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SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Aula do dia 19/9/2008

Professor Responsável: Marcos Navarro Miliozzi.

O presente estudo pretende abordar como os


clássicos dos pensamentos sociais a partir dos
autores que focam questões relacionadas à
educação, bem como os processos que norteiam
esta importante prática na formação dos
educadores.

Vamos além e antes de colocar pequenos


fragmentos das obras destes pensadores clássicos
da sociologia vamos apresentar a seguir um breve
relato de nossa construção para que possamos
entender mais claramente a realidade da educação
contemporânea e para isso assistimos a quatro
vídeos e duas aulas: Entrevista com Moacir
Gadotti, Ilha das Flores; Entrevista com Paulo
Freire, aulas sobre a Educação Ambiental
expondo como surgiu historicamente este
importante tema e o documentário Pro dia Nascer
Feliz.
Moacir Gadotti, discípulo de Paulo Freire,
com importantes trabalhos acadêmicos na área da
educação. Neste vídeo particularmente, comenta
sobre o livro recentemente lançado, intitulado:
“ENCONTROS E CAMINHOS: FORMAÇÃO DE
EDUCADORAS (ES) AMBIENTAIS E
COLETIVOS EDUCADORES”, o livro, composto
por vários artigos de diversos autores que
escrevem sobre educação ambiental e o artigo de
Gadotti tem como temática: “Pedagogia da
Práxis”.

Nesta entrevista o autor deixa claro alguns


princípios fundamentais para este século, ou
melhor, para o nosso momento histórico, por este
prisma de análise destacamos os assuntos: a
planetização (cidadão planetário); globalização
(do conhecimento de qualidade ecológica);
cidadania (crítica e participativa); sustentabilidade
(modelo econômico – urgente); pedagogia da
práxis (a inter-relação entre teoria e prática numa
dinâmica dialético-sistêmico-ecológico-
humanista) e ecopedagogia (inovação no processo
metodológico).

O segundo vídeo: “Ilha das Flores”, neste


curta-metragem narrado pelo autor Paulo José
aborda a crítica ao processo evolutivo dos seres
humanos chegando ao capitalismo e as
conseqüências da revolução tecnológica deixando
como rastro seus dejetos orgânicos e inorgânicos
que são utilizados por uma significativa parcela da
população que vive literalmente desses refugos do
sistema consumista.

É muito interessante notar com indignação a


que ponto chega o tratamento aos seres humanos.
Não vamos, além disso, pois a subjetividade e os
fundamentados do relatório do filme que vocês
fizeram são o suficiente para que possamos
debater o quadro social que nos revela o filme.
Fica a pergunta; o QUE PODEMOS FAZER
PARA AJUDAR A CONSTRUIR UM MUNDO
MELHOR PARA TODOS TENDO COMO
PRÁXIS A EDUCAÇÃO FÍSICA?

O terceiro é a entrevista com Paulo Freire que


nos dá a brilhante posição conceitual entre
adaptação e inserção dos indivíduos em relação à
existência no planeta. Percebemos que a
adaptação do indivíduo está diretamente
relacionada com o clima, as características
geográficas, os aspectos culturais, etc. Quanto à
inserção, nos revela a participação da pessoa no
processo histórico-político de sua realidade. Neste
sentido, Paulo Freire fala sobre a interação “eu –
tu” como diálogos transformadores sobre os
múltiplos olhares do contexto sócio-ambiental.

E vai além, no momento em que se emociona


ao falar da importância das marchas em
manifestações pacíficas contra as injustiças
cometidas em relação: dos sem escolas, dos sem
educação de qualidade, dos sem teto, dos sem
terra, dos sem saúde, enfim, exalta a importância
das marchas de todos aqueles que vivem o mesmo
drama e protestam de maneira conjunta os seus
direitos garantidos pela Constituição Federativa
do Brasil.

No que se refere às aulas de Educação


Ambiental abordamos vários assuntos que
expuseram: O momento em que os danos
ambientais passam a despertar o interesse da
comunidade mais intelectualizada neste sentido
destaca o livro “Primavera Silenciosa de Raquel
Carson em 1962”.

Depois disso tivemos o Clube de Roma na


década de setenta, momento que foi apresentado
também os esforços para que a mudança do
paradigma econômico que na atualidade é o
sistema capitalista neoliberal para o paradigma da
sustentabilidade, isto é despertar a consciência da
coletividade sobre os perigos para a vida na terra
se insistirmos com este modelo de consumismo
exacerbado.

Relatamos também os processos que


culminam na gradual e progressiva alteração
climática e suas evidências como a chuva ácida,
vazamentos de petróleo e a destruição de vários
ecossistemas, acidentes nucleares, e atualmente o
aquecimento global. Concomitante a estes fatos
cresce o interesse em vários países pela educação
ambiental. Esta postura está direcionada para
formar o cidadão planetário consciente da
importância da sustentabilidade, isto é o
desenvolvimento sem agredir as fontes naturais.

Por todas estas abordagens focamos a


necessidade do desenvolvimento da educação-
ludo-eco-corporal que visa à compreensão de que
estamos encarnados no planeta terra através do
nosso corpo e neste sentido fazemos parte do
tecido vivo do planeta (Gaia).
Fomos além e por este novo paradigma da
sustentabilidade bem como a necessidade da
educação ambiental para a construção permanente
do processo de inserção dos educadores
ambientais no atual contexto histórico para formar
e informar as pessoas sobre a importância de
participarmos como cidadãos planetários com
consciência local e global.

A necessidade de uma alfabetização ecológica


para todos os níveis de ensino e para todas as
pessoas, ficou evidente, pois na atualidade não
mais podemos encarar as responsabilidades da
educação ambiental como um sonho maluco de
lutas eco-ambiental que tentam defender as mais
diversas formas de vida no planeta, inclusive a
nossa espécie.

As atuais necessidades devem envolver os


educadores para ampliar os debates e discussões
sobre este importante tema e neste sentido é
fundamental abrir espaços e tempo além de
facilitar os encontros com representantes de
diferentes manifestações culturais, seja de
diferentes crenças religiosas, atuação profissional.
Enfim envolver todos os segmentos da sociedade
visando à importância de concretizar a mudança
de atitude diante de si mesmo, dos outros e da
natureza para a construção de um mundo melhor
para todos.

O quarto vídeo é um documentário sobre a


realidade da educação em algumas realidades
brasileiras. Nordeste e a região sudeste do Brasil
são abordados neste rico material, inclusive
ganhador de vários prêmios. Trata sobre a postura
dos educadores e educandos nos vários
estabelecimentos de ensino que na verdade mais
se distanciam das possibilidades transformadoras.
Algumas escolas que foram o foco das filmagens
revelaram total despreparo das autoridades
públicas em dignificar o papel do professor, bem
como oferecer para os alunos acessos as
informações de qualidade.

Em muitas dessas realidades filmadas a


jornada para se ter aulas revelou o esforço que os
alunos têm que fazer para ir até a escola. A
começar pelas condições de transporte dos alunos
sem a menor segurança nas estradas de terra
batida empoeiradas e em veículos que já deveriam
ter sido encostados para reforma há muito tempo e
quando conseguem chegar à escola alguns
professores faltaram.
O drama vivido nestas escolas que alimentam
os sonhos e fantasias de muitos alunos que tem
vontade e sensibilidade para transformar e
transformar-se terminam por aderir ao sistema da
passividade e efetivamente aprendem a se alienar
diante de uma realidade que necessita ser
reconstruída. Percebemos que muitos dos alunos
têm consciência da realidade sócio-cultural que
estão inseridos, mas seus estabelecimentos de
ensino exigem a nota mínima para aprovação e
estes são chamados a se concentrarem na
responsabilidade de conquistar “as notas” e
passam horas estudando o que muitas vezes não
terá a menor utilidade em sua vida futura.

A realidade apresentada no filme mostra o


contraste bem como o nível de exigência em cada
estabelecimento de ensino, suas estratégias para
“educar” e ajudar cada aluno a descobrir seu
próprio caminho. Neste sentido é que aparecem
os poemas, as poesias e as artes de uma maneira
geral, mas não aparece a área da educação física
no contexto escolar. Por quê?

Diante desta trajetória acadêmica escolhida


chegamos ao momento de buscar nos textos dos
pensadores da sociologia subsídios para melhor
compreender o conceito de educação sob o ponto
de vista de cada um destes autores.

São eles:

Segundo Marx (1818 – 1883)

• A educação é parte da superestrutura, que é


condicionada pelas forças materiais de
produção;
• A classe dominante impõe suas idéias como
meio de controle;
• A ideologia é uma falsa consciência, que
impede as pessoas dominadas de perceberem
seus interesses;
• Na sociedade de classes as pessoas sofrem
alienação porque seu trabalho não leva à auto-
realização e à satisfação de suas necessidades
econômicas;
• Teoria e prática devem estar unidas: a práxis é
essencial;
• Como conseqüência: 1) a educação é um meio
de dominação no capitalismo e deve servir
como condutora do comunismo; 2) a educação
pode ser uma força de mudança social, mas
depende de mudanças prévias do poder
político; 3) trabalho e educação devem ser
associados (educação politécnica).

Neomarxistas:

Segundo Louis Althusser (1918 – 1990):

• As formações sociais reproduzem a força de


trabalho através dos salários e da educação;
• O Estado possui: 1) O aparelho de Estado;
2) Os aparelhos repressivos do Estado
(polícia, tribunais, prisões etc.), que agem
através da coerção; 3) Os aparelhos
ideológicos do Estado (escolas, igrejas
meios de comunicação de massa, artes etc.)
que agem através da difusão da ideologia.
• Assim, a educação desenvolve na força de
trabalho habilidades e atitudes convenientes
às estruturas econômicas e de poder.

Segundo Pierre Bourdieu (1930 – 2002) e Jean-


Claude Passeron (1930 - ):

• Os grupos e classes dominantes controlam os


significados culturalmente legítimos e
socialmente mais valorizados;
• Estes significados medeiam às relações de
poder entre grupos e classes;
• Como resultado: 1) Aqueles que têm mais
capitais culturais são mais bem sucedidos na
escola; 2) A escolarização é a base para uma
modalidade social limitada, que dá aparência
de realidade à meritocracia; 3) Portanto, a
educação é o processo de reprodução das
diferenças culturais e sociais;

Segundo Samuel Bowles (1910 – 1999) e Hebert


Gintis ( - ):

• As relações sociais de produção determinam


as relações sociais de educação. Como
conseqüência: 1) As escolas desenvolvem
características pessoais e habilidades de
acordo com os lugares que os estudantes virão
a ter na estrutura ocupacional, de acordo com
sua classe social de origem; 2) Critérios
falsamente objetivos, como o teste de QI e as
notas, disfarça as relações entre o sucesso na
escola e a classe social; 3) Um sistema
educacional mais igualitário não pode criar
uma sociedade mais igualitária.

Segundo Antônio Gramsci (1891 – 1937):


• O estado é a união dialética da: 1) Sociedade
política, que exerce dominação através da
imposição de normas e meios coercivos; 2)
Sociedade civil, que exerce a hegemonia ao
nível da cultura e da ideologia; 3) A ideologia
desempenha um papel – chave porque apóia a
ordem social existente, mas também pode ser
um meio de conscientização; 4) Em
conseqüência, os intelectuais podem ter
importante papel na mudança, como criadores
e difusores de idéias e como organizadores; 5)
A educação política deve desenvolver-se fora
da escola; 6) A escola unitária deve difundir a
cultura dominante, com ênfase nos conteúdos
e na disciplina.

Nova Sociologia da Educação:

• O currículo é uma seleção de conhecimentos


aprovados pela sociedade e distribuídos a
diversos grupos sociais em dosagens
diferentes;
• As etapas seletivas são: 1) Definição de
conhecimentos; 2) Escolha de conteúdos da
cultura; 3) Estratificação dos conteúdos; 4)
Organização do currículo (tipos justapostos e
integrados); 5) Distribuição aos diferentes
grupos de estudantes.

PROFÉTICOS:

Segundo Ivan Illich (1926 – 2002)

• A escolarização é incompatível com a liberdade


e perpetua as diferenças entre países e classes.
• As escolas ensinam uma visão burocratizada e

perpetuam o monopólio do saber. Portanto, a


sociedade como um todo deve ser
desescolarizada e em lugar da educação
compulsória, deve haver quatro tipos de redes:
1) Acesso direto aos objetos e fontes de estudos;
2) Troca de habilidades e conhecimentos; 3)
Colegas que se complementam reciprocamente;
4) Educadores profissionais.

Paulo Freire (1921 – 1997):

• O Homem é sujeito da história, mas também


pode acomodar-se ao mundo como um animal;
• Os opressores transformam os oprimidos em
objetos e se os últimos deslocam os primeiros de
sua posição, podem vir a restaurar a humanidade
de ambos;
• A educação bancária é monológica e conduz a
opressão, porque nela os estudantes são objetos;
• A educação libertadora pode levar os oprimidos
à liberdade;
• A educação libertadora é: Dialógica;
Problematizadora; Crítica; Voltada para a
responsabilidade social e política; Voltada para
as relações entre reflexão e ação.

TEORIA DA DEPENDÊNCIA:

Segundo Peter Ludwig Berger (1929 - ):

• Há uma relação de dominação/subordinação


entre sociedades desenvolvidas e
subdesenvolvidas;
• As sociedades dependentes têm sua própria
dinâmica dentro dos limites estabelecidos por
aquelas relações;
• No Brasil, os problemas educacionais são ao
mesmo tempo, causas e efeitos da
dependência.
• O autor propõe um conceito de educação que
considere indivíduos como sujeitos dos
processos educacionais e sociais;
• Ao nível da ciência, o autor propõe a “redução
sociológica” como meio de superar a
dependência.

Segundo Max Weber (1864 – 1920) e os


neoweberianos:

• Os sistemas escolares são burocracias, isto é,


organizações baseadas na autoridade legal;
• A estratificação social apresenta dimensões

econômicas sociais e de distribuição do poder


a partir das quais emergem, respectivamente,
as classes, grupos de status e partidos;
• A educação pode servir de marca de
identificação de um grupo de status, assim
como critério de seleção que não está ligado à
competência;
• O diploma na sociedade burocrática pode criar
privilégios análogos aos da aristocracia;
• Nas sociedades industriais os requisitos
ocupacionais dependem em grande parte de
relações de poder;
• A educação é um recurso utilizado pelos
grupos sociais em sua competição pela
riqueza, prestígio e poder;
• A educação fornece credenciais que servem
como moeda para a obtenção de empregos e
de meio de seleção cultural.

Dando prosseguimento ao processo de análise


do tema educação em seu contexto sociológico,
através da arte, das imagens, movimentos e
sons, e muita criatividade para debater a
realidade que nos envolve historicamente.
Chegamos, finalmente aos mais elementares dos
questionamentos: E daí?? Quais as conquistas
que o processo educacional formal tem
alcançado e que foi revertido para todas as
pessoas no sentido de qualidade de vida vivida?

Para construir uma resposta sobre as práticas


das teorias recorremos à leitura do livro de
Wilhelm Reich, “Escute, Zé-Ninguém”. É
interessante notar que este material foi escrito
para os arquivos do Orgone Institute coordenado
pelo próprio autor. O livro tenta nos revelar
como o homem comum deveria aprender o que
um cientista e psiquiatra são na realidade.

É claro que podemos fazer uma analogia para


outras áreas de atuação profissional de nível
superior, isto é, cursos que são exigidos para
exercer a profissão, no nosso caso a educação
física. Revela que estes profissionais (cientistas)
deveriam familiarizar-se com a realidade, já que
somente ela pode anular sua desastrosa obsessão
por autoridade, mas também ser informado, com
muita clareza, do quanto é séria a
responsabilidade que lhe cabe em tudo o que
faz, seja no trabalho, no estudo, no amor, no
ódio, seja apenas em conversas.

Aprofunda sobre a necessidade de aprender


como acaba se transformando em um fascista.
Revelam o protesto do autor, um cientista
trabalhador contra o desígnio secreto,
inconfesso, da PESTE EMOCIONAL de
destruí-lo com flechas envenenadas de um
esconderijo seguro. Entendemos como local
seguro, o subjetivismo humano, que é atacado
pela peste emocional que impede o diálogo com
o outro e não permite vivenciar os tesouros que
jazem inexplorados nas profundezas da natureza
humana, prontos para serem utilizados para a
realização das esperanças humanas.

Reich inicia alertando para o grande perigo


nas condições atuais que correm os que são
verdadeiros vivos e agem com bondade e sem
suspeitas em suas relações humanas. Eles
supõem que os outros pensam e agem com
generosidade, bondade e boa vontade de acordo
com as leis da vida.

Essa atitude natural, fundamental tanto para as


crianças saudáveis quanto para o homem
primitivo, representará inevitavelmente um
grande perigo na luta por um modo de vida
racional enquanto persistir a peste emocional,
porque os atingidos pela peste atribuem sua
própria maneira de pensar e agir a seus
próximos.

Um homem bondoso acredita que todos os


homens são bondosos, ao passo que um homem
infectado pela peste acredita que todos os
homens mentem, enganam e têm sede de poder.
Em tal situação os vivos estão em evidente
desvantagem. Quando socorrem os
contaminados, são sugados até o fim para depois
serem ridicularizados ou traídos.

Um dos caminhos apontados por Reich é


defender com bravura a verdade, pois existem
entre milhões de pessoas decentes e
trabalhadoras, apenas alguns indivíduos
contaminados pela peste, que fazem um mal
indiscutível ao apelar para impulsos perigosos e
sinistros do homem comum encouraçado e ao
mobilizá-lo para o assassinato político.

Reich ensina que só existe um antídoto contra


a predisposição do homem comum para a peste:
seu próprio entusiasmo por uma vida autêntica.
A força vital não procura o poder, e sim exige
apenas desempenhar seu papel pleno e
reconhecido nas questões humanas. Ela se
manifesta por meio do amor, do trabalho e do
conhecimento.

Para isso é preciso que exista igual


oportunidade de expressão, a racionalidade está
destinada acabar vencendo. Essa é a nossa
grande segurança. Neste sentido passa a
descrever como o Zé-ninguém age: “Você
permite que os poderosos exijam poder para o
Zé-ninguém”. Mas você mesmo se cala. Você
confere mais poder aos poderosos e escolhe
homens fracos e maus para representá-lo. E
descobre tarde demais que você é sempre
enganado.
Reich faz com que o leitor se compreenda e
mergulhe em sua própria realidade
reconhecendo-se como seu próprio feitor e o
único capaz de libertar-se. Segundo este autor
todos nós temos um Zé-ninguém em nosso eu
profundo e que não quer enxergar a verdade.

Não vamos, além disso, mas precisamos


compreender que a peste emocional ataca o
“orgone” entendido conceitualmente como
energia vital e por este ataque que os indivíduos
passam a agir para impedir as manifestações em
prol da liberdade e da democracia nos seus mais
variados campos de observação.

Reich nos coloca muito bem que algumas


pessoas transformam suas aflições em estilos de
vida, isto é uma virtude, que todos devem viver,
entre eles destaca as questões da sexualidade
como um dos mais violentos tabus em várias
culturas do mundo e alerta quando essas pessoas
se tornam professores e acabam por matar os
instintos mais puros. Alerta que a peste
emocional uma vez que se manifeste, o
indivíduo passa a não tolerar o movimento livre,
vivo e natural.
Recomenda que marchemos em multidões
para que se crie uma lei para a proteção da vida
humana e das suas bênçãos. Pede para que se
proteja o amor dos seus filhos pequenos das
investidas de homens e mulheres lascivos e
frustrados. Aborda várias questões relacionadas
ao estilo de vida que se fundamentam na atitude
de cada dia no amor, no trabalho e no
conhecimento.

Deseja que percamos o medo de nós mesmos,


que possamos viver mais feliz e mais
decentemente, que sejamos um corpo vivo, não
um corpo rígido; que amemos nossos filhos e
que não o odiemos; faça sua mulher feliz, não
que a sujeite ao tormento “matrimonial” e neste
sentido reconhece-se como cidadão da terra.

Percebemos que ao longo de todo o livro


Reich vai descobrindo as entranhas do
comportamento humano e suas descobertas
culminam no reconhecimento que a alma é uma
função da energia vital (orgone) em outras
palavras o corpo e a alma são uma unidade.
Afirma que a energia vital se expande quando
sentimo-nos felizes e amorosos e se contrai
quando sentimos o sofrimento e a ansiedade.
Reich se declara descobridor das leis da energia
viva e nos dá o instrumento para que possamos
comandar nossas próprias vidas nossa essência
cósmica.

Diante do exposto, podemos construir várias


perguntas que possam servir de alavancas para
obtermos respostas verdadeiras sobre nossa
responsabilidade social, entre elas destacamos:
Quais as atividades que devem ser oferecidas
para que o nosso espaço comum se torne um
local de transcendência? Qual a contribuição da
área da educação física no processo de
construção da cidadania planetária? Qual a
missão e o perfil dos alunos que a ESEFM
apresenta no seu Projeto Político-Pedagógico?

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