade do Salvador e anela pela salvação de sua
alma.
Pode haver arrependimento verdadeiro sem fé? Não. Ninguém, no sentido
bíblico, poderá arrepender-se sem fé na Palavra de Deus, sem acreditar em
suas ameaças de juízo e em suas promessas de salvação. (Rm 10.13-15)

São a fé e o arrependimento apenas medidas preparatórias à salvação?


Não. Ambos acompanham o crente durante toda sua vida cristã; o
arrependimento torna-se em zelo pela purificação da alma; e a fé opera pelo
amor e continua a receber as coisas de Deus.

2.1) O Elemento da fé

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