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SUMÁRIO
1. OBJETIVO............................................................................................................................................4
2. CONCEITOS BÁSICOS ......................................................................................................................4
2.1- CABEAMENTO ESTRUTURADO .............................................................................................4
2.2- PADRONIZAÇÃO........................................................................................................................5
2.3- TOPOLOGIAS ..............................................................................................................................5
2.4- COMUNICAÇÃO DE DADOS ....................................................................................................6
2.5- MODELO OSI...............................................................................................................................7
2.6- TAXA DE TRANSMISSÃO.........................................................................................................8
2.7- DISPOSITIVOS DE COMUNICAÇÃO.......................................................................................8
2.7- PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO........................................................................................10
3. CABEAMENTO METÁLICO ...........................................................................................................12
3.1- NORMAS TÉCNICAS................................................................................................................12
3.2- CABO COAXIAL .......................................................................................................................12
3.3- PAR-TRANÇADO ......................................................................................................................12
3.4- ACESSÓRIOS.............................................................................................................................15
3.5- CODIFICAÇÃO DE CORES......................................................................................................18
4. CABEAMENTO ÓPTICO .................................................................................................................18
4.1- Fibra Óptica .................................................................................................................................18
4.2- Sistema de Comunicação .............................................................................................................26
4.3- NORMAS ....................................................................................................................................27
4.4- Terminações Ópticas ...................................................................................................................27
4.5- Lançamentos de Fibra Óptica ......................................................................................................29
4.6- Cabos Ópticos Ligando o Mundo (2006) ....................................................................................29
5. CABEAMENTO ESTRUTURADO...................................................................................................30
5.1- Introdução ....................................................................................................................................30
5.2- Normas.........................................................................................................................................30
5.3- SUBSISTEMA DE UM CABEAMENTO ESTRUTURADO....................................................31
5.4- Conexões......................................................................................................................................38
5.5- Identificação do Cabeamento Estruturado...................................................................................39
6. CERTIFICAÇÃO E TESTES.............................................................................................................41
6.1- Conceitos .....................................................................................................................................41
6.2- Principais Parâmetros ..................................................................................................................41
6.3- Testes de Certificação..................................................................................................................44
6.4- Certificação de Obra ....................................................................................................................45
6.5- Equipamento ................................................................................................................................45
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7. PROJETOS .........................................................................................................................................48
7.1- Análise Inicial do Projeto ............................................................................................................48
7.2- Ciclo de Vida de um Projeto........................................................................................................48
7.3- Etapas do Projeto .........................................................................................................................49
7.4- Desenvolvimento da Documentação ...........................................................................................49
8. WLAN.................................................................................................................................................54
8.1- Definição......................................................................................................................................54
8.2- Padrão IEEE.................................................................................................................................54
8.3- Técnicas de Modulação ...............................................................................................................54
8.4- Espalhamento Espectral...............................................................................................................55
8.5- Segurança.....................................................................................................................................55
8.6- Área de Cobertura........................................................................................................................56
8.7- Wimax..........................................................................................................................................56
9. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................57
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1. OBJETIVO
2. CONCEITOS BÁSICOS
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2.2- PADRONIZAÇÃO
Uma norma ou padrão de cabeamento especifica um sistema independente do
fabricante.
Benefícios:
• Flexibilidade: mudança.
• Facilidade de Administração: troca de cabos.
• Vida Útil.
• Controle de Falhas.
• Custo e Investimento.
2.3- TOPOLOGIAS
• Física e Lógica:
Estrela (Star)
Mista ou Malha (Mesh)
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Tipo ☺
- É mais tolerante a falhas.
- Fácil de instalar usuários. - Custo de instalação maior
Topologia Estrela
- Monitoramento porque recebe mais cabos.
centralizado.
- Razoavelmente fácil de - Se uma estação para todas
instalar. param.
Topologia Anel
- Requer menos cabos. - Os problemas são difíceis de
- Desempenho uniforme. isolar.
- Simples e fácil de - A rede fica mais lenta em
instalar. períodos de uso intenso.
Topologia Barramento
- Requer menos cabos. - Os problemas são difíceis de
- Fácil de entender. isolar.
Sentido de Comunicação:
• Simplex: apenas um sentido.
ou
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7- Aplicação 7- Aplicação
6- Apresentação 6- Apresentação
Camadas
5- Sessão 5- Sessão
4- Transporte 4- Transporte
3- Rede 3- Rede
2- Enlace 2- Enlace
1- Física 1- Física
A
B
Nível N+1
Utiliza Serviços
da Camada N
Nível N
Presta Serviços
à Camada N
Nível N-1
Características:
• O modelo de referência Open Systems Interconection (OSI) foi desenvolvido pela ISO
como um modelo para a arquitetura de um protocolo de comunicação de dados entre
dois computadores.
• É dividido em 7 camadas funcionais, facilitando assim a compreensão de questões
fundamentais sobre a rede.
• Camada Física (1)
o Compreendem as especificações de hardware (Mecânicos, elétricos, físicos)
todos documentados em padrões internacionais.
• Camada de Enlace (2)
o Responsável pelo acesso lógico ao ambiente físico, como transmissão e
reconhecimento de erros.
• Camada de Rede (3)
o Cuida do tráfego e roteamento dos dados na rede.
• Camada de Transporte (4)
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As informações que devem ser transmitidas podem ser chamadas de Pacote, que
possuem um determinado tamanho.
• Tx = ? bps (bit por segundo)
• 1 byte = 8 bits
• 1 pacote = ? bytes
• MTU = Maximum Transfer Unit
Exemplo:
• Seja um equipamento dentro de uma rede de computadores com capacidade para
processar 10 mil pacotes por segundo, verificar se é possível que esse equipamento
suporte 50 computadores dentro dessa rede trabalhando a 25Kbps cada.
• Seja um dispositivo de rede que processa 2000 pacotes/seg, onde MTU = 200 bytes,
qual é a taxa em kbps?
• Caso há 100 computadores numa rede, que em média consomem 30Kbps cada, o
dispositivo de rede citado anteriormente conseguirá processar ao mesmo tempo todos
os dados emitidos por todos os computadores simultaneamente?
Tipos:
• Placa de Rede.
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Rede de
Computadores
• HUB: concentrador.
HUB
HUB
Ponte
HUB
• Switch: comutação.
Switch
Switch
REDE
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• Modem
Internet
Switch
Modem
Roteador
AP
Roteador WAN
Switch
Switch
AP
Existem diversos protocolos, cada um deles mais apropriado para determinado tipo de
rede ou de comunicação.
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Os protocolos baseiam-se nas camadas do modelo OSI, sendo que a camada na qual
o protocolo trabalha descreve sua função.
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3. CABEAMENTO METÁLICO
condutor externo
(blindagem)
encapsulamento de proteção
Conector BNC
Interface Rede
3.3- PAR-TRANÇADO
• Formado por 4 pares com cores padronizadas e resistência de 100Ω.
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• Tipos:
o Sem blindagem: UTP (Unshielded Twisted Pair),
o Com blindagem: STP (Shielded Twisted Pair).
• Características básicas:
o Bitola: 24 AWG.
o Impedância: 100 Ω.
o Categorias: atual 5e (100MHz – 1Gbps) e 6 (250MHz – 10Gbps).
o Capacidade de transmissão: 10Mbps (Ethernet), 100Mbps (Fast Ethernet),
1Gbps (Giga Ethernet) e 10Gbps.
o Conector: RJ-45.
o Distância máxima: 100m.
o Tipo Conexão: direto ou cruzado (crossover).
o Redes 10BaseT, 100BaseT e 1000BaseT.
3.3.1- Conectorização
Conector RJ-45:
• Macho (plug).
• Fêmea (jack).
Macho Fêmea
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Pinagem:
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3.4- ACESSÓRIOS
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Cabo de estação com três metros de extensão, confeccionado com cabo de par-
trançado extra flexível, categoria 5e com dois plugs RJ45 montados nas extremidades;
utilizado para a interconexão de dispositivos eletrônicos na Área de Trabalho.
3.4.6- BRACKETS
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São gabinetes com largura padrão de 19“ que poderão ser abertos ou fechados onde
serão fixados os equipamentos ativos de rede, patch panels e demais acessórios.
São suportes constituídos de peças metálicas que compõem uma estrutura na qual são
fixados os equipamentos concentradores e respectivos acessórios de uma rede.
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4. CABEAMENTO ÓPTICO
4.1.1- Histórico
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4.1.2- Vantagens
4.1.3- Aplicações
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informação utilizando fontes de luz e fibras ópticas (comunicações por fibras ópticas).
c ( m / s)
f ( Hz ) =
λ (m )
• A transmissão de um raio de luz dentro da fibra óptica ocorre via uma série de
reflexões internas totais na interface do núcleo de sílica e a casca, de índice de
refração levemente inferior.
Lei de Snell:
n0 ⋅ senθ c = n1 ⋅ senθ t
•
n1 ⋅ senθ i = n2 ⋅ senθ j
nar θj ncasca
nnúcleo
θt θi
θc
cluz
n=
o cmeio
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4.1.5- Estrutura
Capa de
plástico
Camada de
silicone
Casca
Núcleo
50
50 µm
900 125
125 µm
Multimodo (MM) - a luz tem vários modos de propagação, ou seja, a luz percorre o
interior da fibra óptica por diversos caminhos.
• Índice Degrau (125-400µm/50-200 µm)
• Índice Gradual (125-140µm/50-100 µm)
4.1.8- Fabricação
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Tubo de Sílica
Gases Rotação
A outra etapa é o puxamento. Essa etapa da fabricação que tem por objetivo converter
a preforma em um filamento de vidro com diâmetro bem fino. Produz cerca de 10 a 40 km de
filamento de fibra.
Preforma
Calor Calor
• Perigo!
o Deve-se ter muito cuidado quando se manipula fibras e equipamentos de
transmissão ópticos, pois como a propagação de luz se dá na faixa do
infravermelho, o feixe de luz é invisível, apesar da grande potência emitida,
havendo grande risco de danos irreparáveis a visão.
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4.1.9- Emenda
4.1.10- Perdas
– Rayleigh
– Mie
– Raman e Brillouin
o Deformações Mecânicas
• Dispersão (ρs/Km.ηm) – modifica a forma de onda:
0,188 λ2
o D=− σλ = ⋅ ∆f
md ⋅ σ λ c
o Modal
o Cromática
– Material
– Guia de Onda
o PMD
o Four Wave Mixing
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4.1.11- Exemplo
Seja uma transmissão através de uma fibra óptica. De acordo com o fabricante, tem-se
um fator de atenuação de 0.5dB/km no comprimento de onda de 825 µm. Aplicando-se uma
potência óptica de 500µW, qual seria a potência de saída após 12km de extensão, se não
houvesse nenhuma emenda na fibra?
Perda = 12 × 0.5 = 6dB / km
500 500
6 = 10 × log → = 3,981 → PS = 125,6 µW
P
S PS
Para um sistema óptico com fibra monomodo, taxa de 10Gb/s, calcular a distância do
enlace para a banda L (1565 a 1625 ηm), com dispersão cromática igual a 11ps/ ηm.km.
σM =
(1565)
2
⋅10 ⋅ 109 = 0,8164ηm
3 ⋅ 10
8
1
0,188 ⋅
L= 10 ⋅ 109 → L = 2,1km
11 ⋅10 −12 ⋅ 0,8164
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Exemplo:
5Gb / s
# canaismicroonda = = 78125 canais
64kb / s
3 ⋅108
1550ηm
# canaisóptico = = 3 ⋅10 9 canais
• 64kb / s
4.1.13- Cuidados
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Distância
Comp.
Modo
Onda (nm)
10BaseFL 100BaseFX 1000BaseSX 1000BaseLX
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4.3- NORMAS
• ANSI/EIA/TIA-568-B
o Substituiu a 568-A.
o EIA/TIA-568-B.1: General Requirements.
o EIA/TIA-568-B.2: Balanced Twisted Pair Cabling Components.
o EIA/TIA-568-B.3: Optical Fiber Cabling Components Standard.
• ANSI/EIA/TIA-568-B.3
o Especifica os requerimentos mínimos para os componentes de fibra óptica
utilizados no sistema de cabeamento como cabos ópticos, conectores,
hardware de conexão, patch cordes e equipamentos de teste e medição em
campo.
o Nesta norma são reconhecidos os cabos ópticos multimodo e monomodo.
• ANSI/EIA/TIA-492AAAA: fibra multimodo.
• ANSI/EIA/TIA-492CAAA: fibra monomodo.
• Escolha do tipo de fibra óptica
Cabeamento
Rede Primária Rede Secundária
Modo Centralizado
4.4.1- Conectores:
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• Ferrolho: parte cilíndrica, normalmente de porcelana, por onde flui a luz da fibra.
Na extremidade é realizado um polimento (exemplo: APC - Angled Physical
Contact).
• Corpo: estrutura do conector, normalmente de plástico.
• Base: onde é feito o acabamento e colocada a capa, normalmente de PVC.
Corpo Capa
Ferrolho Anel de
fixação
o
o Tipo SC – Push-pull
o
o Tipo FC – Rosqueável
o
o Tipo E2000 – Engate
o
• DIO (Distribuidor Interno Óptico):
Extensões
Ópticas (Pigtail)
Cordões Ópticos
Simplex ou
Duplex
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4.5.1- LAN
4.5.2- WAN
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5. CABEAMENTO ESTRUTURADO
5.1- INTRODUÇÃO
Cabeamento estruturado pode ser definido como
um sistema baseado na padronização das interfaces
e meios de transmissão, de modo a tornar o
cabeamento independente da aplicação e do leiaute.
5.2- NORMAS
• ANSI/TIA/EIA-568-B.1 – Requerimentos Gerais do CE.
• ANSI/TIA/EIA-568-B.2 – Componentes UTP do CE.
• ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 – Componentes UTP Categoria 6.
• ANSI/TIA/EIA-568-B.3 – Componentes Ópticos do CE.
• ANSI/EIA/TIA-569-A – Caminhos e Espaços do CE.
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Como a maior parcela dos custos de instalação de uma rede local corresponde ao
sistema de cabeamento horizontal, e o mesmo deverá suportar uma larga faixa de
aplicações, recomenda-se o emprego de materiais de excelente qualidade e de desempenho
superior (Cat 5e, 6 ou 7).
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Diâmetro do
eletroduto em Qtde de cabos UTP
polegadas (mm)
¾" (21) 3
1" (27) 6
1 ¼" (35) 10
1 ½" (41) 15
2" (53) 20
2 ½" (63) 30
3" (78) 40
Eletrocalhas:
• Para as eletrocalhas recomendam-se preferencialmente as do tipo lisas com
tampa que evitam o acúmulo de sujeira. Não se deve instalar eletrocalhas acima
de aquecedores, linhas de vapor ou incineradores.
Dimensão da Eletrocalha
Qtde de cabos UTP
(largura x altura em mm)
50 x 25 25
50 x 50 40
75 x 50 60
100 x 50 80
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A construção das tomadas deve prever espaço adequado para acomodação, com
folga, de fibra e par trançado.
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Para isso, deve-se procurar inicialmente instalar os pontos nos locais mais afastados do
encaminhamento principal do prédio (eletrocalhas nos corredores); assim, será
relativamente fácil alterar esse posicionamento, pois não será necessária a passagem de
novo cabo horizontal.
Ponto da rede no qual estão localizados os equipamentos ativos do sistema, bem como
suas interligações com sistemas externos.
Dutos de Cabos do
Passagem de Backbone
Cabos do
Cabos Vertical
Backbone Vertical
Equipamentos Hardware de
Conexão
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Funções:
• Receber fibra óptica do backbone;
• Acomodar equipamentos de comunicação das operadoras de Telecomunicações;
• Acomodar equipamentos e componentes do backbone (opcional);
• Acomodar os equipamentos principais e outros componentes da rede local;
• Permitir acomodação e livre circulação do pessoal de manutenção;
• Restringir o acesso a pessoas autorizadas.
Existem algumas regras que devem ser seguidas quando da instalação da sala de
equipamentos:
• Área maior ou igual a 14m2;
• Instalá-lo fisicamente a um mínimo de 3m de qualquer fonte de interferência
eletromagnética, como cabinas de força, máquinas de raio X, elevadores,
sistemas irradiantes, etc;
• Instalar uma iluminação com um mínimo de 540 lux;
• Deve ser instalado longe de infiltração de águas fluviais, esgotos e outros
afluentes.
• Piso composto de material anti-estático;
• Alimentação elétrica com circuitos dedicados direto do distribuidor principal com
instalação de quadro de proteção no local;
• Mínimo de 3 tomadas elétricas tripolares (2P+T) de 127 VAC, com aterramento;
• Proteção da rede elétrica por disjuntor de no mínimo 20A;
• Dissipação mínima de 7.000 BTU/h.
Dimensionamento:
Até 100 14
De 101 a 400 37
De 401 a 800 74
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Entre 100 e 500 m2 Rack Fechado de min. 12U profundidade útil 470 mm
Entre 500 e 800 m2 Rack Fechado de min. 24U profundidade útil 470 mm
Maior que 800 m2 Rack Fechado de min. 40U profundidade útil 470 mm
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Interligação através de cabos ópticos de longa distância; essa opção entretanto exige
equipamentos mais complexos instalados nos DGTS e normalmente são de
responsabilidade das empresas operadoras de Telecomunicações (Embratel, Brasil
Telecom, Interlig, Telfônica, etc).
5.4- CONEXÕES
Dois tipos de conexões são reconhecidos pela Norma 568.
Conexão Cruzada Interconexão
Cabeamento TC
Horizontal Cabeamento
TC
Horizontal Patch
Patch Patch
Panel Cord
Panel
Patch
Cord
Outlet Outlet
Equipamento
Equipamento
Patch (Ex. Switch)
Patch (Ex. Switch)
Cord Cord
Patch
Patch
Panel
Panel
Armário
Armário de
de Telecomunicações
Telecomunicações
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Cabo Óptico
Horizontal
Área de
Trabalho
SW
Patch Panel
Conector
Óptico
Sala de Telecomunicações
PT XX XXX
Quantidade de cabos
Cabo primário (P), secundário (S) ou interligação (I)
Quantidade de pares/fibras
XX CWY XXP/Fibras
YY a XX XXX a XXX
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5.5.3- Exemplo
PT 1.2
PT 1.1
2 CSU 8P
PT 1.5
1 x 1-2
3 CSU 12P
1 x 5-7
PT 1.6
PT 1.7
PT 1.3
PT 1.4
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6. CERTIFICAÇÃO E TESTES
6.1- CONCEITOS
A certificação do cabeamento estruturado de uma rede local é a garantia de que tudo
está funcionando de acordo com as normas definidas para aquele tipo de estrutura.
É importante que todos os pontos de uma rede local sejam testados e certificados na
fase de instalação, e que os resultados sejam guardados com cuidado, pois serão de grande
valia quando possíveis problemas de degradação da rede vierem a ocorrer.
6.2.1- Impedância:
No caso dos cabos UTP o valor da impedância característica deve estar em torno de
100Ω ±15% em uma faixa de freqüências que variam de 64KHz até 100MHz.
6.2.2- Atenuação:
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Injeta o sinal (64 KHz até 100 MHz) em um par e verifica o sinal nos outros pares
inativos. Valores altos indicam cabeamento bom, enquanto valores muito baixos indicam
problemas na rede.
P1 P4 P1 P4 P1 P4 P1 P4
P2 P3 P2 P3 P2 P3 P2 P3
Par-a-Par Power-Sum
PSNEXT
P1 P4 P1 P4 P1 P4
P2 P3 P2 P3 P2 P3
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6.2.5- ACR:
dB Gráfico para
cabos melhores
NEX
T
te nuação
A
f Freqüência
É a interferência de um sinal que trafega por um determinado par, sobre um par vizinho
na outra extremidade do cabo, em dB.
Delay Skew: esta medida avalia a diferença entre os atrasos dos pares.
É a medida do sinal refletido caudado por defeitos na fabricação ou dobras dos cabos
ou ainda pelo descasamento de impedância entre cabo e os dispositivos de conexão de
rede.
Expresso em dB.
É uma medição onde se avalia a quantidade de bits com erro dentro de um lote.
Todos os padrões de redes trazem especificações do BER como uma forma de garantir
que os sinais sejam recebidos com poucas distorções.
O BER está diretamente relacionado ao ACR ou SNR, pois quanto menor o nível de
ruído menor serão as distorções e conseqüentemente menores serão as proporções de bits
com erro.
É altamente desejável que 100% dos pontos testados exibam o status PASSA.
Também é importante que os testes sejam realizados de acordo com a categoria do
cabeamento instalado.
Todas as conexões ópticas também devem ser testadas. O teste requerido por norma é
o de atenuação óptica, feito com um conjunto Power Meter & Fonte de Luz. O resultado da
perda óptica de cada link de fibra, medido em dB, deve ser entregue como parte da
documentação. Opcionalmente, podem-se realizar testes com OTDR, que irão documentar
fielmente a instalação.
Exija de seu instalador uma cópia, impressa ou em mídia, de todos os testes realizados
após a finalização da obra. Guarde esses testes para posterior consulta caso seja detectada
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alguma falha.
Além disso, uma obra, para ser certificada, deve ser instalada por um integrador
credenciado pelo fabricante correspondente e estar em dia com seus treinamentos.
Uma obra assim certificada recebe uma garantia estendida do fabricante, que pode
girar entre 15 a 25 anos, que cobrirá aplicações, materiais e mão-de-obra envolvidos.
6.5- EQUIPAMENTO
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Um segmento de cabo UTP com terminação nas pontas será considerado certificado
quando o resultado do aparelho for "aprovado" (Pass), não sendo admitidos resultados
marginais.
Principais parâmetros:
• Comprimento do cabeamento, por técnica de TDR (reflexão de onda);
• Resistência e capacitância;
• Atraso de propagação (Propagation Delay);
• Atenuação Power Sum;
• Power Sum Next;
• Relação Atenuação/Diafonia Power Sum ( PSACR);
• PS ELFEXT;
• Perda de retorno (Return Loss);
• Mapeamento dos fios (Wire Map);
• Impedância.
Para cada tecnologia e método de acesso, existe um valor máximo de perda óptica
(optical power budgets) que deverá ser respeitado.
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7. PROJETOS
É um esforço que tem início e fim, tendo como finalidade produzir algo com
características próprias.
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Projeto Básico: projeto preliminar ou anteprojeto, que tem como objetivo definir a
concepção global do projeto e dos subsistemas de rede que servirão de base ao projeto
executivo.
Deixe claro ao leitor que você entende do assunto e que como o resultado afetará a
empresa.
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7.4.5- Demanda:
Necessidade do cliente.
Características:
• Planejamento da capacidade da rede;
• Análise de redundância ou contingência;
• Identificação dos equipamentos e cabeamento, quando necessário;
• Elaboração dos esquemas de endereçamento;
• Seleção dos protocolos utilizados na rede.
Internet
Telefonia PABX
Pública
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Uma das etapas iniciais para esta análise deve ser a engenharia de tráfego. Esta etapa
envolve o monitoramento de tráfego para sub-redes existentes e a conseqüente modelagem
do tráfego das localidades sob análise.
• Dados
o É comum usar 30Kbps por ponto de acesso a rede.
• Voz
o Baseado no tráfego de Erlang. Tráfego total = Erlang x Num. Tel.
o No caso de VoIP:
Consumo:
• Demanda: ? W .
• Tensão da rede: ?.
• Devem-se verificar as Normas Técnicas Brasileiras:
Normas:
• NBR-5456, NBR-5410, NBR-5476, NBR-14306, NBR-9441 e NBR-12693.
Aterramento:
• Para proteção de todos os equipamentos envolvidos. As normas técnicas
ANSI/TIA/EIA 607, NBR-13571 e NBR-5456 devem ser consultadas.
Neutro Fase
Terra
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Exemplo: Bastidor.
• Tipo 19", 44U, porta de vidro frontal, maçanetas com tranca, uma bandeja,
réguas de tomadas, grade anti-insetos, ventilador, guia de cabos, barra de
aterramento e grau de proteção mínima IP-54.
Exemplo: Switch.
• Ter 24 portas UTP.
• Possuir POE (Power over Ethernet).
• Suporte a QoS e multiserviços.
• Padrão 802.1x, 802.1q e 802.1p.
Cronograma do Projeto.
Ação / Data Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Implementação X X X X X
Finalização da obra
Em teste de funcionamento X
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7.4.12- Custo
Material 1 m 50
Material 2 pç 100
Material 3 pct 10
Material 4 m 150
Mão-de-obra serviço 1
Total
7.4.13- Desenho
7.4.14- Anexo
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8. WLAN
8.1- DEFINIÇÃO
Uma Wireless LAN (WLAN) é uma rede local sem fio padronizada pelo IEEE 802.11.
É conhecida também pelo nome de Wi-Fi (Wireless Fidelity), fidelidade sem fios.
5150-5350 MHz
5725-5850 MHz
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As interfaces de dados típicas disponíveis são do tipo Ethernet, embora possam ser
encontradas também portas RS-232, V.35, RS-485 e E1/T1.
Os serviços mais comuns oferecidos são de interligação de redes corporativas ou de
acesso a Internet.
Os rádios spread spectrum utilizam as faixas de freqüências livres adotadas por vários
países, inclusive o Brasil, denominadas internacionalmente como bandas ISM
(Instrumentation, Scientific & Medical) definidas nas faixas de 900 MHz, 2,4 GHz e 5,8 GHz.
8.5- SEGURANÇA
Como as informações neste tipo de rede trafegam pelo ar, podem ser capturadas por
qualquer pessoa que tenha um equipamento compatível.
IEEE 802.11i traz informações de segurança intrínseca aos protocolos IEEE 802.11b,
80211a e 802.11g de WLAN.
A primeira coisa que o usuário deve ter em mente é que qualquer tráfego não
criptografado pode ser facilmente capturado.
Tipos:
• ESSID
o É um ID de rede. Usado em pontos de acesso (AP).
• MAC Address
o O número do MAC Adress o qual o AP pode se comunicar.
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AP
8.7- WIMAX
Padrão IEEE 802.16 - Interoperabilidade mundial para acesso de microondas
(Worldwide Interoperability for Microwave Access).
Encaixa na categoria de WMANs (wireless metropolitan area networks).
Promete levar acesso de alta velocidade aos pontos mais remotos, geralmente
chamados de "last mile".
Autorização de uso de blocos de radiofreqüências nas faixas: 3,5 GHz e 10,5 GHz.
As faixas de radiofreqüências licitadas poderão suportar, além da banda larga sem fio
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9. BIBLIOGRAFIA
8. www.teleco.com.br
9. www.projetoderedes.com.br
10. www.anatel.gov.br
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