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Platelmintos

Características Gerais do Platelmintos


- Corpo Achatado com simetria bilateral;
- Triblásticos (3 tecidos);
- Acelomados.

Sistema Muscular
A parede do corpo do platelminto é constituída pela epiderme e pelo tubo
musculodermático, formado por três camadas musculares: circular, longitudinal e
dorsoventral ou oblíqua.
Não apresentam sistema esquelético.

Sistema digestório
É incompleto (tem boca mas não tem ânus), pois não possui abertura de egestão, que é
realizada pela boca.
A planária e carnívora e apresenta intestino ramificado.
A solitária não possui sistema digestório.

Sistema excretor
São os primeiros animais em escala zoológica que apresentam um sistema excretor e
cujo orgão fundamental é o solenócito ou célula-flama.

Sistema respiratório
Não existe. As espécies de vida livre têm respiração aeróbica, e as trocas gasosas
ocorrem por difusão.
Nas espécies parasitas, a respiração é anaerobia.

Sistema circulatório
Não existe. A distribuição dos alimentos é realizada pela ramificação do intestino, por
difusão nas células da parede intestinal.
Na solitária, o alimento penetra diretamente através da pele.

Sistema nervoso
São os primeiros animais da escala zoológica dotados de um sistema nervoso central.
Há maior concentração de células nervosas nos gânglios cerebrais, sugerindo um
processo de cefalização.
Há cordões nervosos longitudinais ligados entre si por comissuras transversais.
O sistema nervoso é do tipo ganglionar.

Reprodução
São animais geralmente hermafroditas. Possuem gônadas provudas de ductos e orgãos
acessórios.
A fecundação é interna, o desenvolvimento é direto na planária e indireto no
esquistossomo e na tênia, com um ou vários estágios larvais em que é freqüente a
pedogênese (Sem participação do macho).
A planária é hermafrodita; reproduz-se sexuadamente por fecundação cruzada e
assexuadamente por bipartição transversal, devido à sua alta capacidade de regeneração.

Sistemática
- Classe 1: Turbelaria: Planária;
- Classe 2: Trematoda: Fasciola hepática, Schistosoma mansoni;
- Classe 3: Cestoda: Taenia sp.

O estudo dos parasitas e as doenças você pode conhecer no artigo: Esquistossomose e


Cisticercose

Asquelmintos ou Nematelmintos
Características Gerais
Os asquelmintos são animais de corpo cilíndrico, não-segmentado, que possuem
simetria bilateral; distinguem-se dos platelmintos, principalmente por apresentar
pseudoceloma e tubo digestório completo.

Classificação
A principal classe é a nematoda.

Tegumento
O corpo é revestido por uma cutícula elástica e flexíxel, acelular, secretada pela
epiderme, que é de natureza sincicial, sendo desenvolvida nas espécies jovens, e
atrofiada nas espécies adultas.

Sistema Muscular
Apresentam apenas a musculatura longitudinal abaixo da epiderme.

Cavidade do Corpo
Entre a camada muscular e a parede intestinal há uma cavidade, o pseudoceloma. Esta
cavidade não representa um celoma verdadeiro, porque não é revestida totalmente pelo
mesoderma.

Sistema Digestório
É do tipo completo e contém boca, faringe, esôfago (faz a sucção), intestino, ânus
terminal e subterminal. Nos machos há uma cloaca. A digestão é extracelular; o
alimento é digerido por ação enzimática, na cavidade intestinal, e é absorvido por
células das paredes do intestino.

Sistema Circulatório
Não tem. Os alimentos absorvidos pelas células da parede intestinal caem no líquido
que preenche o pseudoceloma, sendo assim distribuídos para as demais células.

Sistema circulatório
Não tem. Nas formas de vida livre, o oxigênio difunde-se através do tegumento. Nas
formas parasitas, a respiração é anaeróbia e realizada a partir do glicogênio existente nas
células.

Sistema Excretor
Os asquelmintos possuem dois tipos de sistema excretor: o simples e o duplo.
O sistema simples aparece em nematóides de vida livre e é constituído de uma grande
célula ventral anterior.
No sistema duplo, também conhecido por tipo em "H", existem dois tubos que correm
ao longo das linhas laterais, e que recolhem por osmose os catabólitos, lançando-os por
um poro que se abre na linha mediana ventral.
Sistema Nervoso
É constituído de um anel em volta do esôfago e por vários cordões longitudinais que
dele partem.

Reprodução
A maioria dos nematóides possui sexos separados, e o sistema reprodutor apresenta
estrutura simples.
Os machos são sempre menores e de vida curta; distingue-se das fêmeas pela
extremidade posterior, que se enrola em espiral ou se expande em bolsa copuladora,
com duas espículas quitinosas que servem para agarrar-se à abertura genital das fêmeas.

As Esponjas (Poríferos)

O Filo Porífera pertece ao reino Animalia, sub reino Parazoa, no qual se enquadram as
esponjas.

MORFOLOGIA: As esponjas são animais sedentários e coloniais


diploblásticos,acelomados, com simetria radiada. Não apresentam tecidos verdadeiros
nem sistemas de órgãos.As principais células que revestem o corpo das esponjas são:
Pinacócitos (células achatadas que formam camada dermal).
Coanócitos (células flageladas que revestem a cavidade atrial e constituem a camada
gastral).
Porócitos (células tubulosas que constituem os numerosos poros que ligam o átrio ao
meio externo).
Amebócitos (células presentes no messênquima, realizando diversas funções, tais como
secretar espículas minerais, receber e digerir o alimento, e por fim, formar elementos
reprodutivos como gêmulas, espermatozóides e óvulos).

HÁBITAT: Pertecem ao hábitat aquático, predominantemente marinho.São bentônicos,


ou seja, mantêem-se presos a substratos imersos, como pedras, conchas, rochas,etc.

SISTEMA DIGESTÓRIO: Não existe. Se alimentam de partículas alimentares


suspensas na água através do batimento flagelado das células denominadas coanócitos,
que criam uma corrente de água, trazendo nutrientes e gases.

SISTEMA EXCRETOR: Não existe. A excreção dos catabólicos é realizada


diretamente por difusão com o meio externo.

SISTEMA RESPIRATÓRIO: Não existe. A respiração aeróbica é realizada por


difusão -cada célula realiza trocas gasosas diretamente com o meio externo.

SISTEMA CIRCULATÓRIO: Não existe.

SISTEMA REPRODUTOR:
- Assexuado: Feito por brotamento, regeneração e gemulação.
- Sexuado: Certas esponjas são monóicas ou hemafroditas,isto é, o mesmo indivíduo
forma gametas masculinos e femininos.
Tanto os óvulos como os espermatozóides se formam a partir dos amebócitos. Os
espermatozóides são liberados na água, enquanto os óvulos ficam presos à parede do
corpo da esponja.
Os espermatozóides nadam ativamente para dentro do átrio da esponja fêmea, onde
penetram na parede do corpo e fecundam os óvulos ali presentes. O zigoto formado se
multiplica, e posteriormente se transformará em uma larva: a anfiblástula. Portanto o
desenvolvimento é indireto.
A larva anfiblástula, se libertará do corpo da esponja através do ósculo e se fixará à um
substrato submerso, onde irá se desenvolver originando uma nova esponja.

Anelídeos

Características Gerais
- Animais Vermiformes;
- Composto de Segmentos ou Metâmeros, semelhantes entre si, em forma de anel,
exceção feita aos dois primeiros e ao último segmendo, denominados, respectivamente,
prostômio, peristômio e pigídio;
- Triblásticos (animais com três folhetos embrionários, isto é, animais que apresentam o
ectoderma, o mesoderma e o endoderma) com simetria bilateral;
- Segmentação é tipicamente homônoma.

Sistema Tegumentário
- Epitélio simples, com células sensoriais, glândulas mucosas e recoberto por uma
cutícula permeável;
- Nos oligoquetos (minhoca), há fileiras de cerdas de quitina dispostas na região ventral;
- Nos poliquetos, há um feixe de cerdas, apenas nos parapódios (expansões
dermomusculares laterais que servem como remos, permitindo a natação dos
poliquetos).

Sistema Muscular
- Abaixo da epiderme encontra-se a musculatura principal do corpo, composta de uma
camada externa circular e uma interna longitudinal, constituindo o tubo
musculodérmico, que forma a parede corpórea.

Cavidade do Corpo
- Apresentam uma cavidade geral secundária espaçosa, o celoma, dividido por septos
transversais e longitudinais.

Sistema Digestório
- Completo, tubuloso e retilíneo;
- Inicia-se na boca e acaba em anûs.

Sistema Circulatório
- Circulação fechado, independente do celoma;
- O sangue é constituído de um plasma que contém amebócitos livres e hemoglobina
dissolvida. Há também um pigmento verde (clorocruerina) ou vermelho (hemoeritrina).

Sistema Respiratório
- Respiração Cutânea;
- Nos poliquetos há brânquias ramificadas na região dorsal dos parapódios.
Sistema Excretor
- Excreção feita por nefrídios, dispostos em um par por segmento.

Sistema Nervoso
- Ganglionar (Há dois gânglios cerebrais e um grande gânglio subfaríngeo, ligados por
um anel nervoso ao redor da faringe, de onde sai um longo cordão nervoso ventral, com
dois gânglios por anel);
- Nas minhocas há células tácteis, foto e quimiorreceptoras, dispersas no epitélio,
especialmente nos primeiros segmentos.

Hábitat
- Podem ser aquáticos, marinhos ou de água doce;
- Terrestres vivendo em ambientes úmidos, debaixo de folhas, ou escavando galerias no
solo, onde passam a viver.

Curiosidade: Escavando galerias no solo, as minhocas melhorar a oxigenação e a


reposição de minerais para as plantas.

Reprodução
- Monóicos(Hermafrodita) ou Dióicos (1 sexo);
- Com ou sem clitelo;
- Reprodução sexuada ocorre por fecundação cruzada;
- Reprodução assexuada por brotamento e regeneração.

Os celenterados (Cnidários)
Os celenterados(Cnidários)

MORFOLOGIA: São animais dipoblásticos, acelomados com simetria radiada.


Apresentam tecidos verdadeiros. Os Cnidários distinguem-se em dois tipos
morfológicos com as alternâncias de gerações (metagênese): o pólipo e a medusa.

O Pólipo de forma tubular, com uma extremidade fixa á um substrato, e a outra com
uma abertura - a boca - rodeada por tentáculos moles e ocos. Exemplo: Anêmonas
marinhas.

A Medusa apresentando forma de guarda-chuva. É um animal de vida livre, ou seja, não


fixa-se a nenhum substrato. A boca pertence a parte central e contém tentáculos moles.
Exemplo: Água-Viva

HÁBITAT: Pertencem ao hábitat aquático, predominantemente marinho.

SISTEMA TEGUMENTÁRIO:revestimento celular especializado na proteção e


defesa do animal. As principais células que constituem o tecido epitelial são:

- células sensoriais: Numerosas nos tentáculos e em volta da boca. Têem ligação com
as células nervosas.
- cnidoblastos: Células especializadas na defesa e captura do alimento.Estas células
contém o nematocisto, uma cápsula ligada a um filamento inoculador de uma substância
urticante ou irritante.
Quando o cnidocílio (um prolongamento sensível em forma de gatilho) é estimulado, o
filamento é evaginado penetrando ou enrolando-se no corpo da presa ou o atacante,
liberando uma substância tóxica.
SISTEMA DIGESTÓRIO(principal avanço evolutivo):A disgestão ocorre extra e
intra celularmente. Apresenta boca, todavia há ausência de ânus. Capturam e
encaminham o alimento para boca através dos tentáculos.

SISTEMA ESQUELÉTICO: Os antopólipos (corais) podem secretar um exoesqueleto


córneo ou calcário.

SISTEMA NERVOSO: Constituído por células nervosas situadas na mesogléia.


Apresenta células fotossensíveis e estatocistos.

SISTEMA EXCRETOR:Não existe. As células eliminam os excretas diretamente no


meio externo por difusão.

SISTEMA RESPIRATÓRIO:Não existe. As trocas gasosas são realizadas por meio


de difusão entre as células e o meio externo.

SISTEMA CIRCULATÓRIO: Não existe.

SISTEMA REPRODUTOR:
O Pólipo apresenta reprodução assexuada por brotamento. Esse tipo de reprodução é
comum em hidras de água doce e em certas anêmonas marinhas.

A Medusa apresenta reprodução sexuada: os espermatozóides e os óvulos se formam a


partir das células intersticiais. Os espermatozóides são libertados na água e nadam à
procura do óvulo. Este, em certas espécies, também é liberado na água; em outras,
porém, fica aderido ao corpo da mãe.
A fecundação do óvulo por um espermatozóide origina o zigoto, que produz um
embrião. Este se desenvolve e origina as formas adultas.

Os anelídeos são animais vermiformes, caracterizados por apresentarem uma nítida


segmentação ou metamerização externa e interna, incluindo músculos, nervos, órgãos
circulatórios, excretores e reprodutores.

A metamerização é tipicamente homônima, apenas os dois primeiros e últimos


segmentos aparecem com estruturas diferenciadas, os restantes são todos iguais.

Ocorrem na água doce, salgada e solo úmido; podendo ser de vida livre, habitando
galerias ou tubos. Também podem ser ectoparasitas de vertebrados. Como estrutura de
locomoção apresentam cerdas (eixos quitinosos denominados parapódios). A epiderme
é constituída por epitélio simples, cilíndrico contendo células glandulares e sensoriais.
Recobrindo-a encontramos uma cutícula permeável e não quitinosa.
Logo abaixo da epiderme aparecem duas camadas de células musculares: uma externa
circular e outra interna longitudinal. Os anelídeos são os primeiros animais a
apresentarem CELOMA.

POSIÇÃO SISTEMÁTICA DAS ANELIDAS


Reino: Animalia
Sub reino: Metazoa
Filo Annelida

Classe Polychaeta
Classe Oligochaeta
Classe Hirudinea
Número de espécies No mundo:

10.000 (Polychaeta);
300* (Oligochaeta) marinhos;
60* (Hirudinea) marinhos

No Brasil: 800 (Polychaeta);


11 (Oligochaeta);
4 (Hirudinea)

NUTRIÇÃO E DIGESTÃO NOS ANELÍDEOS- O sistema digestivo é completo e


apresenta forma tubular. Os poliquetos são carnívoros e possuem mandíbulas para a
captura de alimentos, que muitas vezes são outros poliquetos. As minhocas nutrem-se
de vegetais em decomposição no solo. Apresentam tiflossolis (prega intestinal) que tem
como função, aumentar a área de absorção do intestino. As sanguessuga possuem
ventosas por onde sugam o sangue de vertebrados, sendo ainda necrófagas e predadoras
de minhocas.

SISTEMA CIRCULATÓRIO NOS ANELÍDEOS - Consiste de uma série de tubos


ou vasos sangüíneos (sistema circulatório fechado). O sangue é bombeado através de
vasos sangüíneos para outros órgãos do corpo por cinco pares de arcos aorticos ou
corações. O sangue é constituído por placas que contém amebócitos livres e
hemoglobina dissolvida.

SISTEMA RESPIRATÓRIO DAS ANNELIDAS – A respiração pode ser por meio


de brânquias em alguns habitantes de tubos, ou pela epiderme onde o oxigênio penetra e
é transportado pelo sangue para outras partes do corpo. De maneira semelhante o
dióxido de carbono e é eliminado através da cutícula.

SISTEMA EXCRETOR DAS ANNELIDAS - É constituído por unidades


denominadas nefrídeos, que removem excretas do celoma e corrente sangüínea
diretamente para o exterior. Cada segmento ou metâmero possui um par de nefrideos.

SISTEMA NERVOSO DAS ANNELIDAS - (Do tipo gânglionar) em cada metâmero


aparece um par de gânglio ligados entre si por uma comissura, e, com os metâmeros
adjacentes, através de conectivos. Os dois gânglios do primeiro metâmero são mais
desenvolvidos e constituem o cérebro; os demais gânglios aparecem dispostos
centralmente, formando a cadeia nervosa central. Como elementos sensoriais aparecem
células e órgãos sensitivos para o tato paladar e percepção de luz.

REPRODUÇÃO NAS ANNELIDAS - Apresentam seres dióicos com os sexos


separados e desenvolvimento indireto nas classes Archiannelida e Polychaeta, ou seres
hermafrodita com desenvolvimento nas classes Oligochaeta e Hirudina.
A evolução indireta é feita através da larva Trocófora . Em geral os anelídeos possuem
alta capacidade de regeneração .

CLASSIFICAÇÃO

PHYLUM ANNELIDA

CLASSE ARCHIANNELIDA

Inclui pequenos verme que vivem ao longo das praias marinhas. Possuem o corpo
cilíndrico com segmentação externa pouco nítida; geralmente não apresentam
parapódios, nem clitelo.

No prostômio encontramos um par de tentáculos, palpos e olhos. São pequenos e


geralmente dióicos, possuindo numerosas gônadas. A fecundação é externa e o
desenvolvimento é indireto, apresentando uma larva denominada TROCÓFORA que
tem a forma de um pião. Como característica da classe pode ser citada o sistema
nervoso, que é formado por um cordão ventral simples ou duplo, mas possui gânglios.

Poligordius e Chaetogordius são os gêneros mais conhecidos.

CLASSE POLYCHAETA

São verme marinhos distintamente segmentados, apresentando na porção anterior do


corpo uma cabeça nítida com apêndice sensitivo (tentáculos), e ao longo dos metâmeros
numerosas cerdas implantadas em um par de parapódios laterais.

Os sexos são separados, com fecundação externa fundindo-se óvulos e espermatozóides


na água do mar. A evolução é indireta com um estágio larval trocóforo de natação livre .

Neanthes (Nereis) virens é o principal representante, chegando á atingir até 45 cm de


comprimento. Vivem embaixo de pedras, próximo a linha da maré baixa.

Obs. – Alguns poliquetas podem também viver em buracos temporários ou em tubos


permanentes secretados pelo próprio animal. Caranguejos comensais são
freqüentemente encontrados habitando esses tubos.

Morfologia Interna

CLASSE HIRUDINEA

São vermes de água doce, mais conhecidos como sanguessugas. Vivem principalmente
em brejos, sendo ectoparasitas hematófagos ocasionalmente do homem e dos animais
domésticos

Na medicina foram antigamente usados para pequenas sangrias pois contém um


anticoagulante nas glândulas salivares, produzindo assim hemorragias de difícil
hemóstase.
O animal apresenta o corpo alongado ou oval é geralmente achatado dorsoventralmente.
Nas duas extremidades do corpo notam-se as ventosas, a posterior é maior e
arredondada. Locomovem-se por movimentos sinuosos do corpo como uma lagarta-
mede-palmos, isto é, ela fixa-se pela ventosa posterior, distende o corpo no máximo,
fixando a ventosa anterior, deslocando a posterior, aproximando-a e fixando-a logo atrás
da anterior, repetindo-se seguidamente o processo.

Exp. Hirudo medicinais

Observação

As sanguessugas possuem uma enzima salivar denominada hirudina que impede a


coagulação do sangue, podendo este, ser conservado no papo do animal por mais de três
meses, sendo lentamente absorvido de acordo com as necessidades alimentares.

CLASSE OLIGOCHAETA

,A minhoca ( Pheretima hawayana ) é o exemplo mais conhecido, e apresenta as


seguintes características externa:

Possui corpo cilíndrico e alongado, afilando nas extremidades.


Lado dorsal, normalmente mais exposto.

Apresenta cor de tonalidade marrom, com reflexos violeta.

No lado ventral apresenta cor mais clara, chegando a tonalidade semelhante ao branco
leitoso.

Corpo de aparência segmentada (pequenos anéis, o adulto pode apresentar de 88 a 97


segmentos), varia de acordo com a idade.

Apresenta zona de crescimento próximo da extremidade posterior.

Não apresenta cabeça diferenciada.

No primeiro seguimento encontramos ventralmente a boca, protegida por pequeno


lóbulo denominado

PROSTÔMIO.

No ultimo seguimento encontramos o ânus, em forma de fenda vertical.

Em animais sexualmente maduros, os segmentos XIV à XVI espessa-se devido ao


desenvolvimento de células glandulares em sua parede, formando um anel mais claro, o
CLITELO, que é responsável pela formação do casulo que envolve os ovos. Baseado no
clitelo podemos distinguir três regiões no corpo da minhoca:

Região clitelar
No meio de cada segmento, exceto no primeiro e último, encontramos uma série de
pequenos espinhos voltados para trás, são as cerdas, que desempenham importante
função locomotora.

Além do ânus e da boca, o corpo apresenta as seguintes aberturas:

Aberturas genitais masculinas – são duas, situadas logo após o clitelo, na face ventro-
lateral do segmento XVIII. Um grupo de duas a três papilas copuladoras ou genitais que
são responsáveis pela fixação dos indivíduos no momento da cópula.
Abertura genital feminina

É um pequeno orifício situado na face ventral do clitelo, logo após sua margem anterior,
na altura do segmento XIV.
Poro dorsal

É uma série de pequenas aberturas nos sulcos intersegmentares, ligado a cavidade do


corpo com o meio externo, iniciam-se nos sulcos 10 e 11 e vão até o ultimo segmento.
Nefrideóporos

São pequenas aberturas localizadas lateralmente na maioria dos segmentos e que tem
como função excretar.

ANATOMIA INTERNA
Parede corpórea – Constituída pelo músculo dermático. A epiderme, é recoberta por
delgada cutícula, representada por um epitélio simples cilíndrico onde aparecem:

Células glandulares, secretando muco;

Células fotoreceptoras;

Células sensoriais.

A epiderme assenta sobre a membrana basal, baixo da qual dispõem-se uma delgada
camada muscular circular e outra longitudinal, bem mais espessa.

Cavidade do corpo

Entre o trato digestivo e a parede do corpo existe um amplo celoma que é preenchido
pelo líquido celômico que age com um esqueleto hidrostático, baseado no fato de que o
líquido celômico ser incompreensível; do que resulta que a contração de qualquer
músculo provoca a deformação de outros. Podemos comparar com um tubo de borracha
cheio de água e fechado nas duas pontas, fazendo pressão de um lado, o outro se
distende.

Através dos poros dorsais o fluído celômico pode passar para o meio externo, indo
umedecer a superfície do corpo, dando assim condições favoráveis para as trocas
respiratórias.

Sistema Digestivo
Compreende uma boca ventral, uma cavidade bucal, faringe, esôfago, moela, intestino,
cecos intestinais e reto.

Após os cecos, a parede dorsal do intestino se invagina formando uma prega


denominada tiflossole, que tem como função aumentar a superfície de secreção e
absorção. O conteúdo intestinal consiste essencialmente de terra e resíduos vegetais que
lhes servem de alimento, juntamente com outros pequenos organismos do solo.

Sistema Circulatório

O sangue é contido dentro de vasos fechados, e por isso é chamado sistema circulatório
fechado. Em outros animais como insetos e crustáceos, o sangue banha livremente os
órgãos internos, sendo nesse caso o sistema chamado: Sistema circulatório aberto.

Nas minhocas o sistema circulatório consta de :

Um vaso dorsal, no qual o sangue corre de trás para frente, este vaso acompanha o
sistema digestivo em toda a sua extensão.

Corações laterais, representados por quatro vasos contrácteis que envolvem o esôfago e
conduzem o sangue do vaso dorsal ao ventral.

Vaso ventral, localizado abaixo do intestino, que leva o sangue para trás e funciona
como o principal canal distribuidor, suprindo de sangue o intestino, os nefrídeos e a
parede do corpo.

O sangue da minhoca é vermelho devido a presença de pigmento conhecido como


hemoglobina que ao contrário dos vertebrados acha-se dissolvido no plasma, enquanto
que as células nele existente são incolor e anucleadas.

Sistema excretor

Em cada seguimento, exceto nos dois primeiros, encontramos estruturas denominadas


nefrídeos, que tem como função retirar metabólicos nitrogenados do celoma e do
sangue, excretando-os através do poro excretor.

Os resíduos nitrogenados são concentrados em forma de uréia ou amônia e, eliminados


para o exterior através de nefridióporos.
Sistema nervoso

É idênticos ao dos poliquetos. Como elementos sensoriais encontramos células


sensitivas e fotoreceptoras.
Sistema reprodutor

As minhocas são hermafroditas, isto é, apresentam órgãos masculinos e femininos no


mesmo indivíduos.
O sistema reprodutor masculino inclui: 2 pares de testículos, 2 pares de funis
espermáticos, 2 dutos diferentes, um duto diferente ou espermioduto, um poro
masculino e duas vesículas seminais.
O sistema reprodutor inclui
Dois ovários.
Dois funis ovulares.
Dois ovidutos.
Dois pares de espermateca, onde os espermatozóides são armazenados.

Reprodução

O acasalamento ocorre a noite e pode durar varias horas .Os dois vermes colocam-se
ventre a ventre em posição inversa, isto é a extremidade anterior de um, oposta a do
outro. Cada um dos poros masculinos nos dois animais eleva-se formando uma papila
genital temporária muito saliente, que o animal ajusta no orifício da espermateca do
conjugante. Assim os espermatozóides de um verme penetram diretamente na
espermateca do outro.

Os ovos são postos em grupos, envolvidos por um casulo que lembra um pequeno fuso
de cor amarela. O casulo forma-se ao redor do clitelo por secreção de suas glândulas
que exposta ao ar endurece paulatinamente. No seu interior são depositados os óvulos
pelo oviduto que se abre na região do próprio clitelo, e ao passar pelas espermatecas
recebe espermatozóide que vão fecundar os óvulos.

A medida que o verme retrai do tubo, o casulo fecha as duas extremidades ao se libertar
do corpo do verme e é depositado em terra úmida.
As minhocas tem grande importância econômica para homem.

A medida que ela cava através do solo, forma galerias na s quais maior a aeração e
drenagem . Isso permite que ocorra atividades químicas no solo em ritmo mais que de
outra forma. Além disso as minhocas comem terra que por ser muito dura não pode ser
empurrada para os lados.

A medida que aterra passa pelo sistema digestivo do verme, vários materiais são
digeridos ou decompostos em forma s mais simples. Pelas suas varias atividades no solo
, a minhoca apressa a decomposição de matéria morta, aumentando assim sua
fertilidade.
Exemplo de Olichogaetas

Pheretima hawayana- minhoca comum de jardim (10 cm de comprimento).


Glossoscolex paulistus – minhocaçu, freqüentemente chamado de cobra (um metro de
comprimento) .

Lumbricus terrestris- minhoca grande da Europa e leste da América do norte, pode


atingir 30 cm de comprimento.

receptáculo floral – parte dilatada do pedúnculo, onde estão inseridos os elementos


florais.

cálice – constituído por folhas modificadas estéreis chamadas sépalas.

corola – constituída por folhas modificadas estéreis chamadas pétalas.


androceu – constituído por folhas
modificadas férteis chamadas estames ou microesporofilos.

gineceu – constituído por folhas modificadas férteis chamadas carpelares, pistilos ou


macroesporofilos.

perianto – nome que se dá ao conjunto de cálice e corola.

perigônio – às vezes o cálice fica igual à corola na forma e na cor; ao conjunto dá-se o
nome de perigônio.

brácteas – são folhas modificadas que servem para a proteção da flor ou de uma
inflorescência.

Estame - Folha modificada organizada em três partes: filete, antera e conectivo.

Folha carpelar ou carpelo - A folha carpelar toma a forma de uma garrafa, na qual se
podem reconhecer três partes: estigma, estilete e ovário. No interior do ovário formam-
se os óvulos.

Confira o resumo sobre tegumentos para revisar matéria e preparar-se para o vestibular.
São 12 tópicos muito importantes e resumidos sobre tegumentos parao vestibular e o
Enem. Ao final do resumo você pode ainda conferir exercícios sobre tegumentos.

Sistema tegumentar é o sistema de proteção dos corpos dos seres vivos e engloba a pele,
pêlos e unhas. Ele é composto por camadas como derme e epiderme (parte mais
externa). Reveste todos os órgãos vivos e constitui barreira de proteção contra a entrada
de micro-organismos no ser vivo. O tegumento humano, mais conhecido como pele, é
formado por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si: a epiderme e a derme.

1.Os invertebrados possuem a epiderme composta apenas por uma camada de células.
Os vertebrados (peixes, anfíbios e répteis) encontramos a epiderme e derme e nas aves e
mamíferos, encontramos, alé, da epiderme e derme, a hipoderme.

2.Nos peixes, a epiderme possui glândulas mucosas que produzem um muco


glicoproteico. As escamas dos peixes ósseos são de origem dérmicas e dos peixes
cartilaginosos, de origem dermo-epidérmicas.

3.Nos anfíbios, a epiderme apresenta-se com uma camada fina de queratina e com
muitas glândulas mucosas, facilitando os processos de respiração cutânea. Algunas
anfíbios possuem glândulas paratóides (glândulas de veneno) no dorso.

4.Nos répteis, o tegumento não possui glândulas e apresenta uma grossa camada de
queratina em placas e escamas. Esta característica ajudou os répteis a conquistar o
ambiente terrestre.

5.Nas aves, o tegumento apresenta: penas, glândula uropigeana (para a lubrificação das
penas) e placas
córneas. As penas são importantes como isolante térmico. Possuem a terceira camada
no tegumento, a hipoderme.

6.São anexos exclusivos dos mamíferos: glândulas mamárias, sudoríparas e sebáceas.


Os pelos atuam como isolante térmico. Possuem a terceira camada de tegumento, a
hipoderme.

7.Seres homeotermos- São aqueles que mantêm a temperatura do corpo constante


mesmo com a alteração da temperatura do ambiente (aves e mamíferos). Heterotérmos
ou pecilotérmos- São os animais que não conseguem manter a temperatura cosntante do
corpo (todos os demais animais).

8.A epiderme da pele humana apresenta-se pluriestratificada (com várias camadas de


células). A medida que as células vão sendo produzidas pelo estrato germinativo, as
células mais velhas vão se projetando para a superfície do corpo e acumulando
(queratina- proteína insolúvel e impermeável). A medida que morrem, vão constituindo
a camada córnea. A função básica da epiderme é a proteção contra abalos mecânicos e
evitar a perda de água do organismo. Na base da epiderme, encontramos células
especiais, os melanócitos, que acumulam melanina, que é um pigmento que dá a cor da
pele e nos protege contra a ação lesiva dos raios ultra-violetas.

9.A derme, localizada imediatamente sob a epiderme, é um tecido conjuntivo que


contém fibras protéicas, vasos sanguíneoa, terminações nervosas, órgãos sensoriais e
glândulas. As fibras de colágeno e elastina conferem resistência e elasticidade à pele.

10.O tecido subcutâneo ou hipoderme, localizado sob a pele, abaixo da derme, é


formado de tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras e gordura (células adiposas). Esta
gordura funciona como isolante térmico e reserva de energia.

11.As principais funções do tegumento são: controlar a temperatura corporal, permitir a


difusão de gases (respiração cutânea), proteção contra abalos mecânicos, atuar na
excreção, receber estímulos do meio, identificação sexual e participar da nutrição
(glândulas mamárias).

12.A manutenção da temperatuta corporal é um dos papeis desempenhados pelos vasos


sanguíneos da derma. Quando a temperatura do corpo sobe, impulsos nervosos
provocam dilatações dos vasos sanguíneos da derme (vasodilatação), com isso, maior
quantidade de sangue passa a circular na pele, levando ao aumento da irradiação de
calor para o meio, o que faz o corpo esfriar. Já quando a temperatura corporal diminui,
os vasos sanguíneos da pele se contraem (vasoconstricção), com isso, menos sangue
passa a circular na superfície do corpo, o que reduz a perda de calor..

Corpúsculos de Paccini

Captam especialmente estímulos vibráteis e táteis.São formados por uma fibra nervosa
cuja porção terminal, amielínica, é envolta por várias camadas que correspondem a
diversas células de sustentação. A camada terminal é capaz de captar a aplicação de
pressão, que é transmitida para as outras camadas e enviada aos centros nervosos
correspondentes.
Discos de Merkel

De sensibilidade tátil e de pressão. Uma fibra aferente costuma estar ramificada com
vários discos terminais destas ramificações nervosas. Estes discos estão englobados em
uma célula especializada, cuja superfície distal se fixa às células epidérmicas por um
prolongamento de seu protoplasma. Assim, os movimentos de pressão e tração sobre
epiderme desencadeam o estímulo.

Terminações nervosas livres

Sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. São


formadas por um axônio ramificado envolto por células de Schwann sendo, por sua vez,
ambos envolvidos por uma membrana basal.

Na pele sem pêlo encontram-se, ainda, outros receptores específicos:

Corpúsculos de Meissner

Táteis. Estão nas saliências da pele sem pêlos (como nas partes mais altas das
impressões digitais). São formados por um axônio mielínico, cujas ramificações
terminais se entrelaçam com células acessórias.

Bulbos terminais de Krause

Receptores térmicos de frio. São formados por uma fibra nervosa cuja terminação
possui forma de clava.Situam-se nas regiões limítrofes da pele com as membranas
mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e dos genitais).

Compare os processos de fotossíntese e respiração:

Os vegetais verdes possuem, nas suas células, organóides chamados cloroplastos, onde
se processa o fenômeno da fotossíntese. Os cloroplastos transformam a energia
luminosa ☼ em energia química através da equação:

12H2O + 6CO2 luzclorofila C6H12O6 + 6 H2O + 6 O2

A fotossíntese pode ser subdividida em duas etapas: fotoquímica ou luminosa e química


ou escura.

Na fase fotoquímica, a energia luminosa☼, absorvida pelas clorofilas, será utilizada na


síntese de dois compostos energéticos, o ATP e o NADPH2. A síntese de ATP se faz a
partir do ADP e fosfato e é chamada fotofosforilação. O NADPH2 se forma quando a
molécula da água é quebrada nos seus componentes, isto é, oxigênio e hidrogênio. O
oxigênio é liberado como subproduto da fotossíntese, e o hidrogênio é utilizado na
redução do NADP a NADPH2.

Na fase química ocorre: absorção e fixação de CO2; redução do CO2 pelo NADPH2,
consumindo a energia do ATP e produzindo a glicose, rica em energia.

Os vegetais, os animais e os decompositores liberam a energia dos compostos


sintetizados, na fotossíntese, durante a respiração. A respiração aeróbia ocorre nas
mitocôndrias dos eucariontes e pode ser expressa através da equação:

C6H12O6 + 6H2O + 6O2 12H2O + 6CO2 + Energia

A energia liberada é utilizada na manutenção dos fenômenos vitais.

A respiração aeróbica degrada a glicose em três etapas:

# Glicólise - Ocorre no hialoplasma da célula, e a glicose é decomposta em duas


moléculas de ácido pirúvico, produzindo 2 ATP;
# Ciclo de Krebs - Acontece na matriz mitocondrial; ocorre descarboxilação e
desidrogenação dos compostos orgânicos e há síntese de 2 ATP;
# Cadeia respiratória - Dá-se nas cristas mitocondriais onde existem as substâncias
transportadoras de elétrons. Nesta fase há síntese de 32 ATP.

O nome Golgi provém de seu descobridor, Camilo Golgi, um médico histologista


italiano que viveu entre 1843 e 1926.

O complexo de Golgi ou Aparelho de Golgi está presente em quase todas as células


eucarióticas (núcleo centralizado), e é formado por várias bolsas achatadas, dispostas
uma ao lado da outra. Essas bolsas servem para receber proteínas ribossomais em forma
de vesículas, provenientes do retículo endoplasmático. Dentro da bolsa, essas vesículas
são processadas, transformadas e enviadas para vários lugares da célula.

Esta organela aparece mais em células secretoras de substâncias, como Pâncreas,


Hipófise, Tireóide, células presentes no intestino que geram o muco intestinal, etc.
Também é responsável por parte da formação das lamelas médias (paredes celulares)
das células vegetais, produção de lisossomos (organelas que reciclam materiais da
própria célula) e formação do acrossomo dos espermatozóides (a “cabeça” do
espermatozóide, que contém enzimas digestoras, que facilitarão na entrada ao óvulo).

Aparelho de Golgi

O aparelho de golgi está presente em praticamente todas as células eucariontes,


consistindo em bolsas membranosas achatadas, empilhadas como pratos, chamadas
Dictiossomos. Em células animais os dictiossomos geralmente encontram-se reunidos
próximo ao núcleo, já nas células vegetais, geralmente os dictiossomos se encontram
espalhados pelo citoplasma.

O complexo de golgi atua como centro de armazenamento, transformação,


empacotamento e remessa de substâncias na célula, além de atuar na secreção do ácido
pancreátil, na produção de polissacarídeos (muco, glicoproteína-RER), na produção de
lipídios, na secreção de enzimas digestivas, formação da lamela média em células
vegetais, formação do lisossomo e na formação do cromossomo do espermatozóide.
O aparelho de Golgi desempenha papel fundamental na eliminação de substâncias úteis
ao organismo, processo denominado secreção celular.

As mitocôndrias encontram-se nas células eucarióticas podendo ter formas e tamanhos


diferentes. Possuem grande mobilidade, localizando-se onde a célula necessita de maior
energia. A função principal das mitocôndrias é a produção de ATP.

Aspectos Gerais das Mitocôndrias: A membrana mitocondrial externa é lisa, do tipo


plasmática, com baixa permeabilidade seletiva e possuidora de enzimas ligadas à síntese
de lipídeos. A membrana mitocondrial interna possui invaginações (cristas), alta
permeabilidade seletiva e associa-se a proteínas do sistema de transporte específico, a
proteínas e enzimas da cadeia respiratória e a subunidades protéicas da ATP sintetase
(corpúsculos elementares).

O número de corpúsculos depende da demanda energética, que é tanto maior quanto


maior for o número de cristas. Eles ligam-se às cristas por meio de ligações hidrofóbicas
(Fo). Estas cristas variam de acordo com a célula.O espaço intermembranoso é uma
matriz homogênea, produtora de elementos para a síntese de ATP.

A matriz possui atividades enzimáticas específicas, como o Ciclo de Krebs (CK), a b


-oxidação de lipídeos, replicação/transcrição de DNA e síntese protéica. Quanto maior
for a densidade da matriz, maior serão a atividade metabólica e a demanda energética do
tecido. Dispersos, existem grânulos densos de Ca, que são ativos fisiologicamente e
nunca estão livres no citoplasma – ou estão na matriz ou no REL. Possui, ainda, DNA e
RNA próprios para a produção de proteínas. O RNAmit é chamado de mitorribossoma.

As dimensões, forma e número das mitocôndrias nas células é variável. Há plasticidade,


ou seja, adaptação da forma quanto à necessidade. As dimensões e a quantidade
dependem da atividade metabólica da célula. Localizam-se preferencialmente na base
da atividade metabólica (cílios, flagelos, transporte iônico). Movimentam-se ativa e
passivamente.

A origem das mitocôndrias é explicada pela Teoria Endossimbionte, a qual diz ter as
mitocôndrias evoluído de um procarionte associado a um eucarionte. É fato, porém, que
se originam SEMPRE de uma mitocôndria preexistente, a partir das mitocôndrias
maternas (pois o pai apenas fornece parte
do material genético).

Realizam respiração celular, um mecanismo para a obtenção de energia para a


realização de trabalhos celulares e para a manutenção de estruturas. Parte desta energia
é liberada na forma de calor, pois humanos são máquinas complexas que trabalham em
temperatura constante, não podendo aproveitar o excesso energético. Esta reação
transforma energia química em energia disponível.
Realizam também o seqüestro de Ca e as sínteses de proteínas, de lipídeos – como a
cardiolipina e hormônios esteróides – e de algumas subunidades de ATP sintetase e do
complexo da cadeia respiratória.

Fluxo de Energia na Natureza

seres autótrofos captam energia por fotossíntese nos cloroplastos, transformando-a em


nutrientes, que por sua vez se transformam em ATP por transferência de energia na
respiração celular mitocondrial. Por analogia, pode-se dizer que os nutrientes são “$ no
banco”, estáveis e pouco disponíveis; já os ATPs são “$ no bolso”, instáveis e
disponíveis sempre que necessário. Isto ocorre pela grande quantidade de energia na
ligação do 3° fosfato no ATP, sempre pronta para ser rompida devido a sua
instabilidade.

Combustão da Glucose:

1 C6H12O6 + 6 O2 => 6 CO2 + 6 H2O + energia

A natureza criou mecanismos para a oxidação gradativa dos compostos desta reação,
pois se isto ocorresse em uma só etapa, haveria queima da célula (o calor não realiza
trabalho à temperatura constante).
Mecanismo da obtenção de energia

Primeiramente há degradação metabólica dos alimentos ao longo do aparelho digestivo,


seguida da glucólise no citoplasma da células, havendo a degradação da glucose em 2
piruvatos e a liberação de 2 ATPs, sob condições anaeróbias. Na matriz mitocondrial
ocorre a oxidação do piruvato a Acetil~CoA, que entra no CK. (Vale lembrar que a
Acetil~CoA também pode ser obtida pela oxidação de AA e pela b -oxidação de
lipídeos.) No CK ocorre a oxidação do Acetil da Acetil~CoA por meio de
desidrogenases, que retiram H para a produção de CO2 e coenzimas reduzidas (NADH
e FADH2). Nas cristas mitocondriais ocorre o transporte dos elétrons, emitidos da
redução das coenzimas, por meio dos Complexos da Cadeia Respiratória, como o
NADH Desidrogenase, o complexo b-c1 e o complexo citocromo oxidase.

O espaço intermembranoso é mais positivo (ácido) que a matriz pois há entrada de ADP
e saída de ATP por antiporte.

Os desacopladores da cadeia respiratória gastam nutrientes para oxidação mas impedem


a formação de ATP. Ex: TERMOGENINA, presente em tecido adiposo multilocular
(pardo), que usa canais de H para que quase a totalidade da energia seja transformada
em calor. Este tipo de tecido é abundante em bebês para melhor manutenção da
temperatura.

Esquistossomose:

Parasita - Shistosoma mansoni


Sintomas - Alojam-se nos vasos do sistema porta – hepático, promovendo
hemorragias e conseqüente edema (barriga d’água); urrose hepática.
Transmissão - infestação passiva ou ativa.

Hidatidose ou Equinococose:

Parasita - Echinococcus granulosus


Sintomas - Formação de cisto hidático
Transmissão - Ingestão acidental de ovos

Teníase:

Parasita - Taenia solium e Taenia signata


Sintomas - Náuseas, diarréia, letargia, etc.
Transmissão - ingestão de carne com cisticercos

OBS: O ciclo começa quando o porco engole os ovos, da boca esses ovos vão para o
estômago onde se tornam larvas oncosféricas, então migram para o delgado e para a
musculatura em forma de cisticercos. Comendo a carne contaminada, o verme vai para
o delgado do homem, onde se torna adulto, por auto fecundação ou por fecundação
cruzada, dão se origem aos proglotes grávidos, que serão futuramente ou ovos.

OBS2: A cisticercose caracteriza-se quando o homem faz o papel de hospedeiro


intermediário (do porco) , devido a ingestão de alimentos contaminados por ovos.

O aparelho circulatório é o sistema de transporte interno do organismo. Seu objetivo é


levar elementos nutritivos e oxigênio a todos os tecidos do organismo, eliminar os
produtos finais do metabolismo e levar os hormônios, desde as correspondentes
glândulas endócrinas, aos órgãos sobre os quais atuam.Durante este processo, regula a
temperatura do corpo.

Aparelho Circulatório Humano:

O aparelho circulatório compreende: coração, vasos sangüíneos, vasos linfáticos,


sangue, linfa.

Vasos sangüíneos: existem três tipos de vasos sangüíneos: artérias, veias e capilares.
Artérias: sua função é levar o sangue desde o coração até os tecidos. Três capas formam
suas paredes, a externa ou adventícia de tecido conjuntivo; a capa media de fibras
musculares lisas, e a interna ou íntima formada por tecidos conectivos, e por dentro dela
se encontra uma capa muito delgada de células que constituem o endotélio. Veias:
devolvem o sangue dos tecidos ao coração.

À semelhança das artérias, suas paredes são formadas por três capas, diferenciando-se
das anteriores somente por sua menor espessura, sobretudo ao diminuir a capa media.
As veias têm válvulas que fazem com que o sangue circule desde a periferia rumo ao
coração ou seja, que levam a circulação centrípeta. Capilares: são vasos microscópicos
situados nos tecidos, que servem de conexão entre as veias e as artérias; sua função mais
importante é o intercâmbio de materiais nutritivos, gases e desperdícios entre o sangue e
os tecidos. Suas paredes se compõem de uma só capa celular, o endotélio, que se
prolonga com o mesmo tecido das veias e artérias em seus extremos. O sangue não se
põe em contato direto com as células do organismo, se bem que estas são rodeadas por
um líquido intersticial que as recobre; as substâncias se difundem, desde o sangue pela
parede de um capilar, por meio de poros que contém os mesmos e atravessa o espaço
ocupado por líquido intersticial para chegar às células.

As artérias antes de se transformarem em capilares são um pouco menores e se chamam


arteríolas, e o capilar quando passa a ser veia novamente tem uma passagem
intermediária nas que são veias menores chamadas vénulas; os esfíncteres pré-capilares
ramificam os canais principais, abrem ou fecham outras partes do leito capital para
satisfazer as variadas necessidades do tecido. Dessa maneira, os esfíncteres e o músculo
liso de veias e artérias regulam o fornecimento do sangue aos órgãos.

Vasos linfáticos: são um sistema auxiliar para o retorno de líquido dos espaços
tissulares. A circulação; o líquido intersticial entra nos capilares linfáticos, transforma-
se em linfa e logo é levado à união com o sistema vascular sangüíneo e se mistura com
o sangue. Os capilares linfáticos se reúnem e formam os vasos linfáticos, cada vez
maiores, que têm válvulas para evitar o reflexo igual ao das veias.

Baço: é um órgão linfático, situado na parte esquerda da cavidade abdominal. Nele não
se produz a contínua destruição dos glóbulos vermelhos envelhecidos; sua principal
função está vinculada com a imunidade; como órgão linfático está encarregado de
produzir linfócitos (que são um tipo de glóbulos brancos) que se derramam no sangue
circulante e toma parte nos fenômenos necessários para a síntese de anticorpos. Apesar
de todas estas funções, o baço não é um órgão fundamental para a vida sua forma é oval
e com um peso de 150 gr o qual varia em situações patológicas. Macroscopicamente, se
caracteriza pela alternância entre estruturas linfóides e vasculares, que formam
respectivamente a polpa branca e a polpa vermelha.

A artéria esplênica entra no órgão e se subdivide em artérias traveculares, que penetram


na polpa branca como artérias centrais e uma vez fora delas se dividem na polpa
vermelha. A polpa branca é formada por agregados linfocitários formando corpúsculos,
atravessados por uma artéria. A polpa vermelha é formada por seios e cordões
estruturados por células endoteliais e reticulais formando um sistema filtrante e
depurador capacitado para seqüestrar os corpos estranhos de forma irregular e de certa
dimensão. Em síntese as funções de baço são múltiplas; Intervêm nos mecanismos de
defesa do organismo, forma linfócitos e indiretamente anticorpos, destrói os glóbulos
vermelhos envelhecidos e quando diminui a atividade hemocitopoiética da medula, é
capaz de reemprender rapidamente dita atividade. Por outro lado como contém grande
quantidade de sangue, em estado de emergência pode aumentar com sua contração a
quantidade de sangue circulante, lilberando toda aquela que contém.

Dinâmica da circulação: o batimento do coração é iniciado e regulado pelo nódulo


sinosal que se encontra na parte superior da aurícula direita e do nascimento automático
deste nódulo passa o estímulo para o resto do coração pelo tecido de Purkinge. Quando
o nódulo sinosal por qualquer doença não produz o batimento automático, as outras
zonas que constituem a rede ou o tecido de Purkinje podem bater com ritmos de
freqüências inferiores. A aurícula direita recebe o sangue por intermédio de duas
importantes
veias .
A veia cava superior (sangue da cabeça, braços e parte superior do corpo) e a veia cava
inferior ( sangue de membros inferiores e parte inferior do corpo). A aurícula direita se
contrai abrindo a válvula tricúspide ( que é a que separa a aurícula do ventrículo direito)
que, permite a entrada do sangue ao ventrículo direito. A contração do ventrículo direito
fecha a válvula tricúspide e abre a válvula pulmonar semilunar desse lado
impulsionando o sangue pela artéria pulmonar em direção aos pulmões. Dos pulmões o
sangue volta para a aurícula esquerda pelas veias pulmonares. Este é o último caso no
qual uma veia leva sangue oxigenado, já que normalmente o sangue oxigenado vai pelo
sistema arterial e o sangue com desperdícios, com menor conteúdo de oxigênio, vai pela
rede venosa. Mesmo assim, neste caso existe uma exceção quando a artéria pulmonar,
que sai do ventrículo direito, leva sangue não oxigenado ou resíduos para os pulmões, e
dos pulmões voltam às veias pulmonares com o sangue oxigenado para a parte do
coração esquerdo; a aurícula esquerda se contrai abrindo a válvula mitral (que é a que
separa a aurícula do ventrículo esquerdo). A contração do ventrículo esquerdo fecha
esta válvula, abre a válvula aorta semilunar e envia o sangue através da aorta a todo o
sistema, menos aos pulmões.

Toda a porção de sangue que entra na aurícula direita deve dirigir-se para a circulação
pulmonar antes de alcançar o ventrículo esquerdo e daí ser enviada aos tecidos. O tecido
nodal regula o batimento cardíaco que consta de uma contração ou sístole, seguida de
relaxamento ou diástole. As aurículas e ventrículos não se contraem simultaneamente; a
sístole auricular aparece primeiro, com duração aproximada de 0,15″ seguida da sístole
ventricular, com duração aproximada de 0,30″.

Durante a fração restante de 0,40″, todas as cavidades se encontram num estado de


relaxamento isovolumétrica (situação onde não há mudança de volumes em nenhuma
das quatro câmaras do coração). Ciclo cardíaco: A função impulsora de sangue do
coração segue uma sucessão cíclica cujas faces, a partir da sístole auricular, são as
seguintes: a) Sístole auricular: a onda de contração se propaga ao longo de ambas as
aurículas estimuladas pelo nodo ou nódulo sinosal ou sinoauricular.

O coração tem a direção automática elétrica mas por outro lado as válvulas e as câmaras
se abrem e fecham conforme as diferenças de pressão que o sangue tem em cada uma
delas. O ventrículo tem sangue em seu interior que provem da diferença de pressão,
enquanto que há muito sangue nas aurículas e pouco nos ventrículos, e isso faz com que
as válvulas se abram e passem o sangue das aurículas aos ventrículos, logo ao final, para
ajudar o pouco sangue que restou nas aurículas a passar ao ventrículo, produzindo a
chamada sístole auricular.

b) Sístole ventricular : começa a contrair-se o ventrículo, com aumento rápido de sua


pressão; nesse momento fecham-se as válvulas tricúspide e mitral, para que o sangue
não volte a fluir para as aurículas e o aumento de pressão que sobrevem até que se
abram as válvulas semilunares, auríticas e pulmonares e que passe o sangue rumo à
aorta e também à artéria pulmonar, produzindo-se o primeiro som dos ruídos cardíacos.

c) Aumento da pressão dos ventrículos: as válvulas semilunares se mantêm fechadas até


que a pressão dos ventrículos se equilibra com a das artérias.

d) Quando a pressão intraventricular ultrapassa a das artérias, abrem-se as válvulas


semilunares e o sangue se dirige pelas artérias aorta e pulmonar.
e) Diástole ventricular: os ventrículos entram em relaxamento, sua pressão interna é
inferior à arterial por isso as válvulas semilunares se fecham, produzindo o segundo
ruído cardíaco.

f) Diminuição da pressão com relaxamento das paredes ventriculares, as válvulas


tricúspide e mitral continuam fechadas (a pressão ventricular é maior que a auricular)
pelo que não sai nem entra sangue nos ventrículos; embora penetre sangue nas aurículas
ao mesmo tempo.

g) A pressão intraventricular é inferior à auricular , porque a aurícula vai se enchendo de


sangue, o que produz uma diferença de pressão com a qual se abrem novamente as
válvulas tricúspides e mitral e recomeça o ciclo.

Batimento cardíaco: o coração de uma pessoa em repouso impulsiona


aproximadamente 5000 ml de sangue por minuto, que eqüivalem a 75 ml por batida.
Isso significa que a cada minuto passa pelo coração um volume de sangue equivalente a
todo aquele que o organismo humano contem. Durante um exercício físico intenso o
gasto cardíaco (volume de sangue impulsado pelo coração) pode chegar até 30 l por
minuto (30.000 ml/min). Pressão arterial ou pressão sangüínea: a força da contração
cardíaca, o volume de sangue no sistema circulatório e a resistência periférica (que é a
resistência que opõem as artérias e veias, já que estas também se contraem, porque têm
uma capa media que produz essa contração com o relaxamento) determinam a pressão
arterial. Esta pressão aumenta com a energia contrátil, com o maior volume de sangue e,
com a energia da constrição e relaxamento dos ventrículos aumenta e diminui a pressão.

A pressão sistólica é a mais elevada e corresponde à sístole ventricular. E a pressão


distólica é menor e corresponde a diástole ventricular. A diferença entre as pressões
sistólica e diastólica se chama pressão diferencial.

O Aparelho urinário ou sistema urinário é um conjunto de órgãos envolvidos com a


produção, amarzenagem e eliminação da urina. O Aparelho urinário pode ser dividido
em órgãos secretores - que produzem a urina - e órgãos excretores - que são
encarregados de processar a drenagem da urina.

O rim serve como verdadeiro órgão depurador ou filtro do resto dos produtos de
resíduos, provenientes das combustões respiratórias. Defecação, excreção, secreção.

O Aparelho urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos responsáveis por prodizir a


urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada.

Os termos defecação, excreção e secreção podem ser confundidos. A defecação se


refere à eliminação, pelo orifício anal, de resíduos e elementos sem digerir que, em
conjunto, se chamam fezes; o alimento ingerido que não tenha entrado em nenhuma
célula do organismo nem tomado parte no metabolismo celular e que pelo mesmo não
pode ser considerado como resíduo metabólico. A excreção se refere à eliminação de
substâncias que já não vão ser utilizadas no organismo e que procedem das células e da
corrente sangüínea.
Aparelho Urinário

A excreção de resíduos pelos rins representa um gasto de energia das células, em troca,
o ato da defecação não requer este esforço por parte das que forram as paredes
intestinais. Secreção é a liberação por parte de uma célula de alguma substância que se
utiliza em outra parte do organismo de modo funcional; por exemplo, as glândulas
salivares segregam saliva utilizada na boca e o estômago para a digestão.
Nas secreções estão compreendidas as atividades das células secretoras, pelo o
que se requer que estas consumam energia. Sistema excretor: o sistema excretor é
formado pelo aparelho urinário que compreende duas glândulas secretoras, onde se
elabora a urina. Os rins; dois condutos coletores, que recolhem a urina na saída dos rins.
Os uréteres; um órgão receptor da urina, a bexiga, e um conduto secretor que a derrama
no exterior, a uretra. As glândulas sudoríparas participam deste sistema excretando entre
um 10% e um 5% de resíduos metabólicos através do suor, que é composto pelas
mesmas substâncias que a urina, mas numa concentração muito mais baixa.

A urina é um líquido transparente, de cor amarelada e leva dissolvidas varias


substâncias. Um litro de urina contém normalmente água,10 mg de cloreto de sódio e
dois produtos tóxicos: a uréia (25 gr) e o ácido úrico (0,5 gr). A uréia é elaborada no
fígado com os produtos procedentes da combustão das proteínas e que ali são levados
pelo sangue. Sabe-se que, na respiração celular, o produto resultante é o anidrido
carbônico e a água, que procedem da oxidação dos lípidos e glucidos. Das proteínas
procede o nitrogênio que, ao não poder ser eliminado pelos pulmões, é conduzido pelo
sangue ao fígado e ali transformado em uréia. A proporção de uréia na urina aumenta
com um regime alimentício de carne e diminui com um regime vegetariano.

Em certas afecções a urina pode conter outras substâncias, por exemplo: no caso da
diabetes que traz excessiva proporção de glucose. A bexiga é uma bolsa muscular e
elástica que se encontra na parte inferior do abdômen e está destinada a recolher a urina
que é trazida pelos uréteres. Sua capacidade variável é em média de um terço de litro. A
uretra é um conduto pelo qual é expulsada a urina ao exterior, empurrada pela contração
vesical; abre-se ao exterior pelo meato urinário e sua base está rodeada pelo esfíncter
uretral, que pode permanecer fechado à vontade e resistir ao desejo de urinar.

Os aminoácidos são as unidades estruturais básicas das proteínas. Um a-aminoácido é


constituído de um grupamento amina, uma carboxila, um átomo de hidrogênio e um
grupamento R diferenciado, todos eles ligados à um carbono a. Existem vinte
aminoácidos na natureza que são capazes de gerar toda esta diversidade presente em
nosso planeta. O aminoácido mais simples é a glicina, que só tem um átomo de
hidrogênio em sua cadeis lateral.
A alanina vem a seguir, com um grupamento metila. Cadeias laterais hidrocarbonadas
maiores são encontradas em valina, leucina e isoleucina. A prolina também tem uma
cadeia lateral alifática, mas difere dos outros membros do conjunto dos vinte por sua
cadeia lateral ser ligada tanto ao nitrogênio quanto ao átomo de carbono a.

A resultante estrutura cíclica influencia fortemente a arquitetura das proteínas. Três


aminoácidos com cadeias laterais aromáticas fazem parte do repertório fundamental. A
fenilalanina contém um radical fenila ligado à um grupamento metileno. O anel
aromático da tirosina contém uma hidroxila, o que torna a tirosina menos hidrófoba do
que a fenilalanina. O triptofano tem um anel indólico ligado à um grupamento metileno.
Dois aminoácidos, serina e treonina , contêm hidroxilas alifáticas, o que as tornam
muito mais hidrofílicas e reativas. Vamos agora aos aminoácidos com cadeias laterais
muito polares, sendo altamente hidrófilos.

A lisina e a arginina têm cargas positivas em pH neutro. A histidina pode não ter carga
ou tê-la positiva, dependendo de seu ambiente local. As cadeias laterais da arginina e da
lisina são as mais longas no conjunto dos vinte. Existem dois aminoácidos com cadeias
laterais ácidas, o ácido aspártico e o ácido glutâmico.
Esses aminoácidos são geralmente chamados de aspartato e glutamato para
salientar que suas cadeias laterais têm, quase sempre, cargas negativas no pH
fisiológico. A glutamina e a asparagina são derivados não carregados de glutamato e
aspartato que contêm uma amida terminal em vez de um carboxilato. Sete dos vinte
aminoácidos têm cadeias laterais facilmente ionizáveis. Um átomo de enxofre está
presente nas cadeias laterais de dois aminoácidos.

A cisteína contém uma sulfidrila (-SH) e a metionina possui um átomo de enxofre em


uma ligação tio-éster (-S-CH3). Ambas as cadeias laterais que contêm enxofre são
hidrófobas. Esta grande diversidade na natureza química de cada aminoácido permite
que estes possam construir uma gama enorme de diferentes proteínas com as mais
diversas funções.

Aminoácidos como Precursores de Outras Moléculas

O aminoácidos são os “blocos de construção” de proteínas e peptídeos. Eles também


servem de precursores para muitos tipos de moléculas pequenas que têm diversos papéis
biológicos. A histamina, por exemplo, é derivada, por descarboxilação, da histidina. A
tirosina é precursor dos hormônios tiroxina e epinefrina e da melanina. O glutatião, cuja
função é proteger os globos vermelhos de danos oxidativos, é derivado de um
aminoácido muito especial, o glutamato. Já a biossíntese do óxido nítrico, molécula
sinalizadora de curta duração, é iniciada a partir da arginina. O envolvimento de um
aminoácido na síntese dos anéis de porfirina de hemos e clorofilas também é de enorme
importância. O hemo é sintetizado a partir da glicina e do acetato. Muitas moléculas
derivadas dos aminoácidos são essenciais para os sistemas biológicos.

Resumo completo sobre briófitas para o vestibular. Briófitas são organismos


multicelulares autótrofos, de pequeno porte, a grande maioria não ultrapassa 30cm.
Vivem em ambientes úmidos e sombreados; não possuem sistema de vasos condutores.

Características Gerais das Briófitas

I. A grande maioria das espécies é terrestre de ambiente úmido e sombreado (musgos,


hepáticas anthóceros).

II. São plantas avasculares (ausência de vasos condutores); os líquidos são conduzidos
por difusão célula a célula.

III. Ocorrem ainda espécies com a Ricciocarpus natans que flutua em H2O doce e a
Riccia flutuantes que vive submersa em água doce.

IV. O musgo do gênero Shpagnum forma a turfa, que funciona como adubo na melhoria
solo, quando seco e moído pode ser utilizado como combustível.
Classificação

Classe Musci: classe em que seus representantes são os musgos, vegetais que
apresentam o corpo divido em três regiões específicas rizoíde, caulóide, e filóide.

Reprodução nas Briófitas

Assexuada: ocorre por fragmentação,


quando a planta adulta cresce, divide-se em pedaços irregulares chamados
propágulos, e estes são levados pela ação do vento e da água da chuva até o solo,
germinando e formando uma nova planta.

Sexuada: Ocorre alternância de gerações (Metagênese).

Gametângios: órgãos produtores de gametas

Planta masculina: Anterídeo -> produz anterozóides.

Planta feminina: arquegônio -> produz oosferas

Classe: Hepaticae

Conceito: O termo hepática (hepato=fígado), deve-se a forma de fígado do gametófito,


são briófitas, cujo gametófito têm forma de fígado e são características de ambientes
terrestres úmidos, sombreados.
Gênero: O mais conhecido é o Marchantia

Gênero: Anthóceros

Reprodução: Os gametângios estão mergulhados nos tecidos dos gametófitos, podendo


ser homotálicos ou heterotálicos. Vários esporófitos são formados em uma mesma
planta após a fecundação. Possuindo uma base e um esporângio alongado, produtor de
esporos.

4. Importância das briófitas: atuam como espécies pioneiras no ambiente.

O aparelho respiratório compreende o tórax no interior do qual se encontram os


púlmões. Respiração é o termo utilizado para se referir ao processo de intercâmbio
gasoso entre a atmosfera e o organismo. Por seu intermédio se assegura a provisão de
oxigênio molecular necessário para os processos metabólicos nos organismo superiores
e a eliminação do anidrido carbônico produzido nos tecidos. Este intercâmbio gasoso se
denomina hematose, para sua realização o aparelho respiratório possui um sistema de
vias de condução ou vias respiratórias, uma porção respiratória a cujo nível se realizam
os intercâmbios gasosos e um aparelho musculo-elástico que assegura o transporte dos
gases.

Aparelho Respiratório

Aparelho respiratório humano é composto por: Vias respiratórias que compreendem


as fossas nasais, a nasofaringe, a laringe, a traquéia, e a árvore brônquio-bronquiolar.
Estas estruturas esquentam, umedecem e filtram o ar inspirado antes de sua chegada à
porção respiratória pulmonar.
Porção respiratória do pulmão: é constituída pelo pulmão onde se encontram os
bronquíolos respiratórios, os alveólos e o tecido intersticial.

Nasofaringe: Na faringe se entrecruzam os condutos dos aparelhos digestivo e


respiratório. Os alimentos passam da faringe ao esôfago e daí ao estômago. O ar passa
pela laringe e traquéia aos pulmões. Para evitar que os alimentos penetrem nos condutos
da respiração, sempre que se deglute se aplica ao orifício superior da laringe, a
nasofaringe, uma espécie de válvula chamada epiglote (movimento reflexo).

Traquéia: é um tubo oco que se origina na base da laringe e termina dividindo-se ou


transformando-se nos dois brônquios principais. Sua parede consta de uma capa interna
epitelial, uma capa externa de tecido conjuntivo, e uma meia capa onde se encontram os
anéis cartilaginosos da traquéia, que lhe serve de sustento a fim de que a luz traquial
esteja sempre aberta.

Porção respiratória do pulmão: constituída pelo pulmão onde se encontram os


bronquíolos respiratórios, os alvéolos e o tecido intersticial. Dinâmica da respiração no
ser humano, o processo de respiração consta de três fases. Inspiração, transporte pela
corrente sangüínea e exalação. Os movimentos respiratórios de inspiração e exalação
são os processos mecânicos que permitem o transporte do ar do exterior do organismo
ao seu interior (inspiração) e vice-versa (exalação). O ar penetra pelas janelas do nariz,
que se abrem na cavidade nasal. Segue em frente pela faringe, laringe (contém as cordas
vocais).

Traquéia: a traquéia se divide em dois brônquios cartilaginosos, cada um dirigido a


cada pulmão. No interior do mesmo, cada brônquio se subdivide em bronquíolos ,os
quais porém, voltam a dividir-se em condutos de diâmetro cada vez menores, até as
cavidades finais chamadas sacos aéreos ou alvéolos. Nas paredes dos vasos menores e
dos sacos aéreos se encontram umas cavidades diminutas chamadas alvéolos, por fora
das quais se dispõe túpidas redes de capilares sangüíneos. Nos pulmões o oxigênio
passa dos alvéolos aos capilares pulmonares e o dióxido de carbono se desloca, em
sentido oposto, dos capilares pulmonares ao interior dos alvéolos. Isto ocorre
simplesmente pelo fenômeno físico da difusão (cada gás vai de uma região onde está
mais concentrado a outras de menor concentração).

Nos capilares de todos os tecidos do corpo, onde ocorre a respiração interna, o oxigênio,
por difusão, vai dos mesmos ás células, portanto o dióxido de carbono passa da mesma
forma das células aos capilares. O metabolismo ininterrupto da glucosa e outras
substâncias na intimidade celular dá lugar à produção constante de dióxido de carbono e
utilização de oxigênio; em conseqüência a concentração de oxigênio sempre é baixa, e a
de dióxido de carbono sempre é alta nas células, com relação aos capilares. Em todo o
sistema o oxigênio passa dos pulmões ao sangue e deste aos tecidos, de pontos de maior
a menor concentração, até ser finalmente utilizado pelas células. O dióxido de carbono
passa das células, onde se produz, ao sangue, aos pulmões e ao exterior, sempre para as
zonas de menor concentração (diferença de pressões).

Quantidade de ar respirado em estado de repouso; o ar que entra e sai em cada


movimento respiratório de um homem adulto tem um volume de 500 ml. Uma vez já
expulsado este ar, pode obrigar-se a sair outro litro e meio de ar mediante uma expulsão
forçada e ainda sobra aproximadamente outro litro que não pode sair nem com esforço.
Fica explícito, que durante uma respiração normal fica nos pulmões uma reserva de 2,5
litros que se misturam com os 500 ml que penetram na inspiração. Depois da inspiração
de 500 ml, é possível, respirando profundamente, fazer penetrar 3 litros mais, e durante
o exercício, pode-se aumentar o ar inspirado, de 500 ml à 5000 ml, em cada ciclo
respiratório. Regulação da respiração; como as necessidades de oxigênio pelo
organismo são diferentes no repouso ou na atividade, a freqüência e profundidade dos
movimentos devem alternar-se para ajustar-se de forma automática às condições
variáveis. É o centro respiratório, localizado no bulbo raquiano e a protuberância e que
coordena os movimentos harmônicos de músculos (separados) para levar a cabo o
processo da respiração.

Desde crianças, costumamos ouvir falar de fósseis e que o petróleo é um "combustível


fóssil". Atualmente, ouvimos muito falar que "a queima de combustíveis fósseis
aumenta o efeito estufa". Vamos então entender como isso tudo se processa?

Formação:

Quando seres vivos morrem e são soterrados rapidamente por lama, podem morrer e ser
decompostos muito lentamente na ausência de oxigênio. Ao passar de milhares de anos
de decomposição, podem gerar o petróleo. No caso das grandes bacias oceânicas, o
petróleo em questão vem de animais marinhos mortos, algas, e protozoários
foraminíferos. O petróleo produzido acaba ficando preso em minúsculos orifícios de
algumas rochas sedimentares, como acontece com a água numa esponja de cozinha.

Daí então a necessidade de perfurar a rocha até atingir o "bolsão" de petróleo, deixando-
o fluir (prospecção de petróleo). Normalmente devido à alta pressão a que está
submetido no interior da terra, quando a perfuração atinge o tal "bolsão", o petróleo
jorra sozinho em direção à superfície, como um tubo de desodorante que tem seu frasco
pressionado. (Lembrando que esse "bolsão" não se trata de um "lago subterrâneo", e sim
uma área de rocha esponjosa onde o petróleo se encontra absorvido. Se existissem
"buracos" no interior da terra, quando o petróleo fosse removido, a terra cederia...)

Campo de Prospecção de Petróleo

Composição Química:

A composição do petróleo não é sempre a mesma e depende do local de extração.


Apresenta centenas de compostos químicos diferentes. Sua coloração nem sempre é
preta, variando do marrom ao verde-escuro. O petróleo é composto por diferentes tipos
de hidrocarbonetos, como por exemplo o metano (CH4) - componente do gás natural - e
o octano (C8H18) - componente da gasolina e óleo diesel.

Os petróleos podem ser parafínicos (90% de alcanos), aromáticos (25 a 30% de


hidrocarbonetos aromáticos) , naftalênicos (15 a 20% de cicloalcanos). Dependendo da
composição do petróleo, diferentes compostos são extraídos. Pode ser produzido a partir
do petróleo: gás natural, óleo diesel, óleo lubrificante, graxa, nafta, querosene, gasolina,
GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), asfalto, parafina, além de matéria prima para a
fabricação de plásticos , isopores, borrachas sintéticas, fibras têxteis, detergentes,
fertilizantes, espumas, inseticidas, tintas, resinas, etc. Entendem o porquê do petróleo ter
a importância que tem no mercado mundial?

Metano (CH4) e Octano (C8H18)

Processamento:

A
principal técnica de separação aplicada ao petróleo é a destilação fracionada. É
como uma destilação comum, onde o petróleo é vaporizado e, em seguida, condensado.
Como o petróleo é composto por várias substâncias diferentes, com faixas de ebulição
diferentes, basta aquecê-lo em diferentes temperaturas. Cada uma das substâncias que o
compõem vai evaporar em uma temperatura específica. Assim são obtidas frações na
forma de gasolina, de querosene e óleo diesel. O craqueamento catalítico gera outros
subprodutos de interesse comercial.

Craqueamento significa "quebra" do petróleo, neste caso, com o auxilio de


catalizadores. Eles permitem que hidrocarbonetos grandes sejam quebrados em outros
menores. Eu já trabalhei dentro de uma refinaria de petróleo (REDUC - Refinaria de
Duque de Caxias), onde podia observar todos esses processos na prática, além de testes
com os combustíveis produzidos. A gasolina, por exemplo, depende de um fator
chamado de "octanagem", que determina a qualidade da queima da mesma. Uma alta
octanagem permite uma queima eficiente, deixando poucos resíduos. Já uma baixa
octanagem produz uma "borra" que pode entupir os dispositivos mecânicos de
automóveis e outras máquinas à gasolina.
Fracionamento do Petróleo

Poluição:

Mas por que o petróleo tem sido visto como o grande vilão dos dias de hoje? Sabe-se
que o CO2 (Gás Carbônico ou Dióxido de Carbono) é o grande causador do efeito
estufa. Como podem ver, ele é formado por vários tipos de hidrocarbonetos. Esses
hidrocarbonetos, quando queimados, liberam gás carbônico (CO2). Uma molécula de
"hexano", por exemplo, é capaz de liberar 6 moléculas de CO2, enquanto uma molécula
de "octano", libera 8 moléculas de CO2. Conseguem imaginar o que faria uma molécula
de hidrocarboneto com mais de 8 carbonos?

Para se ter uma idéia, uma molécula de glicose, queimada na respiração, libera apenas 6
moléculas de CO2. Imaginem todo o gás carbônico que os seres vivos liberam
diariamente, somados aos muitos que são produzidos pela queima da gasolina dos
automóveis, os combustíveis de aviões, de máquinas industriais, além de queimadas que
são feitas... É muito CO2 na atmosfera!

O problema maior é que, diferente da respiração que é contra-balanceada pela


fotossíntese vegetal (os vegetais absorvem o CO2 no processo de fotossíntese, certo?), a
queima do petróleo e dos combustíveis fósseis em geral, não tem essa compensação!
Isso porque o petróleo se encontrava soterrado em algum lugar. É como pegar toneladas
de CO2 enterradas e começar a jogar na atmosfera!

É óbvio que vai dar algum problema... É diferente da queima de biocombustíveis, os


quais são produzidos a partir de óleos vegetais. Todo biocombustível (álcool, biodiesel,
biogás, etc.), ao ser queimado, vai liberar CO2 como qualquer outro combustível.
Entretanto, para a sua produção, é necessário o plantio de centenas de vegetais
(mamona, girassol, milho, cana-de-açúcar, etc.). E esses vegetais reabsorvem todo o
CO2 liberado na queima do combustível. Portanto, é por isso que os biocombustíveis
não são totalmente "limpos", mas são mais "ecologicamente corretos" que os
combustíveis fósseis.

OBS: Além disso tudo, também é gerado dióxido de enxofre (SO2) na queima do
petróleo, que provoca chuva ácida.

Enterobiose ou Oxiuríase:

Parasita - Enterobius vermiculares


Sintomas - Prurido anal
Transmissão - alimentos contaminados e auto infestação

Filariose ou Elefantíase: (não tem cura)

Parasita - Wuchereria bancrofti


Sintomas - Hipertrofia das extremidades do corpo, como pernas, saco
escrotal, etc.
Transmissão - Mosquito Culex
OBS: Existe um derrame de plasma para o tecido e a volta do mesmo para os capilares,
a fim de realizar as trocas metabólicas. O plasma que não é absorvido pelos capilares, é
absorvido pelo vaso linfático e passará a se chamar linfa. Nesta doença, a larva migra
para os vasos linfáticos interrompendo a passagem da linfa, logo ocorre um acúmulo de
líquido nos tecidos, causando edemas.

Amarelão ou Opilação ou Ancilostomose:

Parasita - Necator americanus; Ancylostoma duodenale


Sintomas - Ulcerações no delgado, hemorragia e conseqüente anemia.
Transmissão - Infestação ativa ou passiva, normalmente ocorre infestação
ativa, quando se pisa em solo contaminado, já a infestação passiva, é quando se come
alimentos contaminados.

OBS: O homem é o único hospedeiro, e a infestação se dá da seguinte forma: a larva


Filarióide entra no sangue e vai para a coração, seguindo para os pulmões, onde
acontecem 2 mudas que têm como finalidade tornar as larvas mais resistentes contra o
suco gástrico.

Depois de perfurarem os capilares pulmonares e a parede dos alvéolos, migram pelos


bronquíolos e chegam à faringe. Daí, descem pelo esôfago até o intestino delgado, onde
completa a 4ª muda tornando-se adulta, há a fecundação, formação de ovos que são
expelidos pelas fezes, que logo após 24h se transformarão em larvas Rabditóides, que
sofrerão a 1ª muda dentro de 72h passando a larvas Filarióides, recomeçando o ciclo.

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