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Conta-se que depois da vitória dos deuses do Olimpo sobre os seis filhos de Urano
(Oceano, Ceos, Crio, Hiperião, Jápeto e Crono), mais conhecidos como os Titãs, foi
solicitado a Zeus que se criasse divindades capazes de cantar as vitórias dos
Olímpicos. Zeus então partilhou o leito com Mnemosina, a deusa da memória,
durante nove noites consecutivas e, no devido tempo, nasceram as nove Musas.
Se estudarmos com cuidado a mitologia dos povos, perceberemos que todo o povo
tem um deus ou algum tipo de representação mitológica ligado à música. Para os
egípcios, por exemplo, a música teria sido inventada por Tot ou por Osíris; para os
hindus, por Brama; para os judeus, por Jubal e assim por diante, o que prova que a
música é algo intrínseco à historia do ser humano sobre a Terra e uma de suas
manifestações mais antigas e importantes.
História Não-Mitológica
Essas diferenças são ainda maiores quando se compara a música ocidental com a
indiana ou a chinesa, podendo se chegar até à incompreensão mútua.
Trocando em miúdos, a dissonância seria todo som que parece exigir um outro som
logo em seguida.
http://almanaque.folha.uol.com.br/musicaoquee.htm
Historia da Música
Conjuntos Musicais
Conjuntos de Câmara: pequenos grupos musicais (duo, trios, quartetos e assim por
diante ) até as orquestras de câmara que podem chegar a 30 ou 40 músicos.
Tudo o que se conhece como música "antiga"(anterior ao século 18) poderia ser
enquadrado como música de câmara; na linguagem cotidiana, porém, o nome fica mais
restrito à música dos períodos clássicos, romântico e moderno.
Orquestra: grandes conjuntos de instrumentos, abrangendo cordas, madeiras, metais e
percussão.O número de instrumentistas numa orquestra varia de aproximadamente 70
até 120 músicos ou mais.
A orquestra tem sua origem nos conjuntos instrumentais que acompanhavam
espetáculos de ópera e balé no século 17.Pouco a pouco, esses conjuntos foram
ganhando mais instrumentos.A evolução das formas composicionais no século 18 leva
ao desenvolvimento e consolidação da orquestra moderna, que é um conjunto
especialmente apto para a execução de sinfonias e concertos.
Gêneros Musicais
Cantata - Originariamente uma peça cantada, na qual uma pessoa recitava um drama em
verso acompanhada por um único instrumento.No século 18, as cantatas passaram a ser
escritas para coros com diversos solistas.
Concerto - qualquer perfomance pública de musica.- peça musical, de grande escala,
que opõe um ou mais instrumentos solistas à orquestra.A idéia moderna do concerto
deriva, em boa parcela, das árias e cenas operística, com papel dramático e musical do
cantor assumido pelo instrumento solista.
Oratório - genêro musical dramático, de tema religiosos, com coro e orquestra.
Prelúdio - No barroco, era a peça instrumental que antecedia uma "fuga"; depois,
tornou-se uma peça de estilo livre.
Fuga- forma complexa de composição polifônica com base em um tema, que é
apresentado sob várias formas.
Rapsódia - composição musical sobre temas de melodias folclóricas.
Réquiem - música sacra destinada às missas pelas almas dos mortos.
Sinfonia - a palavra vem do grego e significa "reunião de vozes".A sinfonia clássica é
um gênero público, por oposição à música de câmara , privada.
Sonata - a sua forma é mais propriamente uma forma de pensar a composição do que
um molde específico onde a maneira como as possibilidades narrativas e dramáticas da
tonalidade são desencadeadas.
Suíte - na Renascença, uma sequência de danças executadas por conjuntos musicais,
todos no mesmo tom.Progressivamente se tornaram menos dançáveis.
Tocata - designação antiga de composição musical, em forma livre, para instrumentos
de teclado.
A canção não é um simples SOM. É uma das forma mais antigas e populares da
MÚSICA, criada por um COMPOSITOR para ser cantada por um INTÉRPRETE.
Por isso ela não é só MELODIA. Tem também muita poesia. LETRA e melodia andam
juntinhas na canção, respeitando a HARMONIA, para não sair do TOM. Canção pode
ser tocada na festa, no show, na rádio, no computador, no MP3. Pode ser triste,
engraçada ou romântica. Se o RITMO for mais balançado, olha lá a gente dançando! Se
for um pouco mais paradinho, dá uma vontade de ficar quietinho... Tem canção pra
relaxar, divertir, ninar, curtir, rezar. Dá pra imaginar a vida sem canção? O mundo da
canção é uma fábrica movida pelo combustível dos nossos sonhos!
SOM: é o resultado da vibração de qualquer fonte sonora que não precisa ser a voz
humana ou um instrumento musical. Quase tudo no mundo emite um som: um
passarinho, um carro, uma panela de pressão... Além da voz, todo nosso corpo produz
sons, como no processo de respiração e nas batidas do coração.
COMPOSITOR: é quem cria a música e/ou a letra original da canção. Ele também é
um artista.
INTÉRPRETE: é o artista que canta a canção. Pode ser uma pessoa ou um grupo de
pessoas, como no caso de um coral. Ele pode fazer seu show sozinho ou acompanhado
de uma banda ou conjunto, que pode ter diferentes formações.
LETRA: é o texto cantado na canção. Pode ter rima e métrica, como a poesia. É um
texto que expressa sentimentos, como alegria, tristeza, saudade, amor...
HARMONIA: é uma combinação de sons que ouvimos quando duas ou mais notas
musicais soam juntas como, por exemplo, quando emitidas pelas teclas de um piano,
pelas cordas de um violão, ou tudo ao mesmo tempo.
TOM: na música, a palavra tom tem vários significados. Um deles se refere à nota
musical escolhida para ser a referência de todas as outras dentro da harmonia. Se uma
nota sair do tom, a canção será desafinada.
Historia da música
1. A Antiguidade
Muitas obras de arte da Antigüidade mostram músicos e seus instrumentos, entretanto
não existem conhecimentos sobre como os antigos faziam seus instrumentos. Apenas
umas poucas peças completas de música da Antigüidade ainda existem, quase todas do
povo grego.
Egito - Por volta de 4.000 a.C., as pessoas batiam discos e paus uns contra os outros,
utilizavam bastões de metal e cantavam. Posteriormente, nos grandes templos dos
deuses, os sacerdotes treinavam coros para cantos de música ritual. Os músicos da corte
cantavam e tocavam vários tipos de harpa e instrumentos de sopro e percussão. As
bandas militares usavam trompetes e tambores.
Palestina - O povo palestino provavelmente não criou tanta música quanto os egípcios.
A Bíblia contém a letra de muitas canções e cânticos hebraicos, como os Salmos, onde
são mencionados harpas, pratos e outros instrumentos. A música no templo de Salomão,
em Jerusalém, no século X a.C., provavelmente incluía trompetes e canto coral no
acompanhamento de instrumentos de corda.
Índia - As tradições musicais da Índia remontam ao século XIII a.C.. O povo acreditava
que a música estava diretamente ligada ao processo fundamental da vida humana. Na
Antigüidade, criaram música religiosa e por volta do século IV a.C. elaboraram teorias
musicais. Os músicos tocavam instrumentos de sopro, cordas e percussão. A música
indiana era baseada num sistema de tons e semitons; em vez de empregar notas, os
compositores seguiam uma complicada série de fórmulas chamadas ragas. As ragas
permitiam a escolha entre certas notas, mas exigiam a omissão de outras.
Roma - Os romanos copiaram teorias musicais e técnicas de execução dos gregos, mas
também inventaram instrumentos novos como o trompete reto, a que chamavam de
tuba. Usavam freqüentemente o hydraulis, o primeiro órgão de tubos; o fluxo constante
de ar nos tubos era mantido por meio de pressão de água.
2. Idade Média
Os cânticos faziam parte do culto cristão desde os primórdios do cristianismo.
Desenvolveram-se até tomar a forma de uma espécie de melodia chamada cantochão.
Santo Ambrósio ajudou a elaborar uma série de regras para manter um estilo adequado
ao canto de hinos sacros. A música que obedece a essas regras é chamada canto
ambrosiano. Foi a primeira forma sistematizada do cantochão. Com o Papa Gregório, o
Grande, os eclesiásticos criaram o canto gregoriano, que é o mais conhecido hoje em
dia.
O cantochão era construído sobre uma série de modos semelhantes aos da música grega.
A escala diatônica de hoje fixa as alturas de certas notas e indica as relações entre as
notas; o cantochão, entretanto, nem sempre estabelecia a altura das notas; determinava
apenas as relações entre elas, não tinha harmonia nem acompanhamento. A música da
Antigüidade e dos primórdios da Era Medieval tem apenas uma linha melódica cantada
e tocada por todos os executantes e é freqüentemente chamada monofonia. No início da
Idade Média, todos cantavam tanto a música sacra como a profana ou secular (não
religiosa) na forma monofônica.
Depois desejaram cantar e tocar uma música mais interessante e mais complexa do que
a monofônica. Reuniram duas ou mais melodias, criando um tipo de música chamada
polifonia, que significa muitos sons. A polifonia apareceu na Europa mais ou menos no
século IX.. O contraponto (escrita polifônica) desenvolveu-se nos 800 anos seguintes.
3. Música Renascentista
A Renascença, na música, data do século XIV no sul da Europa e de um pouco mais
tarde no norte europeu. Os compositores desejavam escrever música secular sem se
preocupar com as práticas da Igreja. Sentiam-se atraídos pelas possibilidades da escrita
polifônica, na qual cada voz podia ter sua própria linha melódica. A escrita polifônica
fornecia oportunidades técnicas para efeitos de grande brilho, que eram impossíveis até
então. Uma forma secular de composição, o madrigal, surgiu no século XIV, na Itália.
Os compositores escreviam madrigais em sua própria língua, em vez de usar o latim.
Compositores flamengos escreveram obras neste estilo, embora se dedicassem quase
essencialmente à composição sacra.
Na Itália, Giovanni Palestrina, criou o mais importante sistema de escrita polifônica que
antecedeu a Bach. Durante a Renascença, a música inglesa atingiu o apogeu, surgiram
grandes compositores madrigalistas ingleses que musicavam a poesia da época.
4. Música Barroca
A música barroca substituiu o estilo renascentista após o século XVII e dominou a
música européia até cerca 1750. Era elaborada e emocional, ideal para integrar-se a
enredos dramáticos. A ópera era a mais importante novidade em forma musical, seguida
de perto pelo oratório. A música italiana barroca atingiu o auge com as obras de
Antônio Vivaldi.
O início do século XVIII foi marcado por dois grandes compositores: Bach e Haëndel.
A família de Bach era composta de músicos que atuaram do século XVI ao século, 50
membros desta família Johann Sebastian foi o seu maior representante, e foi com quem
a música barroca atingiu o seu ponto culminante. Haëndel desenvolveu-se na Inglaterra,
compôs peças musicais de vários gêneros, mas sobretudo grande número de oratórios,
onde seu estilo se caracteriza pela grandiosidade.
5. Música Clássica
Os compositores clássicos acreditavam que a música deveria ter uma forma polida e
galante, só desejavam expressar emoções de uma maneira refinada e educada. Suas
obras são cheias de brilhantismo e vivacidade. Entre os compositores que dominaram a
época estão: Joseph Haydn e Wolfgang Amadeus Mozart, ambos com uma obra
vastíssima. Haydn compôs mais de 100 sinfonias, enquanto Mozart compôs mais de 600
peças. Ambos desempenharam um papel importante no desenvolvimento da sonata para
piano, nos quartetos de cordas e em outras formas musicais.
6. Romantismo
Os compositores românticos achavam o estilo de música do Classicismo artificial.
Sentiam que a música poderia ser fantasiosa e emocional, com a imaginação fornecendo
os meios e o sentimento expressando o estado de espírito. A força da expressão
substituía o refinamento que faltava em suas obras. Muitos compositores importantes
surgiram nesta época: Beethoven, que apesar de ser um mestre das formas clássicas,
afastava-se delas sempre que isso lhe parecia necessário para atingir suas metas
artísticas. Era fundamentalmente um classicista, mas escreveu obras de espírito
romântico. Franz Schubert, um extraordinário compositor do início do romantismo. Carl
Maria von Webwer, alemão que imprimiu o primeiro exemplo importante de espírito
nacionalista à ópera. Mendelssohn, também alemão que obteve fama por sua música
instrumental e teve o grande mérito de ter renovado o interesse pela música de Bach.
Nesta época também surgiu o polonês Frederic Chopin, que passou a maior parte de sua
vida na França e é famoso por suas peças para piano.
7. Nacionalismo
Um dos frutos do romantismo foi que muitos compositores começaram a procurar, de
diversas maneiras, expressar na música os sentimentos de seu povo. O nacionalismo
musical desenvolveu-se de diversas formas em vários países; muitos compositores
estudaram o folclore de seu país e aproveitaram música folclórica em suas obras.
Na Itália, Rossini, Puccini e Verdi desenvolveram a ópera que atingiu o auge e seus
mais belos momentos.
O mais popular compositor russo é Tchaikovsky, com sinfonias que continuam a ser as
mais admiradas obras russas do gênero. Rachmaninoff concentrou-se principalmente em
peças para o piano.
8. Música do século XX
O século XX presenciou o desenvolvimento de quatro aspectos importantes na história
da música:
http://www.edukbr.com.br/artemanhas/musica_seculo20.asp