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Fator humano e mass media

Para entendermos melhor a matéria CRM devemos ter ciência dos reflexos do mass
media no fator humanos, considerado essencial para o estudo do CRM. Então, buscaremos
explicar o que é cada um e assim compreender a relação entre os dois.

Para ICAO, o conceito de Fator Humano refere-se ao estudo das capacidades e das
limitações humanas oferecidas pelo local de trabalho. Com os estudos e modelos sobre as
causas de acidentes, se sugere que os indivíduos erram por causa de elementos
organizacionais patogênicos latentes capazes de criar condições nas quais fraquezas humanas
são expostas desnecessariamente. Dessa forma percebesse que é a interação de variáveis
organizacionais e individuais que leva ao erro. Dados estatísticos levantados pela Boeing mostram
que 62% dos acidentes aéreos envolvendo aeronaves de grande porte são causados por erro
humano. Esse resultado é devido a fatores contribuintes conhecidos com: falha de
treinamento, estresse, fadiga, desatenção, imprudência, imperícia, negligência, erro de
julgamento, falha de planejamento, supervisão deficiente, falta de coordenação entre a
tripulação, falhas de comunicação, operação indevida do equipamento e outros.

O Mass media é a mídia de massa onde ocorre a transmissão de idéias e pensamentos a


respeito de alguma coisa, exercida através dos meios de comunicação como: televisão, rádio,
jornais, revistas, musica e cinema. Toda essa informação em uma única direção provoca influência
sobre o sujeito. Essas influências modificam e moldam os seus valores sua percepção do real e
imaginário e conseqüentemente sua vida.

Então se através dessa propagação diária de informações que aos poucos são absorvidas pelo
individuo temos ele moldado pela mídia de massa e conseqüentemente esse comportamento e valores
vão para dentro da cabine percebidas através do seu comportamento individual e coletivo
potencializando atitudes que podem interferir no processo decisório, no julgamento, planejamento e
etc.

Logo se o elemento humano é a parte mais flexível, adaptável e valiosa do sistema


aeronáutico, mas é também a mais vulnerável a influências que podem afetar negativamente
seu comportamento. Esse elemento humano é de extrema importância para a segurança do
vôo, e deve ser estudado e observado.
Numa perspectiva de análise sistêmica, FOGARTY
(2004) atesta que os modelos descritivos sobre as causas de
acidentes sugerem que o indivíduo erra por causa de elementos
organizacionais patogênicos latentes, capazes de criar condições
nas quais as fraquezas humanas são expostas
desnecessariamente. Dessa maneira, aceita-se conceitualmente
que é a interação de variáveis organizacionais e individuais
que leva ao erro.

Com a leitura dos CVRs ('Cockpit Voice Recorder'), constatou-se que, 70% a 80% dos
acidentes aconteceram por falha humana, ou seja, havia uma seqüência de falhas que
estavam relacionadas com o FATOR HUMANO, as quais podemos citar:
· Falta de comunicação clara e precisa entre tripulantes e com as demais pessoas
envolvidas com a operação.
· Falhas no relacionamento interpessoal que dificultam a sinergia da equipe, principalmente
em situações de emergência.
· Comprometimento do processo decisório em situações de emergência.
· Falta de percepção de todos os elementos que envolvem uma determinada situação em
um curto espaço de tempo, faltando por vezes consciência situacional.
· Falta de liderança, surgindo dificuldade em delegar tarefas em situações de emergência.
Através das investigações dos acidentes e das pesquisas feitas pela NASA ('National
Aeronautics and Space Administration'), concluiu-se que o ideal seria que o piloto passasse
por treinamentos de Fatores Humanos como CRM (Crew Resource Management) e
posteriormente acompanhamento psicológico, dando-lhe (piloto) a oportunidade de se
autoconhecer, de identificar seus sentimentos e atitudes possíveis de "panes psicológicas"
que a sua máquina (homem) pode apresentar, com a finalidade de quebrar o elo antes de se
tornar um comprometimento maior para a sua conduta, colocando-se dessa forma em risco
a segurança do vôo.
Com isto a psicologia de aviação tem o objetivo de auxiliar a segurança de vôo, dando
suporte ao tripulante e todos os demais envolvidos direta, ou indiretamente, com a atividade
aérea, a fim de minimizar fatores que poderiam ser possíveis causadores de incidentes e
acidentes

Áreas do CRM
Basicamente, a estrutura do CRM abrange cinco grandes área: Comunicação, Relacionamento
Interpessoal, Consciência Situacional, Tomada de Decisão e Proficiência Técnica. Cada área
dessas aponta para características básicas ou índices de performance que o tripulante deverá
apresentar, visando a segurança e a eficácia da operação.
Comunicação: Brifar, Ser Claro e Objetivo, Indagar, Saber Ouvir, Criticar Administrar
Conflitos e Ser Assertivo
Relacionamento Interpessoal: Liderar, Consolidar a Tripulação, Adaptar-se às Diferenças,
Conhecer-se e Controlar-se, Gerenciar a Carga de Trabalho

Consciência Situacional: Não Limitar, Administrar o Estresse e a Fadiga, Reconhecer a


Distração, Não ser Complacente
Tomada de Decisão: Praticar o Modelo "PROA", Evitar o Erro, Não Violar, Informar
Decisões
Proficiência Técnica: Manter Habilidade, Conhecer a Aeronave, Conhecer as Regras, Ser
Padronizado

Finalidade do CRM
O treinamento de CRM visa melhorar o processo decisório dentro de uma aeronave e
concentra-se nas atividades e no comportamento dos membros da tripulação, bem como em
suas repercussões em matéria de segurança. O CRM oferece oportunidade às pessoas de
examinarem seu comportamento e adaptarem decisões individuais para melhorar o trabalho de
equipe na aeronave, tudo em busca de uma ação sinérgica. Assim, o CRM possibilita:
- Incrementar um gerenciamento eficaz
- Controlar o erro
- Desenvolver a autoconsciência
- Aumentar a segurança !

“‘fatores humanos’ é uma expressão que ainda há de de_nir-se claramente, dado


que quando tais
palavras são utilizadas na linguagem cotidiana normalmente se referem a
qualquer fator
relacionado aos seres humanos. O elemento humano é a parte mais _exível,
adaptável e valiosa do
sistema aeronáutico, mas é também a mais vulnerável a in_uências que podem
afetar
negativamente seu comportamento” (p. 1-1-1, tradução e grifo nossos).

www.firstflight.com.br/portalclientes/.../formacaocrm/historiacrm.ppt

http://www.fef.unicamp.br/departamentos/deafa/qvaf/livros/foruns_interdisciplina
res_saude/fadiga/fadiga_cap14.pdf

inseer.ibict.br/sipaer/index.php/sipaer/article/download/7/12

http://www.anac.gov.br/arquivos/carta/fatores_hum_ok.pdf

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