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SALVADOR - BAHIA
JANEIRO - 2006
TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DA BAHIA
Av. 4, nº.495 - 3º. andar, Centro Administrativo da Bahia - CAB - Salvador-BA, CEP 41.750-300
http://www.tcm.ba.com.br
CONSELHEIROS:
PRESIDENTE
Raimundo José Almeida Moreira
VICE-PRESIDENTE
Paulo Virgílio Maracajá Pereira
Conselheiro corregedor
Francisco de Souza Andrade Netto
Conselheiro
José Alfredo Rocha Dias
Conselheiro
Paolo Marconi
Conselheiro
Fernando Vita
Conselheiro
Otto Alencar
EQUIPE TÉCNICA
César Luiz Galvão de Melo
Cid Alberto Oliveira Filho
Maria Vitória Gonzaga Bartilotti
COLABORAÇÃO
Jucirene Argolo de Araújo Lima
REVISÃO
Evaristo Barbieri dos Reis
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Índice
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 4
2. TIPOS DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA .................................................................. 12
Setor de Obras e Serviços de Engenharia ......................................................................................... 12
3. PLANEJAMENTO................................................................................................................................. 13
Necessidade da Obra/Serviço .......................................................................................................... 13
Estudo de Viabilidade....................................................................................................................... 13
Elaboração do Projeto....................................................................................................................... 14
Orçamento ........................................................................................................................................ 17
Procedimento Licitatório .................................................................................................................. 18
4. NA EXECUÇÃO .................................................................................................................................... 22
Procedimentos Comuns .................................................................................................................... 22
4.1. EXECUÇÃO DIRETA.................................................................................................................... 23
4.2. EXECUÇÃO INDIRETA .............................................................................................................. 24
5. ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE INTERNO DE OBRAS............................................................ 27
Registro da Obra/Serviço.................................................................................................................. 28
Arquivamento da Documentação ..................................................................................................... 28
6. REMESSA DAS INFORMAÇÕES AO TRIBUNAL......................................................................... 29
Sistema de Cadastramento de Obras – SICOB ................................................................................. 29
7. GLOSSÁRIO ........................................................................................................................................... 6
8. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL ............................................................................................................... 31
Índice Remissivo da Legislação ............................................................................................................... 32
Fontes de Referência: ............................................................................................................................... 34
9. MODELOS DE FORMULÁRIO .......................................................................................................... 35
PLANILHA DE ORÇAMENTO BASE .................................................................................................. 35
DIÁRIO DE OBRAS ............................................................................................................................... 36
BOLETIM DE MEDIÇÃO .................................................................................................................... 37
ORDEM DE SERVIÇO ........................................................................................................................... 38
TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO........................................................................................ 39
TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO ......................................................................................... 39
FICHA DE CONTROLE DE UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS .......................... 40
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APRESENTAÇÃO
Este manual tem como objetivo orientar os Órgãos e Entidades da Administração Direta e
Indireta Municipal na realização de obras e serviços de engenharia, contemplando os
procedimentos relativos às etapas, desde o planejamento, execução, acompanhamento e
fiscalização até a conclusão, bem como aqueles atinentes ao controle interno, que envolve
o registro, a organização, a guarda e a manutenção de toda a documentação referente ao
empreendimento.
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da gestão municipal, estão disponibilizadas sugestões de formulários voltados para o
acompanhamento e fiscalização das obras e serviços, no item 9 do presente manual.
Com a edição deste manual, o Tribunal dá curso ao propósito de intensificar a sua função
de orientação, como a maneira mais eficaz de contribuir para melhorar o desempenho de
seus jurisdicionados e, consequentemente, do próprio exercício do controle externo.
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GLOSSÁRIO
Contratado – pessoa física ou jurídica que assina o contrato com a administração pública.
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Contrato – todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e
particulares, em que haja um acordo de vontade para a formação de vínculo e a estipulação
de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.
Estudo Ambiental – são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais
relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou
empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como:
relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar,
diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise
preliminar de risco.
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Estudo Preliminar – estudo efetuado para assegurar a viabilidade técnica e o adequado
tratamento do impacto ambiental de um empreendimento a partir de dados levantados na
identificação de necessidades.
Execução Indireta – obra ou serviço de engenharia que o órgão ou entidade contrata com
terceiros, sob qualquer dos seguintes regimes:
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- Tarefa – usada na contratação de mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço
certo, com ou sem fornecimento de material.
Plano Plurianual, PPA – plano de médio prazo em que o governo municipal ordena as
ações que levem ao atingimento dos objetivos e metas fixados para um período de quatro
anos.
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Preço Inexeqüível – aqueles que não venham a ter demonstrada sua viabilidade através de
documentação que comprove que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e
que os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto do
contrato, condições estas necessariamente especificadas no edital da licitação. No caso das
licitações para contratação da execução de obras e serviços de engenharia, do tipo menor
preço, serão consideradas manifestamente inexeqüíveis as propostas cujos valores sejam
inferiores a 70% (setenta por cento) do menor dos seguintes valores:
- média aritmética dos valores das propostas superiores a 50 % (cinqüenta por
cento) do valor orçado pela administração; ou,
- valor orçado pela administração. (redação dada pela Lei Federal nº 9.648/98 e
Lei Federal nº 8.666/93, § 2º do Art. 48).
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Projeto Executivo – “conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa
da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas
Técnicas, ABNT ”. Pode ser desenvolvido durante a execução da obra desde que
formalmente autorizado pela administração, e será composto de todos os desenhos e
especificações que se fizerem necessárias, complementando e apresentando detalhamentos
do projeto básico, de acordo com sua natureza, porte ou complexidade, de forma a
possibilitar a execução completa da obra.
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1. TIPOS DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA
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2. PLANEJAMENTO
Necessidade da Obra ou Serviço
Identificar as necessidades do município para, com base nesta identificação, atribuir
prioridade à execução de obras e contratação de serviços de engenharia de maior
importância para a população, observando o interesse público.
Estudo de Viabilidade
O estudo da viabilidade técnica deve ser procedido com o objetivo de escolher a solução
que melhor atenda às necessidades da obra ou serviço sob os aspectos legal, técnico,
econômico, social e ambiental. Deve-se verificar o custo benefício da obra para justificar a
sua prioridade, bem como a compatibilidade entre os recursos disponíveis e as necessidades
da população do município.
Nessa fase, deve ser realizado, também, o estudo de impacto ambiental e respectivo
relatório de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual
competente, e do IBAMA em caráter supletivo, para o licenciamento de todos os
empreendimentos constantes do Anexo I da Resolução CONAMA Nº. 237-97 e as
atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:
I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;
II - Ferrovias;
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III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de
18.11.66;
V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos
sanitários;
VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;
VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins
hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para
navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e
embocaduras, transposição de bacias, diques;
VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);
IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração;
X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;
Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima
de 10MW;
XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos,
cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos);
XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI;
XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou
menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do
ponto de vista ambiental;
XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas de relevante
interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes;
XVI - Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez
toneladas por dia de forma a promover a adequação da obra/serviço ao meio ambiente.
Elaboração do Projeto
A elaboração de projetos para construção, reforma ou ampliação de edificação ou conjunto
de edificações importa em três fases: estudo preliminar ou anteprojeto, projeto básico e
projeto executivo. A elaboração do projeto será da responsabilidade de profissional ou
empresa legalmente habilitada pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
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Agronomia – CREA local, devendo, os autores, assinar todas as peças que compõem o
projeto, indicando o número de inscrição e de registro das Anotações de Responsabilidade
Técnica (ART's) no CREA, nos termos da Lei nº 6.496/77.
Caso a unidade gestora não disponha de corpo técnico especializado para elaborar os
projetos básico e executivo, deve proceder licitação, preferencialmente, na modalidade de
concurso (e não sendo possível, em outra modalidade cabível), para contratar empresa
especializada para este fim, devendo a Administração, pelo menos, elaborar um anteprojeto
com as informações e características mínimas necessária à concepção do empreendimento.
Projeto Básico
O Projeto Básico é o elemento mais importante para a execução de uma obra pública,
devendo ser elaborado com base nos estudos técnicos preliminares. Se constitui no
conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para
caracterizar a obra ou serviço, ou conjunto de obras ou serviços objeto da licitação,
elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a
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viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e
que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de
execução. Devendo conter os seguintes elementos:
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Projeto Executivo
Orçamento
Concluídos os projetos básico e executivo, deve-se elaborar o Orçamento detalhado em
planilhas (modelo constante no item 9), com a descrição de todos os itens de serviço e de
material necessário; com a indicação dos quantitativos, expressos em unidades técnicas
compatíveis; preços de mercado, unitários e totais, de forma a se obter o valor real da obra
ou serviço; devendo constar da planilha a data de sua elaboração. Os quantitativos
indicados no orçamento devem estar compatíveis e de acordo com os especificados no
projeto, para se evitar desperdício financeiro e/ou aquisição excessiva de material (art. 7º, §
2º, inciso II, e art. 40, § 2º, inciso II, da Lei nº 8.666/93).
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Nas obras e serviços cujo regime seja o de execução direta, caso identificada a necessidade
de aquisição de material de valor superior ao limite estabelecido para dispensa de licitação,
a Administração deve proceder à abertura de procedimento licitatório, observando as
modalidades indicadas no art. 22, da Lei nº 8.666/93, remetendo o processo à Comissão de
Licitação.
Procedimento Licitatório
Dispensa ou Inexigibilidade
No caso de Dispensa ou Inexigibilidade de Licitação (art. 13, 24, 25 e 26, da Lei nº
8.666/93) o responsável pela obra ou setor de obras deve elaborar uma justificativa técnica,
prevista na hipótese mais apropriada, conforme a Lei 8.666/93, que caracterize a situação,
respaldando legalmente a Administração ao dispensar ou decidir pela inexigibilidade do
certame. Porém, mesmo nestes casos, a administração municipal deve justificar a escolha
do fornecedor ou empresa a ser contratado(a), juntando a documentação pertinente.
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Processo administrativo de dispensa ou de inexigibilidade de
licitação deve ser formalizado com parecer do setor jurídico
e conter o projeto básico, o projeto executivo, planilha de
orçamento, contrato, ordem de serviço, diário de obras,
medições, empenhos, termos de recebimento, etc.
Abertura de Licitação
Decidindo a Administração por realizar a obra ou serviço pelo regime de execução indireta
deve, após a elaboração do Projeto Básico, Orçamento e Projeto Executivo, quando for o
caso, autorizar a Comissão Permanente de Licitação a proceder abertura de licitação com o
objetivo de garantir a observância do principio constitucional da isonomia e selecionar a
proposta mais vantajosa para a Administração, observando as recomendações a seguir:
Edital
A administração deve elaborar Edital, instrumento de convocação, que contenha todas as
informações necessárias para os concorrentes elaborarem suas propostas (art. 40, da Lei nº
8.666/93), devendo para tanto:
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- indicar o critério de julgamento da licitação, de forma clara e com parâmetros
objetivos, de conformidade com os arts. 44 e 45, da Lei nº 8.666/93, bem como os de
aceitabilidade dos preços unitários e global, conforme o regime, permitindo a fixação
de preços máximos e vedando a de preços mínimos, de critérios estatísticos ou de
faixas de variação em relação preços de referência (art. 40, inciso X, da Lei nº
8.666/93);
- indicar os critérios de desclassificação de propostas, ou seja, propostas com valor
global superior ao limite estabelecido ou com os preços tão reduzidos (preço
inexeqüível) que não assegurem a execução da obra (art. 48, inciso II, da Lei nº
8.666/93);
- indicar os critérios de reajuste (art. 40, inciso XI, da Lei nº 8.666/93), observando que
a legislação atual (art. 28, da Lei Federal nº 9.069/95) determina a periodicidade anual
para reajustamento, devendo indicar os índice e critérios para o reajuste, dando
prioridade aos índices setoriais da construção civil (ex: INCC, Índice Nacional da
Construção Civil);
- mencionar as condições de pagamento, cujo prazo não deve ser superior a 30 dias, a
partir do final da obra ou serviço ou de cada etapa prevista. Fazer constar que os limites
para pagamento de instalações e mobilização devem, obrigatoriamente, ser previstos em
separado das demais parcelas, etapas ou tarefas (art. 40, inciso XIII, da Lei 8.666/ 93).
O pagamento do serviço de desmobilização somente pode ser efetuado no final da obra
ou serviço (art. 63, § 2º, inciso III, da Lei Federal nº 4.320/64), devendo constar de item
específico na planilha;
- anexar o projeto básico e, quando for o caso, o projeto executivo, com todas as suas
partes, desenhos, especificações, estudo do impacto ambiental e outros complementos;
orçamento estimado em planilhas, no qual constem todos os quantitativos e preços
unitários (item por item); minuta do contrato a ser firmado com a empresa vencedora do
certame; as especificações complementares e as normas de execução e, ainda, o
cronograma de desembolso. O projeto executivo poderá ser contratado para execução
concomitante ao objeto da licitação;
- submeter o edital a apreciação do setor jurídico.
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Publicidade do Edital
A administração deve dar ampla publicidade ao edital, garantindo que todos os interessados
tomem conhecimento e se obtenha o maior número de participantes, com o objetivo de se
selecionar a melhor proposta para a execução da obra ou serviço pretendido.
A publicidade deverá obedecer ao Art. 21 da Lei 8.666 e acontecer com a antecedência ali
definida e no mínimo por uma vez:
• no Diário Oficial da União, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente
com recursos federais ou garantidas por instituições federais;
• no Diário Oficial do Estado;
• em Jornal Diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de
circulação no Município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço,
fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a administração, conforme o
vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de
competição.
Julgamento da Licitação
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Contratação
3. NA EXECUÇÃO
Procedimentos Comuns
Na realização de obras e serviços de engenharia, tanto pelo regime de execução direta ou
indireta, a Administração deve designar uma comissão ou um responsável qualificado e
habilitado para acompanhar e fiscalizar, permanentemente, todas as etapas de execução (art.
67, da Lei nº 8.666/93, e art. 7º, alínea “c”, da Lei Federal nº 5.194/66), bem como um
servidor que se responsabilize pelo registro (item 5), organização, arquivamento, guarda e
manutenção de toda a documentação relativa à obra ou serviço de engenharia .
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Início da Obra - Ordem de Serviço
Para iniciar a obra ou serviço, o setor de obras deve emitir uma Ordem de Serviço.
Durante a execução deve ser mantida no canteiro da obras, cópia dos seguintes
documentos:
Os empenhos devem ser individualizados por obra ou serviço, de forma que o total
indicado no empenho corresponda ao pagamento de materiais e serviços adquiridos para
aquela determinada obra ou serviço, permitindo à administração identificar e controlar os
gastos despendidos. A Administração deve indicar, no empenho, a destinação dos
materiais.
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Controle de Materiais - Almoxarifado
Responsável Técnico
Pagamento
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Termo Aditivo
- deve ser elaborada nova planilha de quantitativos e custos unitários que comprovem os
acréscimos e supressões, que será anexada ao Termo Aditivo, e procedidos os ajustes
no cronograma físico financeiro.
Acompanhamento e Fiscalização
O acompanhamento e a fiscalização da obra ou serviço deve ser efetuado por servidor
designado para este fim, sendo permitida a contratação de terceiros para auxiliá-lo nesta
função. O fiscal, na primeira visita, deve verificar a existência dos documentos indicados
no item “documentação exigida no Canteiro de Obras”, na página 23, e nas visitas
periódicas:
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- o estágio de andamento da obra, comparando-o com o cronograma físico-financeiro;
- o atendimento dos materiais e serviços às especificações, planilhas orçamentárias,
projeto;
- o funcionamento e a adequação dos equipamentos instalados;
- a aplicação das normas técnicas e de segurança;
- as condições de instalação, organização e limpeza do canteiro de obras.
Deve também, registrar no diário de obras, além do andamento dos trabalhos, as não
conformidades constatadas e as recomendações a serem seguidas e efetuar o preenchimento
do boletim de medição para efeito do pagamento ao contratado.
Atraso na Entrega
Os atrasos na entrega da obra ou serviço devem ser justificados tecnicamente pelo
contratado. Caso a justificativa seja aceita pela fiscalização, deve ser efetuado um Termo
Aditivo de prazo e atualizado o cronograma para a correta realização dos pagamentos. Os
atrasos não justificados, ou no caso de a fiscalização não acatar as justificativas, devem
gerar a aplicação das multas estipuladas no contrato, e, caso tenham sido previstos
reajustamentos, estes devem ser efetuados de acordo com o cronograma inicial da obra
(art.86, da Lei nº 8.666/93).
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Conclusão da Obra – Recebimento Provisório e Definitivo
No término da obra ou serviço, a contratada deve comunicar o fato à Administração que, no
prazo máximo de 15 dias contados da comunicação, deverá emitir o Termo de
Recebimento Provisório (modelo constante no item 9), assinado pelo responsável pelo
acompanhamento e fiscalização e pelo responsável técnico da empresa executora (art. 73,
inciso I, “a” da Lei 8.666/93).
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procedimentos de registro, organização, arquivamento, guarda e manutenção das
informações, permitindo o controle de todas as obras e serviços em execução e suas
respectivas etapas e estágios, bem como, dispondo de informações que permitam a adoção
de medidas de alteração de projeto, em qualquer etapa, se e quando necessário.
São, portanto, meios ou instrumentos de controle interno todos os registros, livros, fichas,
mapas, boletins, formulários, notas, faturas, recibos, ordens de serviço, regulamentos e
demais documentos que possibilitam a Administração verificar, a qualquer tempo ou em
qualquer fase, a correta efetivação de suas ações.
Arquivamento da Documentação
A documentação deve ser arquivada em pastas individuais identificadas por obra ou
serviço, devendo a unidade ou setor de obras manter as pastas, os arquivos e fichas de
registro e listagens devidamente preenchidas e atualizadas.
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- ordem de início dos serviços;
- boletins de medição;
- diário de obras;
- ficha de controle de utilização de máquinas e equipamentos;
- faturas, empenhos, notas fiscais e recibos;
- requisições de materiais e registros de remanejamento de materiais excedentes de uma
para outras obras;
- termos de recebimento provisório e definitivo;
- documentos referentes a convênios (se houver) e
- demais documentos tais como: ofícios, atas, ocorrências e etc.
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controle do setor de obras, bem como para facilitar a sua remessa, via internet, para o
Tribunal.
Para ter acesso ao sistema, o responsável pelo setor de obras deve acessar o site do Tribunal
www.tcm.ba.gov.br, clicar em SICOB e digitar os dados solicitados na primeira tela
disponibilizada, tais como: usuário, município, órgão ou entidade e senha fornecida pelo
Tribunal, que permitirá o lançamento das informações pelo chefe do setor de obras. As
informações devem ser lançadas observando-se as orientações constantes do manual do
usuário, disponibilizado pelo sistema. Ao confirmar os dados acima, aparecerá uma tela
contendo a informação do prazo de remessa das informações, (Resolução nº 1123/05) e o
menu com as opções: informar remessa, nada a informar, tabelas auxiliares, e manual do
usuário.
Caso não tenha realizado ou homologado nenhuma licitação no mês, ou não tenha no
trimestre nenhuma obra ou serviço para ser incluída, ou ainda, nenhuma movimentação de
obra ou serviço a ser informada, basta clicar na opção do menu “Nada a informar”.
O sistema fica disponibilizado aos usuários para que estes procedam o registro das
informações e, se necessário, alterações e exclusões de dados até a data da sua remessa ao
Tribunal, estabelecida na Resolução. Processada a remessa, nenhuma informação prestada
pelo setor de obras poderá ser alterada, salvo através de solicitação por ofício à 3ª
Coordenadoria de Controle Externo. Concluído o lançamento das informações de licitações
e obras, o sistema emite recibo comprovando o envio das informações ao TCM.
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6. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Ementa da Legislação
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Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/97
Dispõe sobre a revisão de procedimentos e critérios utilizados pelo Sistema de
Licenciamento Ambiental - CONAMA.
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Condições de Pgto. art. 40, inciso XIV
Vinculação Edital Lei nº 8.666/93 art. 41
Da Despesa art. 58
Empenho Notas de Empenho Lei nº 4.320/64 art. 61
Prévio art. 6a
Ensaios e Testes de Qualidade Lei nº 8.666/93 art. 75
Equilíbrio das Receitas e Despesas Lei Compl. 101/00 art. 4, § 1º
Na Totalidade art. 8º
Execução Parcelada Lei nº 8.666/93 art. 23
Fiscalização art.58, III, art.67 a 70
e art 112
Fiscalização da Gestão Fiscal Lei Comp. 101/00 art. 59
Inclusão de Novos Projetos Lei Comp. 101/00 art. 45
Instalação de Canteiro Mobilização Lei nº 8.666/93 art. 40, inciso XIII
Definição art. 1º a 53
Crimes art. 89 a 99
Dispensada art. 17, inciso I e II
Dispensável art.24
Aceitabilidade art. 40
Licitação Convite Nº Licitantes Lei nº 8.666/93 art. 22, § 3º, 6º e 7º
Inexigível art. 25
Habilitação art. 27 a 31
Homologação art. 43, VI e 38, VII
Modalidade art. 22
Competência das art. 115 e 119
Entidades
Obrigatoriedade art. 2º
Princípios art. 3º
Proibição art. 9º
Participação
Regime de Execução art. 6º, inciso VIII
Revogação art. 49
Lei Orçamentária Anual – LOA Lei Comp. 101/00 art. 5, I
Liquidação da Despesa Lei nº 4.320/64 art. 62 e 63
Lei nº 8.666/93 art. 55, § 3º
Impacto Ambiental Lei nº 6.938/81
Meio Ambiente Licença Ambiental Res. 001/86 CONAMA
Res. 237/97 CONAMA
Memorial Descritivo Lei nº 8.666/93 art. 6º, IX, de “a” a
“d” art 40, § 2º, IV
Definição Lei nº 8.666/93 art. 6º, inciso I
Atraso Injustificado Lei nº 8.666/93 art. 86
Despesa com Obras Lei Compl. 101/00 art. 15 e 16
Execução Direta Lei nº 8.666/93 art. 6º, inciso VII
Execução Indireta Lei nº 8.666/93 art. 6º, inciso VIII
Obra Paralisadas Lei nº 8.666/93 art. 78, inciso V
Parcelamento Lei nº 8.666/93 art. 23, § 5º
Prazo Superior ao Lei Compl. 101/00 art. 5, § 5º
Exercício Financeiro
Serviço de Grande Lei Compl. 101/00 art. 6º, inciso V
Vulto – Definição
Obrigações do Empreiteiro ou Lei nº 8.666/93 art. 68 a 71
Contratado
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Orçamento Detalhado/Quantitativo Lei nº 8.666/93 art. 6º, IX, “f”; art.
7º,§ 2º, II e § 4º; art.
40, § 2º, II
Padronização de Projetos Lei nº 8.666/93 art. 11
Proibição de Participação na Lei nº 8.666/93 art. 9º
Obra/Serviços
Projeto Básico Definição art. 6º, inciso IX
Obrigatoriedade Lei nº 8.666/93 art. 7º, § 2º, inciso I
Requisitos art. 12
Definição Lei nº 8.666/93 art. 6º, inciso X
Projeto Executivo Requisitos art. 12
Prorrogação de Prazos Lei nº 8.666/93 art. 57, § 1º e 2º
Provisório art. 73, alínea “a”
Recebimento da Obra/Serviço Definitivo Lei nº 8.666/93 art. 73, alínea “b”
Dispensa Provisório art. 74
Rejeição do Objeto Lei nº 8.666/93 art. 76
Responsabilidade pela Solidez da Lei nº 10.406/02 art. 1.245
Obra Código Civil
Relatório de Impacto Ambiental Lei nº 8.666/93 art. 6º, inciso IX
Restos a Pagar Lei Comp. 101/00 art. 42
Seqüência Para a Execução De Lei nº 8.666/93 art. 7º
Obras e Serviços
Serviço Definição Lei nº 8.666/93 art. 6º, inciso II
Serviços Técnicos Profissionais Lei nº 8.666/93 art. 13
Subcontratação Lei nº 8.666/93 art. 7a2
Fontes de Referência:
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7. MODELOS DE FORMULÁRIO
Órgão/Entidade:
Obra/Serviço:
Localização:
Dimensão:
Data: / / Assinaturas
______________________________ _____________________________
CHEFE SETOR DE OBRAS SECRETÁRIO DE OBRAS
35
DIÁRIO DE OBRAS Fl.
Nº ______
Órgão ou Entidade:
Obra/Serviço:
Contratada: Contrato nº
Prazo Contratual: Prazo Decorrido: Prazo Restante:
Responsável Técnico: CREA nº.
EQUIPAMENTOS MÃO-DE-OBRA
Betoneira Serventes: ( )
Vibrador Especializados: ( )
Maquita Terceirizados: ( )
Furadeira
Outros
SERVIÇOS EM ANDAMENTO
REGISTRO DE OCORRÊNCIAS
Data: / / Assinaturas
_________________________________________ _____________________________________________
Engenheiro Fiscal Engenheiro Responsável Técnico
CREA Nº _______ CREA Nº ________
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BOLETIM DE MEDIÇÃO Fl.
Nº ________
Órgão/Entidade:
Obra/Serviço:
Empresa Contratada:
Total
Data: / / Assinaturas
_________________________________ _____________________________________
Engenheiro Fiscal Engenheiro Responsável Técnico
CREA Nº ________ CREA Nº ________
37
ORDEM DE SERVIÇO
Nº __________
____________________________________ a iniciar em / / , os
denominada(o) de _______________________________________________
próxima __________________________________
(_____________________________________________________________)
________________________________
(nome e cargo por extenso)
38
TERMO DE RECEBIMENTO PROVISÓRIO
_______________________________________
Engenheiro Fiscal
____________________________________
Engenheiro Responsável Técnico
39
FICHA DE CONTROLE DE UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS Fl.
Nº _______
Órgão/Entidade:
Título da Obra/Serviço:
Boletim de Medição nº
Data Item Discriminação dos Serviços Equipamentos Qtde. (Horas) Preço Unitário Preço
Hora Hora Hora Hora Total
Produto Ociosa Produto Ociosa
Total
Importa a Presente Medição em R$
Data: / / Assinatura
_________________________________ ____________________________________
Engenheiro Fiscal Engenheiro Responsável Técnico
40